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O lugar do intérprete educacional nos processo de escolarização do aluno surdo

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Previous issue date: 2012-10-05 / Este trabalho discute o intérprete de Libras na escola inclusiva apontando os limites e possibilidades desse novo protagonista do sistema educacional. Tem como objetivo entender como se dá a inserção do intérprete no contexto escolar, priorizando os anos finais do ensino fundamental. Apresenta, de forma pontual, o percurso histórico da política educacional inclusiva, traçando paralelos com a história da educação de surdos. Consecutivamente, expõe os dispositivos legais que inserem o intérprete de Libras na educação e situa a problemática que emerge com a entrada desse profissional no contexto escolar. Sem perder de vista a concepção de linguagem defendida por Bakhtin, traz a tona estudos que versam sobre a interpretação e particularmente a interpretação de língua de sinais. Pesquisas de autores como Ronice Muller de Quadros, Regina Maria de Souza, Mauren Elisabeth Medeiros Vieira, Vanessa Martins, Cristina Broglia Feitosa de Lacerda, Patrícia Tuxi, Karla Patrícia Ramos da Costa , entre outros, são apresentados compondo assim a revisão de literatura, sobre o intérprete de Libras na educação. Ao fazer considerações sobre a interpretação nos processos de ensino aprendizagem do aluno surdo, essa dissertação traz alguns autores, entre eles destacamos Lev Semenovich Vigotski, Angel Pino Sirgado, Maria Cecília R. Góes. A opção metodológica adotada é a do Estudo de Caso do tipo etnográfico, que tem como lócus uma escola da rede municipal de ensino de Vitória que, na realidade do estado do Espírito Santo, é pioneira na proposta de se ter intérpretes educacionais atuando com alunos surdos em sala de aula regular. Por meio de observações sistematizadas e entrevistas, são apresentados e analisados dados que explanam sobre a política bilíngue municipal e esclarecem a atuação do intérprete de Libras junto à equipe bilíngue e corpo docente da escola pesquisada. As relações de poder também surgem como dado nessa pesquisa e são analisadas a partir da figuração estabelecidos outsiders de Elias e Scotson. Como resultado desse estudo, chegou-se a algumas assertivas, das quais foram destacadas três para o encerramento desse trabalho. A primeira delas diz respeito à necessidade de se repensar a formação do intérprete que atua no campo educacional; a segunda versa sobre as condições de trabalho, pouco favoráveis, que o intérprete vem encontrando no ambiente escolar; e a terceira refere-se à maneira como a equipe bilíngue é inserida e vista no ambiente escolar, uma vez que tal fato interfere diretamente na maneira como o interprete se relaciona com o ambiente escolar. O estudo indica a necessidade de se ampliar a discussão sobre as especificidades do trabalho de interpretação no espaço educacional.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/2337
Date05 October 2012
CreatorsSILVA, K. S. X.
ContributorsTHOMA, A. S., VICTOR, S. L., Ivone Martins de Oliveira
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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