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Previous issue date: 2005-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Historicamente, o professor é tido como o profissional da voz com o maior índice de alteração vocal; no entanto, são poucas as publicações que apresentam, como tema central, propostas de intervenção e seus efeitos junto a essa população. Objetivo: Verificar os efeitos perceptivo-auditivos, acústicos e as sensações proprioceptivas de uma proposta de aquecimento vocal desenvolvida para o professor. Métodos: Participaram deste estudo 19 professores, sendo 14 homens e 5 mulheres, que lecionavam em um curso pré-vestibular de uma cidade com aproximadamente um milhão de habitantes, localizada no interior de São Paulo. Foram selecionados apenas os professores que lecionavam no período da manhã, sem sinal, sintoma e/ou queixa de alteração na voz, sem sinal de alterações nas vias aéreas superiores e/ou inferiores no dia da coleta e capazes de realizar a técnica de vibração de língua. A coleta de cada professor ocorreu nos 30 minutos que antecediam a primeira aula do dia. Nesse momento foram realizados: o preenchimento de um questionário de caracterização da amostra; a gravação pré-aquecimento vocal (gravação 1); a execução da proposta de aquecimento vocal durante aproximadamente 10 minutos; e a gravação pós-aquecimento vocal imediato (gravação 2) . Após a gravação 2, o professor foi para sua aula e ao retornar foi realizada a gravação pós-aula expositiva (gravação 3). As gravações 1 e 2 foram submetidas à avaliação perceptivo-auditiva por três fonoaudiólogas especialistas em voz. As gravações 1, 2 e 3 foram submetidas à análise acústica. Foi transcrito, da gravação 3, o relato de cada professor sobre suas sensações vocais e corporais despertadas pela proposta de aquecimento vocal. Resultados: A avaliação perceptivo-auditiva mostrou que, na gravação 2, houve uma melhora na voz de 12 (63,15%) sujeitos. A análise acústica evidenciou, em todo o grupo, uma elevação significativa da freqüência fundamental (f0) e da proporção harmônico-ruído (PHR) após a realização do aquecimento vocal, sendo que essa elevação se manteve após a utilização da voz em sala de aula. Quanto às sensações despertadas pelo aquecimento vocal segundo os relatos dos professores, das 29 sensações mencionadas, 25 (86,20%) foram positivas. Conclusão: Os resultados permitiram verificar que uma proposta de aquecimento vocal, voltada às necessidades profissionais do professor, possibilitou tanto a melhora na voz como o aumento da resistência vocal
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/12070 |
Date | 29 March 2005 |
Creators | Jacarandá, Mariana Borges |
Contributors | Andrada e Silva, Marta Assumpção de |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia, PUC-SP, BR, Fonoaudiologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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