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Discriminação de expressões faciais por crianças: um treino de discriminação condicional / Discrimination of facial expressions by children: a conditional discrimination training

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Previous issue date: 2013-05-10 / The study of facial expressions has been a recent concern in Behavior Analysis. The
aim of this study was to test a procedure for establishing discrimination of facial
expressions in children, using a conditional discrimination training, and to verify the
generalization of the results of training to an untrained set of the same facial
expressions. Participants were five children, between five and six years old, from a
private school. We performed a total of 15 stages. The first and last stages, Baseline and
Final Test, were conducted with photos on paper. In both phases it was requested that
participants grouped all photos of the same expression. The other phases, performed by
a computer program, consisted of conditional discrimination training and testing, in
which we used four sets of facial expressions as the model stimulus and geometric
figures as comparative stimuli. The difference between the test and training sessions
was that correct responses were reinforced after each trial of the training sessions and
not of the test sessions. Participants first performed a pretest with one set of photos,
followed by a conditional discrimination training with the same set. After reaching
criterion for the termination of the exercise, participants took a post-test with the same
set of pictures and then a generalization test with a new set. If the participant reached
the criterion in the post-test, he or she took the generalization test with another new set,
and so on, until all sets had been tested. If participants did not meet the criteria for any
of the generalization testes, they retook the conditional discrimination training with the
same set of photos, then the post-test with this same set and the generalization test with
a new set. Initially, after each trial, the consequence for correct responses consisted of a
picture of a smiling star on the computer screen, and participants received a small
amount of toys at the end of each session. As the results of the participants changed
little over the sessions, it was decided to make the toys, not just the star, contingent to
the participant s correct responses. After each correct attempt, the child earned a sticker
and, after collecting twelve stickers, the child could exchange them for a toy at the end
of the session. The results showed that, while participants showed differences in terms
of final performance, everyone got the number of correct responses required for phase
change in training, post-test and, at least, in the last generalization test, indicating that
the procedure was sufficient for establishing discrimination and generalization to
untrained pictures. The results of the last phase, Final Test, varied from participant to
participant and, when considering the results of Participants 1, 2 and, to some extent,
Participant 3, it can be stated that the training was effect ive in generating the
discrimination of facial expressions / O estudo de expressões faciais tem sido uma preocupação recente na Análise do
Comportamento. O objetivo do presente estudo foi testar um procedimento para o
estabelecimento de discriminação de expressões faciais em crianças, utilizando um
treino de discriminação condicional, e verificar a generalização dos resultados do treino
para um conjunto não treinado das mesmas expressões faciais. Participaram deste
estudo cinco crianças, entre cinco e seis anos de idade, de uma escola particular. Foram
realizadas, ao todo, 15 fases. A primeira e a última fases, Linha de Base e Teste Final,
foram realizadas com fotos em papel. Em ambas as fases foi solicitado que os
participantes agrupassem todas as fotos de uma mesma expressão. Nas outras etapas,
realizadas por meio de um programa de computador, foram feitas sessões de treino de
discriminação condicional e de testes, em que foram utilizados quatro conjuntos de
expressões faciais como estímulo modelo e figuras geométricas como estímulos
comparação. A diferença entre as sessões de teste e as sessões de treino foi que após
cada tentativa das sessões de treino havia reforço e, nas sessões de teste, não. Os
participantes inicialmente realizavam um pré-teste com um dos conjuntos de fotos,
seguido por um treino de discriminação condicional com o mesmo conjunto. Após
atingir o critério para encerramento desse treino, os participantes passavam por um pósteste
com o mesmo conjunto de fotos e, em seguida, por um teste de generalização com
um novo conjunto. Caso atingissem o critério nesse teste, passavam ao teste de
generalização com outro novo conjunto, e assim por diante, até que todos os conjuntos
tivessem sido testados. Caso os participantes não atingissem o critério em algum dos
testes de generalização, passavam, então, pelo treino de discriminação condicional com
o mesmo conjunto de fotos, e, então, pelo pós-teste com esse mesmo conjunto e teste de
generalização com um novo conjunto. Inicialmente usou-se como consequência, após
cada tentativa, apenas uma figura de uma estrela sorrindo na tela do computador, e
brinquedos de pequeno valor eram liberados pela participação, ao final de cada sessão.
Como os resultados dos participantes nos primeiros treinos mudou pouco ao longo das
sessões, decidiu-se tornar os brinquedos, além da estrela, contingentes aos acertos das
crianças. Após cada tentativa correta, a criança ganhava um adesivo para colar numa
tela e, após juntar doze adesivos, a criança poderia trocá-los por um brinquedo ao final
da sessão. Os resultados mostraram que, embora os participantes tenham apresentado
diferenças no desempenho final, todos conseguiram o número de acertos necessários
para mudança de fase nos treinos, nos pós-testes e, pelo menos, no último teste de
generalização, indicando que o procedimento foi suficiente para que a discriminação se
estabelecesse e que houvesse generalização para um conjunto de fotos não treinados. Os
resultados da última fase, Teste Final, variaram de participante para participante e, ao se
considerar os resultados das Participantes 1, 2 e, em certa medida, do Participante 3,
pode-se afirmar que o treino foi efetivo para gerar a discriminação das expressões
faciais

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16700
Date10 May 2013
CreatorsChamati, Ana Beatriz Dornellas
ContributorsPereira, Maria Eliza Mazzilli
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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