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Melhora essa cara : a adesão a valores com foco social como indicadora da habilidade do controle de expressões faciais de emoção

Rodrigues, Hugo 10 August 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-10-19T11:38:38Z No. of bitstreams: 1 2016_HugoRodrigues.pdf: 3951792 bytes, checksum: acb94c1850c3959a7c549c3e790d36f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-11-24T13:35:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_HugoRodrigues.pdf: 3951792 bytes, checksum: acb94c1850c3959a7c549c3e790d36f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-24T13:35:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_HugoRodrigues.pdf: 3951792 bytes, checksum: acb94c1850c3959a7c549c3e790d36f5 (MD5) / Este trabalho buscou verificar o quanto que valores individuais com um foco social eram capazes de explicar a habilidade de produzir intencionalmente expressões faciais idênticas às espontâneas. Considerou-se que os fatores que associados com sucesso na produção intencional de expressões faciais de emoção seriam significativamente capturados pela adesão a valores individuais. Para tanto foram coletados dados de 312 participantes. Devido a aspectos ligados à codificação das imagens, casos extremos e omissos, a amostra analisada consistiu de 243 participantes. Cada um deles forneceu 8 fotos, sendo que, destas, uma neutra e 7 de cada uma das emoções básicas, além de respostas a um instrumento de valores. Apenas uma das relações propostas foi significativa (Conservação e Raiva). Apesar de esta ter sido na direção da hipótese, não é o bastante para refutar a hipótese nula – e apresentou um efeito de tamanho muito baixo no sentido de gerar um resultado de caráter positivo. Contudo, os dados descritivos indicam um nível de acerto na produção da expressão muito superior aos obtidos por estudos similares conduzidos em amostras não brasileiras. Tais dados indicam que, ainda que seja possível haver algum elemento atuando nesta amostra, o construto de valores individuais não demonstrou ser um bom indicador do nível dessa habilidade. Sugere-se uma série de razões para explicar o refutar das hipóteses, a exemplo do uso de outras variáveis ou, ainda, o controle de novas variáveis moderadoras da relação proposta. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The purpose of this work was to verify how much individual values with a social focus were able to explain the difference in the ability of intentionally produce facial expressions. It is considered that the factors associated with success in intentional production of the adherence facial expression would be significantly captured by the adherence to individual values. In order to do this data from 312 participants was obtained, but, due to image coding aspects, outliers, and missing cases, the sample analyzed was com-posed of 243 participants. Each participant provided eight photos, one neutral and seven from each one of the basic emotions, in addition to answers to an instrument about values. Only one of the proposed relationships was significant (Conservation and Anger). Although this relationship was in the direction of the hypothesis, it is not enough to re-fute the null hypothesis and its effect size was too small to generate a positive result. Nevertheless, descriptive data indicate a level of success in the production of the expression that is much higher than those obtained in similar studies conducted with non-Brazilian samples. This data indicate that even though it is possible that a foreign element is operating in this sample, the construct of individual values did not appear to be a good indicator of the level of this ability. A number of reasons that explain the refutation of the hypothesis are discussed, such as the use of other variables or the control of new moderator variables in the relationship proposed.
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Diferenças no reconhecimento de expressões faciais de emoção em ocupações laborais distintas

Afonso, Stevam Lopes Alves 07 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-15T19:29:15Z No. of bitstreams: 1 2017_StevamLopesAlvesAfonso.pdf: 944507 bytes, checksum: a1c1ea24cbf49a3bf82ad2851091036d (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-09T20:30:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_StevamLopesAlvesAfonso.pdf: 944507 bytes, checksum: a1c1ea24cbf49a3bf82ad2851091036d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-09T20:30:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_StevamLopesAlvesAfonso.pdf: 944507 bytes, checksum: a1c1ea24cbf49a3bf82ad2851091036d (MD5) Previous issue date: 2018-04-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / A presente pesquisa propôs investigar se a quantidade de interação interpessoal pode influenciar na habilidade de reconhecimento de expressões faciais de emoção. O estudo foi composto por uma amostra de 44 adultos, pertencentes a quatro instituições diferentes: Professores de ensino médio, Conciliadores da Justiça Federal, Técnicos de call center e Servidores públicos do Tesouro Nacional. A hipótese inicial sugeriu que os profissionais cuja atividade exige interação direta com outras pessoas tenham um desempenho melhor que profissionais cuja atividade não seja dependente de interações diretas em uma tarefa de reconhecimento de expressões faciais de emoção a partir de fotos com expressões estáticas. Os resultados apresentaram diferenças significativas apenas para a idade dos participantes, porém foi possível observar que a ocupação laboral dos participantes exerceu um efeito grande sobre seu desempenho na tarefa de reconhecimento de expressões faciais de emoção. Este dado mostra que atividade desempenhada pelos participantes pode influenciar sua habilidade de reconhecimento de expressões faciais, auxiliando a gerar novas hipóteses para pesquisas futuras. / The present research proposed to investigate whether the amount of interpersonal interaction can influence the ability to recognize facial expressions of emotion. The study consisted of a sample of 44 adults belonging to four different institutions: High School teachers, Federal court conciliators, Call center technicians and Public servers of the National treasury. The initial hypothesis suggested that professionals whose activity requires direct interaction with other people, would perform better than professionals whose activity is not dependent on direct interactions in a facial emotion expression recognition task using photos with static expressions. The results showed significant differences only for the age of the participants, but it was possible to observe that the occupation of the participants exerted a great effect on their performance in the task of recognition of facial expressions of emotion. This data shows that the activity performed by the participants may influence their ability to recognize facial expressions, helping to generate new hypotheses for future research.
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"Percepção de expressões faciais da emoção e lateralização cerebral". / Perception of facial expressions and brain lateralization.

Alves, Nelson Torro 30 September 2004 (has links)
Tem sido freqüentemente discutido na literatura científica o papel que desempenha cada hemisfério cerebral no processamento da informação emocional. O estudo realizado teve por objetivo investigar o padrão de dominância hemisférica para a percepção das expressões faciais de alegria, tristeza, raiva e medo. Em dois experimentos realizados foi utilizada a técnica de estudo campo visual dividido com a apresentação taquitoscópica de estímulos por 150 ms na tela de um monitor. Os estímulos foram compostos com fotografias de faces de quatro indivíduos (2H, 2M) retiradas da série Pictures of Facial Affect. Vinte e um observadores destros (9H, 12M) participaram do experimento 1. Em cada tentativa eram apresentadas duas fotografias de faces, uma à esquerda e outra à direita do ponto de fixação na tela do computador, em quatro diferentes condições: 1) face com emoção à esquerda e face neutra à direita, 2) face neutra à esquerda e face com emoção à direita, 3) face com emoção à direita e à esquerda, 4) face neutra à direita e à esquerda. Em cada tentativa, os observadores determinaram o lado em que havia sido apresentada a face que aparentava expressar mais emoção. Dezessete observadores destros (8H, 9M) participaram do experimento 2. Em cada apresentação de estímulo, uma foto de face era apresentada à direita ou à esquerda do ponto de fixação, localizado no centro da tela, e do lado oposto era apresentado um retângulo cinza. Foram elaboradas as seguintes condições de estímulo: 1) face com emoção à esquerda e retângulo cinza à direita, 2)retângulo cinza à esquerda e face com emoção à direita, 3) face neutra à esquerda e retângulo cinza à direita, 4) retângulo cinza à esquerda e face neutra à direita. Em cada tentativa, os observadores determinaram se a face apresentada aparentava ou não possuir emoção. Os tempos de reação e os erros de julgamento foram submetidos a ANOVAs para medidas repetidas. No primeiro experimento, a emoção foi em geral detectada mais rapidamente em faces apresentadas no campo visual esquerdo (p<0,01). As expressões de tristeza e raiva também foram percebidas mais rapidamente quando apresentadas no campo visual esquerdo (p<0,05). Em ambos os experimentos, as expressões de alegria e medo foram percebidas mais rapidamente e mais acuradamente que as expressões de tristeza e raiva (p<0,001). A expressão de tristeza foi detectada mais facilmente em faces femininas e a expressão de raiva em faces masculinas (p<0,05). De maneira geral, entretanto, a emoção foi detectada mais facilmente em faces femininas. Em ambos os experimentos houve diferenças entre as faces dos quatro indivíduos que representavam as expressões faciais. O hemisfério direito mostrou-se superior ao esquerdo na percepção das expressões faciais, especialmente na percepção das expressões de tristeza e raiva. A vantagem perceptiva do hemisfério direito é mais evidente para as expressões que são detectadas com maior dificuldade. A percepção de expressões faciais pode ser afetada pelo gênero da face e pelas singularidades da expressão facial individual. / The role that each brain hemisphere plays in the processing of emotional information has been frequently discussed in the scientific literature. The aim of this study was to investigate the pattern of hemispheric dominance for the perception of the facial expressions of happiness, sadness, anger and fear. In two experiments the divided-visualfield technique was used with the taquitoscopic presentation of stimuli on a computer screen for 150 ms. The stimuli were composed with pictures of faces of four people (2M,2F) taken from the series Pictures of Facial Affect. Twenty one right-handed observers (9M,12F) took part in the experiment I. In each trial two pictures of faces were presented on the computer screen, one of them placed on the left side and the other one on the right side of the fixation point, in four different conditions: 1) face with emotion on the left and neutral face on the right, 2) neutral face on the left and face with emotion on the right, 3)face with emotion on the right and on the left, 4) neutral face on the right and on the left. In each trial the observers determined the side on which the face seemed to show greater emotional intensity. Seventeen right-handed observers (8M, 9F) took part in the experiment II. In each stimulus presentation, a picture of a face was presented either on the right or left side of the fixation point, placed on the center of the screen and, on the opposite side, a gray rectangle was presented. The following stimuli conditions were elaborated: 1) face with emotion on the left and gray rectangle on the right, 2) gray rectangle on the left and face with emotion on the right, 3) neutral face on the left and gray rectangle on the right, 4) gray rectangle on the left and neutral face on the right. In each trial the observers determined if the face presented had emotion or not. Time reactions and judgement errors were submitted to ANOVAs for repeated measures. In the first experiment, emotion was generally detected more quickly in faces presented on the left 10 visual field (p<0,01). The expressions of sadness and anger were also perceived more quickly when presented on the left visual field (p<0,05). In both experiments, expressions of happiness and fear were perceived more quickly and more accurately than expressions of sadness and anger (p<0,001). The expression of sadness was detected more easily in feminine faces and the expression of anger in masculine faces (p<0,05). In general, however, the emotion was detected more easily in feminine faces. In both experiments there were differences in the perception between the faces of the four individuals that represented the facial expressions. The right hemisphere showed superior to the left hemisphere in the perception of facial expressions, especially for the perception of expressions of sadness and anger. The perceptive advantage of the right hemisphere is more evident for the expressions that are detected with more difficulty. The perception of facial expressions can be affected by the gender of the face and the singularities of the individual facial expression.
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Uma abordagem deep learning para reconhecimento de expressões faciais.

Canário, João Paulo Pereira de Sá 06 January 2016 (has links)
Submitted by Marcos Samuel (msamjunior@gmail.com) on 2016-05-31T17:50:46Z No. of bitstreams: 1 dissertação versão final.pdf: 26038840 bytes, checksum: 8d49c3d821b0498b562d9afe5a2bc1f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2016-06-03T23:39:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertação versão final.pdf: 26038840 bytes, checksum: 8d49c3d821b0498b562d9afe5a2bc1f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-03T23:39:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertação versão final.pdf: 26038840 bytes, checksum: 8d49c3d821b0498b562d9afe5a2bc1f8 (MD5) / Expressões faciais são o resultado de mudanças na musculatura facial em resposta aos estados emocionais e tem um papel fundamental na interação das pessoas. A partir dos estudos iniciados por Darwin, Paul Ekman desenvolveu um estudo sugerindo a existência de sete expressões faciais básicas: alegria, tristeza, medo, nojo, desdém, surpresa e raiva, além da expressão neutra. Posteriormente, no intuito de mensurar o comportamento facial de forma mais aprofundada, Ekman desenvolveu um sistema para medição de todos os movimentos musculares faciais e suas intensidades, o Facial Action Coding System (FACS). O FACS permitiu um avanço em pesquisas de novos métodos para reconhecimento de expressões faciais aplicados nas mais diversas áreas, como educação, psicologia, interação homem-máquina, monitoração de comportamento, dentre outros. O presente trabalho sugere uma nova abordagem para reconhecimento de expressões faciais combinando mapas de saliência para destacar as partes da face que mais concentram as expressões faciais (conspicuidade) e uma rede neural de convolução. A análises mostraram que o sistema proposto alcançou uma precisão média na identificação das 7 (sete) expressões faciais básicas de 90% (noventa por cento) sobre o Extended Cohn-Kanade Data Set. Quando comparado com os trabalhos do estado-da-arte relacionados, o sistema mostrou uma precisão média superior a todos, além de superar, em termos absolutos, todos os trabalhos em 3 (três) das 7 (sete) expressões, demonstrando um resultado promissor.
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"Percepção de expressões faciais da emoção e lateralização cerebral". / Perception of facial expressions and brain lateralization.

Nelson Torro Alves 30 September 2004 (has links)
Tem sido freqüentemente discutido na literatura científica o papel que desempenha cada hemisfério cerebral no processamento da informação emocional. O estudo realizado teve por objetivo investigar o padrão de dominância hemisférica para a percepção das expressões faciais de alegria, tristeza, raiva e medo. Em dois experimentos realizados foi utilizada a técnica de estudo campo visual dividido com a apresentação taquitoscópica de estímulos por 150 ms na tela de um monitor. Os estímulos foram compostos com fotografias de faces de quatro indivíduos (2H, 2M) retiradas da série Pictures of Facial Affect. Vinte e um observadores destros (9H, 12M) participaram do experimento 1. Em cada tentativa eram apresentadas duas fotografias de faces, uma à esquerda e outra à direita do ponto de fixação na tela do computador, em quatro diferentes condições: 1) face com emoção à esquerda e face neutra à direita, 2) face neutra à esquerda e face com emoção à direita, 3) face com emoção à direita e à esquerda, 4) face neutra à direita e à esquerda. Em cada tentativa, os observadores determinaram o lado em que havia sido apresentada a face que aparentava expressar mais emoção. Dezessete observadores destros (8H, 9M) participaram do experimento 2. Em cada apresentação de estímulo, uma foto de face era apresentada à direita ou à esquerda do ponto de fixação, localizado no centro da tela, e do lado oposto era apresentado um retângulo cinza. Foram elaboradas as seguintes condições de estímulo: 1) face com emoção à esquerda e retângulo cinza à direita, 2)retângulo cinza à esquerda e face com emoção à direita, 3) face neutra à esquerda e retângulo cinza à direita, 4) retângulo cinza à esquerda e face neutra à direita. Em cada tentativa, os observadores determinaram se a face apresentada aparentava ou não possuir emoção. Os tempos de reação e os erros de julgamento foram submetidos a ANOVAs para medidas repetidas. No primeiro experimento, a emoção foi em geral detectada mais rapidamente em faces apresentadas no campo visual esquerdo (p<0,01). As expressões de tristeza e raiva também foram percebidas mais rapidamente quando apresentadas no campo visual esquerdo (p<0,05). Em ambos os experimentos, as expressões de alegria e medo foram percebidas mais rapidamente e mais acuradamente que as expressões de tristeza e raiva (p<0,001). A expressão de tristeza foi detectada mais facilmente em faces femininas e a expressão de raiva em faces masculinas (p<0,05). De maneira geral, entretanto, a emoção foi detectada mais facilmente em faces femininas. Em ambos os experimentos houve diferenças entre as faces dos quatro indivíduos que representavam as expressões faciais. O hemisfério direito mostrou-se superior ao esquerdo na percepção das expressões faciais, especialmente na percepção das expressões de tristeza e raiva. A vantagem perceptiva do hemisfério direito é mais evidente para as expressões que são detectadas com maior dificuldade. A percepção de expressões faciais pode ser afetada pelo gênero da face e pelas singularidades da expressão facial individual. / The role that each brain hemisphere plays in the processing of emotional information has been frequently discussed in the scientific literature. The aim of this study was to investigate the pattern of hemispheric dominance for the perception of the facial expressions of happiness, sadness, anger and fear. In two experiments the divided-visualfield technique was used with the taquitoscopic presentation of stimuli on a computer screen for 150 ms. The stimuli were composed with pictures of faces of four people (2M,2F) taken from the series Pictures of Facial Affect. Twenty one right-handed observers (9M,12F) took part in the experiment I. In each trial two pictures of faces were presented on the computer screen, one of them placed on the left side and the other one on the right side of the fixation point, in four different conditions: 1) face with emotion on the left and neutral face on the right, 2) neutral face on the left and face with emotion on the right, 3)face with emotion on the right and on the left, 4) neutral face on the right and on the left. In each trial the observers determined the side on which the face seemed to show greater emotional intensity. Seventeen right-handed observers (8M, 9F) took part in the experiment II. In each stimulus presentation, a picture of a face was presented either on the right or left side of the fixation point, placed on the center of the screen and, on the opposite side, a gray rectangle was presented. The following stimuli conditions were elaborated: 1) face with emotion on the left and gray rectangle on the right, 2) gray rectangle on the left and face with emotion on the right, 3) neutral face on the left and gray rectangle on the right, 4) gray rectangle on the left and neutral face on the right. In each trial the observers determined if the face presented had emotion or not. Time reactions and judgement errors were submitted to ANOVAs for repeated measures. In the first experiment, emotion was generally detected more quickly in faces presented on the left 10 visual field (p<0,01). The expressions of sadness and anger were also perceived more quickly when presented on the left visual field (p<0,05). In both experiments, expressions of happiness and fear were perceived more quickly and more accurately than expressions of sadness and anger (p<0,001). The expression of sadness was detected more easily in feminine faces and the expression of anger in masculine faces (p<0,05). In general, however, the emotion was detected more easily in feminine faces. In both experiments there were differences in the perception between the faces of the four individuals that represented the facial expressions. The right hemisphere showed superior to the left hemisphere in the perception of facial expressions, especially for the perception of expressions of sadness and anger. The perceptive advantage of the right hemisphere is more evident for the expressions that are detected with more difficulty. The perception of facial expressions can be affected by the gender of the face and the singularities of the individual facial expression.
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Efeitos do escitalopram sobre a identificação de expressões faciais / Effects of escitalopram on the processing of emotional faces.

Alves Neto, Wolme Cardoso 16 May 2008 (has links)
ALVES NETO, W.C. Efeitos do escitalopram sobre a identificação de expressões faciais. Ribeirão Preto, SP: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2008. Os inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRS) têm sido utilizados com sucesso para o tratamento de diversas patologias psiquiátricas. Sua eficácia clínica é atribuída a uma potencialização da neurotransmissão serotoninérgica, mas pouco ainda é conhecido sobre os mecanismos neuropsicológicos envolvidos nesse processo. Várias evidências sugerem que a serotonina estaria envolvida, entre outras funções, na regulação do comportamento social, nos processos de aprendizagem e memória e no processamento de emoções. O reconhecimento de expressões faciais de emoções básicas representa um valioso paradigma para o estudo do processamento de emoções, pois são estímulos condensados, uniformes e de grande relevância para o funcionamento social. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da administração aguda e por via oral do escitalopram, um ISRS, no reconhecimento de expressões faciais de emoções básicas. Uma dose oral de 10 mg de escitalopram foi administrada a doze voluntários saudáveis do sexo masculino, em modelo duplo-cego, controlado por placebo, em delineamento cruzado, ordem randômica, 3 horas antes de realizarem a tarefa de reconhecimento de expressões faciais, com seis emoções básicas raiva, medo, tristeza, asco, alegria e surpresa mais a expressão neutra. As faces foram digitalmente modificadas de forma a criar um gradiente de intensidade entre 10 e 100% de cada emoção, com incrementos sucessivos de 10%. Foram registrados os estados subjetivos de humor e ansiedade ao longo da tarefa e o desempenho foi avaliado pela medida de acurácia (número de acertos sobre o total de estímulos apresentados). De forma geral, o escitalopram interferiu no reconhecimento de todas as expressões faciais, à exceção de medo. Especificamente, facilitou a identificação das faces de tristeza e prejudicou o reconhecimento de alegria. Quando considerado o gênero das faces, esse efeito foi observado para as faces masculinas, enquanto que para as faces femininas o escitalopram não interferiu com o reconhecimento de tristeza e aumentou o de alegria. Além disso, aumentou o reconhecimento das faces de raiva e asco quando administrado na segunda sessão e prejudicou a identificação das faces de surpresa nas intensidades intermediárias de gradação. Também apresentou um efeito positivo global sobre o desempenho na tarefa quando administrado na segunda sessão. Os resultados sugerem uma modulação serotoninérgica sobre o reconhecimento de expressões faciais emocionais e sobre a evocação de material previamente aprendido. / ALVES NETO, W.C. Effects of escitalopram on the processing of emotional faces. Ribeirão Preto, SP: Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, University of São Paulo; 2008. The selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI) have been used successfully for the treatment of various psychiatry disorders. The SSRI clinical efficacy is attributed to an enhancement of the serotonergic neurotransmission, but little is known about the neuropsychological mechanisms underlying this process. Several evidences suggest that serotonin is involved with the regulation of social behavior, learning and memory process and emotional processing. The recognition of basic emotions on facial expressions represents an useful task to study the emotional processing, since they are a condensate, uniform and important stimuli for social functioning. The aim of the study was to verify the effects of the SSRI escitalopram on the recognition of facial emotional expressions. Twelve healthy males completed two experimental sessions each (crossover design), in a randomized, balanced order, double-blind design. An oral dose of 10 mg of escitalopram was administered 3 hours before they performed an emotion recognition task with six basic emotions angry, fear, sadness, disgust, happiness and surprise and neutral expression. The faces were digitally morphed between 10% and 100% of each emotional standard, creating a 10% steps gradient. The subjective mood and anxiety states through the task were recorded and the performance through the task was defined by the accuracy measure (number of correct answers divided by the total of stimuli presented). In general, except of fear, escitalopram interfered with all the emotions tested. Specifically, facilitated the recognition of sadness, while impaired the identification of happiness. When the gender of the faces was analyzed, this effect was seen in male, but not female faces, where it improves the recognition of happiness. In addition, improves the recognition of angry and disgusted faces when administered at the second session and impaired the identification of surprised faces at intermediate levels of intensity. It also showed a global positive effect on task performance when administered at the second session. The results indicate a serotonergic modulation on the recognition of emotional faces and the recall of previous learned items.
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Influência de estímulos olfatórios no reconhecimento de expressões faciais: diferenças entre as emoções e relevância das propriedades de valência e ativação dos odores / Influences of olfactory stimuli in facial expressions recognition: differences between the emotions and relevance of the odors valence and arousal properties

Ferreira, Matheus Henrique 04 February 2019 (has links)
Pesquisas demonstram que estímulos olfatórios podem afetar a identificação expressões faciais, embora os resultados sejam inconsistentes. De acordo com estes estudos, odores podem aumentar a velocidade do processo, porém somente as expressões de nojo e felicidade foram estudadas. Este estudo teve como objetivo investigar a influência de odorantes no reconhecimento de cinco expressões faciais (medo, raiva, felicidade, nojo e tristeza). Em dois experimentos, foi realizada uma tarefa de tempo de reação (RT) enquanto os sujeitos foram expostos a estimulação olfatória. Os participantes avaliaram as propriedades de valência e ativação (arousal) dos odores após a realização da tarefa. No primeiro experimento a performance dos participantes não foi diferente entre as estimulações olfativas, e uma segunda análise foi realizada organizando-se os dados de acordo com a valência hedônica subjetiva dos odores. Os resultados demonstram que as expressões de tristeza foram reconhecidas significativamente mais devagar que felicidade e raiva na estimulação afetiva agradável, mas não para as condições neutra (sem odor) e desagradável. No experimento 2 foram encontradas diferenças significativas entre o limiar para percepção de tristeza e felicidade para o odorante agradável, mas não nas outras condições. Concluímos que a influência dos odorantes na percepção de expressões faciais provavelmente não se limita a efeitos de congruência e incongruência emocional, e possivelmente pode ser passível de influência ativação dos odores. Nossos resultados do experimento 1 foram mais coerentes quando consideramos a valência como uma dimensão de aproximação/afastamento. Estes resultados salientam a importância da seleção do grupo de estímulos e da análise da reação emocional dos participantes aos odores, em experimentos que utilizem estimulação olfativa / Research demonstrated that olfactory stimuli can influence the identification of facial expressions, although the results are inconsistent. According to these experiments, odors can enhance the speed of the process, but only disgust and happiness were tested. The objective of this study was to investigate the influence of odorants in recognition of five facial expressions (fear, anger, happiness, disgust ad sadness). In two experiments, a reaction time task (RT) was performed meanwhile subjects were exposed to olfactory stimulation. Participants rated the properties of valence and arousal of the odors after completing the task. In the first experiment the participants performance was not different between the odorants, and a second analysis was conducted with the data organized according to the subjective hedonic valence attributed to the odors. subjective hedonic valence attributed to the odors. Results show that the facial expressions of sadness were identified significantly slower than happiness and anger in the pleasant affective stimulation, but not for the neutral and unpleasant conditions. In experiment 2 significant differences were found between the perception thresholds of happiness and sadness for the pleasant odorant, but not in the other conditions. We conclude that the influences of the olfactory stimuli in the perception of facial expressions are probably not limited to emotional congruence and incongruence effects, and are possibly influenced by the arousal of the odors. Our results of experiment 1 were more coherent when we considered valence as a dimension of approach/withdrawal. This data reinforces the importance of odor stimuli selection and analysis of the emotional reactions elicited by the odorants in each participant
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A utilização do paradigma de equivalência de estímulos para modificar a preferência alimentar / The use of stimulus equivalence paradigm to modify preference food.

Straatmann, Gisele 05 March 2008 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo verificar a aquisição de função simbólica de expressões emocionais por nomes de alimentos verdadeiros e fictícios em adolescentes, por meio do paradigma de equivalência de estímulos. No Estudo I foram ensinadas relações entre as faces humanas expressando alegria e neutralidade com nomes de alimentos verdadeiros pelo procedimento de matching-to-sample simultâneo, diferindo a quantidade de treino em três grupos experimentais (segundo e terceiro grupo com supertreino). Os retratos faciais (conjunto A) foram relacionados a conjuntos de estímulos abstratos (conjuntos B e C); estímulos do conjunto B foram relacionados a nomes de alimentos (D). Portanto, as relações AB, AC e BD foram treinadas. Ao final foi conduzido o teste de equivalência CD/DC. Para avaliação inicial e final dos alimentos, foi utilizado um questionário com cinqüenta nomes de alimentos anexados a uma escala de avaliação de cinco pontos composta de expressões faciais e um teste de preferência alimentar com dez alimentos selecionados do questionário. Cinqüenta e cinco participantes da quinta série do ensino fundamental de escolas públicas e particulares concluíram o Estudo I. Trinta e cinco participantes mostraram desempenhos consistentes na fase de estabelecimento de equivalência de estímulos (nove do Grupo 1, onze do Grupo 2 e quinze do Grupo 3). Entre esses participantes, o alimento treinado com a face alegre foi avaliado em ambos os instrumentos como mais agradável por sessenta e seis porcento dos participantes do primeiro grupo e quarenta e cinco porcento do terceiro grupo. No segundo grupo, quarenta e cinco porcento avaliaram mais positivamente este alimento no pós teste de preferência alimentar. Em relação à face neutra feminina, os participantes dos Grupos 2 e 3 apresentaram avaliações finais mais positivas nos instrumentos finais . Porém, em relação ao alimento equivalente à face neutra masculina, destaca-se uma redução na avaliação do pós-teste de preferência nos Grupos Experimentais 2 e 3. O Estudo II teve como objetivo verificar se a transferência de função ocorreria se fossem utilizados nomes fictícios de alimentos relacionados com expressões esquemáticas de alegria, neutralidade e tristeza pelo procedimento de matching-to-sample com atraso. Os estímulos que diferiram do Estudo I foram os dos conjuntos A e D, compostos por faces esquemáticas e nomes fictícios de alimentos (capira, fulito e piteba), respectivamente. Um questionário com uma escala de cinco pontos de expressões esquemáticas foi usada como pré e pós teste. Trinta e seis participantes concluíram o Estudo II, dos quais vinte e cinco apresentaram desempenhos consistentes no teste de equivalência. A interação entre os questionários versus alimento teve um efeito significativo (p<0,001) no grupo de participantes que atingiram o critério de equivalência. Os participantes aumentaram as avaliações finais de capira (treinado com a face alegre), mantiveram avaliações finais muito próximas às iniciais no alimento fulito (treinado com a face neutra) e, diminuíram consideravelmente o pós teste do alimento piteba (treinado com a face triste). / The aim of the present study was to verify the acquisition of symbolic properties of facial expressions of emotion for real and fictitious food names in adolescents, using a stimulus equivalence paradigm. In Experiment 1, conditional relations between facial expressions (one of happiness and two expressing emotion neutrality) and real food names were trained by simultaneous matching-to-sample procedure. Three experimental groups differed only on the amount of training (Group 2 and 3 with overtraining). Pictures of facial expressions (Set-A) were related to abstract line drawing stimulus (Set-B and Set-C); C stimuli were related to food names (D). So, the AB, AC and BD relations were trained. Finally, they received the equivalence tests CD/DC. The participants were asked to rate the foods names for pleasantness in the beginning and in the end of the experiment by a questionnaire with fifty food names. These were linked to a five point scale of facial expressions and a preference test that had ten food names selected from the questionnaire. Fifty five participants that were in the fifth grade of public and private schools concluded Experiment I. Thirty five participants demonstrated equivalence (nine in Group 1, eleven in Group 2 and 15 in Group 3). The food trained with the happy face was valued in both final instruments of evaluation of the food preference as more pleasant by sixty six percent of the Group 1 participants and forty five percent of the Group 3. In Group 2, forty five percent valued as more pleasant this food only in the final evaluation of the preference test. The food related to the feminine neutral face showed more positive evaluations in Groups 2 and 3. On the other hand, the food equivalent to the masculine neutral face had a reduction in the food preference test in Groups 2 and 3. Experiment II aimed to verify if the transfer of function would happen if fictitious names of foods related to facial expressions of happiness, neutrality and sadness were used via delayed matching-to-sample procedure. Stimuli of Set-A and Set-D were different from Experiment I and had schematic expressions and fictitious food names (capira, fulito and piteba), respectively. A five point scale questionnaire of schematic expressions was used to value the fictitious names of foods in the beginning and in the end of the experiment. Thirty six participants finished Experiment II and twenty five showed stimulus equivalence. There was a significant interaction between the final evaluations and fictitious food names (p<0,001) in the equivalence group. The participants increased the final evaluations of the food trained with the happy face (capira), maintained almost the same evaluations of the food related with the neutral face (fulito) and considerably reduced the judgments of piteba, which was trained with the sad face.
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Assessment of fun from the analysis of facial images / Avaliação de diversão a partir da análise de imagens faciais

Vieira, Luiz Carlos 16 May 2017 (has links)
This work investigates the feasibility of assessing fun from only the computational analysis of facial images captured from low-cost webcams. The study and development was based on a set of videos recorded from the faces of voluntary participants as they played three different popular independent games (horror, action/platform and puzzle). The participants also self-reported on their levels of frustration, immersion and fun in a discrete range [0,4], and answered the reputed Game Experience Questionnaire (GEQ). The faces were found on the videos collected by a face tracking system, developed with existing implementations of the Viola-Jones algorithm for face detection and a variation of the Active Appearance Model (AAM) algorithm for tracking the facial landmarks. Fun was represented in terms of the prototypic emotions and the levels of frustration and immersion. The prototypic emotions were detected with a Support Vector Machine (SVM) trained from existing datasets, and the frustration, immersion and fun levels were detected with a Structured Perceptron trained from the collected data and the self reported levels of each affect, as well as estimations of the gradient of the distance between the face and the camera and the blink rate measured in blinks per minute. The evaluation was supported by a comparison of the self-reported levels of each affect and the answers to GEQ, and performed with measurements of precision and recall obtained in cross-validation tests. The frustration classifier could not obtain a precision above chance, mainly because the collected data didn\'t have enough variability in the reported levels of this affect. The immersion classifier obtained better precision particularly when trained with the estimated blink rate, with a median value of 0.42 and an Interquartile Range (IQR) varying from 0.12 to 0.73. The fun classifier, trained with the detected prototypic emotions and the reported levels of frustration and immersion, obtained the best precision scores, with a median of 0.58 and IQR varying from 0.28 to 0.84. All classifiers suffered from low recall, what was caused by difficulties in the tracking of landmarks and the fact that the emotion classifier was unbalanced due to existing datasets having more samples of neutral and happiness expressions. Nonetheless, a strong indication of the feasibility of assessing fun from recorded videos is in the pattern of variation of the levels predicted. Apart from the frustration classifier, the immersion and the fun classifier were able to predict the increases and decreases of the respective affect levels with an average error margin close to 1. / Este trabalho investiga a viabilidade de medir a diversão apenas a partir da análise computacional de imagens faciais capturadas de webcams de baixo custo. O estudo e desenvolvimento se baseou em vídeos gravados com as faces de voluntários enquanto jogavam três diferentes jogos populares e independentes (horror, ação/plataforma e puzzle). Os participantes também reportaram seus níveis de frustração, imersão e diversão no intervalo discreto [0, 4], e responderam ao renomado Game Experience Questionnaire (GEQ). Faces foram encontradas nos vídeos coletados utilizando um sistema desenvolvido com implementações existentes do algoritmo de Viola-Jones para a detecção da face e uma variação do algoritmo Active Appearance Model (AAM) para o rastreamento das marcas faciais. A diversão foi representada em termos das emoções prototípicas e dos níveis de frustração e imersão. As emoções prototípicas foram detectadas com uma Máquina de Vetores de Suporte (SVM) treinada com bases de dados existentes, e os níveis de frustração, imersão e diversão foram detectados com um Perceptron Estruturado treinado com os dados coletados e os níveis reportados de cada afeto, com o gradiente da distância entre a face e a câmera, e com a taxa de piscadas por minuto. A avaliação foi apoiada pela comparação dos níveis reportados com as respostas ao GEQ, e executada com métricas de precisão e revocação (recall) obtidas em testes de validação cruzada. O classificador de frustração não obteve uma precisão acima de chance, principalmente porque os dados coletados não tiveram variabilidade suficiente nos níveis reportados desse afeto. O classificador de imersão obteve uma precisão melhor particularmente quando treinado com a taxa de piscadas, com uma média de 0.42 e uma Amplitude Interquartil (IQR) entre 0.12 e 0.73. O classificador de diversão, treinado com as emoções prototípicas e os níveis reportados de frustração e imersão, obteve a melhor precisão, com média de 0.58 e IQR entre 0.28 e 0.84. Todos os classificadores sofreram de baixa revocação, causada por dificuldades no rastreamento das marcas faciais e pelo desbalanceamento do classificador de emoções, cujos dados de treinamento continham mais exemplos de expressões neutras e de felicidade. Ainda assim, um forte indicador da viabilidade de medir diversão a partir de vídeos está nos padrões de variação dos níveis previstos. Com exceção da frustração, os classificadores de imersão e de diversão foram capazes de prever os aumentos e reduções dos níveis dos respectivos afetos com uma margem de erro média próxima de 1.
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Reconhecimento de emoções faciais como candidato a marcador endofenótipo no transtorno bipolar / Recognition of facial emotion as a candidate endophenotype marker in bipolar disorder

Fernandes, Francy de Brito Ferreira 07 April 2014 (has links)
O transtorno bipolar (TB) é um transtorno grave, crônico e recorrente, e com um alto grau de prejuízo social e ocupacional. Pacientes com TB apresentam déficits em funções cognitivas como atenção, memória de trabalho verbal, funcionamento executivo. Estudos recentes têm sugerido que algumas dessas funções cognitivas podem ser candidatas a endofenótipos para o TB. Pacientes com TB também apresentam déficits na função cognitiva de reconhecimento de emoções faciais, mas o papel dessa função cognitiva como candidata a endofenótipo para o TB tem sido pouco estudado. O objetivo deste estudo foi avaliar a existência de déficits no reconhecimento de emoções em pacientes com TB e em seus parentes de primeiro grau quando comparados a um grupo de controles saudáveis. Foram estudados 23 pacientes com TB tipo I, 22 parentes de primeiro grau desses pacientes, e 27 controles saudáveis. Os instrumentos utilizados nas avaliações neuropsicológicas foram: Bateria de Reconhecimento de Emoções da Pennsylvannia (PENNCNP), e os subtestes de Vocabulário e Raciocínio Matricial da Escala Wechsler de Inteligência Abreviada (WASI). A partir dos dados obtidos, realizaram-se análise de variância (ANOVA) para variáveis que seguiam distribuição normal ou teste de Kruskal-Wallis para as demais. Os resultados mostraram que houve diferença estatisticamente significativa no número de respostas corretas para o reconhecimento de emoção tipo medo (p = 0,01) entre os três grupos. Pacientes com TB apresentaram menor número de respostas corretas para a emoção medo quando comparados a seus parentes e a controles saudáveis. Não houve diferença no reconhecimento de emoções faciais para tristeza, felicidade, raiva e neutra. Houve também uma diferença estatisticamente significativa entre os três grupos no tempo médio de resposta para a emoção do tipo felicidade (p = 0,00). Conclui-se assim que distúrbios no reconhecimento de emoções em faces podem não ser candidatos a endofenótipos para o TB tipo I / Bipolar disorder (BD) is a severe, chronic and recurrent disorder, and with a high degree of social and occupational impairment. TB patients have deficits in cognitive functions such as attention, verbal working memory, executive functioning. Recent studies have suggested that some of these cognitive functions may be candidate endophenotypes for TB. TB patients also have deficits in cognitive function of recognition of facial emotions, but the role that cognitive function as a candidate endophenotype for TB has been little studied. The aim of this study was to evaluate the existence of deficits in emotion recognition in patients with TB and their first-degree relatives when compared to a group of healthy controls. 23 patients with BD type I, 22 firstdegree relatives of these patients, and 27 healthy controls were studied. The instruments used in neuropsychological evaluations were: Battery Recognition of Emotions Pennsylvannia (PENNCNP), and subtests Vocabulary and Matrix Reasoning Scale of the Wechsler Abbreviated Intelligence (WAS ). From the data obtained, performed analysis of variance (ANOVA) for variables that followed a normal distribution or the Kruskal - Wallis test to the other. The results showed a statistically significant difference in the number of correct answers for the recognition of emotion fear (p = 0.01) between the three groups type. TB patients had a lower number of correct responses to the emotion fear when compared to their relatives and healthy controls. There was no difference in the recognition of facial emotions sadness, happiness, anger and neutral. There was also a statistically significant difference between groups in the average response time for the emotion of happiness type (p = 0.00). It follows therefore that disturbances in recognizing emotions in faces may not be Candidates for endophenotypes for BD type I

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