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Design experiencial em ambientes digitais : um estudo do uso de experiências em web sites e junto a designers e usuários de internet

RIBEIRO, Marcos Buccini Pio January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:31:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4405_1.pdf: 2160818 bytes, checksum: 15947de26f252a07290974d666bfba16 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O ser humano não separa emoção e cognição, mesmo quando se trata do ato de utilizar ou comprar um produto. Este é um dos motivos pelos quais profissionais das áreas de criação de produtos e interfaces começam a considerar como parte do processo de criação as emoções e prazeres do usuário. Desta maneira, palavras como sentimento, emoção, experiência, prazer e beleza passaram a ter mais importância em pesquisas de usabilidade e marketing. Entretanto, pesquisas neste campo ainda são escassas e os esforços concentram-se na área de projeto de produto, havendo ainda poucos trabalhos no campo do design gráfico e digital. Este estudo visa contribuir para o preenchimento desta lacuna no conhecimento, buscando identificar as categorias de experiências que o design pode proporcionar, e averiguar como os profissionais e os usuários de web sites percebem o design experiencial. O desenvolvimento deste estudo teve início com um levantamento teórico, abordando os conceitos de experiência e de design experiencial, o contexto da experiência e teorias do campo do design e de outras áreas do conhecimento, que contribuíram para o entendimento do design experiencial. Com base na fundamentação teórica, elaborou-se um esquema, objetivando o auxílio à compreensão dos diversos fatores que participam da experiência do usuário com o produto. A pesquisa conduzida no âmbito deste estudo foi dividida em 3 fases: levantamento bibliográfico, análise do uso do design experiencial em web sites e focus group com designers da área de internet e usuários. Os principais resultados obtidos levam a acreditar que o design pode proporcionar um conjunto de diferentes experiências aos usuários de um web site, o que contribui para valorizar produtos e serviços, aumentando a eficácia na conquista destes
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Quem o feio ama, bonito lhe parece: A emoção e suas relações na metodologia projetual de Design

Ferreira Silva, Washington 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:31:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7038_1.pdf: 4827113 bytes, checksum: 30be29905fcc39cbee23c4c9117279af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Esta pesquisa trata da relação entre o design emocional e o processo de desenvolvimento projetual contemporâneo, tendo como objetivo analisar artefatos de design desenvolvidos e lançados no mercado consumidor brasileiro entre os anos de 1990 e 2010 e sua relação entre os aspectos emocionais oriundos dos estímulos sensoriais. Para tanto, se desenvolveu um estudo exploratório sobre o cenário do design, do usuário e da emoção, identificando a construção dos significados através da relação estabelecida entre eles. Desta forma, são identificadas e apresentadas as metodologias de design existentes, especialmente as que contemplam os aspectos emocionais. Na pesquisa, foram escolhidos artefatos de design que tiveram destaque em revistas da área cuja análise foi realizada sob uma perspectiva emocional, utilizando o MADE, Modelo de Análise do Design Emocional, construído durante o processo desta pesquisa, sugerindo uma nova proposta de classificação. A metodologia de abordagem dialética que conduz a pesquisa está estruturada em três partes principais: revisão bibliográfica, pesquisa de campo e análise de dados. O tratamento dos dados é feito com base na análise de conteúdo, utilizando-se o método de procedimento comparativo para esta pesquisa. Os resultados sinalizam, através da pesquisa e análise desenvolvida, que é possível evidenciar e analisar a relação existente no desenvolvimento de artefatos de design e os aspectos emocionais despertados nos usuários através da sua relação com estes objetos, mesmo que inicialmente seja difíceis prever qual o tipo e o grau de envolvimento que estes possam estabelecer
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Buti: um companheiro virtual baseado em computação afetiva para auxiliar na manutenção da saúde cardiovascular

Fernando Lavareda Jacob Junior, Antonio 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho teve como objetivo principal construir um Chatterbot Companheiro Virtual com Emoção e traços de Personalidade para acompanhar o tratamento de crianças e adolescentes na prevenção de problemas cardiovasculares. Com o uso de personalidade e sentimentos, a conversação com o Chatterbot, denominado de Buti, se torna mais realística e fluente, melhorando a interação entre o sistema e os usuários. O trabalho foi desenvolvido no contexto do projeto de pesquisa "Construção de um Companheiro Virtual de Aprendizado para um Programa de Promoção da Saúde Cardiovascular na Infância e Adolescência"(CVA-PSCV), financiado pela CNPq, em execução na Unidade de Cardiologia Materno-Fetal (UCMF), no Hospital Português em Recife, Pernambuco. A construção do Buti baseou-se em duas tecnologias: (1) a linguagem de marcação iAIML, criada especialmente para dar suporte a implementações de Chatterbot com intenções associadas aos diálogos; e (2) o modelo computacional de emoção OCC em conjunto com o modelo Big Five de personalidade para Atores Sintéticos. A modelagem das emoções e da personalidade foi assistida por duas psicólogas que fazem parte da equipe do projeto maior. Os testes realizados com seis crianças que participam do programa revelaram uma boa aceitação do Buti baseado em Computação Afetiva como companheiro virtual. Por fim, ressaltamos que não foi encontrada na literatura disponível nenhuma referência de sistema de acompanhamento de pacientes utilizando a tecnologia e os modelos que são usados aqui, o que aponta um dos aspectos inovadores deste trabalho
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Temperamento afetivo e emocional : desenvolvimento teórico, mensuração e associação com ritmos circadianos / Affective and emotional temperament: theoretical development, measurement and association with circadian rhythms

Ottoni, Gustavo de Lima January 2010 (has links)
As atuais classificações nosológicas em psiquiatria são baseadas em um modelo categorial e fragmentador da atividade mental. Essa abordagem inflaciona a presença de comorbidades, não explica como uma mesma classe de medicações pode ser eficaz em diferentes transtornos, não oferece parâmetros de saúde mental e dificulta a interação com outras áreas como a psicologia e as neurociências. Por outro lado, há evidências de que o temperamento e os traços de personalidade individuais predispõem aos transtornos psiquiátricos manifestados e contribuem para sua alta recorrência e cronicidade. Nesse contexto, foi proposto o modelo de temperamento baseado em traços de Medo e Raiva (Lara e Akiskal, 2006; Lara et al., 2006). Focado em traços emocionais e afetivos, com base em conhecimentos gerados das neurociências, da psicologia e da psicofarmacologia, esse modelo se propõe a ser uma base coerente para o entendimento dos padrões de comorbidades psiquiátricas e das ações dos psicofármacos. Além da natureza emocional, há muitas evidências de alterações em ritmos circadianos entre os acometidos por transtornos mentais, com uma clara tendência a um atraso em seus relógios biológicos internos. Na primeira parte desta tese, a partir do embasamento em diversos modelos de temperamento e personalidade, incrementamos o Modelo de Temperamento baseado em Medo e Raiva, rebatizado como Modelo de Temperamento Afetivo e Emocional (Affective and Emotional Composite Temperament; AFECT). A seguir, apresentamos a validação da primeira versão da escala para avaliação do modelo (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) em uma amostra com alta prevalência de transtornos psiquiátricos e a validação da segunda e atual versão dessa escala, agora com o nome de Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS). O modelo AFECT propõe que o substrato emocional básico humano funcione como um sistema composto pelas seguintes dimensões: Ativação, Inibição, Sensibilidade, Coping e Controle (AIS2C system). Esse sistema é baseado no princípio de que a Ativação (Vontade e Raiva) e a Inibição (Medo e Cautela) são os vetores emocionais básicos. A forma como esse sistema reage ao ambiente é determinada pelas dimensões de Sensibilidade e Coping. Por último, o Controle monitora o ambiente e faz os ajustes necessários na ativação e inibição. De acordo com a interação dessas dimensões emocionais básicas, um temperamento afetivo resulta em uma matriz tipológica. São propostos 12 temperamentos afetivos: depressivo, ansioso, apático, obsessivo, ciclotímico, disfórico, volátil, eutímico, irritável, desinibido, hipertímico e eufórico, que se aproximam ou distanciam na matriz conforme seus sistemas emocionais básicos. Tanto a CEATS quanto a AFECTS apresentaram boa qualidade psicométrica. Apresentaram alto índice de consistência interna e os perfis emocionais esperados para cada temperamento afetivo. Os temperamentos afetivos propostos compreendem os principais padrões afetivos existentes na população (97 a 99% das pessoas se identificaram com pelo menos um desses temperamentos). Ambas as escalas avaliam as dimensões emocionais de maneira quantitativa, enquanto os temperamentos afetivos são mensurados tanto quantitativa quanto qualitativamente. Além disso, no fim são avaliados os níveis de problemas e vantagens decorrentes do temperamento. Em relação à CEATS, a AFECTS discriminou mais adequadamente os fatores emocionais e recebeu o acréscimo de dois temperamentos emocionais (sensibilidade e coping) e 2 temperamentos afetivos (obsessivo e eufórico). A AFECTS apresenta ainda a mensuração dos seguintes fatores compostos: o índice de Funcionamento Emocional Global (Global Emotional Functioning; GEF); os índices de Internalização, de Externalização e de Instabilidade; e o escore de Adaptação. Na segunda parte da tese, apresentamos uma escala bastante simples para avaliação de preferência circadiana baseada em energia (Circadian Energy Scale; CIRENS). Essa escala apresentou boa correlação (r = - 0.70) com o instrumento mais amplamente utilizado para análise de cronotipos, o Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Além disso, seus resultados quanto a parâmetros externos comprovadamente associados à preferência circadiana foram adequados. Na associação dos temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela CEATS) com parâmetros subjetivos de sono, encontramos que uma ativação emocional disfuncional (alta raiva com baixo controle e vontade) esteve relacionada a problemas específicos de sono. Um padrão de sono disfuncional foi encontrado naqueles com temperamento depressivo, ciclotímico ou volátil. O estudo da associação entre os temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela AFECTS) e a preferência circadiana, demonstrou que a dimensão emocional do Controle foi a mais correlacionada ao cronotipo. O baixo Controle foi a principal diferença daqueles com cronotipo noturno em relação aos matutinos ou aos sem preferência circadiana. Os resultados ampliaram para o nível de temperamento as evidências de preferência pela noite entre os pacientes com transtornos bipolar e de déficit de atenção com hiperatividade. O temperamento se mostrou mais associado aos escores absolutos de energia do que aos cronotipos. Baixa Vontade, Coping e Controle, e alta Sensibilidade foram associados a um perfil de energia baixa e instável ao longo do dia. Nossos resultados sugerem que temperamento e ritmos circadianos estão associados e que a atenção a estes parâmetros pode fornecer importantes informações para uma avaliação global dos pacientes psiquiátricos. / Current nosological classifications in psychiatry are based on a categorical and fragmented model of mental functioning. This approach overestimates the presence of comorbidities, does not explain how the same drug class can be effective in different disorders, offers no parameters of mental health, and hinder the interaction with other areas such as psychology and neuroscience. Moreover, there is abundant evidence that temperament and personality traits predispose individuals to psychiatric disorders and contribute to their high recurrence and chronic evolution. In this context, the Fear and Anger model of temperament (Lara and Akiskal, 2006; Lara et al., 2006) was proposed. Focused on emotional and affective traits, based on knowledge from neurosciences, psychology and psychopharmacology, this model aims to be a coherent basis for understanding patterns of psychiatric comorbidity and actions of psychoactive drugs. Besides temperament, differences in circadian rhythms of those affected by mental disorders have been shown, with great tendency towards a delay in their internal biological clocks. In the first section of this thesis, based on several models of temperament and personality, we revised the Fear and Anger model of temperament, renamed as the Affective and Emotional Composite Temperament (AFECT) model. Then, the validation study for the first version of the scale for emotional and affective temperaments assessment (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) in a sample with high prevalence of psychiatric disorders is presented. The validation study of the second and current version of this scale, now under the name of Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS), is shown at the end of this first section. The AFECT model proposes that human basic emotional dimensions work as a system composed by Activation, Inhibition, Sensitivity, Coping and Control (AIS2C). This system is based on the principle that Activation (Volition and Anger) and Inhibition (Fear and Caution) are the two main emotional forces or ‗vectors of the mind‘. The way this system reacts to the environment is determined by the dimensions of Sensitivity and Coping. Finally, Control monitors the environment and makes the necessary adjustments in activation and inhibition. According to the interaction of these basic emotional dimensions, affective temperaments result in a typological matrix. Twelve affective temperaments are proposed: depressive, anxious, apathetic, obsessive, cyclothymic, dysphoric, volatile, euthymic, irritable, disinhibited, hyperthymic, and euphoric. Their basic emotional configurations influence their vicinities in the typological matrix. Both CEATS and AFECTS had good psychometric properties. They showed high internal consistency and the expected emotional profiles for each affective temperament. Respectively for CEATS and AFECTS, 97 and 99% of the volunteers were able to ascribe to at least one proposed affective temperament. These scales assess the emotional dimensions quantitatively, whereas the affective temperaments are measured both quantitatively and qualitatively. They also evaluate personal problems and benefits related to temperament. Comparing to the CEATS, the AFECTS discriminated emotional factors better and presented two additional emotional dimensions (Sensitivity and Coping) and 2 new affective temperaments (obsessive and euphoric). The AFECTS presents the following composite factors: the Global Emotional Functioning (GEF) index, the Internalization, Externalizing, and Instability indexes, and the Adaptation score. In the second section of this thesis, we present a simple scale for assessing circadian preference based on energy (Circadian Energy Scale; CIRENS). This scale showed a moderalty high correlation (r = - 0.70) with the most widely used scale to chronotype assessment, the Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Moreover, the CIRENS showed the expected results regarding the evaluated external parameters. Using CEATS as the temperament assessment tool, a dysfunctional emotional activation (high anger and low control and volition) was related to specific subjective sleep problems. Sleep problems were found particularly in those with depressive, cyclothymic or volatile temperament. Assessed by the AFECTS, Control was the emotional dimension most correlated to diurnal preference. Low control was the main difference between evening types and other chronotypes. The results extended to the level of temperament the evening preference previously reported for patients with bipolar and attention deficit hyperactivity disorders. Temperaments were more associated with absolute energy levels than with chronotype. Low Volition, Coping and Control, and high Sensitivity were associated with a profile of low and unstable energy throughout the day. Our results suggest the association of temperament and circadian rhythms and that their assessment could provide valuable insights for a more global evaluation of psychiatric patients.
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Emoções e sentimentos na escola: uma certa dimensão do domínio afetivo

Silva, Lindomar Coutinho da January 2002 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-30T12:33:05Z No. of bitstreams: 1 Silva, Lindomar.pdf: 2785771 bytes, checksum: a2a7fe36b712d33eeea599d0a25740a1 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-06-10T17:09:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Silva, Lindomar.pdf: 2785771 bytes, checksum: a2a7fe36b712d33eeea599d0a25740a1 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-10T17:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva, Lindomar.pdf: 2785771 bytes, checksum: a2a7fe36b712d33eeea599d0a25740a1 (MD5) Previous issue date: 2002 / Os estudos de Piaget, Vigotsky, Wallon, Rogers, Goleman, Damásio e LeDoux mostram que o afeto é necessário a qualquer aprendizagem. Esses estudos da dimensão afetiva do ser humano, em especial dos escolares, indicam que há deficiência de conhecimento disponível sobre emoções e sentimentos bem como sobre a construção do conhecimento nessa área, o que justifica esta pesquisa realizada entre os alunos, professores, diretores e pessoal de apoio do Ensino Fundamental II (5ª e 8ª séries) de duas escolas do município de Ilhéus (BA), uma da rede privada e outra da pública. Analisamos a afetividade, considerando as emoções e sentimentos expressos e reconhecidos pelos sujeitos escolares, tendo obtido os dados relativos às variáveis em estudo, pela técnica de aplicação de formulários e observação direta, entrevistando-se os sujeitos da amostra. A partir de suas respostas concluímos que: há pouca consciência das emoções e sentimentos sentidos em si mesmo, havendo maior consciência das emoções/sentimentos sentidas pelo outro; há influência emocional recíproca na escola e ela interfere na aprendizagem; a alegria e o amor têm grande valor na relação professor-aluno, mas é acentuada a ausência de diálogo sobre a dimensão afetiva entre os sujeitos da escola, bem como é significativo o não reconhecimento da importância dessa dimensão; Constatamos também que há necessidade de desenvolvimento da linguagem dos sujeitos para melhor expressarem suas emoções e sentimentos. Como a inteligência cognitiva e a inteligência emocional bem desenvolvidas levam o indivíduo à condição de melhor leitor do mundo, com possibilidade de criticá-lo e recriá-lo, entendemos haver urgência em reverter o quadro de despreparo emocional dos responsáveis pela educação dos alunos a partir da expansão da consciência, já existente, da influência emocional sobre a aprendizagem, o bem-estar e o bem relacionarem-se os sujeitos e do desejo consciente e expresso de melhor lidarem com as emoções e sentimentos na escola. / Salvador
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Temperamento afetivo e emocional : desenvolvimento teórico, mensuração e associação com ritmos circadianos / Affective and emotional temperament: theoretical development, measurement and association with circadian rhythms

Ottoni, Gustavo de Lima January 2010 (has links)
As atuais classificações nosológicas em psiquiatria são baseadas em um modelo categorial e fragmentador da atividade mental. Essa abordagem inflaciona a presença de comorbidades, não explica como uma mesma classe de medicações pode ser eficaz em diferentes transtornos, não oferece parâmetros de saúde mental e dificulta a interação com outras áreas como a psicologia e as neurociências. Por outro lado, há evidências de que o temperamento e os traços de personalidade individuais predispõem aos transtornos psiquiátricos manifestados e contribuem para sua alta recorrência e cronicidade. Nesse contexto, foi proposto o modelo de temperamento baseado em traços de Medo e Raiva (Lara e Akiskal, 2006; Lara et al., 2006). Focado em traços emocionais e afetivos, com base em conhecimentos gerados das neurociências, da psicologia e da psicofarmacologia, esse modelo se propõe a ser uma base coerente para o entendimento dos padrões de comorbidades psiquiátricas e das ações dos psicofármacos. Além da natureza emocional, há muitas evidências de alterações em ritmos circadianos entre os acometidos por transtornos mentais, com uma clara tendência a um atraso em seus relógios biológicos internos. Na primeira parte desta tese, a partir do embasamento em diversos modelos de temperamento e personalidade, incrementamos o Modelo de Temperamento baseado em Medo e Raiva, rebatizado como Modelo de Temperamento Afetivo e Emocional (Affective and Emotional Composite Temperament; AFECT). A seguir, apresentamos a validação da primeira versão da escala para avaliação do modelo (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) em uma amostra com alta prevalência de transtornos psiquiátricos e a validação da segunda e atual versão dessa escala, agora com o nome de Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS). O modelo AFECT propõe que o substrato emocional básico humano funcione como um sistema composto pelas seguintes dimensões: Ativação, Inibição, Sensibilidade, Coping e Controle (AIS2C system). Esse sistema é baseado no princípio de que a Ativação (Vontade e Raiva) e a Inibição (Medo e Cautela) são os vetores emocionais básicos. A forma como esse sistema reage ao ambiente é determinada pelas dimensões de Sensibilidade e Coping. Por último, o Controle monitora o ambiente e faz os ajustes necessários na ativação e inibição. De acordo com a interação dessas dimensões emocionais básicas, um temperamento afetivo resulta em uma matriz tipológica. São propostos 12 temperamentos afetivos: depressivo, ansioso, apático, obsessivo, ciclotímico, disfórico, volátil, eutímico, irritável, desinibido, hipertímico e eufórico, que se aproximam ou distanciam na matriz conforme seus sistemas emocionais básicos. Tanto a CEATS quanto a AFECTS apresentaram boa qualidade psicométrica. Apresentaram alto índice de consistência interna e os perfis emocionais esperados para cada temperamento afetivo. Os temperamentos afetivos propostos compreendem os principais padrões afetivos existentes na população (97 a 99% das pessoas se identificaram com pelo menos um desses temperamentos). Ambas as escalas avaliam as dimensões emocionais de maneira quantitativa, enquanto os temperamentos afetivos são mensurados tanto quantitativa quanto qualitativamente. Além disso, no fim são avaliados os níveis de problemas e vantagens decorrentes do temperamento. Em relação à CEATS, a AFECTS discriminou mais adequadamente os fatores emocionais e recebeu o acréscimo de dois temperamentos emocionais (sensibilidade e coping) e 2 temperamentos afetivos (obsessivo e eufórico). A AFECTS apresenta ainda a mensuração dos seguintes fatores compostos: o índice de Funcionamento Emocional Global (Global Emotional Functioning; GEF); os índices de Internalização, de Externalização e de Instabilidade; e o escore de Adaptação. Na segunda parte da tese, apresentamos uma escala bastante simples para avaliação de preferência circadiana baseada em energia (Circadian Energy Scale; CIRENS). Essa escala apresentou boa correlação (r = - 0.70) com o instrumento mais amplamente utilizado para análise de cronotipos, o Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Além disso, seus resultados quanto a parâmetros externos comprovadamente associados à preferência circadiana foram adequados. Na associação dos temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela CEATS) com parâmetros subjetivos de sono, encontramos que uma ativação emocional disfuncional (alta raiva com baixo controle e vontade) esteve relacionada a problemas específicos de sono. Um padrão de sono disfuncional foi encontrado naqueles com temperamento depressivo, ciclotímico ou volátil. O estudo da associação entre os temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela AFECTS) e a preferência circadiana, demonstrou que a dimensão emocional do Controle foi a mais correlacionada ao cronotipo. O baixo Controle foi a principal diferença daqueles com cronotipo noturno em relação aos matutinos ou aos sem preferência circadiana. Os resultados ampliaram para o nível de temperamento as evidências de preferência pela noite entre os pacientes com transtornos bipolar e de déficit de atenção com hiperatividade. O temperamento se mostrou mais associado aos escores absolutos de energia do que aos cronotipos. Baixa Vontade, Coping e Controle, e alta Sensibilidade foram associados a um perfil de energia baixa e instável ao longo do dia. Nossos resultados sugerem que temperamento e ritmos circadianos estão associados e que a atenção a estes parâmetros pode fornecer importantes informações para uma avaliação global dos pacientes psiquiátricos. / Current nosological classifications in psychiatry are based on a categorical and fragmented model of mental functioning. This approach overestimates the presence of comorbidities, does not explain how the same drug class can be effective in different disorders, offers no parameters of mental health, and hinder the interaction with other areas such as psychology and neuroscience. Moreover, there is abundant evidence that temperament and personality traits predispose individuals to psychiatric disorders and contribute to their high recurrence and chronic evolution. In this context, the Fear and Anger model of temperament (Lara and Akiskal, 2006; Lara et al., 2006) was proposed. Focused on emotional and affective traits, based on knowledge from neurosciences, psychology and psychopharmacology, this model aims to be a coherent basis for understanding patterns of psychiatric comorbidity and actions of psychoactive drugs. Besides temperament, differences in circadian rhythms of those affected by mental disorders have been shown, with great tendency towards a delay in their internal biological clocks. In the first section of this thesis, based on several models of temperament and personality, we revised the Fear and Anger model of temperament, renamed as the Affective and Emotional Composite Temperament (AFECT) model. Then, the validation study for the first version of the scale for emotional and affective temperaments assessment (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) in a sample with high prevalence of psychiatric disorders is presented. The validation study of the second and current version of this scale, now under the name of Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS), is shown at the end of this first section. The AFECT model proposes that human basic emotional dimensions work as a system composed by Activation, Inhibition, Sensitivity, Coping and Control (AIS2C). This system is based on the principle that Activation (Volition and Anger) and Inhibition (Fear and Caution) are the two main emotional forces or ‗vectors of the mind‘. The way this system reacts to the environment is determined by the dimensions of Sensitivity and Coping. Finally, Control monitors the environment and makes the necessary adjustments in activation and inhibition. According to the interaction of these basic emotional dimensions, affective temperaments result in a typological matrix. Twelve affective temperaments are proposed: depressive, anxious, apathetic, obsessive, cyclothymic, dysphoric, volatile, euthymic, irritable, disinhibited, hyperthymic, and euphoric. Their basic emotional configurations influence their vicinities in the typological matrix. Both CEATS and AFECTS had good psychometric properties. They showed high internal consistency and the expected emotional profiles for each affective temperament. Respectively for CEATS and AFECTS, 97 and 99% of the volunteers were able to ascribe to at least one proposed affective temperament. These scales assess the emotional dimensions quantitatively, whereas the affective temperaments are measured both quantitatively and qualitatively. They also evaluate personal problems and benefits related to temperament. Comparing to the CEATS, the AFECTS discriminated emotional factors better and presented two additional emotional dimensions (Sensitivity and Coping) and 2 new affective temperaments (obsessive and euphoric). The AFECTS presents the following composite factors: the Global Emotional Functioning (GEF) index, the Internalization, Externalizing, and Instability indexes, and the Adaptation score. In the second section of this thesis, we present a simple scale for assessing circadian preference based on energy (Circadian Energy Scale; CIRENS). This scale showed a moderalty high correlation (r = - 0.70) with the most widely used scale to chronotype assessment, the Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Moreover, the CIRENS showed the expected results regarding the evaluated external parameters. Using CEATS as the temperament assessment tool, a dysfunctional emotional activation (high anger and low control and volition) was related to specific subjective sleep problems. Sleep problems were found particularly in those with depressive, cyclothymic or volatile temperament. Assessed by the AFECTS, Control was the emotional dimension most correlated to diurnal preference. Low control was the main difference between evening types and other chronotypes. The results extended to the level of temperament the evening preference previously reported for patients with bipolar and attention deficit hyperactivity disorders. Temperaments were more associated with absolute energy levels than with chronotype. Low Volition, Coping and Control, and high Sensitivity were associated with a profile of low and unstable energy throughout the day. Our results suggest the association of temperament and circadian rhythms and that their assessment could provide valuable insights for a more global evaluation of psychiatric patients.
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Um estudo crítico das relaçõesentre emoções e ações: Descartes e Ryle / A critical study of relations between emotions and actions: Descartes and Ryle

Oliveira, Josiane Gomes de [UNESP] 09 February 2017 (has links)
Submitted by Josiane Gomes de Oliveira null (josy.olvr@hotmail.com) on 2017-04-20T18:48:33Z No. of bitstreams: 1 Dissertação.pdf: 882137 bytes, checksum: ed9d665b5cd75d179f35dc9501436529 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-25T18:12:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 oliveira_jg_me_mar.pdf: 882137 bytes, checksum: ed9d665b5cd75d179f35dc9501436529 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-25T18:12:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 oliveira_jg_me_mar.pdf: 882137 bytes, checksum: ed9d665b5cd75d179f35dc9501436529 (MD5) Previous issue date: 2017-02-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Neste trabalho, desenvolvemos uma análise crítica da concepção cartesiana sobre as relações entre emoções, ou paixões da alma, e ações, movimentos físicos, contrapondo-a, principalmente, à concepção proposta por Ryle, a respeito do assunto. Para Descartes, as emoções são elementos pertencentes à mente, entidade independente do físico. Não raro, tais emoções são causadas pelo corpo, cujos movimentos também podem ser impulsionados, ainda que indiretamente, por aquelas. Cabe à mente, por intermédio da razão e da vontade, através do hábito, controlar as paixões e as ações resultantes delas. Um dos críticos dessa postura é Ryle. Ao contrário de Descartes, ele não caracteriza as emoções como efeitos de uma ligação causal entre o corpo e a mente. Para esse autor, as emoções precisam ser analisadas de duas formas diferentes: uma referente às inclinações pelas quais as ações tidas como inteligentes são executadas; e, outra, que consiste no estudo explicativo das disposições ou agitações. Para ele, as inclinações e as disposições são propensões e não elementos, movimentos ou estados de uma substância distinta ou independente do corpo. Para alcançar nosso objetivo central nesta dissertação, dividimo-la em três capítulos. No primeiro deles expomos a natureza do corpo, da mente e dos hábitos, segundo Descartes. Na primeira seção apresentamos as características gerais das concepções dualistas. Na segunda seção abordamos a concepção de corpo e a noção de hábito físico para, na terceira seção, expor a concepção de mente e a noção de hábito mental. No segundo capítulo, tratamos das relações entre as emoções e ações, conforme Descartes. Na seção 2.1 caracterizamos as ações e as paixões da alma. Na seção 2.2 mostramos como é possível o controle das paixões mediante o desejo e a aquisição de hábitos. Na seção 2.3 consideramos o problema da relação mente/corpo e dos hábitos mentais/corporais. Para finalizar, no terceiro capítulo, explicitamos a postura ryleana a respeito da relação entre ações e emoções. Na seção 3.1 apresentamos a diferença entre o saber como e o saber quê. Na seção 3.2 tratamos dos hábitos e das habilidades e sua importância na realização de ações. Por fim, na seção 3.3, focalizamos alguns conceitos ryleanos sobre as emoções. / In this work, we develop a critical analysis of the Cartesian conception about the relations between emotions, or passions of the soul, and actions, physical movements, in opposition to Ryle's conception of the subject. For Descartes, emotions are elements belonging to the mind, independent entity of the physical. Not infrequently, such emotions are caused by the body, whose movements can also be driven, albeit indirectly, by those. It is up to the mind, through reason and will, through habit, to control the passions and actions resulting from them. One of the critics of this stance is Ryle. Unlike Descartes, he does not characterize emotions as effects of a causal connection between body and mind. For this author, emotions need to be analyzed in two different ways: one referring to the inclinations by which actions taken as intelligent are performed; and another, which consists in the explanatory study of dispositions or agitations. For him, inclinations and dispositions are propensities and not elements, movements or states of a substance distinct or independent of the body. To reach our central goal in this dissertation, we divide it into three chapters. In the first of these we explain the nature of the body, mind and habits, according to Descartes. In the first section we present the general characteristics of dualistic conceptions. In the second section we approach the concept of body and the notion of physical habit, in the third section, to expose the conception of mind and the notion of mental habit. In the second chapter, we deal with the relations between emotions and actions, according to Descartes. In section 2.1 we characterize the actions and passions of the soul. In section 2.2 we show how the control of the passions is possible through the desire and the acquisition of habits. In section 2.3 we consider the problem of mind / body relationship and mental / body habits. Finally, in the third chapter, we explain the Rylean position regarding the relation between actions and emotions. In section 3.1 we present the difference between knowing how and knowing what. In section 3.2 we discuss habits and skills and their importance in performing actions. Finally, in section 3.3, we focus on some Rylean concepts about emotions.
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Temperamento afetivo e emocional : desenvolvimento teórico, mensuração e associação com ritmos circadianos / Affective and emotional temperament: theoretical development, measurement and association with circadian rhythms

Ottoni, Gustavo de Lima January 2010 (has links)
As atuais classificações nosológicas em psiquiatria são baseadas em um modelo categorial e fragmentador da atividade mental. Essa abordagem inflaciona a presença de comorbidades, não explica como uma mesma classe de medicações pode ser eficaz em diferentes transtornos, não oferece parâmetros de saúde mental e dificulta a interação com outras áreas como a psicologia e as neurociências. Por outro lado, há evidências de que o temperamento e os traços de personalidade individuais predispõem aos transtornos psiquiátricos manifestados e contribuem para sua alta recorrência e cronicidade. Nesse contexto, foi proposto o modelo de temperamento baseado em traços de Medo e Raiva (Lara e Akiskal, 2006; Lara et al., 2006). Focado em traços emocionais e afetivos, com base em conhecimentos gerados das neurociências, da psicologia e da psicofarmacologia, esse modelo se propõe a ser uma base coerente para o entendimento dos padrões de comorbidades psiquiátricas e das ações dos psicofármacos. Além da natureza emocional, há muitas evidências de alterações em ritmos circadianos entre os acometidos por transtornos mentais, com uma clara tendência a um atraso em seus relógios biológicos internos. Na primeira parte desta tese, a partir do embasamento em diversos modelos de temperamento e personalidade, incrementamos o Modelo de Temperamento baseado em Medo e Raiva, rebatizado como Modelo de Temperamento Afetivo e Emocional (Affective and Emotional Composite Temperament; AFECT). A seguir, apresentamos a validação da primeira versão da escala para avaliação do modelo (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) em uma amostra com alta prevalência de transtornos psiquiátricos e a validação da segunda e atual versão dessa escala, agora com o nome de Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS). O modelo AFECT propõe que o substrato emocional básico humano funcione como um sistema composto pelas seguintes dimensões: Ativação, Inibição, Sensibilidade, Coping e Controle (AIS2C system). Esse sistema é baseado no princípio de que a Ativação (Vontade e Raiva) e a Inibição (Medo e Cautela) são os vetores emocionais básicos. A forma como esse sistema reage ao ambiente é determinada pelas dimensões de Sensibilidade e Coping. Por último, o Controle monitora o ambiente e faz os ajustes necessários na ativação e inibição. De acordo com a interação dessas dimensões emocionais básicas, um temperamento afetivo resulta em uma matriz tipológica. São propostos 12 temperamentos afetivos: depressivo, ansioso, apático, obsessivo, ciclotímico, disfórico, volátil, eutímico, irritável, desinibido, hipertímico e eufórico, que se aproximam ou distanciam na matriz conforme seus sistemas emocionais básicos. Tanto a CEATS quanto a AFECTS apresentaram boa qualidade psicométrica. Apresentaram alto índice de consistência interna e os perfis emocionais esperados para cada temperamento afetivo. Os temperamentos afetivos propostos compreendem os principais padrões afetivos existentes na população (97 a 99% das pessoas se identificaram com pelo menos um desses temperamentos). Ambas as escalas avaliam as dimensões emocionais de maneira quantitativa, enquanto os temperamentos afetivos são mensurados tanto quantitativa quanto qualitativamente. Além disso, no fim são avaliados os níveis de problemas e vantagens decorrentes do temperamento. Em relação à CEATS, a AFECTS discriminou mais adequadamente os fatores emocionais e recebeu o acréscimo de dois temperamentos emocionais (sensibilidade e coping) e 2 temperamentos afetivos (obsessivo e eufórico). A AFECTS apresenta ainda a mensuração dos seguintes fatores compostos: o índice de Funcionamento Emocional Global (Global Emotional Functioning; GEF); os índices de Internalização, de Externalização e de Instabilidade; e o escore de Adaptação. Na segunda parte da tese, apresentamos uma escala bastante simples para avaliação de preferência circadiana baseada em energia (Circadian Energy Scale; CIRENS). Essa escala apresentou boa correlação (r = - 0.70) com o instrumento mais amplamente utilizado para análise de cronotipos, o Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Além disso, seus resultados quanto a parâmetros externos comprovadamente associados à preferência circadiana foram adequados. Na associação dos temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela CEATS) com parâmetros subjetivos de sono, encontramos que uma ativação emocional disfuncional (alta raiva com baixo controle e vontade) esteve relacionada a problemas específicos de sono. Um padrão de sono disfuncional foi encontrado naqueles com temperamento depressivo, ciclotímico ou volátil. O estudo da associação entre os temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela AFECTS) e a preferência circadiana, demonstrou que a dimensão emocional do Controle foi a mais correlacionada ao cronotipo. O baixo Controle foi a principal diferença daqueles com cronotipo noturno em relação aos matutinos ou aos sem preferência circadiana. Os resultados ampliaram para o nível de temperamento as evidências de preferência pela noite entre os pacientes com transtornos bipolar e de déficit de atenção com hiperatividade. O temperamento se mostrou mais associado aos escores absolutos de energia do que aos cronotipos. Baixa Vontade, Coping e Controle, e alta Sensibilidade foram associados a um perfil de energia baixa e instável ao longo do dia. Nossos resultados sugerem que temperamento e ritmos circadianos estão associados e que a atenção a estes parâmetros pode fornecer importantes informações para uma avaliação global dos pacientes psiquiátricos. / Current nosological classifications in psychiatry are based on a categorical and fragmented model of mental functioning. This approach overestimates the presence of comorbidities, does not explain how the same drug class can be effective in different disorders, offers no parameters of mental health, and hinder the interaction with other areas such as psychology and neuroscience. Moreover, there is abundant evidence that temperament and personality traits predispose individuals to psychiatric disorders and contribute to their high recurrence and chronic evolution. In this context, the Fear and Anger model of temperament (Lara and Akiskal, 2006; Lara et al., 2006) was proposed. Focused on emotional and affective traits, based on knowledge from neurosciences, psychology and psychopharmacology, this model aims to be a coherent basis for understanding patterns of psychiatric comorbidity and actions of psychoactive drugs. Besides temperament, differences in circadian rhythms of those affected by mental disorders have been shown, with great tendency towards a delay in their internal biological clocks. In the first section of this thesis, based on several models of temperament and personality, we revised the Fear and Anger model of temperament, renamed as the Affective and Emotional Composite Temperament (AFECT) model. Then, the validation study for the first version of the scale for emotional and affective temperaments assessment (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) in a sample with high prevalence of psychiatric disorders is presented. The validation study of the second and current version of this scale, now under the name of Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS), is shown at the end of this first section. The AFECT model proposes that human basic emotional dimensions work as a system composed by Activation, Inhibition, Sensitivity, Coping and Control (AIS2C). This system is based on the principle that Activation (Volition and Anger) and Inhibition (Fear and Caution) are the two main emotional forces or ‗vectors of the mind‘. The way this system reacts to the environment is determined by the dimensions of Sensitivity and Coping. Finally, Control monitors the environment and makes the necessary adjustments in activation and inhibition. According to the interaction of these basic emotional dimensions, affective temperaments result in a typological matrix. Twelve affective temperaments are proposed: depressive, anxious, apathetic, obsessive, cyclothymic, dysphoric, volatile, euthymic, irritable, disinhibited, hyperthymic, and euphoric. Their basic emotional configurations influence their vicinities in the typological matrix. Both CEATS and AFECTS had good psychometric properties. They showed high internal consistency and the expected emotional profiles for each affective temperament. Respectively for CEATS and AFECTS, 97 and 99% of the volunteers were able to ascribe to at least one proposed affective temperament. These scales assess the emotional dimensions quantitatively, whereas the affective temperaments are measured both quantitatively and qualitatively. They also evaluate personal problems and benefits related to temperament. Comparing to the CEATS, the AFECTS discriminated emotional factors better and presented two additional emotional dimensions (Sensitivity and Coping) and 2 new affective temperaments (obsessive and euphoric). The AFECTS presents the following composite factors: the Global Emotional Functioning (GEF) index, the Internalization, Externalizing, and Instability indexes, and the Adaptation score. In the second section of this thesis, we present a simple scale for assessing circadian preference based on energy (Circadian Energy Scale; CIRENS). This scale showed a moderalty high correlation (r = - 0.70) with the most widely used scale to chronotype assessment, the Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Moreover, the CIRENS showed the expected results regarding the evaluated external parameters. Using CEATS as the temperament assessment tool, a dysfunctional emotional activation (high anger and low control and volition) was related to specific subjective sleep problems. Sleep problems were found particularly in those with depressive, cyclothymic or volatile temperament. Assessed by the AFECTS, Control was the emotional dimension most correlated to diurnal preference. Low control was the main difference between evening types and other chronotypes. The results extended to the level of temperament the evening preference previously reported for patients with bipolar and attention deficit hyperactivity disorders. Temperaments were more associated with absolute energy levels than with chronotype. Low Volition, Coping and Control, and high Sensitivity were associated with a profile of low and unstable energy throughout the day. Our results suggest the association of temperament and circadian rhythms and that their assessment could provide valuable insights for a more global evaluation of psychiatric patients.
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Educação e capoeira: figurações emocionais na cidade do Recife-Pernambuco-Brasil

Kohl, Henrique Gerson 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-13T13:08:18Z No. of bitstreams: 2 Tese CE-UFPE Henrique G Kohl 2 PDF.pdf: 10136516 bytes, checksum: ce32387d26d33736b0461dada687fec4 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T13:08:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese CE-UFPE Henrique G Kohl 2 PDF.pdf: 10136516 bytes, checksum: ce32387d26d33736b0461dada687fec4 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / PROACAD; PROPESQ; CAPES / Este estudo, materializado no campo da história da educação, intentou desenvolver uma leitura da realidade da capoeira da cidade do Recife nas décadas de 80 e 90 do século XX. Leitura norteada pelo diálogo multirreferencial entre diferentes áreas do conhecimento, em que estabelecemos relações entre alguns conhecimentos dos mestres de capoeira (atores da pesquisa) e as adesões teóricas aqui realizadas. Trabalhamos com a hipótese de que houve mudanças no processo de formação do capoeira, geradas por processos educativos norteados por relações interdependentes materializadas entre figurações da capoeira da cidade de Recife e doutras figurações. Delimitamos o seguinte problema de pesquisa: enquanto fenômeno educativo não formal, como a capoeira desenvolveu-se na cidade de Recife entre as décadas de 80 e 90 do século XX? O objetivo é identificar e analisar o processo civilizatório existente na capoeira desenvolvida por algumas de suas referências na cidade do Recife entre as décadas de 80 e 90 do século XX. Os objetivos específicos são: a) compreender o(s) tipo(s) de relações sociais entre a capoeira recifense e outras valências sociais para analisar como se deu o processo civilizatório da capoeira via algumas de suas referências reconhecidas por alguns coletivos representativos da capoeira local, no referido período; b) compreender o controle das emoções desenvolvido no decorrer do jogo realizado na roda de capoeira por parte de suas referências. Adotamos o viés metodológico da história oral. À guisa de conclusão, tem-se uma tese com relevância educacional que evidencia, à luz da teoria eliasiana, o processo civilizatório pelo qual a capoeira seguiu sendo educada e também educando na teia relacional em que relaciona-se, com suas dinâmicas e mutáveis valências.
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Hipertensão essencial: emoção, doença e cultura

MACIEL, Carmem Lúcia Campos 08 1900 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2016-05-31T16:53:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 39M152h Dissertação.pdf: 6836669 bytes, checksum: cf5c27b7e73188442ca1b279b5fcae6e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-31T16:53:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 39M152h Dissertação.pdf: 6836669 bytes, checksum: cf5c27b7e73188442ca1b279b5fcae6e (MD5) Previous issue date: 1988-08 / o trabalho aborda uma doença cardio-vascular cada vez mais freqüente na cultura ocidental individualista – a Hipertensão Essencial. Reconhece a influência de muitos fatores na gênese da doença, o que dificulta fortemente o seu entendimento dentro de um enfoque positivista tradicional. Há duas grandes categorias de atribuição de causalidade: a) ao indivíduo à sua natureza emocional, a características típicas da personalidade do hipertenso - ser muito reativo as emoções, principalmente as que se relacionam com raiva, irritação ou ressentimento; b)ã cultura da modernidade urbana Ocidental, cujo estilo de vida estressante leva o indivíduo a sempre querer ter mais,a consumir mais, numa situação de crise onde o trabalho e cada vez pior remunerado, frustrando assim as expectativas e gerando conflitos e crises. E salientado como um fator para o qual não se tem dado a importância devida, a crise da meia-idade como uma das situações de peso para o desencadear da doença. A meia-idade se reveste de importância fundamental, pois ê a época de maior envolvimento ativo com os padrões culturais e a sua reprodução, concentrando o maior numero de papeis sociais desempenhados durante a vida. Finalmente, tenta-se mostrar que não há igualdade perante a doença, estando o nível sócio-econômico ligado aos fatores de risco: quanto mais pobre, maior a exposição a condições estressantes ligadas à doença hipertensiva, associados à menor condição de muda-las e/ou de tratar-se. O papel feminino pode ser visto como uma condição estressante a mais, pois esta em mudança constante: a mulher hoje trabalha e cuida da casa e dos filhos, as exigências sociais dobraram. Concluindo, as condições de vida da modernidade urbana criam circunstâncias de crise físico-moral que são de terminantes para a Hipertensão Essencial, sendo este quadro agravado para os níveis sócio-econômicos inferiores. / This paper is about one of the raost frequent cardiovascular diseases in our Ocidental culture. Essential Hypertension. It is assumed that many factors are involved in the genesis o£ the disease, and it makes difficult the whole understanding in a positivist traditional approach. There are two ways of cause atribution: a) To the emotional nature of individuais, some typical qualities in hipertensive personalities like feel easily irritation, anger or resentment b) To the modem urban cultura, whose life-style stress leads to consuming more and more, even in a crisis situation. where people are earning less and there is conflict and frustration. The middle age crisis is pointed as one of the causes of disease; at this time of life people are involved as never with cultural patterns and their reproduction through social roles they are playing. Finaly it is suggested that there is no equality in illness situation, love socioeconomic status is linked to risk factors: how much poor a person is, much bigger is the exposure to stress conditions linked to Hypertension, and less condition to change them or to be treated. The female role is another source of stress due to intensive social changes in it. Women nowadays work at and outside home, and it implies in more daily working hours. In conclusion, life conditions in modem urban life rise physical and moral crisis circunstances, whick lead to Essential Hypertension, and this serting is stronger in socioeconomic inferior levels.

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