Return to search

As bailadeiras Devadasis, dança e colonialidade na Índia portuguesa - século XVIII: no corpo iconografado uma categoria histórica

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-09-01T14:36:13Z
No. of bitstreams: 1
Jorge Lúzio Matos Silva.pdf: 22243686 bytes, checksum: 9b7d96e5a57d3917f4e717f5cdf50413 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-01T14:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Jorge Lúzio Matos Silva.pdf: 22243686 bytes, checksum: 9b7d96e5a57d3917f4e717f5cdf50413 (MD5)
Previous issue date: 2016-04-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The colonial system implemented by Portugal over the occupied territories in the west coast of India between the Sixteenth and Eighteenth centuries, by portraying the figure of the bailadeira, a category of dancer women associated with Hindu temples and whose representation had been based on reductionisms, misconceptions, and distortions related to prostitution, imposed an interpretation developed under the European ethnocentrism. It was a strategy to disqualify the local culture, facilitating the conquer project and the conversion to Christianity. Since the Indian antiquity, as observed in the bodies represented iconographically in ivory, the bailadeiras, particularly the devadasis, were the main carrier of their ancestry, religiously revived in the arts of liturgical dances and chants. Due to their social autonomy, these women transited in the spheres of the local power, always surrounded by ambivalences and contradictions from the colonial society. As historical subjects, they remained under stigma derived from the orientalism. This work, founded upon the Postcolonial Theory, aims to analyze the Indian coloniality and its mechanisms of self-affirmation and domination, which involves the bailadeira from the Portuguese India / O sistema colonial implantado por Portugal sobre os territórios ocupados no sudoeste da Índia entre os séculos XVI e XVIII, ao retratar a figura da bailadeira, uma categoria de mulheres dançarinas vinculadas aos templos hindus e cujas representações estiveram pautadas por reducionismos, equívocos e distorções associados à prostituição, impôs uma interpretação construída sob o etnocentrismo europeu, numa estratégia de desqualificação da cultura local, a favorecer o Projeto da Conquista e a conversão cristã. As bailadeiras, e em especial as devadasis, desde a antiguidade indiana, foram as principais portadoras da sua ancestralidade, religiosamente revivida nas artes das danças litúrgicas e do canto, como foi possível constatar em seus corpos iconografados em marfim. Em sua autonomia social, transitaram nas esferas dos poderes locais, entre as ambivalências e as contradições da sociedade colonial. Como sujeitos históricos permaneceram sob os estigmas do orientalismo. Este trabalho, concebido a partir da teoria pós-colonial, analisou a colonialidade na Índia e seus mecanismos de autoafirmação e subjugo do colonizado, no qual se enquadrou a bailadeira da Índia portuguesa

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/18985
Date08 April 2016
CreatorsSilva, Jorge Lúzio Matos
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em História, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0066 seconds