Return to search

O nascimento biopolítico: convocações dos dispositivos de mídia em prol da cesariana e do medo do parto

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-09-28T17:30:19Z
No. of bitstreams: 1
Míriam Kênia.pdf: 3137468 bytes, checksum: 2a6d6c6a5a7a6f20c2a7cd6bf12cdaf3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-28T17:30:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Míriam Kênia.pdf: 3137468 bytes, checksum: 2a6d6c6a5a7a6f20c2a7cd6bf12cdaf3 (MD5)
Previous issue date: 2016-06-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The Research investigates the biopolitic convocations around child birth methods, C-section and normal birth, in the media, in relationship websites, social media and in the communication within the maternity centers. The speeches and narratives are built around fear and support the paradox: normal and safe to do is a C-section; strange and risky is the normal birth. This media strategy, considered a device in the Focault and Agamben concept, more than fulfill the position of spreading the word and legitimating the biopolitic speech, but is also responsible for building this model. The bio politic guidelines around childbirth are anchored in the control of the body and in bio economics, according to Nikolas Rose. By taking the woman from the scene and outsourcing the protagonist of child birth to the doctor, this assistance model makes the female body more controllable and productive. After all, the current biopolitic is focused in the increasing capacities to control, manage, plan, and remodeled the vital capacities. And how to do that? The media, with its convocations, teaches. It is also attempted to investigate, by means of Bodymedia theory, the changes in the body immersed in the C-section environment, that passes through cognitive changes and causes several other modifications in the environment / A pesquisa investiga as convocações biopolíticas em torno da via de nascimento, parto e cesariana, na imprensa, nos sites de relacionamento, nas redes sociais e na comunicação das maternidades. Os discursos e narrativas são construídos em torno do medo e sustentam o paradoxo: Normal e seguro é fazer cesariana. Estranho e arriscado é o parto. Essas mídias, consideradas dispositivos, no conceito de Foucault e Agamben, mais do que assumirem o papel de propagarem e legitimarem o discurso biopolítico em prol da cesariana, fazem parte da construção desse modelo. As diretrizes biopolíticas em torno do nascimento são ancoradas no controle do corpo e na bioeconomia, de acordo com Nikolas Rose. Ao tirar a mulher de cena e terceirizar o protagonismo do nascimento para o médico, esse modelo de assistência tonar o corpo feminino mais controlado e produtivo. Afinal, a biopolítica atual está focada nas crescentes capacidades de controlar, administrar, projetar e remodelar as próprias capacidades vitais. E como fazer isso? A mídia, com as suas convocações, ensina. Busca-se também investigar, por meio da teoria corpomídia, as mudanças no corpo imerso nesse ambiente cesarista, que passar por mudanças cognitivas e provoca outras tantas nesse ambiente

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19112
Date28 June 2016
CreatorsKênia, Míriam
ContributorsCosta, Rogério da
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds