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De silêncios e resistências: sonâmbulas, magnetizadoras e outras esquecidas do espiritismo brasileiro

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-19T12:37:28Z
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Previous issue date: 2017-05-12 / This research stems from the following questions: Why do women appear so little in
the historical narratives of Brazilian Spiritism? Were they, in fact, secondary figures, almost
absent in the early years of this religion, or was their presence silenced, hidden behind a
history written by men? To answer these questions, I searched for the 19th century women
that became involved with magnetism and somnambulism, fringe practices bordering
science and religion which influenced Spiritism. I also brought to light profiles of women
who were involved with the first Brazilian Spiritist groups and experiments, such as the
writing and medical mediums. The methodology includes a qualitative research with
analysis of newspapers, chronicles and travelers' reports published in the nineteenth century
to build the socio-historical context and the classification presented. Among the authors
who illuminate this work, are Bourdieu and his concepts of habitus and religious field;
Michelle Perrot, who analyzed silenced women in history, and Joan Scott, with her proposal
for the use of the gender category. Authors who discussed secularization, Brazilian religious
field and relations between gender and religions also serve as a theoretical reference. My
thesis is that Brazilian Spiritism, in the writing of its history referring to the nineteenth
century, relegated women to a secondary role as mere assistants, silencing their voices and
experiences / Esta pesquisa parte das seguintes questões: Por que as mulheres tão pouco aparecem
na história do espiritismo brasileiro? Teriam sido elas, de fato, figuras secundárias, quase
ausentes nos primeiros anos desta religião no Brasil, ou suas presenças foram silenciadas,
ocultadas na escrita de uma história que se deu pela pena de homens? Para responder a esses
questionamentos, vou em busca das mulheres que, no século XIX, envolveram-se com o
magnetismo e o sonambulismo, práticas que se situavam numa zona de fronteira entre
ciência e religião e que influenciaram os modos como o espiritismo seria praticado em
nosso país. Também apresento os principais perfis daquelas que se envolveram com os
primeiros grupos e experimentos espíritas, a exemplo das médiuns, escreventes e receitistas.
O percurso metodológico envolveu pesquisa qualitativa com análise de jornais, revistas,
crônicas e relatos de viajantes publicados no século XIX para a construção do contexto
sócio-histórico e da classificação apresentada. Entre os/as principais teóricos/as que
iluminam este trabalho, estão Bourdieu, com seus conceitos de habitus e campo religioso,
Michelle Perrot, com suas análises sobre as mulheres silenciadas da história, e Joan Scott,
com suas discussões sobre os usos da categoria gênero. Autores/as que trataram de
secularização, magia, campo religioso brasileiro e relações entre gênero e religião também
serviram de referência teórica. A tese sustentada é de que o espiritismo, na escrita de sua
história referente ao século XIX, relegou as mulheres a um papel secundário, de meras
coadjuvantes, silenciando suas vozes e experiências

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20114
Date12 May 2017
CreatorsVeronese, Michelle Marinho
ContributorsGouveia, Eliane Hojaij
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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