Return to search

Associação do tempo de aleitamento materno exclusivo e do comportamento sedentário no consumo de frutas, hortaliças e ultraprocessados na infância / Association of exclusive breastfeeding time and sedentary behavior in the consumption of fruits, vegetables and ultra-processed of childhood

Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-09-19T12:12:25Z
No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 1234454 bytes, checksum: 0b5e677d4b0d1ba0831a6d910601c242 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T12:12:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 1234454 bytes, checksum: 0b5e677d4b0d1ba0831a6d910601c242 (MD5)
Previous issue date: 2017-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / E notória a mudança nos padrões alimentares da população, onde a alimentação tradicional tem sido substituída pelo consumo de alimentos processados e ultraprocessados. Esse comportamento alimentar é um fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis na população, inclusive entre as crianças. O objetivo desse estudo foi avaliar os fatores associados ao consumo de frutas, hortaliças e ultraprocessados na infância com ênfase no tempo de aleitamento materno exclusivo e comportamento sedentário de crianças de 4 a 7 anos. Trata-se de uma coorte retrospectiva com crianças de 4 a 7 anos, que foram acompanhadas nos primeiros seis meses de vida pelo Programa de Apoio à Lactação (PROLAC). A prática do aleitamento materno exclusivo (AME) foi avaliada nos prontuários do PROLAC. Um questionário semiestruturado foi aplicado com as mães para a investigação de variáveis sociodemográficas e de hábitos de vida das crianças. O consumo alimentar foi avaliado pelo registro alimentar de 3 dias. Os alimentos foram agrupados em frutas e hortaliças e de acordo com a classificação NOVA em alimentos in natura ou minimamente processados, alimentos processados e ultraprocessados. Modelos de regressão linear e logística multinomial ajustados foram propostos para avaliar as associações. Foram avaliadas 403 crianças de 4 a 7 anos, sendo 55,1% do sexo masculino, com idade média de 71,8 112,0 meses. A mediana de escolaridade das mães foi de 11 (2 - 18) anos e da renda per capita de 340,0 (67,7 - 2500,0) reais. A prática do AME por 4 meses ou mais foi de 60,9%. A prevalência de excesso de peso entre as crianças foi de 25,6%. O percentual de contribuição de ultraprocessados na dieta foi de 38% e 43% de alimentos processados e ultraprocessados. O AME com tempo inferior a 4 meses esteve associado com o menor consumo de frutas e hortaliças (OR: 1,8; IC 95%: 1,1 - 3,0; p valor: 0,030) e maior participação de ultraprocessados (OR: 1,7; IC 95%: 1,1 - 2,9; p valor: 0,040) na dieta de crianças de 4 a 7 anos. O tempo de tela excessivo se associou a ingestão de frutas e hortaliças no 2º tercil (OR:1,8; IC95%: 1,1 - 3,1; p valor: 0,037) e o menor tempo de permanência na escola se associou com o consumo no lº tercil (OR:2,0; IC95%: 1,1 - 3,9; p valor: 0,043) e 2º tercil (OR:2,0; IC95%: 1,1 - 3,9; p valor: 0,031). Apenas o tempo de tela excessivo se associou com a maior participação de ultraprocessados na dieta das crianças (OR:1,8; IC95%: 1,1 - 3,2; p valor: 0,040). Em conclusão, as crianças brasileiras de 4 a 7 anos com tempo inferior a 4 meses de AME apresentaram menor consumo de frutas e hortaliças e maior contribuição de ultraprocessados na dieta. A menor permanência no ambiente escolar se associou ao menor consumo de frutas e hortaliças. O comportamento sedentário das crianças se associou à baixa ingestão de frutas e hortaliças e o elevado consumo de ultraprocessados. / The change in food patterns of the population is noticeable, where traditional food has been replaced by the consumption of processed and ultra-processed foods. This feeding behavior is a risk factor for chronic noncommunicable diseases in the population, including among children. The objective of this study was to evaluate the factors associated to the consumption of fruits, vegetables and ultra-processed in childhood with emphasis on exclusive breastfeeding time and sedentary behavior of children from 4 to 7 years. This is a retrospective cohort with 403 children aged 4 to 7 years, who were followed during the first six months of life by the Lactation Support Program (LSP). The practice of exclusive breastfeeding (EB) was evaluated in the LSP records. A semi-structured questionnaire was applied with the mothers to investigate socio-demographic variables and children's life habits. The food consumption was evaluated by the food registry of 3 days. The foods were grouped in fruits and vegetables and according to the NOVA classification in fresh or minimally processed foods, processed and ultra- processed foods. Adjusted multinomial logistic and regression models were proposed to evaluate the associations. A total of 403 children aged 4 to 7 years, 55.l% male, with a mean age of 71.8 1 12.0 months, were evaluated. The median educational level of the mothers was ll (2 - 18) years and the per capita income was 340.0 (67.7 - 2500.0). The practice of EB for 4 months or more was 609%. The prevalence of overweight among children was 256%. The percentage of ultra-processed diet contribution was 38% and 43% of processed and ultra- processed foods. The EB with time less than 4 months was associated to the lower consumption of fruits and vegetables (OR: 1,8; CI95%:l,l - 3,0; p valor: 0,030) and the higher participation of ultra-processed (OR: 1,7; CI95%:l,l - 2,9; p valor: 0,040) in the diet of children from 4 to 7 years. Excessive screen time was associated with fruit and vegetable intake in the 2nd tertile (GR: 18; 95% CI: l.l - 3. 1; p value: 0.037) and the shorter length of school stay was associated with (OR: 2.0, 95% CI: l.l - 39, p value: 0.043) and 2nd tertile (OR: 2.0, 95% CI: l.l-3.9; value: 0.03 1). Only excessive screen time was associated with increased participation of ultra- processed childrenºs diet (GR: 18; 95% CI: l.l-3.2; p value: 0.040). In conclusion, Brazilian children aged 4 to 7 years with less than 4 months of EB presented lower consumption of fruits and vegetables and greater contribution of ultra-processed foods in the diet. The lower permanence in the school environment was associated with the lower consumption of fruits and vegetables. Sedentary behavior of children was associated with low intake of fruits and vegetables and high intake of ultra-processed.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/11716
Date29 August 2017
CreatorsFonseca, Poliana Cristina de Almeida
ContributorsNovaes, Juliana Farias de, Pessoa, Milene Cristine, Priore, Silvia Eloiza, Franceschini, Sylvia do Carmo Castro
PublisherUniversidade Federal de Viçosa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds