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Avaliação do potencial citotóxico, do perfil de morte celular in vitro e da atividade antitumoral in vivo induzidos pela resina floral e látex dos frutos de Clusia sp. / Evaluation of cytotoxic potential, in vitro cell death profile and in vivo antitumor activity induced by floral resin and fruit latex of Clusia sp.

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Previous issue date: 2013-05-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / For many centuries the plants are supplied raw material to produce an armory of therapeutic agents, either by synthesis or from metabolites of their own use. In this context especially species of the Cerrado region. A new species of Clusia still unidentified (Clusia sp) in endemic regions of Goiânia and Chapada dos Veadeiros has been popularly employed as antirheumatic agent, purgative, febrifuge, stomach problems as described for other species of the genus, and its application as anticancer agent . The number of studies confirming the application of this kind for cancer treatment is scarce justifying this work. we evaluated the potential antileucêmico in vitro and in vivo antitumor floral resin and latex obtained from the fruits of Clusia sp. Investigated and elucidated the possible mechanisms of action of these products on cell death and toxicity. Cytotoxicity screening performed on these samples K562, Lucena, HL-60, B16F10, PC3 and lymphocytes. Analyzed cell morphology after treatment of K562 cells with the resin and latex; evaluated the increased survival of animals after treatment with plant samples, estimated acute oral toxicity of resin and latex Clusia sp from cells of basal metabolism 3T3, investigated the potential hemolytic and immunosuppressive these vegetables samples. The results obtained from the tests carried out show interesting cytotoxic action in leukemia cells with IC50 values at 24, 48 and 72 hours resin 62,2, 31,1 and 5,09 µg/ml for the latex and 37,4; 14,5, and 8,58 µg/mL, respectively. Compared with the drugs used in therapy, such as Imatinib was not statistically significant difference between latex and imatinib mesylate, a drug used as reference in the treatment of leukemia. From the tests morphology with Giemsa or Hoechst was observed that both samples vegetables induced morphological changes typical of cell death in apoptosis. After treatment with the resin (62,2 µg/mL) and latex (37,4 µg/mL) was observed chromatin condensation, DNA fragmentation from the formation of apoptotic bodies, among other events that attest to cell death. In an attempt to elucidate the mechanism of death by flow cytometry was observed after treatment with the the resin and latex, externalization of phosphatidylserine, inducing the formation of reactive oxygen species, activation of caspases -3, -8 and -9, reducing mitochondrial membrane potential, release of cytochrome c, activation of Bax, all these processes
involved in cell death. Increased survival in tumor-bearing animals were observed at doses of 125 mg/kg of resin and 250 mg/kg latex, higher doses were toxic. From the results of the estimated DL50 vegetable samples were classified in category 3 of the GHS. Immunosuppressive effect was observed for the resin and latex and moderate hemolytic was observed only for the resin. Given the above samples resin and latex Clusia sp exhibit interesting profile for the development of anticancer drugs. / Por muitos séculos as plantas têm fornecido matéria-prima para a produção de um arsenal de agentes terapêuticos, seja por síntese a partir de metabólitos ou de seu próprio uso. Nesse contexto destaque para espécies da região do Cerrado. Uma nova espécie de Clusia ainda não identificada (Clusia sp) endêmica nas regiões de Goiânia e Chapada dos Veadeiros tem sido empregada popularmente como agente antirreumático, purgativo, febrífugo, problemas estomacais como descrito para outras espécies do gênero, além de sua aplicação como agente
anticancerígeno. O número de estudos confirmando a aplicação dessa espécie para o tratamento do câncer é escasso justificando realização deste trabalho. Para tal, foi avaliado o potencial antileucêmico in vitro e antitumoral in vivo da resina floral e látex obtidos dos frutos de Clusia sp. Investigado e elucidado os possíveis mecanismos de ação destes produtos sobre a morte celular e toxicidade. Realizada uma triagem de citotoxicidade destas amostras sobre células K562, Lucena, HL-60, B16F10, PC3 e linfócitos. Analisada a morfologia celular das células k562 após tratamento com a resina floral e o látex; avaliado o aumento da sobrevida de animais portadores de tumor após tratamento com as amostras vegetais, estimada a toxicidade aguda oral da resina e látex de Clusia sp a partir de células do metabolismo basal 3T3, investigado o potencial hemolítico e imunossupressor destas amostras vegetais. Os resultados obtidos a partir dos ensaios realizados apontam interessante ação citotóxica em células leucêmicas com valores de IC50 nos tempos de 24, 48 e 72 horas para a resina de 62,2; 31,1 e 5,09 µg/mL e para o látex de 37,4; 14,5 e 8,58 µg/mL, respectivamente. Em comparação com os fármacos empregados na terapêutica, como o Imatinibe não foi observada diferença estatística significativa entre o látex e o mesilato de imatinibe, fármaco empregado como referência no tratamento da leucemia. A partir dos ensaios de morfologia empregando os corantes de Giemsa e Hoechst foi possível observar que ambas as amostras vegetais induziram alterações morfológicas típicas de morte celular como a apoptose. Após o tratamento com a resina (62,2 µg/mL) e látex (37,4 µg/mL) foi observado condensação da cromatina, fragmentação do DNA a partir da formação de corpos apoptóticos, entre outros eventos qcue atestam a morte celular. Na tentativa de elucidar o mecanismo de morte por citometria de fluxo foi observado após tratamento com o a resina e látex, a externalização da fosfatidilserina, indução na formação de espécies reativas de oxigênio, ativação das caspases -3,-8 e -9, redução do potencial da membrana mitocondrial, liberação de citocromo c, ativação de Bax, todos esses processos envolvidos na morte celular. Aumento da sobrevida em animais portadores de tumor foi observada nas doses de 125 mg/kg para resina e de 250 mg/kg para o látex, doses superiores foram tóxicas. A partir dos resultados da estimativa da DL50 as amostras vegetais foram classificadas na categoria 3 do sistema GHS. Efeito imunossupressor foi observado para a resina e látex e ação hemolítica moderada foi observada apenas para a resina. Diante do exposto as amostras de resina e látex de Clusia sp apresentam interessante perfil para o desenvolvimento de fármacos antitumorais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6851
Date09 May 2013
CreatorsSantos , Alexandre Pereira dos
ContributorsValadares , Marize Campos, Cortez , Alane Pereira, Valadares , Marize Campos, Lima , Eliana Martins, Cortez , Alane Pereira, Trevenzol , Leonice Manrique, Oliveira , Cecília Maria Alves de
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM), UFG, Brasil, Faculdade de Medicina - FM (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1006864312617745310, 600, 600, 600, 600, 1545772475950486338, 8765449414823306929, 2075167498588264571

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