Return to search

Perfil epidemiológico de grávidas HIV positivas em maternidade pública no estado do Pará

Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-05-27T22:33:48Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_PerfilEpidemiologicoGravidas.pdf: 971259 bytes, checksum: 288643d04b17e76639a7b024aa327740 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-06-03T13:39:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_PerfilEpidemiologicoGravidas.pdf: 971259 bytes, checksum: 288643d04b17e76639a7b024aa327740 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-03T13:39:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_PerfilEpidemiologicoGravidas.pdf: 971259 bytes, checksum: 288643d04b17e76639a7b024aa327740 (MD5)
Previous issue date: 2012 / A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) atinge cada vez mais mulheres em idade reprodutiva, o que conseqüentemente favorece o crescimento da transmissão vertical. Com a proposta de se obter informações da situação epidemiológica das grávidas infectadas pelo HIV na maior maternidade pública do norte do Brasil, foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo, envolvendo 770 grávidas atendidas na triagem obstétrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período entre 2004 a 2010. Após análise dos dados obtidos a
partir de prontuários, sob os preceitos éticos recomendados, obteve-se os seguintes resultados:
a prevalência e a incidência no período foram de 1,87% e 0,40%, respectivamente; a faixa
etária predominante estava entre 18 e 23 anos (42,1%), sendo que 50,4% tinham ensino fundamental incompleto, 68,2% exerciam atividades do lar, 89% eram solteiras e a maioria
procedia de municípios com mais de 50 mil habitantes (Belém, 53,9%; Ananindeua, 13,0%;
Castanhal 4,8%; Paragominas, 3,6%; Tailândia, 3,5%; Barcarena 3,1%; Marituba, 2,9%;
Abaetetuba, 1,8% e São Miguel do Guamá, 0,6%). O pré-natal foi realizado por 91,9% destas
grávidas, com 4 a 6 consultas (61,0%), 85,2% procuraram as Unidades Básica de Saúde e
12,8% as Unidades de Referência Especializada ao atendimento e acompanhamento de
mulher HIV positiva; 75,1% já sabiam antes da gravidez atual que estavam infectadas pelo
HIV, 3,6%, tomaram conhecimento durante o pré-natal e 21,3% no momento do parto através
do teste rápido, totalizando em 78,7% a cobertura do diagnóstico da infecção pelo HIV antes
da chegada a maternidade, e destas 75,1% fezeram tratamento especifico durante o pré-natal.
O parto cirúrgico foi o de maior ocorrência (85,1%); 89,7% das grávidas receberam
Zidovudina profilática no parto, destas 85,1% fizeram parto cirúrgico e 14,9% parto normal.
O conhecimento das variáveis epidemiológicas da maior casuística de grávidas infectadas
pelo HIV da Amazônia brasileira, que chegaram a maternidade, permitiu concluir que o perfil
de faixa etária, escolaridade, adesão ao pré-natal e número de consultas está compatível com
os dados nacionais, entretanto, a maior procedência de grávidas de municípios de médio e
grande porte opõem-se ao fenômeno da interiorização da epidemia à municípios menores
como está sendo observado no país. Uma taxa de 21,3% de falta de cobertura diagnóstica de
infecção pelo HIV no momento do parto, uma rotina em muitos serviços brasileiros, depõem
contra a qualidade da execução dos programas de saúde e, sobretudo mostra que a equipe de
assistência precisa melhorar o acolhimento às grávidas durante o pré-natal, independente do
número de consultas, visto que o teste do HIV deve ser solicitado ainda na primeira consulta.
Estas medidas devem ser reforçadas no Estado do Pará, que mostrou alta taxa de prevalência
da infecção pelo HIV na gravidez, contrapondo-se as demais regiões do país onde há um decréscimo, o que tem favorecido a elevação do número de crianças infectadas pelo vírus HIV no Brasil. / Infection with human immunodeficiency virus (HIV) affects more women of reproductive
age, which consequently favors the growth of vertical transmission. With the proposal to
obtain information on the epidemiological situation of HIV-infected pregnant women in most
public hospital in northern Brazil, was conducted a descriptive retrospective study involving
770 pregnant women attending the obstetric triage of Santa Casa of Misericórdia of Pará,
from 2004 to 2010. After analyzing the data obtained from medical records under the ethical
guidelines recommended, we obtained the following results: the prevalence and incidence in
the period were 1.87% and 0.40% respectively, the predominant age group was between 18
and 23 years (42.1%), and 50.4% had incomplete primary education, 68.2% had home
activities, 89% were single and most came from municipalities with over 50,000 inhabitants
(Belém, 53.9 %; Ananindeua, 13.0%, 4.8% Castanhal; Paragominas, 3.6%, Tailândia 3.5%,
3.1% Barcarena; Marituba, 2.9%; Abaetetuba, 1.8% and São Miguel do Guamá, 0.6%).
Prenatal care was performed by 91.9% of pregnant women, with 4 to 6 appointments (61.0%),
85.2% sought Units Basic Health Units and 12.8% of the reference service and follow-up care
of HIV positive women, 75.1% knew that before the current pregnancy were infected with
HIV, 3.6%, learned during the prenatal and 21.3% at delivery through the rapid test, totaling
78 7% coverage of the diagnosis of HIV infection before the arrival of motherhood, and of
these 75.1% had specific treatment during the prenatal period. The surgical delivery was the
most frequent (85.1%), 89.7% of pregnant women received zidovudine prophylaxis at birth,
85,1% of these had cesarean and 14,9% vaginally. Knowledge of epidemiological variables of
the largest sample of pregnant HIV-infected Brazilian Amazon, arriving motherhood,
concluded that the profile of age, education, adherence to prenatal care and number of
appointments is consistent with national data, however, most pregnant merits of
municipalities of medium and large are opposed to the phenomenon of internalization of the
epidemic as the smaller municipalities in the country is being observed. A rate of 21.3% fault
coverage diagnosis of HIV infection at birth, which is still observed in many Brazilian
services, militate against the implementation of health programs with quality and above all
shows that the care team need to better accommodate pregnant women during prenatal care,
regardless of the number of queries, since the HIV test must be requested during their first
consultation. These measures should be strengthened in the state of Para, which showed a
high prevalence rate, in contrast with other regions of the country where there is a decrease,
which has favored the increase in the number of children infected with HIV in Brazil.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/3946
Date January 2012
CreatorsMENEZES, Labibe do Socorro Haber de
ContributorsBICHARA, Cléa Nazaré Carneiro
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais, UFPA, Brasil, Núcleo de Medicina Tropical
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0016 seconds