Return to search

Estrutura da comunidade de primatas no extremo norte da Amazônia brasileira: avaliação dos aspectos ambientais e impacto da caça

Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-03T18:17:22Z
No. of bitstreams: 2
José Ramon Gadelha de Azevedo Alves. Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal. 2012.pdf: 2645952 bytes, checksum: 6e3ab52042f8b39d8998fee05f484b54 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T18:17:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2
José Ramon Gadelha de Azevedo Alves. Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal. 2012.pdf: 2645952 bytes, checksum: 6e3ab52042f8b39d8998fee05f484b54 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2012 / CNPq / Embora os primatas sejam um dos táxons mais estudados até hoje, ainda pouco se sabe sobre
como a estrutura de uma comunidade de primatas pode variar entre diferentes áreas. Além
disso, quando a caça está presente, raramente é avaliado como esse fator pode agir
independentemente das alterações vegetacionais. Esse trabalho objetivou avaliar como as
características do hábitat e o impacto da caça podem afetar a estrutura da comunidade de
primatas no extremo norte da Amazônia brasileira. Para tal, foram realizadas amostragens
através de transecto linear em duas áreas submetidas à pressão da ação, mas com diferentes
fitofisionomias (Assentamentos Novo Paraíso e Entre Rios) e uma área protegida com
fitofisionomia semelhante a Novo Paraíso, o Parque Nacional do Viruá. Nós realizamos um
esforço amostral de 1248,7 km percorridos nas três áreas, o que resultou em um total de 410
observações das oito espécies de primatas presentes na área de estudo. Em geral, a estrutura
da comunidade apresentou-se altamente variável, tanto a nível regional quanto local, o que
pode ser melhor explicado pelas diferenças nas fitofisionomias do que o impacto da caça. O
assentamento Entre Rios, formado por uma fitofisionimia de Floresta Ombrófila Densa,
apresentou uma maior abundância e biomassa de espécies maiores, comparada com Novo
Paraíso e até mesmo com a área protegida, estas formadas por um mosaico de campinas,
campinaranas e florestas ombrófilas. Assim, a ação da caça não se mostrou tão determinante
na estruturação da comunidade, apesar de serem detectadas algumas variações entre a área
caçada e não caçada com mesmas fitofisionomias. Isso é explicado pelo fato dos caçadores
preterirem os primatas em detrimento de outras espécies, como ungulados, mas
principalmente por esses assentamentos serem formados por uma matriz florestal contínua,
permitindo um balanço fonte-dreno eficiente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10173
Date31 January 2012
CreatorsALVES, José Ramon Gadelha de Azevedo
ContributorsPONTES, Antonio Rossano Mendes
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds