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Efeito da estrutura do hábitat e da caça sobre a comunidade de ungulados do leste do estado de Roraima, Amazônia brasileiraSilva, Maria de Nazaré Domingos da 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CNPq / Os atributos físicos da vegetação são variáveis importantes para estruturar as comunidades
animais. Contudo, perturbações antrópicas cada vez mais freqüentes nos Neotrópicos, como a
atividade de caça, podem muitas vezes ter efeitos catastróficos sobre estas comunidades.
Assim, nós objetivamos avaliar como as características do hábitat e o impacto da caça pode
afetar a estrutura da comunidade de ungulados no extremo norte da Amazônia brasileira. Para
tal, foram realizadas amostragens através do transecto linear em duas áreas submetidas à
pressão de caça, mas com diferentes fitofisionomias (assentamentos Novo Paraíso e Entre
Rios) e uma área protegida com fitofisionomia semelhante ao assentamento Novo Paraíso, o
Parque Nacional do Viruá. Foram analisados taxas de avistamento, abundância relativa,
biomassa relativa e tamanhos médios de grupos, além de variáveis ambientais. Os ungulados
foram mais abundantes na área protegida, com Tayassu pecari ocorrendo apenas nesta área.
As demais espécies apresentaram tolerância às perturbações humanas, como a caça, sendo
favorecidas possivelmente pelo sistema fonte-dreno que acorre através da matriz florestal
contínua e intacta no entorno dos assentamentos. A caça foi à variável determinante na
distribuição e abundância de ungulados nas áreas estudadas.
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Estrutura da comunidade de primatas no extremo norte da Amazônia brasileira: avaliação dos aspectos ambientais e impacto da caçaALVES, José Ramon Gadelha de Azevedo 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CNPq / Embora os primatas sejam um dos táxons mais estudados até hoje, ainda pouco se sabe sobre
como a estrutura de uma comunidade de primatas pode variar entre diferentes áreas. Além
disso, quando a caça está presente, raramente é avaliado como esse fator pode agir
independentemente das alterações vegetacionais. Esse trabalho objetivou avaliar como as
características do hábitat e o impacto da caça podem afetar a estrutura da comunidade de
primatas no extremo norte da Amazônia brasileira. Para tal, foram realizadas amostragens
através de transecto linear em duas áreas submetidas à pressão da ação, mas com diferentes
fitofisionomias (Assentamentos Novo Paraíso e Entre Rios) e uma área protegida com
fitofisionomia semelhante a Novo Paraíso, o Parque Nacional do Viruá. Nós realizamos um
esforço amostral de 1248,7 km percorridos nas três áreas, o que resultou em um total de 410
observações das oito espécies de primatas presentes na área de estudo. Em geral, a estrutura
da comunidade apresentou-se altamente variável, tanto a nível regional quanto local, o que
pode ser melhor explicado pelas diferenças nas fitofisionomias do que o impacto da caça. O
assentamento Entre Rios, formado por uma fitofisionimia de Floresta Ombrófila Densa,
apresentou uma maior abundância e biomassa de espécies maiores, comparada com Novo
Paraíso e até mesmo com a área protegida, estas formadas por um mosaico de campinas,
campinaranas e florestas ombrófilas. Assim, a ação da caça não se mostrou tão determinante
na estruturação da comunidade, apesar de serem detectadas algumas variações entre a área
caçada e não caçada com mesmas fitofisionomias. Isso é explicado pelo fato dos caçadores
preterirem os primatas em detrimento de outras espécies, como ungulados, mas
principalmente por esses assentamentos serem formados por uma matriz florestal contínua,
permitindo um balanço fonte-dreno eficiente.
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