Return to search

Entre a expansão do capital e a proteção ao trabalho: contradições da assistência social brasileira no governo neodesenvolvimentista

Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-05T14:19:45Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese - versão digital.pdf: 1371332 bytes, checksum: c0565b2c0e039ec7bf7c0adaa1e5c8ad (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T14:19:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese - versão digital.pdf: 1371332 bytes, checksum: c0565b2c0e039ec7bf7c0adaa1e5c8ad (MD5)
Previous issue date: 2012-04 / CNPq / Nos últimos anos, a Assistência Social brasileira registra avanços jurídico-normativos
e institucionais; experimenta uma inédita centralidade na proteção social e ganha
notoriedade nacional e internacional. Segundo o discurso governamental, esta
política integra um novo modelo de governo, neodesenvolvimentista, comprometido
com um crescimento econômico que esteja articulado à justiça social e que pretende
superar a histórica condição de subdesenvolvimento do país. Numa perspectiva
crítico-dialética, que parte do pressuposto de que todo avanço no âmbito da política
social condensa respostas às demandas do trabalho por proteção social, mas,
também, contraditoriamente, funcionalidades às requisições da acumulação
capitalista, julgamos procedente investigar, na contraface dos recentes avanços da
Assistência Social brasileira, as suas funcionalidades às requisições da atual
expansão do capital. Nossa análise, pautando-se no recurso heurístico da totalidade,
reconstrói os nexos e capta as mediações que se interpõem entre a especificidade
da Assistência Social brasileira no contexto neodesenvolvimentista; a particularidade
da inserção brasileira na globalização e o atual estágio do capital em sua expansão,
evidenciando que a Assistência Social brasileira contribui para um modelo de
crescimento econômico que intermedeia as dinâmicas capitalistas de
transnacionalização e financeirização e a superexploração do trabalho; incorpora um
critério de justiça social que (re)naturaliza as desigualdades sociais e a questão
social, através do trânsito da ênfase redistributivista alcançada pelos modelos
universalistas de política social para uma ênfase compensatória, a qual propõe
modelos focalizados e seletivos, e, assim, em última análise, equaliza a pobreza
entre os próprios trabalhadores, para resguardar a riqueza produzida do conflito
sobre a sua repartição.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10705
Date04 1900
CreatorsSilva, Sheyla Suely de Souza
ContributorsVieira, Ana Cristina de Souza
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds