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Avaliação da citotoxicidade de quantum dots, in vitro, em células raw 264.7

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Previous issue date: 2013 / Quantum Dots (QDs) são nanocristais fluorescentes de semicondutores que vêm
ganhando espaço em Ciências da Saúde como sondas fluorescentes para estudos
de sistemas biológicos tanto in vitro como in vivo. Entretanto, para assegurar sua
aplicabilidade em organismos vivos, são necessários testes de avaliação de
toxicidade. Tendo em vista estes aspectos, o objetivo deste trabalho foi avaliar e
comparar o efeito de diferentes concentrações de QDs de CdTe e ZnSe
funcionalizados com Ácido Mercaptopropiônico (AMP) e/ou Ácido Mercaptosuccínico
(AMS) sobre cultura de macrófagos da linhagem RAW 264.7, células imuno efetoras
que desempenham papel relevante na defesa do organismo frente a patógenos.
Para tanto, foram realizados testes de: (1) viabilidade celular através de MTT para
definição de IC50 em 24 horas de exposição aos QDs, (2) viabilidade por exclusão de
Iodeto de Propídio (PI) e análise de ciclo celular por PI na IC50 por 24 horas, e por
fim (3) avaliação dos níveis de Ca2+ citoplasmático utilizando o Fluo-3. O teste
estatístico utilizado foi One-Way ANOVA com nível de significância p ≤ 0,05. O teste
MTT mostrou que após um período de 24 h de exposição aos QDs de CdTe houve
redução da viabilidade para ~35 e 70% nas concentrações máximas e mínimas
utilizadas (35,3+2% e 71+3,5% respectivamente) sendo a IC50 obtida para em ~76
nM (AMP=51,7+3,5% e AMS=56,3+8,6%). Essa toxicidade se apresentou de forma
dose-dependente. Já o ZnSe se mostrou menos tóxico com IC50 em ~380 nM
(48,7+11,3%). A análise da viabilidade com PI em 76 nM para todas as
nanopartículas, indicou que não há lesão significativa da membrana plasmática após
24 h de incubação. O teste de ciclo celular, também em 76 nM, indicou que as
amostras expostas aos QDs de CdTe apresentaram mais debris (AMP=27,4+3,8;%;
AMS=28,4+3,9% e C=4,4+1,3) e menos células em S e G2 (AMP=7,3+0,3 e
4,7+0,5%; AMS=7,6+0,6 e 3,9+0,5% e C=16,1+2,3 e 13+1,7 % respectivamente). Já
os resultados de ZnSe não diferiram do controle. As análises com Fluo-3 mostraram,
para os QDs de CdTe, um aumento significativo de cálcio citoplasmático a partir da
concentração de 76 nM (AMP=263,1+17,8; AMS=255,1+16,2 e C=102,5+6,5).
Entretanto para o ZnSe só foi observado aumento significativo desse íon para
concentrações a partir de 260 nM (ZnSe=188+15,8 e C=107,2+4,6). Concluímos que
QDs de CdTe apresentam toxicidade consideravelmente maior que de ZnSe para as
células RAW 264.7, independente do agente estabilizante/funcionalizante ou
tamanho do QD. Isso indica que a toxicidade está provavelmente ligada à liberação
do Cádmio. Com relação ao CdTe, acredita-se que danos posteriores à membrana
plasmática nessas células podem ser reflexo dos eventos precoces ocorridos na
mitocôndria e nos níveis de Ca2+. Por fim, de acordo com os resultados
apresentados, observamos que a morte celular de RAW 264.7 devido à exposição
aos QDs é um evento crescente e contínuo diretamente relacionado com o tempo de
exposição e com a concentração de QDs ministrada.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12231
Date31 January 2013
CreatorsRAELE, Renata Almeida
ContributorsCASTRO, Célia M. M. B. de, FONTES, Adriana
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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