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Efeito da obesidade sobre a força dos músculos respiratórios e centro respiratório.

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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obesidade ocupa lugar de destaque entre os problemas de saúde que
acometem a população mundial, em particular os habitantes de países desenvolvidos ou em
desenvolvimento. Ela apresenta uma tendência clara de aumento nos últimos anos.
Diversos problemas clínicos associam-se à obesidade, dentre eles: doenças cardíacas,
vasculares, osteoarticulares e pulmonares, destacando-se, entre estas, a redução dos
volumes e capacidades pulmonares. Este estudo tem como objetivo principal descrever as
alterações na força muscular respiratória e no centro respiratório, provocadas pela
obesidade, utilizando exames de espirometria simples, forçada e avaliação muscular
respiratória e do centro respiratório. Foram avaliados os seguintes parâmetros: índice da
massa corporal (IMC), idade, sexo, capacidade vital lenta (CVL), capacidade vital forçada
(CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF, o
pico de fluxo expiratório (PEF), o fluxo expiratório forçado a 25% da capacidade vital lenta
(FEF25%), o volume corrente (Vt), o volume de reserva expirado (VRE), a resistência total
do sistema respiratório (R5Hz), a força muscular inspiratória (Pimax), a força muscular
expiratória (Pemax), na relação (Ti/ Ttot) e a pressão inspiratória no primeiro milisegundo
(P0.1). Foram avaliados, no estudo 65 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 19 e
56 anos, sedentários, sem história de patologia pulmonar pregressa, divididos de acordo
com o índice de massa corpórea em 05 grupos: grupo sobrepeso / controle (IMC= 25 a 29.9
kg/m2); grupo obeso (IMC= 30 a 39.9 kg/m2); grupo obesidade mórbida I (IMC= 40 a 49.9
kg/m2); grupo obesidade mórbida II (IMC= 50 a 59.9 kg/m2) e grupo obesidade mórbida
III (IMC > 60 kg/m2). Os volumes e fluxos pulmonares tiveram uma significante redução
com o aumento do IMC em todos os grupos (p < 0.05, ANOVA, Kurkal Wallis, teste
Tukey e Dunn s), também foi observada uma forte correlação entre estes parâmetros e o
incremento do IMC. Além disso, o aumento do IMC fez com que a resistência total do
sistema respiratório (R5Hz), também subisse (p < 0.05, Kurskal Wallis). Novamente uma
forte correlação entre este parâmetro e o IMC foi observada. Apesar disso, a força muscular
respiratória e o disparo do centro respiratório não sofreram nenhuma alteração e também,
não demonstraram ter nenhuma correlação com o aumento do IMC. Altos níveis de IMC
provocam uma redução nos volumes e fluxos pulmonares, trazem um incremento na resistência total do sistema respiratório, todavia não afetam a força muscular respiratória e
o disparo do centro respiratório

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1447
Date31 January 2008
CreatorsROCHA, Marcus Aurélio Almeida da
ContributorsVALENÇA, Marcelo Moraes
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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