Return to search

Canais iônicos na expansão de células-tronco mesenquimais de cordão umbilical humano

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo3132_1.pdf: 3125724 bytes, checksum: 3bf874d76ef407eac106e41b1d8b6065 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Canais iônicos são proteínas integrais, formadoras de poros na membrana plasmática das
células e são de extrema importância para as funções intra e extracelulares. Os poros
ajudam no transporte rápido e seletivo dos íons, nutrientes e metabolitos pela membrana
plasmática, portanto estão diretamente relacionados a diferentes funções no organismo
como, transmissão sináptica, contração muscular, secreção hormonal, regulação do volume
celular, proliferação celular e diferenciação.
Podemos classificar os canais iônicos de acordo com seu principal estímulo para ativação:
temos os canais ativados por ligantes intracelulares, canais ativados por ligantes
extracelulares, canais de potássio e cloreto ativados por cálcio, canais sensíveis a ácidos e
canais dependentes de voltagem (Na+, K+, Ca+ e Cl-). Os canais iônicos têm sido
extensamente estudados, e novas informações vêm sendo acumuladas nos últimos anos,
mostrando a importância da participação destes canais em processos relacionados à
homeostase, como também sua contribuição na proliferação e diferenciação celular.
Nesse trabalho procuramos identificar os níveis de RNAm em quatro tipos de canais iônicos,
canal de potássio de alta condutância ativado por cálcio (MaxiK), canal aniônico dependente
de voltagem (pl-VDAC), Canal de cloreto ativado por cálcio (CLCA1) e Canal de potássio
dependente de voltagem (hEAG1) nas células-tronco mesenquimais de cordão umbilical, a
partir da geléia de Wharton (hwCTMs), nas diferentes fases do ciclo (G0/G1, S e G2/M) e
diferenciação celular (adipo- e osteogênica), visando contribuir no processo de terapia
celular.
O RNA total de hwCTMs foi extraído utilizando RNeasy mini kit (QIAGEN). O RNA transcrito
em cDNA com superScript reverse (Invitrogen). PCR em Tempo Real foi realizada no ABI
prisma 7500 (Applied Biosystems) usando supermix UDG (Invitrogen). Em acordo com os
dados publicados, o estímulo osteogênico originou características osteoblásticas das células
comprovadas por coloração histoquímica (alizarin red S) onde se observou o aparecimento
células alongadas com presença de granulações escuras (cristais de hidroxiapatita) na
matriz extracelular. A comprovação da diferenciação adipogênica foi feita por coloração
histoquímica com oil red O, mostrando células com morfologia mais arredondada e presença
de vacúolos de gordura.
Estabelecemos que entre os quatro canais estudados, dois, CLCA1 e hEAG1, não se
expressaram, enquanto a expressão dos MaxiK e pl-VDAC foi consideravelmente alto
atingindo ~10% do valor de housekeeping gene Glyceraldehyde 3-phosphate
dehydrogenase (GAPDH). Encontramos que a expressão dos MaxiK e pl-VDAC
aumentaram durante a progressão do ciclo celular (G0/G1, S e G2/M) nas hwCTMs.
Detectamos que a diferenciação muda a expressão dos canais MaxiK e pl-VDAC de
maneira oposta: o canal MaxiK aumenta enquanto que o pl-VDAC diminui.
Os dados ampliam o conhecimento sobre os tipos dos canais iônicos e o nível da expressão
nas hwCTMs aumentando a compreensão da biologia de células-tronco mesenquimais

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1741
Date31 January 2011
CreatorsLayse de Lima Malagueta Vieira, Lindalva
ContributorsVladimirovich Krasilnikov, Oleg
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds