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Estudos sobre sistemas de liberação controlada da vacina antiaftosa e do cobalto II para uso veterinário

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Previous issue date: 1996 / Na primeira etapa do nosso trabalho, a suspensão de vírus O1 campos (subtipo de
vírus causador de febre aftosa) preparada pela VALLÉE S/A foi proposta como
ligante para ser acoplada ao amido através de ligações covalentes ou utilizando
carbodiimida para produzir ligações cruzadas. O amido é oxidado pelo
metaperiodato de sódio 0,4 N em pH 4,5, que converte grupos hidroxílicos vicinais
em aldeídicos, permitindo que a suspensão de vírus O1 campos seja imobilizada
nesse suporte. O diciclohexilcarbodiimida em pH levemente alcalino, promove
ligações cruzadas entre as proteínas dessa suspensão de vírus. As vacinas
antiaftosa livre e imobilizada foram submetidas aos ensaios cromatográficos e
espectrofotométricos. Nestes ensaios foram aplicados 7,5 mg de proteínas em
coluna empacotada com sephadex G-100 possibilitando verificar a imobilização das
proteínas dos vírus O1 campos através do aumento dos picos de absorção a 280
nm e diminuição do volume de eluição. A vacina adsorvida em hidróxido de alumínio
(controle) e a imobilizada foram aplicadas em doses de 5 ml por via intramuscular
em bovinos, com o objetivo de realizar os testes de índice de soro proteção (ISP)
para verificar a liberação do vírus O1 campos no organismo animal. Os resultados
dos ISP mostraram que o sistema amido + suspensão de vírus á adequado para
liberação controlada do antígeno, principalmente nos 60 últimos dias de experiência.
Na segunda etapa, foi proposta a complexação do cobalto II com carboidratos e/ou
proteínas como sistemas de liberação controlada deste metal para uso na
alimentação animal. Foram realizados estudos espectrofotométricos e
cromatográficos comparativos entre o produto comercial (Cobalto-Dextrose-Lactose)
de estrutura desconhecida e um produto produzido em nosso laboratório. Na análise
cromatográfica foram utilizados padrões, amostras, sistemas de solventes e
revelador apropriado com composição conhecida. Os resultados obtidos
evidenciaram a complexação do cobalto II com glicose. Na análise
espectrofotométrica foram utilizadas soluções de sais de cobalto II puro ou em
presença de glicose e lactose variando-se as concentrações dos carboidratos e o pH
das preparações. Foram também analisadas preparações de cloreto de cobalto II
com proteínas e amido ativado com metaperiodato de sódio 0,4 N em várias
concentrações, porém mantendo-se o pH das preparações. Os resultados dos estudos espectrofotométricos mostraram as relações molares entre ligantes e
cobalto II necessárias para complexação, no produto comercial (Cobalto-Dextrose-
Lactose) e no produto produzido no nosso laboratório. No produto comercial
(Cobalto-Dextrose-Lactose) as condições para formação do complexo Cobalto-
Dextrose-Lactose são desfavoráveis, devido a relação molar entre [carboidratos] /
[cobalto II] ser aproximadamente 1,73. No nosso produto, a glicose a ser usada
como ligante para a complexação de cobalto II, necessita de uma relação molar
[glicose] / [cobalto II] maior que 10. A glicose misturada com proteína em uma
relação molar de apenas 2,5 x 10-2 apresenta um elevado poder de complexação. A
proteína e o amido ativado com metaperiodato, favorecem a complexação com o
cobalto II mesmo possuindo uma relação molar milhões de vezes inferior quando
comparado com o cobalto II complexado com a glicose

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/2135
Date January 1996
CreatorsRocha Freitas, Lindeberg
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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