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Avaliação toxicológica pré-clínica do extrato hidroalcoólico de Calendula officinalis L.

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Previous issue date: 2004 / Calendula officinalis L., Asteraceae, é cultivada em várias partes do mundo para fins ornamentais e medicinais, sendo conhecida popularmente como Calêndula. Os extratos de suas flores são utilizados como antiinflamatório e cicatrizante (1 a 2g/150mL de água). Em nossa revisão bibliográfica, constatamos carência de informações toxicológicas detalhadas sobre a espécie. Nesse sentido, o trabalho teve como objetivo avaliar a segurança do uso do extrato hidroalcoólico (EHA) de Calendula officinalis em roedores. Para isso, foram realizados testes de toxicidade aguda por via oral em camundongos e ratos nas doses em progressão geométrica de 0,625 a 5,0g/kg de peso corporal. Efeito da administração sub-crônica do EHA por via oral sobre os parâmetros bioquímico, hematológico, morfológico e reprodutivo nas doses de 0,25; 0,5 e 1,0g/kg por dia. Os resultados obtidos mostram que por via oral o EHA não provocou mortes em doses de até 5,0g/kg nos animais. Os perfis bioquímico e hematológico após o tratamento por via oral com EHA durante 30 dias não sofreram variações, com exceção da uréia e alanina aminotransferase (ALT) que aumentaram significativamente em ambos os sexos. Não foram observadas alterações nas massas relativas e morfologia macroscópica externa dos órgãos analisados, porém registrou-se nos machos uma redução na massa do pulmão. A análise histológica do coração, cérebro e rins não mostrou nenhuma modificação, entretanto, o fígado e pulmão apresentaram infiltrados inflamatórios. Ratas tratadas 30 dias antes e durante a prenhez com EHA não apresentaram alterações nas variáveis reprodutivas: duração da gestação, número de prole/mãe, índice de fertilidade, de gestação, de viabilidade e de lactação, percentual de natimortos e massa corporal no 1°, 4º, 7º, 14º e 21° dias de vida. O tratamento com EHA nos períodos de pré-implantação e organogênese não induziu alterações sobre os parâmetros analisados. Entretanto, o tratamento no período fetal provocou redução no ganho de massa corporal associada à redução da massa das placentas em relação ao grupo controle. Na performance reprodutiva de machos, o tratamento com EHA por 60 dias não alterou a massa corporal e dos órgãos reprodutivos, assim como as variáveis reprodutivas descritas acima. A análise histológica dos testículos não evidenciou nenhum efeito tóxico sobre a espermatogênese. Os resultados encontrados nos levam a concluir que o EHA apresentou baixa toxicidade por via oral e não alterou a capacidade reprodutiva dos ratos e o desenvolvimento pós-natal. Entretanto, há indícios de possível nefro e hepatotoxicidade e toxicidade materna durante o período fetal da gestação, que devem ser analisados posteriormente em maior detalhe

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3436
Date January 2004
CreatorsJosé Ramo da Silva, Erick
ContributorsGonçalves Wanderley, Almir
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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