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Estudo farmacognóstico e determinação da atividade biológica de Caesalpinia pyramidalis Tull. e Schinopsis brasiliensis Engl. frente a cepas de Staphylococcus aureus MRSA multirresistentes

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Previous issue date: 2007 / O aumento da resistência bacteriana aos antibióticos é uma ameaça à saúde da população
mundial, aumentando as recorrências por doenças infecciosas, devido ao surgimento de
bactérias multirresistentes que dificulta e onera o tratamento antimicrobiano. Um exemplo
importante destes germes, é o S. aureus MRSA que no Brasil, como em outras partes do
mundo, são os microorganismos frequentemente isolados, tendo sua maior prevalência a
nível hospitalar, sendo também uma importante causa de infecções na comunidade. A
ocorrência de S. aureus MRSA multirresistentes susceptíveis só a vancomicina, constitui
um grave problema a resolver, ainda mais, com o surgimento recente de cepas de S. aureus
com susceptibilidade intermediária e resistentes a vancomicina. Deste fato, é de
fundamental importância, a pesquisa de compostos alternativos, principalmente a partir de
plantas medicinais que constitui uma fonte inesgotável de novas moléculas. No presente
trabalho, foram escolhidas duas plantas para estudar o perfil fitoquímico e antimicrobiano:
Caesalpinia pyramidalis Tull. (Catingueira), das leguminosas e Schinopsis brasiliensis
Engl. (Baraúna ou braúna), das anacardiáceas, ambas as famílias com representantes de
reconhecida atividade biológica, incluída a antimicrobiana. Neste sentido foi estudada a
atividade dos extratos secos (por extração hexanólica, em acetato de etila ou metanol) da
folha, casca do caule, casca da raiz, flor, vagem e semente da Braúna e Catingueira
inicialmente frente a padrões ATCC de bactérias Gram negativas e Gram positivas,
confirmando-se uma melhor ação para Staphylococcus aureus. Na segunda etapa os ensaios
foram realizados com 22 cepas de Staphylococcus aureus, 18 isolados clínicos MRSA
multirresistentes identificados como Clones Epidêmicos, 2 isolados S. aureus MSSA e 2
cepas padrões ATCC. Dos resultados obtidos para as plantas em estudo, a Schinopsis
brasiliensis apresentou melhor atividade sobre as cepas de S. aureus, inclusive os clones
epidêmicos mais resistentes. Os extratos secos de extração metanólica foram mais ativos
com dados de CMI para a flor e raiz de Braúna de 125 μg.mL-1 quanto que pela técnica de
poços foram obtidos para uma das cepas de Staphylococcus aureus MRSA multirresistente
(CEB) halos da ordem de 20 mm. Os extratos secos de extração por acetato de etila
mostraram-se menor ação, o que pode ser atribuído à uma difusão diminuída no agar. Nos
testes, os antibióticos usados como padrão foram tetraciclina e oxacilina na determinação
das CMI e tetraciclina na técnica de poços, confirmando a oxacilina o caráter MRSA ou
MSSA das cepas e a tetraciclina seu perfil de resistência. Os dois diluentes utilizados
DMSO à 50% e Tween 80 à 4% não apresentaram nenhuma inibição. Concluindo,
considera-se que as plantas em estudo e particularmente a Schinopsis brasiliensis
apresentou uma atividade promissora sobre as cepas de S. aureus MRSA inclusive os
clones multirresistentes, considerando-se que em parte esta atividade é justificada pela
presença de flavonóides e, especialmente, ácidos fenólicos que foram detectados
experimentalmente por bioautografia confirmando dados da literatura e por screening
fitoquímico

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3522
Date January 2007
CreatorsMarcos Saraiva, Antonio
ContributorsNelly Caetano Pisciottano, Maria
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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