• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 7
  • Tagged with
  • 7
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Efeito do extrato etanólico da entrecasca de Caesalpinia pyramidalis Tul. na cistite hemorrágica em ratos / Effect of ethanol extract of the inner bark of Caesalpinia pyramidalis Tul. on the hemorrhagic cystitis in rats

Matos, Alexandre Santos 26 July 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Hemorrhagic cystitis (HC) is the main side effect of cyclophosphamide (CP) chemotherapy. This condition is characterized by the macro and microhaematuria, dysuria, suprapubic pain and increased urinary frequency. It is believed that acrolein, a CP metabolite, induces the generation of reactive oxygen species in the uroepithelial cell, resulting in peroxynitrite formation, which can cause damage to these cells. Mesna is the choice drug used to prophylactically treat HC, because it prevents the acrolein contact with the uroepithelium. Besides, antioxidant substances are thought to have a protective effect on HC, mainly because of the reduction of peroxynitrite formation through the inhibition of superoxide production. In this way, natural compounds or extracts with antioxidant and anti-inflammatory properties may possess potential to treat HC. Objectives: In the present study the effect of the ethanol extract of the inner bark of Caesalpinia pyramidalis (EECp) was investigated in the HC model in rats. Methods: In order to induce HC, animals received an i.p. injection of CP (200 mg/kg). A control group received only saline (0.9%) by the same route. One hour before this injection, animals were pre-treated with vehicle (Tween 80, 5%, p.o.) or EECP (100-400 mg/kg, p.o.). Mesna was used as a control and was administrated 5 min before and 4 and 8 h after the CP injection. In this manner, there were used 6 experimental groups: (i) Vehicle+Saline; (ii) Vehicle+CP; (iii) EECp (100 mg/kg)+CP; (iv) EECp (200 mg/kg)+CP; (v) EECp (400 mg/kg)+CP; (vi) Mesna+CP. After 24 h of CP or saline injection, animals were euthanized and the inflammatory/oxidative parameters were measured: (i) myeloperoxidase (MPO) activity in the urinary bladder and lung tissues; (ii) malondialdehyde (MDA) concentration in the urinary bladder and lung tissues; (iii) edema index in bladder; (iv) serum concentrations of nitrite and nitrate; (v) total and differential leukocyte counts in the peripheral blood; (vi) histological analyses of the urinary bladder. Results: The injection of CP increased the MPO activity in the urinary bladder (P<0.001) and significantly altered all the histological parameters evaluated, when compared with the saline+vehicle group. Besides, it augmented the bladder weight (P<0.01), when compared with the saline+vehicle group, without changing the MDA concentrations. Systemically, we observed higher serum concentration of nitrite and nitrate and lung MPO activity, as wells as a decrease in the total leukocyte and mononuclear counts, with a slight increase in the polymorphonuclear counts (P<0.05), when compared with saline+vehicle group. Pre-treatment with EECp reduced the leukocyte influx to the urinary bladder, evidenced by the reduction of the MPO activity (P<0.001 for 100 and 400 mg/kg and P<0.05 for 200 mg/kg) and the histological score (P<0.05 for 100 mg/kg), accompanied by the diminution of the total histological score (P<0.05 for 100 mg/kg) and the basal concentration of MDA (P<0.05 for 100 and 400 mg/kg), when compared with the vehicle+CP group. It was also observed an attenuation of the lung injury caused by CP administration, by the reduction of the MPO activity (P<0.05 for 200 and 400 mg/kg) and basal MDA concentration (P<0.05 for 200 and 400 mg/kg), when compared with the vehicle+CP group. The pretreatment with EECp also reduced the serum concentration of the nitrate and nitrite (P<0.05 for 100 mg/kg and P<0.01 for 400 mg/kg), in addition to the polymorphonuclear cell counts (P<0.05 for all doses used), without any significant alteration in the total leukocyte and mononuclear counts. Conclusions: These results suggested that EECp possesses moderate anti-inflammatory and antioxidant effects on the HC and attenuates the CP-induced lung injury, being of interest for future studies involving therapeutical strategies to treat the effects associated with the chemotherapy with CP. / Introdução: A cistite hemorrágica (CH) é o principal efeito indesejado associado à quimioterapia com ciclofosfamida (CF). Esta condição é caracterizada pela presença de macro e micro hematúria, disúria, dor suprapúbica e aumento da frequência urinária. Acredita-se que a acroleína, metabólito da CF, induz a geração de espécies reativas de oxigênio no uroepitélio, resultando em CH. A prevenção desta patologia é feita com mesna, que atua impedindo o contato da acroleína com o uroepitélio. Entretanto, substâncias antioxidantes tem efeito protetor na CH e acredita-se que elas comprometam a produção de peroxinitrito por diminuir a produção de ânion superóxido e, desse modo, substâncias de origem natural com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias podem representar uma alternativa em potencial no tratamento da CH. O extrato etanólico de Caesalpinia pyramidalis (EECp) possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e, portanto, acredita-se que o mesmo possa modular vias inflamatórias envolvidas na CH. Objetivo: O presente estudo investigou o efeito do EECp na prevenção da CH induzida por CF. Métodos: A CH foi induzida pela injeção i.p. de CF (200 mg/kg) em ratos Wistar. Outro grupo recebeu somente salina (0,9%) pela mesma via. Os animais foram pré-tratados 1 h antes da injeção de CF ou salina com veículo (Tween 80 a 0,5%; v.o.) ou EECp (100-400 mg/kg; v.o.). O mesna foi administrado 5 min. antes e 4 e 8 h depois da indução da CH. Foram utilizados 6 grupos experimentais: (i) Veículo+Salina; (ii) Veículo+CF; (iii) EECp (100 mg/kg)+CF; (iv) EECp (200 mg/kg)+CF; (v) EECp (400 mg/kg)+CF; (vi) Mesna+CF. Após 24 h da injeção de CF ou salina os animais foram eutanasiados e alguns parâmetros inflamatórios foram medidos: (i) atividade de mieloperoxidase (MPO) na bexiga e no pulmão; (ii) concentração de malondialdeído (MDA) na bexiga e no pulmão; (iii) índice de edema na bexiga; (iv) concentrações séricas de nitrito e nitrato; (v) contagem total e diferencial de leucócitos em sangue periférico e (vi) análise histológica da bexiga. Resultados: A injeção de CF aumentou a atividade de MPO na bexiga (P<0,001) e alterou significativamente todos os parâmetros histopatológicos analisados, além de provocar aumento da massa da bexiga (P<0,01), sem alterar a concentração de MDA neste tecido, quando comparado ao grupo Veículo+Salina. Sistemicamente, observou-se elevação dos níveis séricos de nitrito e nitrato e da atividade de MPO pulmonar, bem como diminuição da contagem total de leucócitos e mononucleares, com aumento no número de polimorfonucleares, em relação ao grupo Veículo+Salina. O EECp causou a redução do influxo de leucócitos para a bexiga induzido pela CF, evidenciado pela diminuição do escore histológico (P<0,05 para 100 mg/kg) e a da atividade de MPO (P<0,001 para 100 e 400 mg/kg e P<0,05 para 200 mg/kg) na bexiga, acompanhado da diminuição do escore histológico total (P<0,05 para 100 mg/kg) e da concentração basal de MDA (P<0,05 para 100 e 400 mg/kg), quando comparado ao grupo Veículo+CF. Sistemicamente, a administração de EECp atenuou a lesão pulmonar induzida pela CF, demonstrada pela redução da atividade de MPO (P<0,05 para 200 e 400 mg/kg) e da concentração basal de MDA (P<0,05 para 200 e 400 mg/kg) neste tecido; reduziu as concentrações séricas de nitrito e nitrato (P<0,05 para 100 mg/kg e P<0,01 para 400 mg/kg) e diminuiu o número de leucócitos polimorfonucleares no sangue (P<0,05 para todas as doses usadas), quando comparado ao grupo Veículo+CF. Conclusão: Estes resultados permitem concluir que o EECp tem efeito anti-inflamatório e antioxidante moderados na CH, bem como atenua a lesão pulmonar induzida pela CF, podendo ser utilizado em estudos envolvendo estratégias terapêuticas futuras para o tratamento de efeitos associados à quimioterapia com CF.
2

Efeito do extrato etanólico da entrecasca de Caesalpinia pyramidalis Tul. na cistite hemorrágica em ratos / Effect of ethanol extract of the inner bark of Caesalpinia pyramidalis Tul. on the hemorrhagic cystitis in rats

Matos, Alexandre Santos 26 July 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Hemorrhagic cystitis (HC) is the main side effect of cyclophosphamide (CP) chemotherapy. This condition is characterized by the macro and microhaematuria, dysuria, suprapubic pain and increased urinary frequency. It is believed that acrolein, a CP metabolite, induces the generation of reactive oxygen species in the uroepithelial cell, resulting in peroxynitrite formation, which can cause damage to these cells. Mesna is the choice drug used to prophylactically treat HC, because it prevents the acrolein contact with the uroepithelium. Besides, antioxidant substances are thought to have a protective effect on HC, mainly because of the reduction of peroxynitrite formation through the inhibition of superoxide production. In this way, natural compounds or extracts with antioxidant and anti-inflammatory properties may possess potential to treat HC. Objectives: In the present study the effect of the ethanol extract of the inner bark of Caesalpinia pyramidalis (EECp) was investigated in the HC model in rats. Methods: In order to induce HC, animals received an i.p. injection of CP (200 mg/kg). A control group received only saline (0.9%) by the same route. One hour before this injection, animals were pre-treated with vehicle (Tween 80, 5%, p.o.) or EECP (100-400 mg/kg, p.o.). Mesna was used as a control and was administrated 5 min before and 4 and 8 h after the CP injection. In this manner, there were used 6 experimental groups: (i) Vehicle+Saline; (ii) Vehicle+CP; (iii) EECp (100 mg/kg)+CP; (iv) EECp (200 mg/kg)+CP; (v) EECp (400 mg/kg)+CP; (vi) Mesna+CP. After 24 h of CP or saline injection, animals were euthanized and the inflammatory/oxidative parameters were measured: (i) myeloperoxidase (MPO) activity in the urinary bladder and lung tissues; (ii) malondialdehyde (MDA) concentration in the urinary bladder and lung tissues; (iii) edema index in bladder; (iv) serum concentrations of nitrite and nitrate; (v) total and differential leukocyte counts in the peripheral blood; (vi) histological analyses of the urinary bladder. Results: The injection of CP increased the MPO activity in the urinary bladder (P<0.001) and significantly altered all the histological parameters evaluated, when compared with the saline+vehicle group. Besides, it augmented the bladder weight (P<0.01), when compared with the saline+vehicle group, without changing the MDA concentrations. Systemically, we observed higher serum concentration of nitrite and nitrate and lung MPO activity, as wells as a decrease in the total leukocyte and mononuclear counts, with a slight increase in the polymorphonuclear counts (P<0.05), when compared with saline+vehicle group. Pre-treatment with EECp reduced the leukocyte influx to the urinary bladder, evidenced by the reduction of the MPO activity (P<0.001 for 100 and 400 mg/kg and P<0.05 for 200 mg/kg) and the histological score (P<0.05 for 100 mg/kg), accompanied by the diminution of the total histological score (P<0.05 for 100 mg/kg) and the basal concentration of MDA (P<0.05 for 100 and 400 mg/kg), when compared with the vehicle+CP group. It was also observed an attenuation of the lung injury caused by CP administration, by the reduction of the MPO activity (P<0.05 for 200 and 400 mg/kg) and basal MDA concentration (P<0.05 for 200 and 400 mg/kg), when compared with the vehicle+CP group. The pretreatment with EECp also reduced the serum concentration of the nitrate and nitrite (P<0.05 for 100 mg/kg and P<0.01 for 400 mg/kg), in addition to the polymorphonuclear cell counts (P<0.05 for all doses used), without any significant alteration in the total leukocyte and mononuclear counts. Conclusions: These results suggested that EECp possesses moderate anti-inflammatory and antioxidant effects on the HC and attenuates the CP-induced lung injury, being of interest for future studies involving therapeutical strategies to treat the effects associated with the chemotherapy with CP. / Introdução: A cistite hemorrágica (CH) é o principal efeito indesejado associado à quimioterapia com ciclofosfamida (CF). Esta condição é caracterizada pela presença de macro e micro hematúria, disúria, dor suprapúbica e aumento da frequência urinária. Acredita-se que a acroleína, metabólito da CF, induz a geração de espécies reativas de oxigênio no uroepitélio, resultando em CH. A prevenção desta patologia é feita com mesna, que atua impedindo o contato da acroleína com o uroepitélio. Entretanto, substâncias antioxidantes tem efeito protetor na CH e acredita-se que elas comprometam a produção de peroxinitrito por diminuir a produção de ânion superóxido e, desse modo, substâncias de origem natural com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias podem representar uma alternativa em potencial no tratamento da CH. O extrato etanólico de Caesalpinia pyramidalis (EECp) possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e, portanto, acredita-se que o mesmo possa modular vias inflamatórias envolvidas na CH. Objetivo: O presente estudo investigou o efeito do EECp na prevenção da CH induzida por CF. Métodos: A CH foi induzida pela injeção i.p. de CF (200 mg/kg) em ratos Wistar. Outro grupo recebeu somente salina (0,9%) pela mesma via. Os animais foram pré-tratados 1 h antes da injeção de CF ou salina com veículo (Tween 80 a 0,5%; v.o.) ou EECp (100-400 mg/kg; v.o.). O mesna foi administrado 5 min. antes e 4 e 8 h depois da indução da CH. Foram utilizados 6 grupos experimentais: (i) Veículo+Salina; (ii) Veículo+CF; (iii) EECp (100 mg/kg)+CF; (iv) EECp (200 mg/kg)+CF; (v) EECp (400 mg/kg)+CF; (vi) Mesna+CF. Após 24 h da injeção de CF ou salina os animais foram eutanasiados e alguns parâmetros inflamatórios foram medidos: (i) atividade de mieloperoxidase (MPO) na bexiga e no pulmão; (ii) concentração de malondialdeído (MDA) na bexiga e no pulmão; (iii) índice de edema na bexiga; (iv) concentrações séricas de nitrito e nitrato; (v) contagem total e diferencial de leucócitos em sangue periférico e (vi) análise histológica da bexiga. Resultados: A injeção de CF aumentou a atividade de MPO na bexiga (P<0,001) e alterou significativamente todos os parâmetros histopatológicos analisados, além de provocar aumento da massa da bexiga (P<0,01), sem alterar a concentração de MDA neste tecido, quando comparado ao grupo Veículo+Salina. Sistemicamente, observou-se elevação dos níveis séricos de nitrito e nitrato e da atividade de MPO pulmonar, bem como diminuição da contagem total de leucócitos e mononucleares, com aumento no número de polimorfonucleares, em relação ao grupo Veículo+Salina. O EECp causou a redução do influxo de leucócitos para a bexiga induzido pela CF, evidenciado pela diminuição do escore histológico (P<0,05 para 100 mg/kg) e a da atividade de MPO (P<0,001 para 100 e 400 mg/kg e P<0,05 para 200 mg/kg) na bexiga, acompanhado da diminuição do escore histológico total (P<0,05 para 100 mg/kg) e da concentração basal de MDA (P<0,05 para 100 e 400 mg/kg), quando comparado ao grupo Veículo+CF. Sistemicamente, a administração de EECp atenuou a lesão pulmonar induzida pela CF, demonstrada pela redução da atividade de MPO (P<0,05 para 200 e 400 mg/kg) e da concentração basal de MDA (P<0,05 para 200 e 400 mg/kg) neste tecido; reduziu as concentrações séricas de nitrito e nitrato (P<0,05 para 100 mg/kg e P<0,01 para 400 mg/kg) e diminuiu o número de leucócitos polimorfonucleares no sangue (P<0,05 para todas as doses usadas), quando comparado ao grupo Veículo+CF. Conclusão: Estes resultados permitem concluir que o EECp tem efeito anti-inflamatório e antioxidante moderados na CH, bem como atenua a lesão pulmonar induzida pela CF, podendo ser utilizado em estudos envolvendo estratégias terapêuticas futuras para o tratamento de efeitos associados à quimioterapia com CF.
3

Efeito do extrato etanólico de Caesalpinia pyramidalis tul. na pancreatite aguda em ratos

Santana, Danielle Gomes 21 October 2011 (has links)
Acute pancreatitis (AP) is a pancreatic inflammatory disease that usually occurs associated with abdominal pain and presents high mortality in its severe form. There is no specific therapy to treat this disease, as well as the secondary lung injury, which makes of interest the search for new substances to treat AP. In this context, the use of medicinal plants can be a reasonable strategy to treat this inflammatory condition and the associated pain. We investigated therefore the effect of ethanol extract of the inner bark of Caesalpinia pyramidalis Tul. (Fabaceae) (EECp) on AP induced by common bile duct obstruction (CBDO). Firstly, chromatographic analysis of the EECp was performed by high performance liquid chromatography (HPLC) technique. Groups of male Wistar rats (200-250 g, n = 6-8 per group) were submitted to CBDO and euthanized 6 (protocol 1) or 24 h (protocol 2) thereafter. Animals were orally treated with EECp (100, 200 or 400 mg/kg, protocol 1, or 400 mg/kg, protocol 2) or vehicle (Tween 80, 0.2% in saline 0.9%) 1 h before and 12 h after induction of AP or false surgery (sham). Before (-1 h) and after 6, 12 or 24 h, the abdominal hyperalgesia was measured using the electronic von Frey. The locomotor activity of the animals was evaluated by the open field test. After euthanasia and tissue collection the following parameters were measured: (i) the activity of myeloperoxidase (MPO) in pancreas and lung, (ii) the concentration of malondialdehyde (MDA) in pancreas, lung, liver, and kidney, (iii) the pancreatic edema index, (iv) serum amylase, lipase, and nitrate/nitrite and (v) the total and differential leukocyte count in peripheral blood. The chromatographic analysis of EECp suggested that rutin is present in this extract. In both protocols 1 and 2 the CBDO significantly increased all inflammatory and biochemical parameters evaluated, when compared to sham group. The effects caused by EECp on CBDO-induced pancreatitis include the reduction of pancreatic inflammation, because of inhibition of neutrophil infiltration, and pancreatic edema, attenuation of systemic inflammation, by decreasing the leukocyte counts in peripheral blood, as well as reducing the pulmonary neutrophil infiltration, especially in the initial stages of pancreatitis. Also, the EECp decreased the pancreatic and lung lipid peroxidation and the serum nitrate/nitrite, which may contribute to the anti-inflammatory effects observed in these tissues and it partially reduced the amylase and lipase levels. Abdominal hyperalgesia induced by CBDO was completely inhibited by EECp (400 mg/kg), an effect that persists for at least 12 h. No alterations were observed in the locomotor activity of rats treated with EECp in the open field. The results showed that EECp decreases the inflammatory and nociceptive responses in CBDO-induced AP. These activities make this extract of interest to the development of studies or approaches for the treatment of this condition in humans. / A pancreatite aguda (PA) é uma doença inflamatória do pâncreas que geralmente se apresenta acompanhada de dor abdominal e possui elevada mortalidade nas suas formas mais graves. Não há terapia específica para tratar esta doença, ou as complicações pulmonares decorrentes dela, o que torna de interesse a busca de novas substâncias para a sua terapêutica. Neste âmbito, o uso de plantas medicinais pode ser uma estratégia viável para tratar esta condição inflamatória, bem como a dor a ela associada. Neste estudo investigou-se, portanto, o efeito do extrato etanólico da entrecasca de Caesalpinia pyramidalis Tul. (Fabaceae) (EECp) na PA induzida pela obstrução do ducto biliopancreático (ODBP). Inicialmente foi realizada a análise cromatográfica do extrato pela técnica de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Para efeito de estudo, os grupos de animais foram eutanasiados 6 (protocolo 1) ou 24 h (protocolo 2) após a indução da PA. Ratos machos Wistar (200-250 g, n=6-8 por grupo) foram pré-tratados pela via oral com EECp (100, 200 ou 400 mg/kg, protocolo 1 ou 400 mg/kg, protocolo 2) ou veículo (tween 80 0,2% em salina 0,9%) 1 h antes e 12 h após a indução da PA ou falsa cirurgia (sham). Antes (-1 h) e após 6, 12 ou 24 h, foram realizadas medidas da hiperalgesia abdominal com o von Frey eletrônico. A atividade locomotora dos animais foi avaliada pelo teste do campo aberto. Após eutanásia e coleta dos tecidos, determinou-se a atividade de mieloperoxidase (MPO) e a concentração de malondialdeído (MDA) em pâncreas e pulmão, o índice de edema pancreático, as concentrações séricas de amilase, lipase e nitrato/nitrito e a contagem total e diferencial de leucócitos no sangue. A análise cromatográfica do extrato sugeriu a presença do flavonóide rutina em sua composição. Em ambos os protocolos experimentais (6 ou 24 h), a ODBP aumentou significativamente todos os parâmetros inflamatórios e bioquímicos avaliados, quando comparados ao respectivo grupo sham. Os dados obtidos neste estudo permitem afirmar que os efeitos causados pelo EECp, na pancreatite induzida pela ODBP, incluem (i) a redução da inflamação pancreática, devido a inibição do infiltrado de neutrófilos e do edema pancreáticos; (ii) a atenuação da inflamação sistêmica, através do decréscimo da contagem de leucócitos no sangue periférico, bem como, da redução do infiltrado de neutrófilos pulmonar, em especial, nos estágios iniciais da pancreatite; (iii) a diminuição da peroxidação lipídica pancreática e pulmonar, o que pode contribuir para os efeitos anti-inflamatórios observados nestes tecidos; (iv) a diminuição dos níveis séricos de nitrato/nitrito; (v) a redução parcial dos níveis de amilase e lipase e (vi) a inibição da hiperalgesia abdominal, um efeito que persiste por no mínimo 12 h com a maior dose de EECp utilizada e é confirmado pela ausência de alteração da atividade locomotora dos animais no campo aberto. Os resultados demonstram que o EECp diminui a inflamação e a hiperalgesia durante a PA induzida por OBDP. Estas atividades são de interesse para o desenvolvimento de estudos ou abordagens futuras para o tratamento da PA em humanos.
4

Estudo químico e avaliação biológica do extrato das cascas das raízes de Caesalpinia pyramidalis Tul (Leguminosae)

Oliveira, José Cândido Selva de January 2010 (has links)
74 f. / Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2013-04-08T15:15:32Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_JC Selva.pdf: 822691 bytes, checksum: e44864a244534144b43291b347e46945 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Hilda Fonseca(anahilda@ufba.br) on 2013-05-09T17:19:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_JC Selva.pdf: 822691 bytes, checksum: e44864a244534144b43291b347e46945 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-09T17:19:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_JC Selva.pdf: 822691 bytes, checksum: e44864a244534144b43291b347e46945 (MD5) Previous issue date: 2010 / CAPES / O presente trabalho relata o estudo químico das cascas das raízes de Caesalpinia pyramidalis Tul., uma árvore pertencente a família Leguminosae endêmica da região da caatinga baiana cujas folhas são utilizadas na medicina popular como diurético e digestivo. O extrato metanólico bruto foi submetido à extração liquido-liquido e sua atividade citotóxica e antioxidante foram avaliadas. O extrato hexânico apresentou-se atóxico para o teste de letalidade de Artemia salina e os demais extratos foram moderadamente tóxicos. Em relação à atividade antioxidante, o extrato AcOEt foi o mais ativo, seguido do BuOH e MeOH. O fracionamento cromatográfico da fase hexânica permitiu o isolamento do lupeol, acacetina, um novo fenilpropanóide, ácido (E)-8-hidroxi-3,5-dimetoxicumarico, além de uma mistura de sitosterol e estigmasterol. Da fase metanólica foram isolados o mesmo fenilpropanóide encontrado na hexânica além de um novo biflavonóide, 7-hidroxi-4’-metoxiflavona-5α-2,4- dihidroxi-4’-metoxidihidrochalcona. A estrutura deste novo biflavonóide bem como das outras substâncias isoladas foram elucidadas a partir da análise dos dados de RMN 1H e 13C (BB e APT) juntamente com a RMN de correlação (HMQC e HMBC). / Salvador
5

Estudo farmacologico do extrato etanolico da entrecasca da Caesalpinia pyramidalis Tul. (Leguminosae)

Santos, Cliomar Alves dos 10 September 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Inflammation is an important component of many diseases whose core process is the phagocytic cell recruitment causing tissue damage. Plants with therapeutic use by the population are alternatives for the treatment of inflammatory diseases, among them Caesaplinia pyramidalis is popularly known as "catingueira", and the objective of this study is to investigated the anti-inflammatory, antinociceptive and antioxidant activities of the ethanol bark extract (EBE) of this semi-arid Northeast plant. The preliminary phytochemical screening of the EBE revealed the presence of the following classes of secondary metabolites: phenols, tannins, flavonoids, steroids, triterpenes, and saponins. Animals were pretreated with the EBE of C. pyramidalis (100, 200, and 400 mg/kg, p.o.) or vehicle (0.2% tween 80 in saline, 10 mL/kg, p.o.) 1 h before. Separate groups of animals were pretreated 1 h before with acetylsalicylic acid (ASA, 300 mg/kg, p.o., for writhing, formalin and paw edema tests), dexamethasone (2 mg/kg, s.c., for model of peritonitis and paw edema) or naloxona (5 mg/kg, i.p., for hot plate test) and 30 min before with morphine (3 or 10 mg/kg, i.p., for hot plate test and formaline test) or diazepam (1,5 mg/kg, i.p., for rota rod test) which were used as standard controls. To assess the antinociceptive activity we have used the acetic acid-induced writhing (0.6%, 0.1 mL/10g, i.p.), formalin (2%, 20 μL/paw) or hot plate models in Swiss mice (n = 6/group). The EBE, at the doses of 100, 200, and 400 mg/kg, significantly reduced (P < 0.001) the abdominal writhing in 20.9, 41.7, and 69.5%, respectively, as compared to control (31.17 ± 0.95 writhes). The extract at the doses of 100, 200 and 400 mg/kg decreases significantly the time that animals spent licking/bitting their paw during both phases of the formalin test (P < 0,05) and increased the latency of animals in the hot plate test in recorded times (P < 0,05), as well as morphine efect. Naloxone was capable of reversing the inhibition evoked by the EBE (400 mg/kg) on the hot plate model, as well as the morphine effect. In order to exclude a possible involvement in motor activity of the extract was performed to rota-rod test in which the results showed no statistical difference with the group that received vehicle. To evaluate the anti-inflammatory activity were used in vivo models of paw edema and peritonitis. In the paw edema model induced by 1% carrageenan (100 μL/paw, s.c.) in Wistar rats (n = 6/group), the EBE of C. pyramidalis at the dose of 400 mg/kg caused inhibition of 41.2% in the edema formation (P < 0.05). The recruitment of neutrophils to the swollen paw was indirectly measured by determining the MPO activity. Oral treatment of the animals with the EBE of C. pyramidalis (400 mg/kg) was able to reduce in 37.1% MPO 12 activity when compared with control (7,12 ± 0,94 UMPO/mg tissue, P < 0.05). In the peritonitis model in Swiss mice (n = 6/group), 4 h after injection of carrageenan (1%, 0.25 mL, i.p.), was observed that the EBE inhibited (P < 0.01) the leukocyte migration into the peritoneal cavity in 58,6% at the dose of 400 mg/kg, as compared to control (7,22 ± 0,99 x 106 leukocytes/mL). The differential count of leukocytes confirmed the decrease (P < 0.001) of the polymorphonuclear cells to the inflammatory site at the doses of 200 and 400 mg/kg. The antioxidant test used was the lipid peroxidation by thiobarbituric acid reactive species (TBARS) where an in vitro system of radical production (AAPH-2,2-azobis-2- metilpropionamidina) evaluated the EBE ability (1 - 1000 μg/mL) to modulate oxidative damage in a preparation of liposomes, using vitamin C (1.76 μg/mL) as control. The concentrations of the 100 and 1000 μg/mL of the EBE of C. pyramidalis reduced (P < 0.01) TBARS production, which strengthens the relationship between anti-inflammatory activity and antioxidant compounds. Concludes that the plant Caesalpinia pyramidalis has antiinflammatory, antinociceptive and antioxidant activities, supporting the use in popular medicine as anti-inflammatory agent. These biological activities may be related, at least in part, to the presence of tannins, flavonoids, and saponins. / A inflamação é um importante componente de muitas doenças cujo processo central é o recrutamento de células fagocitárias provocando dano tecidual. As plantas com uso terapêutico pela população são alternativas para o tratamento de doenças inflamatórias, dentre elas está a Caesalpinia pyramidalis, conhecida popularmente como catingueira , a qual foi objeto deste estudo, que buscou investigar as propriedades anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante do extrato etanólico da entrecasca (EEE) desta planta da região semiárida nordestina. A prospecção fitoquímica preliminar do EEE revelou as classes de metabólitos secundários presentes: fenóis, taninos, flavonóides, esteróides, triterpenos e saponinas. Os animais foram pré-tratados com o EEE da C. pyramidalis (100, 200 e 400 mg/kg, v.o.) ou com o veículo (tween 80 a 0,2% em salina, 10 mL/kg, v.o.) 1 h antes. Grupos separados de animais foram pré-tratados 1 h antes com ácido acetilsalicílico (AAS, 300 mg/kg, v.o., testes de contorções abdominais, formalina e edema de pata), dexametasona (2 mg/kg, s.c., modelos de peritonite e edema de pata) ou naloxona (5 mg/kg, i.p., teste da placa quente), e 30 min antes com morfina (3 ou 10 mg/kg, i.p., testes da placa quente e formalina) ou diazepam (1,5 mg/kg, i.p., teste de rota rod) os quais foram utilizados como controles padrão. Para avaliar a atividade antinociceptiva foram utilizados os modelos de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético a 0,6% (0,1 mL, i.p.), formalina (2%, 20 μL/pata) ou placa quente em camundongos (Swiss, n=6/grupo). O EEE nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg reduziu de forma significativa (P < 0,001) as contorções abdominais em 20,9, 41,7 e 69,5%, respectivamente, quando comparadas ao controle (31,17 ± 0,95 contorções abdominais). O EEE nas doses de 100, 200 e 400 mg/kg inibiu de forma significativa o tempo de lambida/mordida da pata dos camundongos em ambas as fases do teste de formalina (P < 0,05) e aumentou o tempo de latência dos animais na placa quente nos tempos registrados (P < 0,05). A naloxona foi capaz de reverter a inibição evocada pelo EEE (400 mg/kg) no modelo de placa quente, bem como o efeito da morfina. A fim de excluir uma possível intervenção do extrato na atividade motora foi realizado o teste da rota-rod no qual os resultados não mostraram diferença estatística com o grupo que recebeu o veículo. Para avaliar a atividade anti-inflamatória, foram utilizados os modelos in vivo de edema de pata e peritonite. No modelo de edema de pata induzido pela carragenina a 1% (100 μL/pata, s.c.) em ratos (Wistar, n=6/grupo), o EEE da C. pyramidalis na dose de 400 mg/kg causou inibição de 41,2% na formação do edema (P < 0,05). O recrutamento de neutrófilos para a pata 10 edemaciada foi medido indiretamente pela determinação da atividade da MPO. O tratamento oral dos animais com o EEE de C. pyramidalis (400 mg/kg) foi capaz de reduzir em 37,1% a atividade da MPO quando comparado ao controle (7,12 ± 0,94 UMPO/mg de tecido, P<0,05). No modelo de peritonite em camundongos (Swiss, n=6/grupo), 4 h após a injeção de carragenina (1%, 0,25 mL, i.p.), observou-se que o EEE inibiu (P < 0,01) a migração de leucócitos para a cavidade peritoneal em 58,6% na dose de 400 mg/kg, quando comparado ao controle (7,22 ± 0,99 x 106 leucócitos/mL). A contagem diferencial dos leucócitos demonstrou diminuição (P < 0,001) dos polimorfonucleares para o sítio inflamatório nas doses de 200 e 400 mg/kg. O teste antioxidante realizado foi a peroxidação lipídica pelas espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) onde um sistema in vitro de produção de radicais (AAPH-2,2-azobis-2-metilpropionamidina) avaliou a capacidade do EEE (1 - 1000 μg/mL) em modular o dano oxidativo em uma preparação de lipossomnos, utilizando a vitamina C (1,76 μg/mL) como controle. As concentrações de 100 e 1000 μg/mL do EEE da C. pyramidalis mostraram atividade antioxidante reduzindo (P < 0,01) a produção de TBARS, o que reforça a relação anti-inflamatória com os compostos antioxidantes. Concluímos que a planta Caesalpinia pyramidalis possui atividades anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante, embasando o uso popular como agente anti-inflamatório. Estas alterações biológicas devem estar relacionadas, ao menos em parte, à presença de taninos, flavonóides e saponinas.
6

Mecanismos de ação antinociceptiva do extrato etanólico da entrecasca da Caesalpinia pyramidalis / Antinociceptive mechanisms of action of the ethanol extract of Caesalpinia pyramidalis inner bark

Santos, Cliomar Alves dos 06 May 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Pain is one of the major health problems, leading people to search for treatment. A pharmacological screening showed that the Caesalpinia pyramidalis ethanol extract (EE) reduces nociception behavior in the writhing, formalin, and hot plate tests in mice. In order to assess the mechanism of action of EE of C. pyramidalis, substrate, antagonists or inhibitors of different pathways involved in nociception were used in the writhing model. To select the dose, mice (n = 6 per group) were pretreated with EE of C. pyramidalis (10, 30, or 100 mg/kg, p.o.) vehicle (Tween 80, 0.2% in saline, 10 mL/kg, p.o.) or acetylsalicylic acid (ASA, 300 mg/kg, p.o.) 1 hour before the administration of acetic acid (0.6%, 0.1 ml/10 g, i.p.). Subsequently, different groups of animals were pretreated, intraperitoneally, with L-arginine (NO precursor, 600 mg/kg, 15 min), methilene blue (NO/cGMP, way inhibitor, 20 mg/kg, 15 min), glibenclamide (K+-ATP channels inhibitor, 3 mg/kg, 15 min), atropine (muscarinic-cholinergic receptors antagonist, 0.1 mg/kg, 15 min), prazosina (α1-adrenoceptor antagonist, 0.15 mg/kg, 15 min), yohimbine (α2-adrenoceptor antagonist, 0.15 mg/kg, 15 min), haloperidol (dopaminergic receptors antagonist, 2 mg/kg, 15 min), caffeine (adenosinergic receptors antagonist, 3 mg/kg, 15 min), flumazenil (gabaergic receptors antagonist, 3 mg/kg, 15 min) or, reserpine (inhibitor of monoamine receiving, 5 mg/kg, 24 h), and were treated with EE of C. pyramidalis (30 mg/kg, p.o.), vehicle (p.o.), L-NOARG (NOS inhibitor, 75 mg/kg, i.p.), acetylcholine (muscarinic receptor agonist, 1 mg/kg, i.p.), phenylephrine (α1-adrenoceptor agonist, 1 mg/kg, i.p.), clonidine (α2-adrenoceptor agonist, 0,1 mg/kg, i.p.), adenosine (adenosinergic receptors agonist, 100 mg/kg, i.p.), diazepam (gabaergic receptors agonist, 1,5 mg/kg, i.p.) or, clomipramine (neuronal receiving monoamines inhibitor, 10 mg/kg, i.p.). Sixty min after the different treatments writhing was conducted. Besides, another animal groups, 60 min before the administration of vehicle, doses of 10, 30, or 100 mg/kg of the EE of C. pyramidalis and 30 min before administration of the received morphine (3 mg/kg, i.p.) in order to be subjected to testing of capsaicin (20 μL, 1.6 mg/paw) or glutamate (20 μL, 20 μmol/paw). All experimental controls functioned as expected pharmacological action, observing their reversals of the analgesic effect, when comparing with animals that received different treatments with the drugs used. The number of writes was lower when received the EE from C. pyramidalis in the doses of 30 and 100 mg/kg (P < 0.001), in a dose-dependent manner, when was compared with the animals that received vehicle, choosing the dose of 30 mg/kg (p.o.) to this study. There was a reversal of the antinociceptive effect of the EE C. pyramidalis action when the animals were pretreated with L-arginine (P < 0.001), methylene blue (P < 0.05), glibenclamide (P < 0.001), atropine (P < 0.001), yohimbine (P < 0.05), and flumazenil (P < 0.001) and the reversion was not observed when administered prazosin, haloperidol, reserpine, and caffeine. The results showed, that the animals reduced the licking/biting time at the dose of 100 mg/kg in the capsaicin test (P < 0.05) and in all doses in the glutamate test (P <0.01). Concludes that the EE of C. pyramidalis presents its antinociceptive effect, acting synergistically in pathways of L-arginine/NO, NO/cGMP, K+ channel-ATP sensitive, muscarinic cholinergic, α2-adrenergic and GABAergic, and involve the participation of glutamate and capsaicin in the antinociceptive effect. / A dor representa um dos principais problemas de saúde, levando a população a uma busca constante por tratamento. Um screening farmacológico mostrou que o extrato etanólico (EE) da Caesalpinia pyramidalis reduz o comportamento de nocicepção nos testes de contorções abdominais, formalina e placa quente em camundongos. Com o objetivo de avaliar o mecanismo de ação do EE da C. pyramidalis, substrato, antagonistas ou inibidores de diferentes vias envolvidas na nocicepção foram utilizados no modelo de contorções abdominais. Para a escolha da dose, camundongos (n = 6/grupo) foram tratados por via oral com EE da C. pyramidalis (10, 30 ou 100 mg/kg), veículo (Tween 80 a 0,2% em salina, 10 mL/kg) ou ácido acetilsalicílico (AAS, 300 mg/kg) 1 hora antes da administração do ácido acético (0,6%, 0,1 mL/10 g, i.p.). Posteriormente, diferentes grupos de animais receberam pré-tratamento por via intraperitoneal com L-arginina (precursor do NO, 600 mg/kg, 15 min), azul de metileno (inibidor da via NO/GMPc, 20 mg/kg, 15 min), glibenclamida (inibidor de canais K+ATP, 3 mg/kg, 15 min), atropina (antagonista de receptores colinérgico-muscarínico, 0,1 mg/kg, 15 min), prazosina (antagonista de α1-adrenoceptores, 0,15 mg/kg, 15 min), ioimbina (antagonista de α2-adrenoceptores, 0,15 mg/kg, 15 min), haloperidol (antagonista de receptores dopaminérgicos, 2 mg/kg, 15 min), cafeína (antagonista de receptores adenosinérgicos, 3 mg/kg, 15 min), flumazenil (antagonista de receptores gabaérgicos, 3 mg/kg, 15 min) ou reserpina (inibidor da recaptação de monoaminas, 5 mg/kg, 24 h), e foram tratados com o EE da C. pyramidalis (30 mg/kg, v.o.), veículo (v.o.), L-NOARG (inibidor da NOS, 75 mg/kg, i.p.), acetilcolina (agonista de receptores muscarínicos, 1 mg/kg, i.p.), fenilefrina (agonista de α1-adrenoceptores, 1 mg/kg, i.p.), clonidina (agonista de α2-adrenoceptores, 0,1 mg/kg, i.p.), adenosina (agonista de receptores adenosinérgicos, 100 mg/kg, i.p.), diazepam (agonista de receptores gabaérgicos, 1,5 mg/kg, i.p.) ou clomipramina (inibidor da recaptação neuronal de monoaminas, 10 mg/kg, i.p.). Sessenta min após os diferentes tratamentos realizou-se o teste das contorções abdominais. Outros grupos de animais, 60 min antes da injeção da capsaicina ou glutamato, receberam a administração de veículo, doses de 10, 30 ou 100 mg/kg do EE da C. pyramidalis e, 30 min antes, receberam a administração da morfina (3 mg/kg) afim de serem submetidos aos testes da capsaicina (20 μL, 1,6 μg/pata) ou glutamato (20 μL, 20 μmol/pata). Todos os controles do experimento funcionaram conforme ação farmacológica esperada, observando-se as respectivas reversões do efeito antinociceptivo, ao se comparar os animais que receberam os diferentes tratamentos com as drogas utilizadas. O número de contorções abdominais foi significativamente menor quando os animais receberam as doses de 30 e 100 mg/kg (p < 0,001), de maneira dose-dependente, quando comparadas às observadas nos animais que receberam veículo, escolhendo-se a dose de 30 mg/kg (v.o.) para este estudo. Houve reversão do efeito antinociceptivo do EE da C. pyramidalis quando os animais receberam pré-tratamento com L-arginina (P < 0,001), azul de metileno (P < 0,05), glibenclamida (P < 0,001), atropina (P < 0,001), ioimbina (P < 0,05) e flumazenil (P < 0,001), e a reversão não foi observada quando administrados prazosina, haloperidol, reserpina e cafeína. Observou-se uma redução do tempo lambida/mordida na dose de 100 mg/kg no teste da capsaicina (P < 0,05) e em todas as doses no teste do glutamato (P < 0,01). Conclui-se que o EE da C. pyramidalis apresenta seu efeito antinociceptivo, agindo de maneira sinérgica nas vias dos sistemas L-arginina/NO, NO/GMPc, canais de K+ sensíveis ao ATP, colinérgico-muscarínico, α2-adrenérgico e gabaérgico, além de envolver a participação do glutamato e capsaicina neste efeito antinociceptivo.
7

Estudo farmacognóstico e determinação da atividade biológica de Caesalpinia pyramidalis Tull. e Schinopsis brasiliensis Engl. frente a cepas de Staphylococcus aureus MRSA multirresistentes

Marcos Saraiva, Antonio January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:31:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6185_1.pdf: 1986687 bytes, checksum: 8a72beab280fcdc564c73079c55a4aee (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / O aumento da resistência bacteriana aos antibióticos é uma ameaça à saúde da população mundial, aumentando as recorrências por doenças infecciosas, devido ao surgimento de bactérias multirresistentes que dificulta e onera o tratamento antimicrobiano. Um exemplo importante destes germes, é o S. aureus MRSA que no Brasil, como em outras partes do mundo, são os microorganismos frequentemente isolados, tendo sua maior prevalência a nível hospitalar, sendo também uma importante causa de infecções na comunidade. A ocorrência de S. aureus MRSA multirresistentes susceptíveis só a vancomicina, constitui um grave problema a resolver, ainda mais, com o surgimento recente de cepas de S. aureus com susceptibilidade intermediária e resistentes a vancomicina. Deste fato, é de fundamental importância, a pesquisa de compostos alternativos, principalmente a partir de plantas medicinais que constitui uma fonte inesgotável de novas moléculas. No presente trabalho, foram escolhidas duas plantas para estudar o perfil fitoquímico e antimicrobiano: Caesalpinia pyramidalis Tull. (Catingueira), das leguminosas e Schinopsis brasiliensis Engl. (Baraúna ou braúna), das anacardiáceas, ambas as famílias com representantes de reconhecida atividade biológica, incluída a antimicrobiana. Neste sentido foi estudada a atividade dos extratos secos (por extração hexanólica, em acetato de etila ou metanol) da folha, casca do caule, casca da raiz, flor, vagem e semente da Braúna e Catingueira inicialmente frente a padrões ATCC de bactérias Gram negativas e Gram positivas, confirmando-se uma melhor ação para Staphylococcus aureus. Na segunda etapa os ensaios foram realizados com 22 cepas de Staphylococcus aureus, 18 isolados clínicos MRSA multirresistentes identificados como Clones Epidêmicos, 2 isolados S. aureus MSSA e 2 cepas padrões ATCC. Dos resultados obtidos para as plantas em estudo, a Schinopsis brasiliensis apresentou melhor atividade sobre as cepas de S. aureus, inclusive os clones epidêmicos mais resistentes. Os extratos secos de extração metanólica foram mais ativos com dados de CMI para a flor e raiz de Braúna de 125 &#956;g.mL-1 quanto que pela técnica de poços foram obtidos para uma das cepas de Staphylococcus aureus MRSA multirresistente (CEB) halos da ordem de 20 mm. Os extratos secos de extração por acetato de etila mostraram-se menor ação, o que pode ser atribuído à uma difusão diminuída no agar. Nos testes, os antibióticos usados como padrão foram tetraciclina e oxacilina na determinação das CMI e tetraciclina na técnica de poços, confirmando a oxacilina o caráter MRSA ou MSSA das cepas e a tetraciclina seu perfil de resistência. Os dois diluentes utilizados DMSO à 50% e Tween 80 à 4% não apresentaram nenhuma inibição. Concluindo, considera-se que as plantas em estudo e particularmente a Schinopsis brasiliensis apresentou uma atividade promissora sobre as cepas de S. aureus MRSA inclusive os clones multirresistentes, considerando-se que em parte esta atividade é justificada pela presença de flavonóides e, especialmente, ácidos fenólicos que foram detectados experimentalmente por bioautografia confirmando dados da literatura e por screening fitoquímico

Page generated in 0.4633 seconds