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Mixobiota do Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe, Brasil: Stemonitales

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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Parque Nacional Serra de Itabaiana (PNSI), Sergipe, Nordeste do Brasil (10º4052 S
e 37º2515 W, 180-670 m alt., 7966 ha) apresenta dois tipos fisionômicos principais de
vegetação: áreas fechadas, compostas por florestas secundárias encontradas nas margens
dos riachos das encostas leste e oeste; áreas abertas, com solos de areias brancas, mais
freqüentes na encosta leste. O clima da região é tropical quente subúmido, com 4 a 5
meses secos e temperaturas sempre superiores a 18 °C, com chuvas de outono-inverno e
pluviosidade anual entre 1.200 - 1.300 mm. Esporocarpos de mixomicetos foram
coletados durante 20 meses consecutivos, desde abril/ 2002 até dezembro/2003. Fez-se
inventário das Stemonitales e avaliou-se a riqueza, abundância e constância das espécies
presentes em diferentes ambientes, microhabitats e níveis altitudinais do PNSI
comparou-se a riqueza, freqüência, abundância e sazonalidade de esporulação dos
mixomicetos ocorrentes em áreas representativas dos dois tipos fitofisionômicos:
Riacho Coqueiro (fechada) e Mangabeira (aberta). Os resultados estão descritos em dois
artigos: o primeiro foram identificadas 14 espécies de Stemonitaceae, pertencentes aos
gêneros Collaria, Comatricha, Lamproderma, Stemonitis e Stemonitopsis.
Representantes da ordem estiveram presentes em todos os microhabitats analisados,
predominando as lignícolas, seguidas das foliícolas. Stemonitis flavogenita foi a única
espécie areícola, comportando-se também como suculentícola. Nos cultivos em câmaraúmida,
registrou-se uma espécie fimícola Comatricha mirabilis, três suculentícolas
Collaria arcyrionema, Comatricha laxa e Stemonitis fusca. As espécies mais
abundantes foram S. fusca (constante), S. smithii, S. axifera e S. splendens (acessórias),
presentes nos diferentes níveis altitudinais. Exceto C. mirabilis, todos os gêneros e
espécies constituem primeira referência para o estado de Sergipe. No segundo artigo
foram comparados os 590 espécimes obtidos (campo e câmara-úmida) em seis parcelas
permanentes (10m x 10 m) lançadas nos dois tipos de ambiente, pertencentes a 61
espécies de mixomicetos. Trichiales foi a ordem mais representativa no ambiente
Riacho Coqueiro e Stemonitales no ambiente Mangabeira. Arcyria cinerea e Cribraria
microcarpa foram as espécies mais freqüentes e abundantes nos dois ambientes. Dentre
as Stemonitales, destacaram-se Stemonitis fusca e Stemonitis smithii. Os mixomicetos
esporularam durante todos os meses de 2002/2003 no ambiente Riacho Coqueiro, com
esporulação bem definidas na estação chuvosa. No ambiente Mangabeira, não houve
xv
esporulação na estação de estiagem só, nos meses chuvosos. Nas duas fitofisionomias a
mixobiota assemelha-se quanto à diversidade taxonômica, mas a área fechada possui
maior riqueza, freqüência e abundância de espécies. Echinostelium minutum , registrado
na localidade Mangabeira, Didymium nigripes, registrado na área fechada e
Clastoderma debaryanum, registrado nos dois ambientes, são referidos pela primeira
vez para o estado de Sergipe. Physarum sessile, está sendo referido pela primeira vez
para a Região Nordeste e Didymium verrucosporum para o Brasil

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/439
Date31 January 2008
CreatorsTENÓRIO, Juciara Carneiro Gouveia
ContributorsANDRADE, Laise de Holanda Cavalcanti
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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