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Revisão de amanita (amanitaceae, basidiomycota) no brasil

WARTCHOW, Felipe 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo545_1.pdf: 3871753 bytes, checksum: 29520b91f30821a5d7d20428e1c61753 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Amanita é um gênero morfologicamente e molecularmente bem definido, dividido em dois subgêneros, Amanita (com as seções Amanita, Vaginatae e Caesarea) e Lepidella (com as seções Lepidella, Amidella, Phalloideae e Validae). Amanita é importante ecologicamente nos ecossistemas devido à associação ectomicorrízica com gimnospermas e angiospermas. Algumas espécies são venenosas e outras são usadas para fins recreativos. O objetivo deste estudo foi contribuir com o conhecimento da diversidade de Amanita no Brasil. Estudos de materiais correspondendo a espécies de Amanita depositados em Herbários e coletas foram realizados, e 32 táxons são registrados. Destes, 12 ocorreram nas regiões Norte e Nordeste, enquanto nove táxons foram registrados para a região Sul do Brasil e dois táxons para a Sudeste. Os táxons de distribuição geográfica mais ampla no país são A. muscaria ssp. flavivolvata, que ocorre nas regiões Sul e Sudeste, A. coacta, que ocorre nas regiões Norte e Sudeste, e A. crebresulcata, com ocorrência no Norte e Nordeste. Os espécimes de A. campinaranae, A. coacta, A. craseoderma, A. crebresulcata, A. lanivolva, A. sulcatissima, A. viscidolutea e A. xerocybe foram revisados e efetuou-se a lectotipificação dos isótipos de A. craseoderma, A. coacta, A. crebresulcata e A. sulcatissima. Amanita lippiae foi descrita para a região semi-árida do Nordeste e A. petalinivolva sp. ined. mais 14 espécimes representam espécies novas para a ciência. As ocorrências de A. ameghinoi, A. crysoleuca, A. multisquamosa, A. spissa e A. strobiliformis não foi confirmada para o Brasil. Materiais depositados em herbários brasileiros como Amanita sp. , Amanitopsis regalis e Amanitopsis bresadolae pertencem a outros gêneros de Agaricales
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Estudos sobre fungos gasteroides (Basydiomicota) no Nordeste brasileiro

SILVA, Bianca Denise Barbosa da 26 February 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-08T18:58:41Z No. of bitstreams: 2 TESE BIANCA DENISE DA SILVA.pdf: 8697607 bytes, checksum: 58418d794bfd083b00cab9461c647273 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T18:58:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE BIANCA DENISE DA SILVA.pdf: 8697607 bytes, checksum: 58418d794bfd083b00cab9461c647273 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-26 / CAPES; PPBio / Os fungos gasteroides, também conhecidos como gasteromicetos, estão representados por diversas linhagens distintas de Agaricomycetes que, embora não compartilhem da mesma ancestralidade, possuem similaridades intrigantes, como os basidiomas angiocárpicos que apresentam liberação passiva dos basidiosporos. Análises filogenéticas recentes vêm provocando significativas alterações na classificação dos fungos gasteroides, especialmente, em níveis hierárquicos elevados, como classe e ordem. Atualmente, cerca de 250 espécies de gasteromicetos são registradas para o Brasil, sendo 62 conhecidas para região Nordeste. Neste trabalho foi realizado um novo inventário dos fungos gasteroides em áreas de Mata Atlântica e Caatinga localizadas em seis estados da região Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte). Para isso, foram efetuadas coletas de maio de 2010 a agosto de 2012 e adicionalmente, foram realizadas revisões de coleções depositadas nos Herbários UFRN, URM e BPI. As análises das macro e microestruturas seguiram a metodologia utilizada tradicionalmente em estudos taxonômicos de gasteromicetos. Foram identificadas 71 espécies distribuídas em 17 gêneros [Abrachium (01), Bovista (07), Calvatia (05), Clathrus (05), Disciseda (05), Geastrum (24), Langermannia (01), Morganella (05), Mutinus (05), Myriostoma (01), Phallus (01), Podaxis (01), Pisolithus (01), Scleroderma (01), Staheliomyces (01), Tulostoma (05) e Vascellum (02)] e cinco famílias (Agaricaceae, Clathraceae, Geastraceae, Phallaceae e Sclerodermataceae). Destas, oito espécies são novas para a ciência, 24 constituem novos registros para o Brasil e 38 para o Nordeste. Agaricaceae (=Lycoperdaceae) esteve presente em todas as áreas, sendo a família mais representativa em número de gêneros e espécies, sete e 31 respectivamente. Geastrum foi o gênero mais representativo, com maior número de espécies, que predominaram nas áreas úmidas. Disciseda e Tulostoma predominaram na vegetação de Caatinga. Com estes resultados, temos um acréscimo de cerca de 37% no número de espécies de fungos gasteroides ocorrentes na micobiota nordestina. Assim, este estudo ampliou significativamente o conhecimento sobre os gasteromicetos no Nordeste brasileiro, nos domínios fitoecológicos da Caatinga e Mata Atlântica.
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Riqueza e diversidade de Myxomycetes em floresta atlântica: brejo de altitude da Mata do Pau-Ferro (Areia, Paraíba, Brasil)

COSTA, Antônia Aurelice Aurélio January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4608_1.pdf: 4183758 bytes, checksum: 94e1b7de37d386a5836c3a5cc0534e92 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os Myxomycetes reúnem cerca de 870 espécies, sendo 1/3 cosmopolitas, ocupando diferentes ecossistemas, em todos os continentes. As espécies são classificadas de acordo com os substratos onde esporulam, encontrados em diversos tipos de vegetação. A freqüência e a abundância das espécies variam conforme as condições do ambiente. Dentre as áreas de interesse para a pesquisa taxonômicoecológica da mixobiota brasileira incluem-se os Brejos de altitude, enclaves de floresta úmida na Caatinga. O único artigo sobre Myxomycetes dos Brejos nordestinos relata 21 espécies, todas para Pernambuco. Considerando que as publicações sobre a mixobiota da Paraíba relacionam apenas 34 espécies, ocorrentes em Floresta Ombrófila de Terras Baixas, objetivou-se ampliar o conhecimento da mixobiota de Brejo de Altitude, efetuando um estudo na Área de Preservação Permanente Mata do Pau Ferro-APPMPF (6° 58 12 S e 35° 42 15 W, 400 m - 650 m). Os espécimes de campo e câmara úmida foram obtidos em seis excursões com dois dias de duração cada, realizadas entre junho e dezembro de 2005, explorando três trilhas, em transectos de 100 m comp. e 15 m 35 m larg. Exsicatas foram depositadas no herbário UFP. Os 753 espécimes obtidos representam as Ceratiomyxomycetidae, Myxogastromycetidae e Stemonitomycetidae e suas ordens. Com base no estudo desenvolvido na APPMPF, três artigos foram produzidos, onde são apresentadas descrições de cada espécie, acompanhadas de comentários taxonômicos e ecológicos e a distribuição geográfica no Brasil. O primeiro artigo descreve 11 novos registros para a mixobiota paraibana e apresenta Metatrichia floriformis como nova referência para o Nordeste e Macbrideola scintillans para o Brasil; o segundo trata das Physarales, das quais constituem nova referência para a Paraíba o gênero Fuligo e as espécies Diderma hemisphaericum, Didymium clavus, D. nigripes (Didymiaceae); Fuligo septica, Physarum echinosporum, P. pulcherrimum e P. viride (Physaraceae); o terceiro deles, além de fornecer a lista das 48 espécies, analisa a riqueza e abundância e caracteriza a mixobiota, revelando que 12,5% das espécies são constantes, 27% acessórias e 60,4% se enquadraram como acidentais, com diferentes padrões de sazonalidade, relacionados com a pluviosidade. Trichiaceae é a família mais importante da mixobiota estudada, pela sua diversidade taxonômica, constância e abundância
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Sistemática filogenética dos gêneros neotropicais da tribo Dorstenieae: Brosimum Sw, Helianthostylis Baillon e Trymatococcus Poepp. & Endl. (MORACEAE)

Silva, Welma Sousa 13 June 2007 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-01-29T16:31:46Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Welma Sousa Silva.pdf: 6353618 bytes, checksum: 291e1e6c24574ac4b21c37913b555112 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-29T16:31:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Welma Sousa Silva.pdf: 6353618 bytes, checksum: 291e1e6c24574ac4b21c37913b555112 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2007-06-13 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Dorstenieae neotropical clade (Moraceae) is formed by Brosimum Sw (15 spp.), Helianthostylis Baillon (two spp.), and Trymatococcus Poepp. & Endl. (two spp.), and is well represented in the Amazonian biome, with Helianthostylis and Trymatococcus genera endemic to this region. Previous phylogenetic studies of the Moraceae showed that the neotropical Dorstenieae clade is monophyletic, however, the phylogenetic relationships among the species and genera of the neotropical clade have remained unknown. The aim of the present study is to presentan of analysis the phylogenetic relationships among species of the neotropical Dorstenieae clade, by using an improved sampling of taxa from this group Both morphological and molecular characters were obtained for the majority of species from the neotropical Dorstenieae clade. The morphological data set included vegetative and reproductive structures, while the molecular one included the trnL-F region of the chloroplast DNA. The results showed that, as previously observed, the neotropical clade of Dorstenieae tribe is monophyletic. However, the genus Brosimum as proposed by Berg is paraphyletic due to inclusion of species H. sprucei and T. amazonicus between the species of Brosimum. It was observed the formation of two clades for the Brosimum species, which, due to the inverse position of B. lactescens, not corresponding to taxonomic infrageneric groups proposed by Berg for the genus Brosimum. Moreover, the phylogram of maximum likelihood from molecular trnL-F sequences supported the hypothesis proposed by Berg of geographic diversification of the genus Brosimum from Central America. The phylogenetic analyses also incorporated other cladistic methods such as maximum likelihood and bayesian analysis, in order to verify the different approaches. However, due to the low number of informative characters, it was not possible to attain enough resolutions for evaluation of the inter-specific and generic relationships of the neotropical clade of Dorstenieae tribe. The uncertain position of the genera Helianthostylis and Trymatococcus between the clades formed by the Brosimum species and the homoplasic condition of the morphological characters, indicates the necessity of a larger number of data to attain a phylogeny better resolved for the group. / O clado neotropical da tribo Dorstenieae Dumort. (Moraceae), composto pelos gêneros Brosimum Sw. com 15 espécies, Helianthostylis Baillon, com duas espécies, Trymatococcus Poepp. & Endl. com duas espécies, é bem representado na Amazônia, sendo que Helianthostylis e Trymatococcus são endêmicos desta região. A partir de estudos anteriores de filogenia para a família Moraceae, foi comprovado que o clado é monofilético, entretanto, as relações filogenéticas entre as espécies não foram elucidadas. O presente trabalho teve por objetivo a análise das relações filogenéticas entre as espécies desse clado, com utilização de um maior número de táxons do que os anteriormente utilizados para análises semelhantes. Caracteres macro e micro morfológicos de estruturas vegetativas e reprodutivas, e de caracteres moleculares da região trnL-F do DNA de cloroplasto da maior parte das espécies componentes do clado foram levantados. Os resultados mostraram que, como anteriormente observado, o clado neotropical de Dorstenieae é monofilético. Porém, o gênero Brosimum como proposto por Berg é parafilético devido à inclusão das espécies H. sprucei e T. amazonicus entre as espécies do gênero. Houve a formação de dois clados para as espécies de Brosimum, as quais, devido ao posicionamento inverso de B. lactescens, estes não correspondem aos agrupamentos taxonômicos infragenéricos propostos por Berg para o gênero. Além disso o filograma de máxima verossimilhança obtido a partir das sequências da região trnL-F, sustentou a hipótese proposta por Berg de diversificação do gênero Brosimum a partir da América Central. Análises filogenéticas utilizaram também outros métodos cladísticos, como a máxima verossimilhança e análise bayesiana a fim de verificar as diferentes abordagens propostas. Entretanto, devido ao baixo número de caracteres informativos, não foram obtidas resoluções suficientes para avaliação das relações inter- específicas e genéricas. A posição incerta dos gêneros Helianthostylis e Trymatococcus entre os clados formados pelas espécies de Brosimum e a condição homoplásica dos caracteres morfológicos, indicam a necessidade de um maior número de dados para obtenção de uma filogenia melhor resolvida para o grupo.
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Partição de habitat por primatas em dois diferentes mosaicos florestais no norte do Rio Negro, amazônia brasileira

Luna Junior, Marcelo Oliveira de 31 January 2013 (has links)
Submitted by Milena Dias (milena.dias@ufpe.br) on 2015-03-10T18:16:18Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Marcelo Luna.pdf: 1735793 bytes, checksum: 23c96e6a5a3b3037edb34ab6f4764ec6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T18:16:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Marcelo Luna.pdf: 1735793 bytes, checksum: 23c96e6a5a3b3037edb34ab6f4764ec6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / FACEPE / A Amazônia compreende fitofisionomias que determinam a riqueza e abundância das espécies. Os primatas dependem dos tipos de florestas, onde a diversidade florística determina como as espécies exploram os recursos, fazendo com que uma mesma espécie possa apresentar preferências distintas de acordo com a fitofisionomia. O estudo se deu nas grades de 25km² do Parque Nacional do Viruá e Reserva Biológica do Uatumã. Nestas áreas com fitofisionomias diferentes, obtivemos dados de primatas obtidos por amostragem em transecto em linha que combinamos com imagens de satélite para determinar a partição do habitat. Com um esforço amostral de 709,24 km andados nas duas áreas, observamos oito espécies de primatas. Foram obtidos 119 registros nos tipos de florestas identificadas pelo índice de área foliar, cinco tipos em Viruá e três em Uatumã. As espécies ocorreram com maior frequência nos tipos de florestas mais densas, no entanto em Viruá muitas espécies ocorreram em formações mais abertas do que em Uatumã. Através da análise de correspondência verificamos que as espécies apresentam preferências distintas por tipos de florestas nas duas áreas. As diferentes extensões dos tipos de florestas somando-se ao predomínio de formações abertas como campina e campinarana em Viruá influenciaram sobremaneira a distribuição dos primatas. Este estudo mostra que as diferentes fitofisionomias da bacia do Rio Negro influenciam a distribuição de primatas, que podem ser mais ou menos relacionados com tipos de florestas dependendo de suas extensões, onde não podem ser considerados generalistas ou especialistas, mas usam os diferentes habitats de acordo com sua disponibilidade.
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Taxonomia e filogenia de Pouteria Aubl. (Sapotaceae) na Mata Atlântica setentrional

ARAÚJO, Anderson Geyson Alves de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-11T18:58:45Z No. of bitstreams: 2 Taxonomia e Filogenia de Pouteria na Mata Atlântica - Alves-Araújo.pdf: 8542909 bytes, checksum: d98fa78a524f8d6321c05edb6ce0215a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T18:58:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Taxonomia e Filogenia de Pouteria na Mata Atlântica - Alves-Araújo.pdf: 8542909 bytes, checksum: d98fa78a524f8d6321c05edb6ce0215a (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES; BOLSA SANDWICH; PPGBV. / Taxonomia e Filogenia de Pouteria Aubl. (Sapotaceae) na Mata Atlântica setentrional ─ O presente trabalho teve como objetivo realizar estudos taxonômico, filogenético e de distribuição de Pouteria nativas da porção setentrional do Domínio da Mata Atlântica no Brasil. Foram encontrados 34 táxons, dentre eles seis novos para a ciência, apresentando os padrões de distribuição: amplo contínuo e disjunto (16 spp.), restrito ou endêmico e muito restrito ou micro-endêmico (nove spp. cada). São fornecidas atualizações nomenclaturais, propostas de sinonimização, chaves de identificação, descrições e ilustrações das espécies. Morfologicamente, os caracteres venação foliar, tricomas, estames, estaminódios e frutos foram considerados de maior confiabilidade para distinção específica. Expressivo número de táxons é endêmico (53%) e, segundo os critérios da IUCN, 56% das espécies tem algum grau de ameaça. Com as análises filogenéticas, os resultados do estudo amplo (ITS) demonstraram a formação de quatro clados distintos de Pouteria (A, B, C, D) dispersos entre diferentes gêneros em uma politomia basal. O arranjo sistemático obtido evidenciou a fragilidade da sua atual classificação, onde Pouteria e suas seções não se mantiveram monofiléticos. Já as análises combinadas (ITS+ETS+RPB2+morfologia) restritas às espécies da Mata Atlântica mostraram o monofiletismo de Pouteria, porém corroboraram a manutenção dos seus clados e a artificialidade das seções do gênero. Ambas as análises mostraram-se bastante úteis para inferências filogenéticas em Pouteria demonstrando o não monofiletismo das seções e sugerindo a resolução de problemas taxonômicos tanto pela segregação quanto pela sustentação de táxons com alta plasticidade morfológica.
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Myrtaceae na floresta atlântica de terras baixas do Estado de Pernambuco

Sampaio Amorim, Bruno 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1770_1.pdf: 3033149 bytes, checksum: 3b04cc93c64d61f33243256a338d5d51 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Myrtaceae apresenta cerca de 2300 espécies e 30 gêneros de distribuição Sul-americana, onde Chile e Brasil são os países com a maior ocorrência de gêneros endêmicos. A Floresta Atlântica é considerada como um dos centros de diversidade para a família, onde é a sexta mais representativa com 636 espécies, das quais 80% são endêmicas deste Domínio. Em Pernambuco, a Floresta Atlântica é classificada como estacional semi-decidual, caracterizada pela pluviosidade de 1000-1600 mm/ano e um período seco acima de quatro meses, sendo a faixa tratada por terras baixas situada entre 20-100 msm. Este trabalho teve como objetivo quantificar a biodiversidade de Myrtaceae na Floresta Atlântica de Terras Baixas do Estado de Pernambuco. Foram realizadas coletas sistemáticas em oito Unidades de Conservação e diversos remanescentes situados na Floresta Atlântica de Terras Baixas de Pernambuco durante o período de dezembro de 2008 a dezembro de 2010, e analisadas as coleções dos principais Herbários nacionais e internacionais. Foram encontradas 38 espécies de Myrtaceae, das quais 60% são endêmicas para Floresta Atlântica. Eugenia e Myrcia são os gêneros mais representativos com 12 spp. cada, seguidos de Psidium com quatro spp., Myrciaria com três spp., Campomanesia e Marlierea, com duas spp. cada e Calyptranthes, Gomidesia e Plinia com uma espécie cada. Eugenia é o gênero que apresenta maior número de espécies endêmicas (8 spp.), seguido de Myrcia (6 spp.). No total, foram registradas uma nova ocorrência para a região Nordeste (Myrciaria glazioviana), cinco novas ocorrências para a Floresta Atlântica ao Norte do São Francisco (Eugenia brevistyla; Marlierea excoriata; Marlierea tomentosa; Myrcia insularis e Myrcia tenuivenosa), e uma nova ocorrência para o Estado de Pernambuco (Eugenia luschnathiana). Para a categorização do nível de ameaça para conservação das espécies foram adotados os critérios da IUCN, onde se pode verificar que algumas das espécies podem ser consideradas consideradas extintas regionalmente pela falta de coleta nos últimos 50 anos (Eugenia brevistyla e Marlierea tomentosa), espécies consideradas criticamente em perigo por apresentarem ocorrência restrita a poucos remanescentes de Floresta Atlântica (Myrcia insularis, Myrcia verrucosa e Myrciaria glazioviana) e também espécies consideradas ameaçadas de extinção (Eugenia dichroma e Myrcia densa) por ocorrerem em poucos fragmentos, porém numa faixa mais extensa de Floresta Atlântica
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Mixobiota do Parque Nacional Serra de Itabaiana, Sergipe, Brasil: Stemonitales

TENÓRIO, Juciara Carneiro Gouveia 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Parque Nacional Serra de Itabaiana (PNSI), Sergipe, Nordeste do Brasil (10º4052 S e 37º2515 W, 180-670 m alt., 7966 ha) apresenta dois tipos fisionômicos principais de vegetação: áreas fechadas, compostas por florestas secundárias encontradas nas margens dos riachos das encostas leste e oeste; áreas abertas, com solos de areias brancas, mais freqüentes na encosta leste. O clima da região é tropical quente subúmido, com 4 a 5 meses secos e temperaturas sempre superiores a 18 °C, com chuvas de outono-inverno e pluviosidade anual entre 1.200 - 1.300 mm. Esporocarpos de mixomicetos foram coletados durante 20 meses consecutivos, desde abril/ 2002 até dezembro/2003. Fez-se inventário das Stemonitales e avaliou-se a riqueza, abundância e constância das espécies presentes em diferentes ambientes, microhabitats e níveis altitudinais do PNSI comparou-se a riqueza, freqüência, abundância e sazonalidade de esporulação dos mixomicetos ocorrentes em áreas representativas dos dois tipos fitofisionômicos: Riacho Coqueiro (fechada) e Mangabeira (aberta). Os resultados estão descritos em dois artigos: o primeiro foram identificadas 14 espécies de Stemonitaceae, pertencentes aos gêneros Collaria, Comatricha, Lamproderma, Stemonitis e Stemonitopsis. Representantes da ordem estiveram presentes em todos os microhabitats analisados, predominando as lignícolas, seguidas das foliícolas. Stemonitis flavogenita foi a única espécie areícola, comportando-se também como suculentícola. Nos cultivos em câmaraúmida, registrou-se uma espécie fimícola Comatricha mirabilis, três suculentícolas Collaria arcyrionema, Comatricha laxa e Stemonitis fusca. As espécies mais abundantes foram S. fusca (constante), S. smithii, S. axifera e S. splendens (acessórias), presentes nos diferentes níveis altitudinais. Exceto C. mirabilis, todos os gêneros e espécies constituem primeira referência para o estado de Sergipe. No segundo artigo foram comparados os 590 espécimes obtidos (campo e câmara-úmida) em seis parcelas permanentes (10m x 10 m) lançadas nos dois tipos de ambiente, pertencentes a 61 espécies de mixomicetos. Trichiales foi a ordem mais representativa no ambiente Riacho Coqueiro e Stemonitales no ambiente Mangabeira. Arcyria cinerea e Cribraria microcarpa foram as espécies mais freqüentes e abundantes nos dois ambientes. Dentre as Stemonitales, destacaram-se Stemonitis fusca e Stemonitis smithii. Os mixomicetos esporularam durante todos os meses de 2002/2003 no ambiente Riacho Coqueiro, com esporulação bem definidas na estação chuvosa. No ambiente Mangabeira, não houve xv esporulação na estação de estiagem só, nos meses chuvosos. Nas duas fitofisionomias a mixobiota assemelha-se quanto à diversidade taxonômica, mas a área fechada possui maior riqueza, freqüência e abundância de espécies. Echinostelium minutum , registrado na localidade Mangabeira, Didymium nigripes, registrado na área fechada e Clastoderma debaryanum, registrado nos dois ambientes, são referidos pela primeira vez para o estado de Sergipe. Physarum sessile, está sendo referido pela primeira vez para a Região Nordeste e Didymium verrucosporum para o Brasil
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Taxonomia e filogenia de Pouteria Aubl. (Sapotaceae) na Mata Atlântica setentrional

Geyson Alves de Araújo, Anderson 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9480_1.pdf: 8549250 bytes, checksum: 8e5bdc99bdc168d6e004c913d3b3f52e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Taxonomia e Filogenia de Pouteria Aubl. (Sapotaceae) na Mata Atlântica setentrional ─ O presente trabalho teve como objetivo realizar estudos taxonômico, filogenético e de distribuição de Pouteria nativas da porção setentrional do Domínio da Mata Atlântica no Brasil. Foram encontrados 34 táxons, dentre eles seis novos para a ciência, apresentando os padrões de distribuição: amplo contínuo e disjunto (16 spp.), restrito ou endêmico e muito restrito ou micro-endêmico (nove spp. cada). São fornecidas atualizações nomenclaturais, propostas de sinonimização, chaves de identificação, descrições e ilustrações das espécies. Morfologicamente, os caracteres venação foliar, tricomas, estames, estaminódios e frutos foram considerados de maior confiabilidade para distinção específica. Expressivo número de táxons é endêmico (53%) e, segundo os critérios da IUCN, 56% das espécies tem algum grau de ameaça. Com as análises filogenéticas, os resultados do estudo amplo (ITS) demonstraram a formação de quatro clados distintos de Pouteria (A, B, C, D) dispersos entre diferentes gêneros em uma politomia basal. O arranjo sistemático obtido evidenciou a fragilidade da sua atual classificação, onde Pouteria e suas seções não se mantiveram monofiléticos. Já as análises combinadas (ITS+ETS+RPB2+morfologia) restritas às espécies da Mata Atlântica mostraram o monofiletismo de Pouteria, porém corroboraram a manutenção dos seus clados e a artificialidade das seções do gênero. Ambas as análises mostraram-se bastante úteis para inferências filogenéticas em Pouteria demonstrando o não monofiletismo das seções e sugerindo a resolução de problemas taxonômicos tanto pela segregação quanto pela sustentação de táxons com alta plasticidade morfológica
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Revisão e análise cladí­stica das espécies do gênero Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae) / Revision and cladistic analysis of species from genus Sphecozone, O. P.Cambridge, 1870 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae).

Lemos, Rafael Yuji 04 May 2018 (has links)
O gênero Sphecozone O.P.-Cambridge, 1870 inclui 34 espécies e tem S. rubescens como espécie-tipo. Com exceção do norte-americano S. magnipalpis Millidge 1993, todas as espécies do gênero ocorrem apenas nos Neotrópicos. Miller e Hormiga (2004) propuseram o monofiletismo de Sphecozone, suportado pela perda de paracímbio e crista do radix, e a origem de um átrio, e estabeleceram Tutaibo Chamberlin, 1916 como seu grupo irmão, relacionando-o a Ceratinopsis Emerton, 1882, Dolabritor Millidge, 1991 Intecymbium Miller, 2007 Gonatoraphis Millidge, 1991 e Psilocymbium Millidge, 1991 com base na ausência ou redução de paracímbio, estrutura presente nos palpos dos machos da superfamília Araneoidea. Apesar deste resultado, Miller e Hormiga (2004) e Miller (2007) sugerem que a relação interna e monofilia de Sphecozone é duvidosa, e hipóteses sobre a revalidação de um dos gêneros que foi sinonimizado, como Hypselistoides, Tullgren, 1901 Brattia Simon, 1894, Clitolyna Simon, 1894 e Gymnocymbium Millidge 1991 também são discutidos. Neste contexto, este projeto tem como objetivo testar essas hipóteses. A partir de uma matriz de dados contendo um total de 77 caracteres e 41 táxons terminais (8 do grupo externo, 28 do grupo interno e 5 espécies novas) uma análise através de uma busca heurísticas tradicional resultou em apenas duas árvores mais parcimoniosas com 294 passos (IC=0,30; IR=0,57). As topologias obtidas corroboram as hipóteses de Miller e Hormiga (2004) e Miller (2007), ou seja, Sphecozone, não forma mais um grupo monofilético e possui, agora, apenas duas espécies, S. rubescens, O. Pickard-Cambridge, 1871 e S. nitens Millidge, 1991, suportado pela presença de apófise ventral do címbio, perda do paracímbio e papilas no tégulo, cauda do radix reta, perda do tricobótrio prolateral da tíbia do palpo do macho, forma do epígino fortemente ovalado, e presença do tricobótrio no metatarso IV, tendo como grupo irmão o gênero Tutaibo Chamberlin, 1916. As demais espécies estão distribuídas em outros dois gêneros revalidados: um deles Hypselistoidyes, contendo H. altehabitans (Keyserling, 1886) comb. nov., H. capitatus (Millidge, 1991) comb. nov., H. corniculans (Millidge, 1991) comb. nov., H. cornutus (Millidge, 1991) comb. nov., H. crinitus (Millidge, 1991) comb. nov., H. diversicolor (Keyserling, 1886) comb. nov., H. ignigenus (Keyserling, 1886) comb. nov., H. labiatus (Keyserling, 1886) comb. nov., H. lobatos (Millidge, 1991) comb. nov, H. modestus (Nicolet, 1849) comb. nov., H. modicus (Millidge, 1991) comb. nov., H. nigripes (Millidge, 1991) comb. nov., H. niwinus (Chamberlin, 1916) comb. nov., H. rubicundus (Keyserling, 1886) comb. nov. e uma espécie nova, e outro Clytolina, contendo Clytolina fastibilis (Keyserling, 1886) comb. nov., as espécies C. castânea, (Millidge, 1991) comb. nov., C. novaeteutoniae, (Baert, 1987) comb. nov. e C. spadicaria (Simon, 1894) comb. nov., C. crassa (Millidge, 1991) comb. nov., C. gravis (Millidge, 1991) comb. nov. e C. formosa (Millidge, 1991) comb. nov., C. prativaga (Keyserling, 1886) comb. nov., C. personata (Simon, 1894) comb. nov., C. alticeps (Millidge, 1991) comb. nov., C. rostrata (Millidge, 1991) comb. nov., C. tumidosa (Keyserling, 1886) comb. nov., C. venialis (Keyserling, 1886) comb. nov., C. varia (Millidge, 1991) comb. nov., e duas espécies novas, Clitolyna sp.nov.01 e Clitolyna sp.nov.02. Um gênero novo também será proposto para acomodar as espécies Gen.nov. magnipalpis (Millidge, 1993), Gen.nov. sp.nov.01 e Gen.nov. sp.nov.02 / The genus Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 includes 34 species and has S. rubescens as its type-species. Except for the North American S. magnipalpis Millidge 1993, all species of the genus occur only in the Neotropics. Miller and Hormiga (2004) proposed the monophyly of Sphecozone, supported by the loss of paracymbium and radical ridge, and the origin of an atrium, and established Tutaibo Chamberlin, 1916 as its sister group, relating it to Ceratinopsis Emerton, 1882 Dolabritor Millidge, 1991 Intecymbium Miller, 2007 Gonatoraphis Millidge, 1991 and Psilocymbium Millidge, 1991 based on the absence or reduction of paracymbium, structure present in the palps of males of the superfamily Araneoidea. Despite this result, Miller and Hormiga (2004) and Miller (2007) suggest that the internal relationship and monophyly of Sphecozone is doubtful, and hypotheses about revalidation of one of the genus which was synonymized, as Hypselistoides Tullgren, 1901 Brattia Simon, 1894 , Clitolyna Simon, 1894, Gymnocymbium Millidge 1991 are also discussed. In this context, this project aims to test these hypotesys. From a data matrix containing a total of 77 characters and 41 terminal taxa (8 outgroup, 28 ingroup and 5 new species) an analysis through a traditional heuristic search resulted in only two most parsimonious trees with 294 steps (CI = 0.30, IR = 0.57). The topologies obtained corroborate the hypotheses of Miller and Hormiga (2004) and Miller (2007), that is, Sphecozone no longer forms a monophyletic group and has only two species, S. rubescens O. Pickard-Cambridge, 1871 and S. nitens Millidge, 1991, supported by the presence of ventral cymbal apophysis, loss of paracymbium and papillae in the tegulum, straight tailpeace of the radix, loss of the prolateral trichobotrium of tibia from males palpus, strongly oblong epiginum, and the presence of a metatarsus IV trichobotrium. The other species are distributed in two other revalidated genera: Hypselistoidyes, with H. altehabitans (Keyserling, 1886) comb. nov., H. capitatus (Millidge, 1991) comb. nov., H. corniculans (Millidge, 1991) comb. nov., H. cornutus (Millidge, 1991) comb. Nov., H. crinitus (Millidge, 1991) comb. nov., H. diversicolor (Keyserling, 1886) comb. nov., H. ignigenus (Keyserling, 1886) comb. nov., H. labiatus (Keyserling, 1886) comb. nov., H. lobatus (Millidge, 1991) comb. nov, H. modestus (Nicolet, 1849) comb. nov., H. modicus (Millidge, 1991) comb. nov., H. nigripes (Millidge, 1991) comb. nov., H. niwinus (Chamberlin, 1916) comb. nov., H. rubicundus (Keyserling, 1886) comb. nov. and one new species, and Clitolyna, with C. fastibilis (Keyserling, 1886) comb. nov., C. castanea (Millidge, 1991) comb. nov., C. novaeteutoniae (Baert, 1987) comb. nov. and C. spadicaria (Simon, 1894) comb. Nov., C. crassa (Millidge, 1991) comb. nov., C. gravis (Millidge, 1991) comb. nov. and C. formosa (Millidge, 1991) comb. nov., C. prativaga (Keyserling, 1886) comb. nov., C. personata (Simon, 1894) comb. nov., C. alticeps (Millidge, 1991) comb. nov., C. rostrata (Millidge, 1991) comb. nov., C. tumidosa (Keyserling, 1886) comb. nov., C. venialis (Keyserling, 1886) comb. nov., C. varia (Millidge, 1991) comb. nov., and two new species. A new genus will also be proposed to accommodate Gen.nov magnipalpis (Millidge, 1993), Gen. nov. sp.nov.01 and Gen.nov. sp.nov.02

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