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A Serra de Santa Catarina: um enclave subúmido no sertão paraibano e a proposta de criação de uma unidade de conservaçãoSousa, Paulo Victor Paz de January 2011 (has links)
SOUSA, P. V. P. A Serra de Santa Catarina: um enclave subúmido no sertão paraibano e a proposta de criação de uma unidade de conservação. 2011. 85 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2014-09-05T18:09:54Z
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Previous issue date: 2011 / The analysis of the vegetable covering of the Mountain range of Santa Catarina, located in the country district of São José da Lagoa Tapada - PB, makes possible the identification of a gradient of vegetable covering, meeting from the occurrence of the shrub caatinga, shrub arboreal caatinga and arboreal caatinga. In that sense, it is looked for: to contribute with the analysis of the distribution of Atlantic forest species in sub-humid enclaves, inserted in the sertão of Paraíba; to propose the creation of an Unit of Conservation for the affective protection of the atlantic forest ecosystems in refuge areas with superior altitudes to 600 meters of altitudes. For the execution of this work in the area in study, it is based in the theory of systems, theory of the redoubts and refuges and in the phytosociological. It will also be used in the interpretation of the landscape, the parameters phyto-ecological, morphopedologic, and vegetational happened during the Quaternary, in that verified glacial periods and interglacial / A análise da cobertura vegetal da Serra de Santa Catarina, localizada no município de São José da Lagoa Tapada – PB, possibilita a identificação de um gradiente de cobertura vegetal, encontrando-se desde a ocorrência da caatinga arbustiva, caatinga arbóreo-arbustiva e caatinga arbórea. Em alguns locais específicos evidencia-se famílias e espécies vegetais características de mata atlântica e/ou de ambientes de maior umidade. Nesse sentido, busca-se: contribuir com a análise da distribuição de espécies de mata atlântica em enclaves subúmidos, inseridos no sertão paraibano; propor a criação de uma Unidade de Conservação para a efetiva proteção dos ecossistemas de Mata Atlântica em áreas de refúgio com altitudes superiores a 600 metros de altitude. Para a execução deste trabalho na área em estudo, fundamenta-se na teoria de sistemas, teoria dos redutos e refúgios e em levantamentos florísticos. Utilizar-se-á também na interpretação da paisagem, os parâmetros fitoecológicos, morfopedológicos, e vegetacionais ocorridos durante o Quaternário, em que se verificaram períodos glaciais e interglaciais
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Censo de mamíferos em alguns fragmentos de Floresta Atlântica no Nordeste do BrasilCesar Araujo Fernandes, Amaro January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Dentre os grandes biomas ameaçados no mundo, a Floresta Atlântica se destaca pela sua grande diversidade, seu alto grau de endemismos e o intenso processo de devastação sofrido nos últimos cinco séculos.O conhecimento da comunidade de mamíferos é fundamental para a implantação de ações que visem o manejo e conservação de áreas naturais. Para conhecer a riqueza de espécies, a abundância e a estratificação vertical da mastofauna de um dos maiores remanescentes de Floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco, foi feito um censo de mamíferos terrestres de médio e grande portes durante os meses de junho a novembro de 2002 em três, dos diversos fragmentos florestais remanescentes na Usina Serra Grande AL / Brasil. Foi feito um checklist da mastofauna e analisou-se a densidade relativa por espécies e a estratificação vertical geral. Vinte e cinco espécies foram registradas, sendo 13 visualizadas durante os censos. O animal mais abundante foi o quati (Nasua nasua Procyonidae) e na maioria dos registros os animais foram visualizados no solo. Os resultados indicam uma mastofauna terrestre empobrecida, mas a exigência de animais sensíveis à fragmentação e a presença de três espécies citadas na lista oficial de animais brasileiros ameaçados de extinção, conferem valor biológico aos fragmentos. O uso mais intenso dos estratos mais baixos da vegetação e do próprio solo como sítios de alimentação indica que como ocorre nas florestas secas, nas florestas fragmentadas a maior disponibilidade de alimento encontra-se nos estrados mais baixos da vegetação. Como encontrado em outros trabalhos, a deleção ou diminuição severa das populações dos predadores de topo parece beneficiar os mesopredadores, com o aumento da abundância dessas espécies
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Eficiência das florestas plantadas para manter a biodiversidade de drosofilídeos no norte da Floresta AtlânticaSILVA, Danubia Guimarães 17 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-17 / CAPES / A substituição das paisagens naturais por cenários antropizados tem despertado o interesse pelo valor das florestas plantadas quanto ao seu papel para a conservação da biodiversidade. Este assunto tem gerado resultados controversos, alguns autores argumentam que as monoculturas florestais favorecem organismos invasores, outros defendem que estas áreas poderiam ser zonas de refúgio para muitas espécies. A Floresta Atlântica vem perdendo espaço para modificações antrópicas, entre elas as florestas plantadas. Aqui avaliamos o potencial destas florestas artificiais como áreas complementares para manter a biodiversidade de drosofilídeos no norte da Floresta Atlântica, comparando a fauna destes insetos entre uma área de floresta nativa e duas plantações, eucaliptos e bambus. Foram coletados 66.796 drosofilídeos, pertencentes a 53 espécies. Mais da metade destas espécies foi comuns aos três hábitats, demostrando o potencial das plantações em reter grande parte da riqueza. Todos os ambientes apresentaram riquezas similares e as mesmas espécies exóticas, evidenciando a capacidade destes drosofilídeos em ocupar hábitats heterogêneos. As maiores abundâncias de drosofilídeos neotropicais e exóticos foram registradas, respectivamente, na floresta nativa e nos eucaliptos. Os coeficientes de Jaccard e Morisita e a análise de NMDS revelaram maior similaridade entre a floresta e os bambus. O teste de ANOSIM confirmou a separação entre a floresta nativa e os eucaliptos, mas não separou a floresta nativa dos bambus. A análise de SIMPER revelou maior dissimilaridade entre a floresta e os eucaliptos. Drosophila malerkotliana, D. willistoni, D. mesostigma, D. sturtevanti e Zaprionus indianus foram as mais discriminantes entre os hábitats. Uma vez que as espécies neotropicais que vivem nas plantações apresentaram os menores tamanhos populacionais, ressaltamos o maior risco de extinção local nestas áreas, reforçando o valor insubstituível das florestas nativas para proteção efetiva da biodiversidade. / The replacement of natural landscapes by anthropogenic scenarios has aroused interest in the value of planted forests as regards their role in biodiversity conservation. This topic has generated controversial results, some authors argue that monocultures forest favor invading organisms; others argue that these territories could be areas of refuge for many species. The Atlantic Forest has been losing space for anthropic modifications, among them planted forests. Here we evaluate the potential of these artificial forests as complementary areas to maintain the biodiversity of Drosophilidae in the Northern Atlantic Forest, comparing the fauna of these insects among an area of native forest and two plantations, eucalyptus and bamboo. A total of 66,796 drosophilids belonging to 53 species were collected. More than half of these species were common to all three habitats, demonstrating the potential of plantations to retain most of the richness. All environments presented similar richness and the same exotic species, evidencing the ability of these drosophilids to occupy heterogeneous habitats. The highest abundance of neotropical and exotic drosophilids was recorded, respectively, in native forest and eucalyptus. The Jaccard and Morisita coefficients and the NMDS analysis revealed greater similarity between native forest and bamboo. The ANOSIM test confirmed the separation between the native forest and the eucalyptus, but did not separate the native forest from the bamboos. SIMPER analysis revealed greater dissimilarity between native forest and eucalyptus. Drosophila malerkotliana, D. willistoni, D. mesostigma, D. sturtevanti and Zaprionus indianus were the most discriminating species among habitats. As the Neotropical species that live on the plantations presented the smallest population sizes, we highlight the greater risk of local extinction in these areas, reinforcing the irreplaceable value of native forests for effective protection of biodiversity.
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Estrutura da comunidade de borboletas frugívoras em fragmentos de Floresta Atlântica e em plantações de eucalipto no extremo Sul da BahiaVasconcelos, Rodrigo Nogueira de 23 August 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-20T20:39:58Z
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disssertacao_versao final Rodrigo Vasconcelos.pdf: 450508 bytes, checksum: 330b055ed4512383e996b6ca85c1f6dc (MD5) / Fapesb, Veracel Celulose S/A / O atual ritmo de diminuição da biodiversidade imposta, além de outros fatores, pelas forças deletérias da perda e fragmentação de habitats em ambientes tropicais, em especial a Floresta Atlântica, tem ampliado o interesse dos estudiosos na investigação da distribuição e organização das comunidades ecológicas nas paisagens fragmentadas. Neste estudo foram utilizadas borboletas frugívoras como um modelo para a caracterização dos níveis de perturbação em uma paisagem composta por plantações de eucaliptos e fragmentos de Floresta Atlântica no extremo sul da Bahia. Os objetivos do estudo foram descrever a estrutura da comunidade de borboletas frugívoras e relacionar os padrões da composição de espécies com as variáveis estruturais do habitat. A área de estudo consistiu em quatro réplicas de três unidades de paisagem: (i) plantações maduras (6 anos) de eucalipto, (ii) fragmentos moderamente conservados, isolados po pastagens e (iii) uma grande (área?) remanescente de mata contínua preservada (RPPN Veracruz). Quatro coletas, com duração média de 10 dias foram feitas usando armadilhas de frutas em fermentação. Dados de estrutura habitat e variáveis microclimáticas foram também coletados em cada uma das unidades de coleta. Foram capturados 6171 indivíduos, distribuídos em 67 espécies. No geral, os eucaliptos suportaram uma menor riqueza de espécies, se comparado com os ambientes naturais mantendo uma fauna de borboletas frugívoras altamente generalista, formando um ambiente bastante distinto, não apenas em função da composição de espécies, mas também em relação às variáveis ambientais. Encontrou-se uma forte relação entre as variáveis estruturais do habitat e a composição de espécies de borboletas, onde as variáveis umidade relativa, temperatura e densidade folhagem apresentaram maiores valores de correlação para a comunidade geral. As informações geradas neste estudo poderão representar uma importante ferramenta na discussão de políticas de reflorestamento e manejo da paisagem. / Salvador, Bahia
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Efeitos indiretos da diversidade sobre a decomposição de serapilheira na Floresta AtlânticaOliveira, Ricardo Augusto Camargo de January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Márcia C. M. Marques / Coorientador : Prof. Dr. Renato Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 29/03/2016 / Inclui referências : f. 17-20;45-56 / Resumo: Um dos desafios na predição dos efeitos da biodiversidade no funcionamento ecossistêmico é a compreensão da ligação entre os diversos componentes da diversidade e a variação abiótica em diversas escalas em comunidades naturais. Especialmente em florestas tropicais megadiversas estas relações entre biodiversidade e processos ecossistêmicos, como decomposição de serapilheira, são pouco conhecidas. Se por um lado os efeitos diretos da diversidade (i. e. composição, qualidade) na decomposição da serapilheira são relativamente bem conhecidos, os efeitos indiretos das condições locais, compostas pela diversidade da comunidade local somada à heterogeneidade ambiental, são raramente testados. A abordagem dos efeitos indiretos, bem como dos possíveis mecanismos que explicam a relação entre diversidade e decomposição, são cruciais para a compreensão do funcionamento ecossistêmico. Neste estudo, avaliamos como a diversidade (medida através de riqueza de espécies, composição funcional, diversidade funcional) e a variação ambiental em escala local, afetam a dinâmica da decomposição de serapilheira, na Floresta Atlântica no sul do Brasil. Testamos a proporção em que cada um destes possíveis fatores afetam indiretamente diversas fases da dinâmica da decomposição de serapilheira. Através de um experimento in situ com uso litterbags preenchidos com substrato padrão (efeitos indiretos), avaliamos as taxas de decomposição (k) ao longo de toda a dinâmica de decomposição (230 dias) em parcelas permanentes RAPELD. Realizamos o levantamento taxonômico e funcional (área foliar específica, conteúdo de matéria seca foliar e densidade específica dos ramos) da vegetação na área de influência do experimento de decomposição. Mostramos que existe efeito indireto da diversidade vegetal no processo de decomposição de serapilheira na Floresta Tropical e que este efeito ocorre tanto via diversidade taxonômica quanto via diversidade e composição funcionais. O efeito indireto é mais pronunciado no início do processo de decomposição e as influências dos diferentes componentes da diversidade e dos mecanismos ecológicos associados (complementaridade de nicho, efeito de massa e efeito de seleção) variam no decorrer do tempo. Evidenciamos a importância da variação em pequena escala do componente biótico no funcionamento ecossistêmico em floresta megadiversa. Desta forma, contribuímos para a compreensão sobre os controles existentes no processo de decomposição, além daqueles sugeridos pelos modelos teóricos clássicos (i.e. clima, composição da serapilheira e dos decompositores). / Abstract: A challenge to predict the diversity effects in ecosystem functioning is the understanding of the link between various components of diversity and abiotic variation in several scales. Especially in megadiverse tropical forests, these relationships between biodiversity and the ecosystem processes such as litter decomposition, are little known. Whereas the direct effects of diversity (i.e. composition, quality) on the decomposition of litter are well known, the indirect effects of the local conditions (i.e. the local community's diversity and the environmental heterogeneity) are rarely tested. The lack of knowledge about the exact mechanisms through which diversity acts in the decomposition process limits its complete understanding. In this study, we evaluated how diversity (measured by species richness, functional composition, and functional diversity) and environmental variation at local scales affect the dynamics of litter decomposition in the southern Brazilian Atlantic Forest. We tested the proportion that each of these possible factors indirectly affects different stages of the litter decomposition dynamics. Through an in situ experiment using litterbags filled with standard substrate (indirect effect), we evaluated decomposition rates (k) over the entire dynamic of decomposition (230 days) in RAPELD permanent plots. We conduct the taxonomic and functional (specific leaf area, leaf dry matter content and stem specific density) survey of the vegetation in the area of the decomposition experiment. We found an indirect effect of plant diversity on the litter decomposition process occurring both via taxonomic diversity as well via functional diversity and composition. The indirect effect is more pronounced at the beginning of the decomposition process and the influence of different components of diversity, and its underlying ecological mechanisms (niche complementarity, mass effect and selection effect) varies over time. We show the importance of the small scale variation in the biotic component for the ecosystem functioning in a mega-diverse forest. In this way, we contribute to the understanding of the mechanisms controlling the decomposition process, aiding the understanding of an important ecosystem service, the carbon cycling and storage.
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Comunidade de morcegos (Mammalia : Chiroptera) em fragmentos de floresta atlântica, Usina Serra Grande - AlagoasJosé de Sá Neto, Raymundo January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Este trabalho teve como objetivo conhecer os efeitos da fragmentação nas comunidades de morcegos da Mata Atlântica nordestina. Para isso, foram selecionados três fragmentos de Mata Atlântica, dois pequenos com 500 ha e um maior com 3.500 ha, localizados na propriedade da Usina Serra Grande, Alagoas, Brasil. Os morcegos foram capturados de junho a dezembro de 2002, com o uso de redes de espera das 17h às 24h, sendo que em cada área foram armadas seis redes. Os animais amostrados foram identificados, medidos e organizados em guildas determinadas a partir do hábito alimentar, estratificação vertical e por classes de tamanho. Com a abundância dos indivíduos foram calculados o índice de Shannon-Wiener, para diversidade e o de Jaccard, para similaridade. Nos pequenos fragmentos foram capturados 214 indivíduos e 21 espécies, com diversidade de 2,84 bits/indivíduo. No fragmento maior foram amostrados 520 indivíduos de 23 espécies, com uma diversidade de 2,24 bits/indivíduo. No total foram registrados 34 espécies e 734 indivíduos. Houve 29,4% de similaridade de espécies entre o grande e os pequenos fragmentos. Utilizando o teste G observou-se diferença significativa entre os fragmentos na abundância dos indivíduos agrupados por guildas ou pela classe de tamanho. Apesar da fragmentação não estar causando uma redução na riqueza, está, provavelmente, causando uma alteração na abundância de algumas guildas
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Myxomycetes ocorrentes em microhabitates especiais em áreas de Floresta Atlântica no Nordeste do Brasil : espécies florícolasde Alencar Parente, Alessandra January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Mixobiota florícola de quatro Unidades de Conservação de Floresta
Atlântica situadas nos estados de Pernambuco e Paraíba, Nordeste do Brasil. Os
estudos sobre os mixomicetos concentram-se nas espécies lignícolas, foliícolas e
corticícolas, encontrando-se inexplorados diversos tipos de substratos e ambientes.
Pesquisas recentes realizadas em florestas úmidas evidenciaram uma elevada diversidade
de espécies em inflorescências de grandes ervas tropicais. Este trabalho teve como
objetivo ampliar o conhecimento sobre a distribuição nos Neotrópicos das espécies de
mixomicetos florícolas, verificando a existência desse grupo ecológico em quatro
Unidades de Conservação de Floresta Atlântica situadas nos estados de Pernambuco e
Paraíba, em diferentes níveis altitudinais (30m-700m). Foram estudadas plantas do
gênero Heliconia (Heliconiaceae, Zingiberales), cujas inflorescências são grandes, com
longo período de floração; as flores apresentam tépalas levemente crassas, relativamente
grandes, protegidas por brácteas duras, que criam micro-ambientes que conservam
detritos e umidade; nectários extraflorais favorecem o desenvolvimento de leveduras e
bactérias, fornecendo alimento para os plasmódios. A presença de mixomicetos foi
pesquisada em partes mortas de inflorescências presas à planta-mãe, em cada local e
através do cultivo em 368 câmaras-úmidas. Apresenta-se uma lista de 33 espécies
florícolas baseada em revisão da literatura mundial e uma lista comentada das 10
espécies registradas nas Unidades de Conservação analisadas, pertencentes às
Didymiaceae (Didymium, 3 spp.), Physaraceae (Physarum, 5 spp.), Trichiaceae (Arcyria,
1 sp.) e Stemonitaceae (Comatricha,1 sp.). Confirmou-se a preferência das florícolas para
substratos com o pH básico. P. compressum foi comum a todas as mixobiotas estudadas,
confirmando ser uma das espécies características desse grupo ecológico. D. anellus, D.
minus e P. sulphureum são referidas pela primeira vez como florícolas sensu stricto. As
duas Unidades de Conservação com altitude superior a 400m apresentaram composição
da mixobiota florícola semelhante e significativamente diferente das situadas em
altitudes inferiores a 100m. P. compressum e A. cinerea são as espécies mais
características do conjunto de mixomicetos florícolas ocorrentes nas Unidades de
Conservação analisadas. O presente trabalho confirma a existência de um conjunto
estável e específico de mixomicetos que se desenvolvem em partes florais em
decomposição das inflorescências de Heliconia sp. ainda presas na planta-mãe
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Polyploid origin and karyotype evolution in Myrsine L.CARVALHO, R. F. 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / A poliploidia desempenha um papel relevante na diversificação e especiação das Angiospermas, incluindo a família Primulaceae. Espécies diploides, tetraploides e octaploides são reportadas para os gêneros Cyclamen, Dodecatheon e Primula, mas os aspectos evolutivos que conduzem às mudanças cromossômicas são pouco compreendidos. Para expandir o conhecimento sobre esse assunto em Primulaceae, nós estudamos três espécies de Myrsine (M. coriacea, M. umbellata e M. parvifolia) que mostram diferentes habilidades para ocupar os variados tipos de vegetação dentro da Mata Atlântica brasileira. A caracterização citogenética evidenciou indivíduos com 2n = 45 cromossomos para M. parvifolia e M. coriacea, com a maioria dos indivíduos das três espécies tendo 2n = 46. Os cariogramas apresentaram pares de cromossomos morfologicamente semelhantes e distintos, sugerindo uma origem monofilética e alopoliploide verdadeiro para as três espécies. Além disso, um evento de pós-poliploidização relacionado a rearranjos cromossômicos estruturais foi evidenciado a partir de diferenças no valor médio nuclear 2C e morfometria dos cromossomos encontrados entre as espécies. Assim como tem sido feito para outras espécies, abordagens de citogenética e de tamanho do genoma acuradas representam um ponto de partida para o entendimento da origem e influência da poliploidização e mudanças pós-poliploidização no cariótipo das espécies de Myrsine. Além disso, a ocupação diversa das espécies de Myrsine em ambientes distintos pode ser atribuída à alopoliploidia e seus efeitos. Portanto, este estudo pioneiro de Myrsine fornece informações sobre o papel relevante da poliploidia na evolução do cariótipo e diversificação em Primulaceae.
Palavras-chave: Citogenética, citometria de fluxo, Floresta Atlântica, Myrsinaceae, poliploidia, Rapanea.
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Pteridófitas da Floresta Atlântica ao Norte do Rio São Francisco: florísitca, biogeografia e conservaçãoSANTIAGO, Augusto César Pessôa January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Floresta Atlântica é reconhecida como um dos 25 hotspots para a conservação da
biodiversidade mundial, abrigando um número elevado de animais e vegetais, além de outros
organismos e contribuindo de forma significativa para o status de megadiversidade do Brasil. Apesar
de séculos de estudos na região, o conhecimento de muitos táxons ainda é escasso e isto é essencial nas
estratégias de conservação a serem tomadas. Isto é de extrema importância, já que apesar da crescente
atividade conservacionista no país, muito ainda deve ser feito para preservar a biodiversidade local. A
porção nordestina da Floresta Atlântica sofreu grande redução e é um dos ecossistemas mais
degradados no território brasileiro. Um dos grupos que se destaca na megadiversidade do Brasil é o das
pteridófitas, com cerca de 1.200 espécies, correspondendo a aproximadamente 30% do registrado para
as Américas e 10% do total mundial. Estas plantas ocorrem normalmente em florestas úmidas e
chuvosas, sendo bem representativas na Floresta Atlântica brasileira, que abriga também um dos
centros de endemismo e especiação do grupo (nas regiões Sul-Sudeste). O presente trabalho teve os
seguintes objetivos: (1) avaliar a riqueza de pteridófitas na Floresta Atlântica ao norte do Rio São
Francisco, considerando a distribuição geográfica e altitudinal das espécies, bem como a raridade do
grupo na região e sua distribuição nos Estados analisados; (2) verificar as relações biogeográficas desta
floresta com a Floresta do Sudeste e com a Floresta Amazônica, considerando a distribuição da
pteridoflora e (3) avaliar o status de conservação do grupo em Pernambuco visando elaborar uma lista
de espécies ameaçadas de extinção. Dentre os Estados abrangidos no presente estudo, Pernambuco é o
mais bem estudado em relação às pteridófitas e a maior parte das espécies está distribuída na Floresta
Atlântica. Os Estados selecionados para a presente pesquisa foram Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio
Grande do Norte. No intuito de conhecer as espécies ocorrentes na região foram visitados os principais
herbários do Nordeste, foi feita uma revisão bibliográfica dos estudos desenvolvidos com as
pteridófitas e foram realizadas coletas em remanescentes locais. Para avaliar as relações biogeográficas
entre a Floresta Atlântica ao norte do Rio São Francisco (considerando os Brejos Nordestinos > 600m e
o Centro Pernambuco < 600m) com a Floresta Atlântica do Sudeste e a Floresta Amazônica foi
utilizada a Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE), a partir do programa Winclada 0.9.99m24.
Também foi verificado se a distribuição da pteridoflora entre as unidades biogeográficas da Floresta
analisada (Brejos Nordestinos e Centro Pernambuco) seria mais semelhante entre as áreas de uma
mesma unidade. Para este propósito foi construído um dendograma, baseado no Índice de Similaridade
de Sorensen e com o método de ligação UPGMA, através do programa NTSYS 2.01t. A elaboração da lista das espécies de pteridófitas ameaçadas de extinção foi baseada nos parâmetros da IUCN. Os dados
encontrados revelaram uma riqueza de 254 espécies e cinco variedades ocorrentes na Floresta
Nordestina, onde 25% destes táxons infra-genéricos podem ser considerados raros e apenas duas
espécies são restritas à região. No estado de Pernambuco, cerca de 1/3 da pteridoflora pode ser
considerada ameaçada de extinção. A maioria das espécies registradas para a região é amplamente
distribuída nos Neotrópicos e dentro do território brasileiro. A maioria das espécies se mostrarou
indiferente à variação altitudinal, mas 39 foram exclusivas de terras baixas e 66 só ocorreram em áreas
acima de 600m. Duas novas referências são registradas para a região (Pteris sp. e Pecluma recurvata
(Kaulf.) M.G. Price). Muitas das espécies citadas para o estado da Paraíba ainda não haviam sido
referidas em publicações, como o caso de Metaxya rostrata (Kunth) C. Presl., coletada no
desenvolvimento do presente trabalho e que possui interessantes características de distribuição no
território brasileiro e raridade na Floresta Atlântica. Os dados encontrados mostram a importância da
pteridoflora local e também a sua fragilidade, indicando que deve ser dada atenção para a conservação
de áreas onde se concentram a diversidade e raridade de espécies, com a criação de Unidades de
Conservação ou implementação daquelas que não funcionam adequadamente. Os resultados obtidos
com a PAE não corroborou as hipóteses que sugerem uma maior relação entre as áreas dos Brejos
Nordestinos + Florestas do Sudeste e Centro Pernambuco + Floresta Amazônica e também não foi
observada uma maior similaridade entre as áreas de uma mesma unidade biogeográfica da Floresta
Nordestina. Isto provavelmente ocorre pela ausência de barreiras geográficas na região que impedem a
migração das pteridófitas nos fragmentos dentro da região, já que este grupo possui alta capacidade de
dispersão
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Florística, aspectos ecológicos e distribuição altitudinal das pteridófitas em remanescentes de Floresta Atlântica no estado de Pernambuco, BrasilLOPES, Marcelo Sousa January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Os fragmentos de
Floresta Atlântica presentes no nordeste do brasil, ainda apresentam uma flora rica e
diversificada, abrangendo muitos grupos taxonômicos. Com o objetivo de ampliar o
conhecimento florístico e ecológico para o grupo das pteridófitas, foi selecionado um
remanescente florestal situado na Zona da Mata Sul, no estado de Pernambuco, entre os
municípios de Jaqueira e Lagoa dos Gatos. Realizou-se estudo florístico, ecológico e de
distribuição altitudinal, abrangendo cinco matas de um fragmento contínuo, classificado
como Floresta Estacional Semidecidual Montana, conhecido localmente como Serra do
Urubu e que corresponde a aproximadamente 500ha de floresta. O estudo indicou a
presença de 145 espécies, distribuídas em 52 gêneros e 18 famílias, sendo o nível altitudinal
600-713m o mais representativo qualitativamente. Grupos como Grammitidaceae e
Elaphoglossum Sm. foram encontrados apenas nessa faixa altitudinal, a qual está sujeita a
maior nebulosidade e pluviosidade. O estudo realizado corresponde a 46,6% da flora
pteridofítica conhecida para Pernambuco, evidenciando 17 novas referências para o
Nordeste do Brasil e 10 para Pernambuco. Quanto aos aspectos ecológicos observados nas
pteridófitas das áreas estudadas, a maioria das espécies apresentou hábito herbáceo (82%),
sendo terrícolas (45%), no interior da mata (38%), ocorrendo preferencialmente como
ciófilas e mesófilas (32%). A forma de vida predominante foi a hemicriptófita (58%)
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