• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 117
  • 5
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 128
  • 128
  • 71
  • 70
  • 33
  • 28
  • 27
  • 25
  • 18
  • 17
  • 13
  • 11
  • 11
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Coleópteros associados a flores e inflorescências de Annonaceae e Araceae na Região da Floresta Atlântica em Pernambuco

MAIA, Artur Campos Dália January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1757_1.pdf: 1846397 bytes, checksum: 23f6b530228369b5ee17c8696b3601a4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Foi abordada a biologia da polinização de aráceas cantarófilas nativas do estado de Pernambuco e a polinização natural da gravioleira (Annona muricata L., Annonaceae), uma frutífera largamente cultivada no estado. As áreas de estudo foram a Reserva Ecológica da Mata da Usina São José (município de Igarassu), a Estação Experimental de Itapirema (município de Goiana) e um terreno abandonado na estrada de Aldeia (município de Camaragibe). Foram encontradas três espécies cantarófilas de Araceae: Philodendron acutatum, Caladium bicolor e Taccarum ulei. Besouros do gênero Cyclocephala (Scarabaeidae, Dynastinae) foram os polinizadores exclusivos das três plantas. Os insetos apresentaram hábito crepuscular-noturno, intimamente relacionado as fases da antese. Entre as adaptações mais marcantes das inflorescências estão a emissão de odores atrativos, arcabouço floral robusto e ofertas de alimento, na forma de tecidos nutritivos e pólen. Outro destaque foi a termogênese floral, um mecanismo metabólico de aquecimento do espádice que facilita a volatização dos aromas atrativos e oferece abrigo aquecido aos besouros dentro das câmaras florais. Este aquecimento marca o início da fase feminina, que culmina em temperaturas do espádice até 14ºC acima das do ar ambiente. A. muricata também foi polinizada por uma espécie de Cyclocephala (C. vestita) e mostrou adaptações semelhantes às aráceas. Manutenção de adultos de C. vestita em cativeiro resultou na obtenção de larvas viáveis de primeiro ínstar, o que leva a crer que estratégias de manejo do polinizador são promissoras
22

Myrtaceae Juss. no Alto Quiriri, Garuva, Santa Catarina, Brasil / Myrtaceae juss in the High Quiriri, Garuva, Santa Catarina, Brazil

Vieira, Fábio Christiano Speck 15 October 2010 (has links)
Myrtaceae, constituída por plantas lenhosas, é uma das dez famílias mais ricas em espécies entre as angiospermas do mundo, bem como no Brasil, em especial, na Floresta Atlântica, também tratada como Floresta Ombrófila Densa e suas subdivisões. Tratando-se de plantas com hábito arbustivo até arbóreo, é de se esperar alta representatividade em estudos fitossociológicos, o que ocorre de fato, em especial na Floresta Ombrófila Densa Altomontana do Sul e Sudeste do Brasil, ao longo e no alto da Serra do Mar, bem como na região costeira do leste do Brasil. As espécies de Myrtaceae, do Alto Quiriri, Serra Quiriri, foram estudadas visando os seguintes objetivos: conhecer a flora local na formação altomontana do Alto Quiriri, produzir um estudo florístico nessa família para melhor compreensão das formações vegetacionais localizadas no alto da Serra do Mar do sul do Brasil. Expedições de coleta foram feitas desde 2004, em Campos de Altitude e Florestas Altomontanas, coletando-se exemplares férteis, com georreferenciamento e foco em duas sub-bacias hidrográficas, situadas acima de 1200 m snm. Foram encontradas 26 espécies, uma com duas variedades, sendo seis gêneros com uma espécie (Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg, Calyptranthes concinna DC., Myrciaria delicatula (DC.) O. Berg, Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum, Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum e Siphoneugena reitzii D. Legrand), Psidium com duas (P. cattleyanum Sabine e P. spathulatum Mattos), Eugenia com quatro (E. eurysepala Kiaersk., E. neomyrtifolia Sobral, E. pluriflora DC. e E. sclerocalyx Legr.), Myrceugenia com sete (M. alpigena var. alpigena (DC.) Landrum, M. alpigena var. fuliginea Landrum, M. myrcioides (Cambess.) O. Berg, M. ovata var. regnelliana (O. Berg) Landrum., M. pilotantha (Kiaerskou) Landrum, M. rufescens (DC.) D. Legrand & Kausel, M. seriatoramosa (Kiaersk.) Legrand & Kausel, M. smithii Landrum, e M. também com sete (M. guianensis (Aubl.) DC., M. hartwegiana (O. Berg) Kiaersk., M. lajeana D. Legrand, M. pulchra (O. Berg) Kiaersk., M. richardiana (O. Berg) Kiaersk., M. rupicolaLegrand e M. squamata (Mattos & D. Legrand) Matttos. Com base no estudo taxonômico, foram explorados alguns aspectos biogeoráficos, como a caracterização da distribuição geográfica local das espécies de Myrtaceae do Alto Quiriri, suas preferencias fitofisionômicas. Os mapas de ocorrência foram sobrepostos e deram a conhecer as áreas de de distribuição das espécies, o que,consequentemente, contribui com o conhecimento ecológico e biogeográfico de táxons altomontanos de Myrtaceae no sul do Brasil. Oito áreas de distribuição geográfica foram identificadas para as 26 espécies de Myrtaceae do Alto Quiriri: uma neotropical; uma disjunção entre os Andes e a Serra do Mar; cinco espécies subequatoriais sulamericanas; oito subequatoriais brasileiras; cinco espécies araucarianas; três subtropicais; três sulbrasileiras; e uma endêmcia restrita. Endemismos para a formação altomontana da Serra Quiriri não foram observados. Constatou-se que, na sua maioria, as espécies são preferenciais de ambientes altomontanos, encostas, topos de serras e planaltos, ocorrendo raramente em cerrados e formações de Terra Baixas. A falha geológica que forma o rio dos Alemães e o rio Bracinho demonstra ser um importante divisor de ocorrência de grupos de espécies em Myrtaceae ocorrentes no Alto Quiriri, bem como da fitofisionomia local. No Alto Quiriri, a riqueza de Myrtaceae é relativamente alta quando comparada aos outros estudos realizados em ambientes similares. A subtribo Myrciinae é a mais rica, com 57,69 % (15 espécies): sete de Myrcia, sete de Myrceugenia e um de Calyptranthes, confirmando a importância de estudos florísticos e fitossociológicos em ecossistemas de altitude para melhor compreensão da diversidade dessa subtribo. / Myrtaceae, consisting of woody plants, is one of the ten richest families in number of species among angiosperms in the world, as well as in Brazil, especially in the Atlantic Forest, also known as Floresta Ombrófila Densa and its subdivisions. When it comes to plants as shrubs or trees, it is expected to have a high representation in phytosociological studies, what truly happens, especially in upper montane Atlantic Forest of the southern and southeastern Brazil, along and on the tops of Serra do Mar and in the coastal region of eastern Brazil. The species of Myrtaceae, High Quiriri, Serra Quiriri, were studied to reach the following objectives: knowing the local flora in the upper montane formation of the High Quiriri, producing a floristic study in this family for a better understanding of vegetation at the top of the Serra do Mar in southern of Brazil. Collecting expeditions have been made since 2004 in Campos de Altitude and upper montane Atlantic Forest, collecting fertile specimens, with georeferencing and focus on two sub-watersheds, located above 1200 m asl. We have found 26 species, one of these with two varieties, presenting six genera with one species (Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg, Calyptranthes concinna DC., Myrciaria delicatula (DC.) O. Berg,Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum, and Siphoneugena reitzii D. Legrand), Psidium with two (P. cattleyanum Sabine and P. spathulatum Mattos), Eugenia with four (E. schadrackiana Kiaersk., E. neomyrtifolia Sobral, E. pluriflora DC. and E. sclerocalyx D. Legrand) Myrceugenia with seven (M. alpigena var. alpigena (DC.) Landrum, M. alpigena var. fuliginea Landrum, M. myrcioides (Cambess.) O. Berg, M. ovata var. regnelliana (O. Berg ) Landrum., M. pilotantha(Kiaerskou) Landrum, M. rufescens (DC.) D. Legrand & Kausel, M. seriatoramosa (Kiaersk) Kausel & D. Legrand and M. smithii Landrum, and also Myrcia with seven (M. guianensis (Aubl.) DC., M. hartwegiana (O. Berg) Kiaersk., M. lajeana D. Legrand, M. pulchra (O. Berg) Kiaersk., M. richardiana (O. Berg) Kiaersk., M. rupicola Legrand and M. squamata (Mattos & D. Legrand) Matttos. Based on the taxonomic studies, some biogeographic features were explored, as the characterizing of local geographical distribution of species of Myrtaceae from High Quiriri, and its physiognomic preferences. The maps were overlapped, forming areas of species distribution, thus contributing to the biogeographical and ecological knowledge of upper montane taxa of Myrtaceae in southern Brazil. Eight areas of geographical distribution were identified for 26 species of Myrtaceae High Quiriri: neotropical (one species); disjunction between the Andes and the Serra do Mar (one species); subequatorial sulamericana (five species), subequatorial brasileira (eight species); araucariana (five species), subtropical (three species); sulbrasileira (three species) and endemic restricted area (one specie). Endemic species for the formation of upper montane in Serra Quiriri were not observed. It was found that the majority of species prefer upper montane environments, slopes, tops of mountains and plateaus, rarely occurring in savannas and lowland formations. The fault line that forms rio dos Alemães (river) and rio Bracinho (river), shows to be an important splitter/border in the distribution of groups of Myrtaceae species in High Quiriri, as well as of local vegetation. In the High Quiriri, the richness of Myrtaceae is relatively high, compared to other studies in similar environments. The subtribe Myrciinae is the richest of all, with 57.69% (15 species): Myrcia and Myrceugenia seven, and Calyptranthes with one, confirming the importance of floristic and phytosociological studies in high-altitude ecosystems to better understand the diversity of this subtribe.
23

Estudo de padrões de distribuição da diversidade genética e morfológica em Didelphis aurita (Didelphidae, Didelphimorphia): investigando a biogeografia da Floresta Atlântica / Study of the patterns of distribution of genetics and morphological variation in Didelphis aurita (Didelphidae, Didelphimorphia): investigating the Atlantic Forest biogeography

Assis, Ana Paula Aprígio 15 April 2011 (has links)
A história evolutiva dos animais é altamente influenciada pela história do ambiente em que estes vivem. A floresta Atlântica é uma das mais biodiversas do mundo, e a segunda maior na região Neotropical. A história biogeográfica desta floresta é complexa, sendo que inúmeros fatores devem ter contribuído para a diversificação de sua biota. Esta dissertação estudou os padrões de distribuição da diversidade genética e morfológica em Didelphis aurita, uma espécie de marsupial didelfídeo, endêmico desta floresta, a fim de esclarecer eventos biogeográficos que tenham desempenhado um papel importante na história da floresta. A distribuição desta espécie é concordante com a distribuição da floresta, do norte do Rio Grande do Norte ao sul do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que existe uma população muito divergente na porção nordeste desta distribuição (estados de Alagoas e Pernambuco), sendo que o grau de divergência tanto molecular quanto morfológica é um indicativo de que se trata de outra espécie. Além disso, os dados apontam que há pouco ou nenhum fluxo gênico entre as duas espécies. O relacionamento deste grupo do Nordeste com a espécie D. aurita e sua espécie irmã D. marsupialis, não pôde ser solucionado. No entanto, o evento de separação foi datado entre 800-500 mil anos, no período Quaternário. Uma vez que a Mata Atlântica e Floresta Amazônica sofreram vários eventos de expansão e retração nesta época, sugeriu-se que a dinâmica climática do Quaternário tenha desempenhado um importante papel na divergência deste grupos. Além disso, D. aurita (excluindo-se a população do Nordeste) foi estudado a fim de testar as predições da hipótese de Refúgios nesta floresta para este grupo. Os padrões de diversidade genética e morfológica dentro deste grupo foram concordante com várias das premissas da Hipótese de Refúgios, porém ao datar-se o evento de expansão, este, é mais antigo do que o previsto para a hipótese. Não obstante, dados de simulação mostraram que testes de refúgios baseados nestas premissas simplistas, podem não ser aplicáveis a história da Mata Atlântica. Desta forma, embora haja indícios de que a Hipótese de Refúgios tenha sido importante para a diversidade deste grupo, é necessário avaliar se esta expansão demográfica realmente deve-se a dinâmica climática do Quaternário e, portanto, avaliar se a diversidade encontrada nesta população pode ser explicada pela hipótese de Refúgios. / The evolutionary history of animals is highly influenced by the history of the environment where these animals live. The Atlantic rainforest is one of the most diverse in the world, and the second largest forest in the Neotropics. The biogeographical history of this forest is complex, and numerous factors might have played a role in the diversification of the biota. This dissertation has studied the patterns of distribution of the genetics and morphological variation in Didelphis aurita, a Didelphidae marsupial, endemic from this forest. This study aims to clarify the biogeographical events that have been important in the diversification of the Atlantic biota. D. aurita distribution is concordant with the forest distribution, going from the north of Rio Grande do Norte state to the south of Rio Grande do Sul state. The results have showed a very diverging population in the northeast distribution (Alagoas and Pernambuco states), and both molecular and morphological divergences indicate that it might be a different species. Moreover, both species might have very low or none gene flow between them. The phylogenetic relationship between this population with the other two species (D. aurita and D. marsupialis), cannot be solved. Even so, the separation event has been dated about 500-800 hundreds years ago, in the Quaternary period. Seeing that both Neotropical forests (Atlantic and Amazonian forests) have experienced several expansions and retractions events in this period, it has been suggested that the climatic dynamics of this period might have played a key role in the divergence of the three species. Moreover, D. aurita (excluding the Northeast population) has been studied with the purpose of testing the Refugee hypothesis in this forest. The genetic and morphological and molecular variations patterns are in agreement with several of this Hypothesis premises. However, the dating of the expansion event is not in agreement with the hypothesis, once it\'s much older than expected. Moreover, simulated data showed that this Refugee tests based in such simplistic assumptions might not be applicable to the history of the Atlantic forest. In this way, even though there are evidences supporting that the Quaternary climate oscillations have been important for this group, it is necessary to evaluate if this demographic expansion is really due to the cyclic glaciations events, and hence evaluate the roll of the Refugee hypothesis for this population.
24

Filogenia molecular, evolução e sistemática de Rhipsalis (Cactaceae) / Molecular phylogeny, evolution and systematics of Rhipsalis (Cactaceae)

Versieux, Alice de Moraes Calvente 06 April 2010 (has links)
Rhipsalis inclui 37 espécies e representa o maior gênero de Cactaceas epífitas. Grande parte das espécies de Rhipsalis são endêmicas do Brasil (81%), e apenas três espécies são amplamente distribuídas pela América Tropical: Rhipsalis micrantha (Kunth) DC. (Peru, Colômbia, Venezuela e Costa Rica), Rhipsalis floccosa Salm-Dyck ex Pfeiff. (Paraguai até a Venezuela) e Rhipsalis baccifera (em toda a América do Sul, desde a Argentina e Uruguai até as partes úmidas do México e Caribe, com limite norte no estado da Flórida, EUA). Rhipsalis baccifera é a única espécie a extrapolar a distribuição americana de Cactaceae, ocorrendo amplamente em áreas tropicais úmidas do continente Africano e parte do continente Asiático. Apesar de estudos recentes terem abordado a taxonomia do gênero, a identificação de táxons de Rhipsalis permanece problemática, principalmente em razão da plasticidade natural de caracteres morfológicos, falta de informação sobre os padrões de variação morfológica em populações naturais, existência de complexos de espécies e espécies crípticas. Além disso, pouco se conhece sobre a biologia e evolução desse grupo. Este trabalho visa aprofundar o conhecimento da tribo Rhipsalideae e do gênero Rhipsalis, os quais incluem plantas epífitas extremamente abundantes e diversas na região Neotropical. A área de estudo do presente trabalho compreende a Floresta Atlântica, uma área biologicamente muito importante, mas extremamente ameaçada. A elevada diversidade de espécies e alta taxa de endemismo de representantes da tribo Rhipsalideae na Mata Atlântica tornam este grupo particularmente interessante para um melhor entendimento dos mecanismos associados à diversificação de espécies na Mata Atlântica. Os objetivos do presente estudo são: (1) Reconstruir a filogenia da tribo Rhipsalideae com base em caracteres moleculares visando o teste do monofiletismo dos gêneros da tribo; (2) Reconstruir a filogenia do gênero Rhipsalis com base em caracteres moleculares visando o teste do monofiletismo dos seus subgêneros, o estudo da evolução de caracteres morfológicos, o estudo da ocupação dos hábitats epifítico e rupícola, e o estudo da biogeografia do grupo; (3) Elaborar uma nova classificação para o grupo com base em dados morfológicos e moleculares; e, (4) Revisar o \"clado caule-alado\" pertencente ao gênero Rhipsalis (= Rhipsalis subg. Phyllarthrorhipsalis). Estes quatro objetivos correspondem aos objetivos dos quatro capítulos desta tese. No primeiro capítulo, é apresentada a filogenia molecular da tribo Rhipsalideae reconstruída com base nos marcadores moleculares trnQ-rps16, rpl32-trnL, psbAtrnH e ITS. Com base nessa filogenia e num estudo da evolução de caracteres morfológicos, são propostas mudanças taxonômicas para os gêneros Hatiora e Schlumbergera. No segundo capítulo, é apresentada a filogenia do gênero Rhipsalis com base nos marcadores moleculares trnQ-rps16, rpl32-trnL, psbA-trnH, ITS e MS. Esta filogenia é então utilizada como base para inferir o padrão de evolução de características morfológicas e do hábito das espécies de Rhipsalis, bem como estudar a história biogeografica do gênero. No terceiro capítulo, uma nova classificação infragenérica para Rhipsalis é proposta com base na filogenia do gênero (capítulo 2) e informações morfológicas. Por fim, no quarto capítulo é apresentada a revisão taxonômica do clado \"caule-alado\", incluindo descrições, informações sobre a distribuição geográfica das espécies, novas circunscrições para diversos táxons e uma chave para a identificação das espécies do subgênero Rhipsalis / Rhipsalis includes 37 species and represents the largest genus of epiphytic cacti. Species of Rhipsalis are mainly endemic to Brazil (81%), and only three species are widely distributed throughout the Neotropics: Rhipsalis micrantha (Peru, Colombia, Venezuela and Costa Rica), Rhipsalis floccosa (Paraguay to Venezuela), and Rhipsalis baccifera (throughout South America, México, Caribbean region and Florida, USA). Rhipsalis baccifera is the only species whose distribution extends beyond the Americas, also occurring in tropical areas of the African continent and part of Asia. Despite recent taxonomic studies in the genus, the identification of taxa within Rhipsalis has remained problematic, mainly due to the natural plasticity of morphological characters, lack of information on the patterns of morphological variation in natural populations, existence of species complexes and cryptic species. In addition, little is known about the biology and evolution of this group. This study focuses on the tribe Rhipsalideae and on the genus Rhipsalis, very abundant and diverse groups of epiphytes in the Neotropics. The study area comprises the Atlantic Forest, which is an extremely important area biologically but also a highly threatened ecosystem. The high diversity of species and high endemism of Rhipsalideae in the Atlantic Forest makes this group particularly interesting for the study of the processes involved in the diversification of species within Mata Atlântica. The objectives of the present project are to: (1) Reconstruct the molecular phylogeny of the tribe Rhipsalideae and test the monophyly of genera within this tribe; (2) Reconstruct the molecular phylogeny of Rhipsalis in order to test the monophyly of its subgenera, study the evolution of morphological features, study the occupation of the rupiculous and epiphytic habitats, as well as the biogeographical history of the group; (3) Propose a new classification for the group based on novel molecular and morphological data; and, (4) Revise the \"wingedstem\" clade (= Rhipsalis subg. Phyllarthrorhipsalis). These four objectives correspond to the four chapters of the present thesis. The first chapter includes a molecular phylogeny of Rhipsalideae based on the molecular markers trnQ-rps16, rpl32-trnL, psbAtrnH and ITS. Information derived from this phylogeny and from a study on the evolution of selected morphological characters, is then used as basis to propose taxonomic changes in Hatiora and Schlumbergera. The second chapter presents a phylogeny of Rhipsalis based on the molecular markers trnQ-rps16, rpl32-trnL, psbA-trnH, ITS and MS. This phylogeny is then used as basis to study the evolution of selected morphological traits, study the evolution of the habit, and the biogeographical history of the genus. In the third chapter, a new infrageneric classification for Rhipsalis is proposed based on the phylogeny of Rhipsalis (chapter 2) and novel morphological information. Lastly, the fourth chapter presents a taxonomic revision of the \"winged-stem\" clade, including descriptions, information on the geographic distribution of species, novel circumscriptions for several taxa, and an identification key for all species of the subgenus Rhipsalis
25

Estudo de padrões de distribuição da diversidade genética e morfológica em Didelphis aurita (Didelphidae, Didelphimorphia): investigando a biogeografia da Floresta Atlântica / Study of the patterns of distribution of genetics and morphological variation in Didelphis aurita (Didelphidae, Didelphimorphia): investigating the Atlantic Forest biogeography

Ana Paula Aprígio Assis 15 April 2011 (has links)
A história evolutiva dos animais é altamente influenciada pela história do ambiente em que estes vivem. A floresta Atlântica é uma das mais biodiversas do mundo, e a segunda maior na região Neotropical. A história biogeográfica desta floresta é complexa, sendo que inúmeros fatores devem ter contribuído para a diversificação de sua biota. Esta dissertação estudou os padrões de distribuição da diversidade genética e morfológica em Didelphis aurita, uma espécie de marsupial didelfídeo, endêmico desta floresta, a fim de esclarecer eventos biogeográficos que tenham desempenhado um papel importante na história da floresta. A distribuição desta espécie é concordante com a distribuição da floresta, do norte do Rio Grande do Norte ao sul do Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que existe uma população muito divergente na porção nordeste desta distribuição (estados de Alagoas e Pernambuco), sendo que o grau de divergência tanto molecular quanto morfológica é um indicativo de que se trata de outra espécie. Além disso, os dados apontam que há pouco ou nenhum fluxo gênico entre as duas espécies. O relacionamento deste grupo do Nordeste com a espécie D. aurita e sua espécie irmã D. marsupialis, não pôde ser solucionado. No entanto, o evento de separação foi datado entre 800-500 mil anos, no período Quaternário. Uma vez que a Mata Atlântica e Floresta Amazônica sofreram vários eventos de expansão e retração nesta época, sugeriu-se que a dinâmica climática do Quaternário tenha desempenhado um importante papel na divergência deste grupos. Além disso, D. aurita (excluindo-se a população do Nordeste) foi estudado a fim de testar as predições da hipótese de Refúgios nesta floresta para este grupo. Os padrões de diversidade genética e morfológica dentro deste grupo foram concordante com várias das premissas da Hipótese de Refúgios, porém ao datar-se o evento de expansão, este, é mais antigo do que o previsto para a hipótese. Não obstante, dados de simulação mostraram que testes de refúgios baseados nestas premissas simplistas, podem não ser aplicáveis a história da Mata Atlântica. Desta forma, embora haja indícios de que a Hipótese de Refúgios tenha sido importante para a diversidade deste grupo, é necessário avaliar se esta expansão demográfica realmente deve-se a dinâmica climática do Quaternário e, portanto, avaliar se a diversidade encontrada nesta população pode ser explicada pela hipótese de Refúgios. / The evolutionary history of animals is highly influenced by the history of the environment where these animals live. The Atlantic rainforest is one of the most diverse in the world, and the second largest forest in the Neotropics. The biogeographical history of this forest is complex, and numerous factors might have played a role in the diversification of the biota. This dissertation has studied the patterns of distribution of the genetics and morphological variation in Didelphis aurita, a Didelphidae marsupial, endemic from this forest. This study aims to clarify the biogeographical events that have been important in the diversification of the Atlantic biota. D. aurita distribution is concordant with the forest distribution, going from the north of Rio Grande do Norte state to the south of Rio Grande do Sul state. The results have showed a very diverging population in the northeast distribution (Alagoas and Pernambuco states), and both molecular and morphological divergences indicate that it might be a different species. Moreover, both species might have very low or none gene flow between them. The phylogenetic relationship between this population with the other two species (D. aurita and D. marsupialis), cannot be solved. Even so, the separation event has been dated about 500-800 hundreds years ago, in the Quaternary period. Seeing that both Neotropical forests (Atlantic and Amazonian forests) have experienced several expansions and retractions events in this period, it has been suggested that the climatic dynamics of this period might have played a key role in the divergence of the three species. Moreover, D. aurita (excluding the Northeast population) has been studied with the purpose of testing the Refugee hypothesis in this forest. The genetic and morphological and molecular variations patterns are in agreement with several of this Hypothesis premises. However, the dating of the expansion event is not in agreement with the hypothesis, once it\'s much older than expected. Moreover, simulated data showed that this Refugee tests based in such simplistic assumptions might not be applicable to the history of the Atlantic forest. In this way, even though there are evidences supporting that the Quaternary climate oscillations have been important for this group, it is necessary to evaluate if this demographic expansion is really due to the cyclic glaciations events, and hence evaluate the roll of the Refugee hypothesis for this population.
26

Interações frugívoro-planta e suas relações com predadores em um gradiente de defaunação na Floresta Atlântica / Frugivore-plant interactions and their relationships with predators on a defaunation gradient in the Atlantic Forest

Carreira, Daiane Cristina 03 September 2019 (has links)
Os frugívoros desempenham papel fundamental na regeneração e controle de plantas em florestas tropicais, por meio da dispersão e predação de sementes. Na floresta Atlântica, as populações dos grandes frugívoros encontram-se altamente ameaçadas pela defaunação e fragmentação do habitat o que pode comprometer as interações e consequentemente os serviços ecológicos prestados pela fauna. Meu objetivo neste estudo, foi identificar os principais mamíferos que atuam na frugivoria na Floresta Atlântica, analisar as redes de frugivoria entre mamíferos, aves e plantas em um gradiente de defaunação e também avaliar as relações entre predadores e frugívoros diante do contexto da defaunação na Floresta Atlântica. Para isso, instalei armadilhas fotográficas sob árvores que estavam frutificando em seis áreas da Floresta Atlântica no sudeste de São Paulo e averiguamos a atuação dos visitantes e frugívoros. Para atender aos objetivos, utilizei análises de regressão linear, modelos de rede de interações e modelos lineares generalizados. Encontrei que as principais plantas que tiveram seus frutos removidos pertencem a família das Myrtaceae, Arecaceae e Rubiaceae e os principais frugívoros que removeram frutos foram majoritariamente predadores de sementes, como o esquilo (Guerlinguetus brasiliensis), pequenos roedores em geral, as queixadas (Tayassu pecari) e a paca (Cuniculus paca). Identifiquei que apenas um baixo percentual do número de visitas (5,6%), culminaram em frugivoria e que mesmo em áreas com baixo grau de defaunação, a frugivoria foi realizada principalmente por pequenos roedores e aves generalistas. Por fim, encontrei que pequenos frugívoros evitam temporalmente áreas com alta frequência dos grandes frugívoros e que os grandes frugívoros evitam os potenciais predadores. Porém, em áreas com alto grau de defaunação, esse padrão de visitação nem sempre é encontrado em todos os grupos estudados. Os resultados indicam que a defaunação pode alterar as interações entre plantas, frugívoros e predadores na Floresta Atlântica e que atualmente, os principais frugívoros que atuam na remoção de frutos no chão da floresta, são os pequenos e médios mamíferos e aves generalistas. As alterações nas interações de frugivoria poderá afetar quantitativamente e qualitativamente, os processos seguintes, como a dispersão de sementes e o recrutamento de plântulas. / The frugivores play a fundamental role in the regeneration and control of plants in tropical forests, through seed dispersal and predation. In the Atlantic forest, large vertebrates are highly threatened by habitat deforestation and fragmentation, which may compromise interactions and consequently ecological services provided by wildlife. The objective of this study was to identify the main frugivores species in the Atlantic Forest, to analyze the frugivory networks between mammals, birds and plants in a defaunation gradient, as well as to evaluate the relationships between predators and frugivores in the context of Atlantic Forest defaunation. To this end, we installed cameras trap under trees that were fruiting in six areas of the Atlantic Forest in southeastern São Paulo and investigated the performance of visitors and frugivores. To meet our objectives, we used linear regression analyzes, network models of interactions and generalized linear models. We found that the main plants that had their fruits removed belong to the family Myrtaceae, Arecaceae and Rubiaceae and the main frugivores that removed fruits are mostly seed predators, such as paca, squirrel, small rodents in general and white-lipped peccary. We also suggest that only a small percentage of the number of visits was aimed at frugivory and that even in areas with low defaunation, frugivory is mainly carried out by small rodents and generalist birds. Finally, we find that small frugivores temporarily avoid areas with high frequency of large frugivores and that large frugivores avoid potential predators. However, in areas with high defaunation, this pattern of avoidance is not always found in all groups studied. Our results suggest that the defaunation is altering the interactions between plants, frugivores and predators in the Atlantic Forest, and that the main frugivores that act to remove fruits on the forest floor are small and medium mammals and generalist birds. Changes in frugivory interactions may affect quantitatively and qualitatively the following processes, such as seed dispersal and seedling recruitment.
27

Estrutura do sub-bosque em fragmentos ripários na floresta atlântica do extremo norte, Pernambuco, Brasil / Understory structure in riparian fragments of atlantic rainforest in the extreme north of Pernambuco, Brazil

Gomes, Juliana Silva January 2011 (has links)
GOMES, Juliana Silva. Estrutura do sub-bosque em fragmentos ripários na floresta atlântica do extremo norte, Pernambuco, Brasil. 2011. 90 f. Dissertação (Mestrado em ecologia e recursos naturais)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-05-20T19:42:55Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_jsgomes.pdf: 3540459 bytes, checksum: 75fe20ba8273937aacc142b77dc280e6 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-05-27T20:38:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_jsgomes.pdf: 3540459 bytes, checksum: 75fe20ba8273937aacc142b77dc280e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-27T20:38:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_jsgomes.pdf: 3540459 bytes, checksum: 75fe20ba8273937aacc142b77dc280e6 (MD5) Previous issue date: 2011 / Deleterious changes in fragments of forest communities have been often associated to biotic and abiotic changes related to area and edge effects. The understory is an important component of forest communities and exhibits a clear response to the process of fragmentation, due to its susceptibility to such effects. In the Northern section of the Atlantic Forest in the State of Pernambuco, Brazil, forest vegetation remains as fragments, mainly located in bottom valleys, in which riparian sites often occur. This study aimed at improving the knowledge on the structural organization of the understory and on effects of area and edges on the floristic composition of forest understory in riparian forests. Firstly, a floristic and structural survey of the understory was carried out, and its similarity to the arboreal component was assessed. Understory species were classified as follows: transient and understory typical (tall and short). Individuals were grouped into height classes and, for each species, absolute and relative descriptors of density and frequency were estimated per class. Based on these parameters, we calculated an estimative of natural regeneration per height class, and a total regeneration index for each species. Secondly, with basis on species-area relationship and edge effects, we studied the structure of edge-interior understory vegetation in six fragments, three large (>100 ha) and three small (<100 ha). Meteorological stations were set up at the edge and interior of each fragment for assembling air temperature and humidity. For structural analyses, all individuals with circumference at soil level (CSL ≥ 3 cm) and DBH < 15 cm were sampled, from which density, frequency and dominance, species richness and Simpson diversity were obtained. On the edge and interior of each fragment, we calculated the percentage of dead standing individuals and of rare, common and abundant species. A CCA was applied in order to check if there was a relationship between microclimatic variables and understory structure among environments. The results showed that: a high richness in the understory and a great similarity with the canopy stratum indicate that forest understory is predominantly composed by canopy regenerants. In general, these canopy species had high regeneration indices, greater densities and/ or frequencies and were evenly distributed amongst size classes, which demonstrate the regeneration potential of canopy species. In larger fragments, edges showed higher temperatures and lower humidity compared to forest interior, whereas in smaller fragments, these differences did not exist. In smaller fragments, there was a greater proportion of dead individuals and a higher diversity. According to CCA, microclimatic variables explained a small part of the total variance on forest structure (10.7% in large and 12.9% in small fragments). It was verified that area and edge effects had a greater influence on smaller fragments, considering that there were no differences on microclimate between edges and interiors. Although the understory component did not validate the species-area relationship, on large fragments the composition of understory assemblages was indeed related to edge-interior microclimatic differences. / Alterações deletérias em remanescentes de comunidades florestais têm sido associadas a modificações abióticas e bióticas devido aos efeitos do tamanho da área e da borda em fragmentos florestais. O sub-bosque é um dos componentes da floresta que melhor respondem aos efeitos da fragmentação por serem mais suscetíveis a tais efeitos. No extremo norte da Floresta Atlântica, estado de Pernambuco, Brasil, a vegetação remanescentes ocorre sob a forma de fragmentos de diferentes tamanhos, localizados principalmente em fundos de vales, onde, frequentemente, se concentram pequenos cursos d’água. O presente estudo teve como objetivos conhecer a organização estrutural e a influência da área e da borda na composição florística no sub-bosque de remanescentes florestais ripários. Inicialmente, foram realizados o levantamento florístico e estrutural do sub-bosque e verificada a similaridade deste com o estrato arbóreo. As espécies do sub-bosque foram classificadas em: transitórias e típicas de sub-bosque (baixo e alto). Os indivíduos foram agrupados em classes de altura e para cada espécie foram estimados os parâmetros absolutos e relativos de densidade e frequência por classe. Com base nesses parâmetros, foi obtida a estimativa da regeneração natural por classe de altura e a regeneração natural total de cada espécie. Em seguida, baseada nas hipóteses da relação espécie-área, foi estudada a estrutura da vegetação borda-interior no sub-bosque de seis fragmentos: três grandes (>100 ha) e três pequenos (<100 ha) que ocorre sobre essas áreas por onde correm pequenos córregos denominados neste estudo de sub-bosques ripários. Estações meteorológicas foram instaladas na borda e interior dos fragmentos para coleta de dados microclimáticos. Para análise estrutural, foram amostrados os indivíduos com CAS≥3 cm e CAP<15 cm e calculadas a densidade, frequência e dominância, além da riqueza de espécies e diversidade de Simpson. Na borda e interior de cada fragmento, foi calculado o percentual de indivíduos mortos e de espécies raras, comuns e abundantes e realizada a CCA para verificar se há relação entre as variáveis microclimáticas e a estrutura do sub-bosque entre ambientes. Os resultados deste estudo demonstraram que: a alta riqueza registrada no sub-bosque, associada à alta similaridade entre este componente e o dossel, indica que o sub-bosque de fragmentos florestais é composto predominantemente por indivíduos transitórios. Em geral, estas espécies apresentaram alto índice de regeneração, as maiores densidades e/ou frequência e estiveram bem distribuídas nas classes de tamanho, o que demonstra o potencial regenerante dos indivíduos que compõem o dossel. Nos fragmentos maiores, a borda apresentou temperaturas mais elevadas e menor umidade relativa do ar que o interior, enquanto os fragmentos menores não apresentaram diferença. Nos fragmentos menores foram registradas maior percentual de indivíduos mortos e maior diversidade. Pela CCA, as variáveis microclimáticas analisadas explicaram pequena parte da variância (10,7% nos fragmentos grandes e 12,9% nos pequenos) total dos dados. Verificou-se que o efeito da área e da borda teve influência maior nos fragmentos menores, visto que não houve diferença microclimática entre borda e interior. O componente sub-bosque não confirmou a relação espécie-área, mas nos fragmentos grandes, a composição das assembléias está relacionada às alterações microclimáticas entre borda e interior.
28

Diversidade e estrutura genética em populações naturais de Cabralea canjerana (Vell.) Martius no Espírito Santo

Assis, Arícia Leone Evangelista Monteiro de 25 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:37:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8516_Dissertação Final Arícia Leone E. M. de Assis.pdf: 1254237 bytes, checksum: 107f8aed58dea6ffa06ae9116ca3294e (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / Como consequência do processo de fragmentação da Floresta Atlântica e do corte seletivo a variabilidade genética das espécies arbóreas tem se tornado cada vez mais comprometida. Dentre estas espécies arbóreas, a Cabralea canjerana encontra-se ameaçada pela redução da variabilidade genética de suas populações naturais. Desta forma, torna-se necessário a existência de programas mais efetivos para a conservação dessa espécie. Diante disso, este estudo objetivou caracterizar a diversidade e estrutura genética de populações de C. canjerana em remanescentes florestais de duas regiões no estado do Espírito Santo por meio de marcadores moleculares Inter Single Sequence Repeats (ISSR) e paralelamente realizou-se análise da morfologia foliar, com intuito de obter as variáveis mais representativas para os indivíduos coletados. Na análise morfológica, após a retirada dos outliers, em relação ao eixo 1(59%) na ordenação as características de peso da massa seca do pecíolo (PMSP), comprimento do pecíolo (CP) e peso da massa seca do folíolo (PMSF) foram as variáveis mais representativas para os indivíduos da Reserva Natural Vale. Para os indivíduos do Caparaó as variáveis foram peso da massa seca da raque (PMSR) e área foliar (AF). Esses fatores podem ser explicados pelas interações genótipo ambientes. Na análise molecular foram utilizados 10 primers em 46 indivíduos de 3 populações distintas, obtendo-se 73 fragmentos polimórficos que serviram de bases para as análises de diversidade intrapopulacional e interpopulacional. Os resultados indicam altos níveis de diversidade genética de acordo com os valores do Índice de Shannon, os quais foram: Reserva Natural Vale - 0,31, Vale do Calçado - 0,44 e Vale do Santa Marta - 0,42. Na análise do índice global o valor foi de 0,475. A AMOVA mostrou que a maior parte da diversidade ocorre dentro das populações (73%). Na comparação das três populações, avaliadas por uma abordagem bayesiana, o número correto de grupos genéticos baseando na taxa de mudança no Ln(k), estatística ΔK, indicou uma convergência para três grupos (K=3). O fluxo gênico foi de 0,676, considerado um valor baixo, fato que sustenta a formação dos três / As a result of the fragmentation of the Atlantic Forest and the selective cutting process the genetic variability of tree species has become increasingly compromised. Among these tree species, the Cabralea canjerana species threatened by reduced genetic variability of their natural populations. It is necessary to the existence of more effective programs for the conservation of this species. Thus, this study aimed to characterize the genetic diversity and structure of species populations in forest remnants in two protected areas in the state of the Holy Spirit through molecular markers of type Inter Single Sequence Repeats (ISSR) and was held parallel analysis of leaf morphology, aiming to obtain the most representative variables for individuals collected in two different vegetation type. In the morphological analysis, after the removal of outliers in respect to the axis 1 (59%) in order to weight characteristics of the dry mass of the petiole (PMSF), petiole length (SL) and the weight of the dry mass of leaves (PMSF) were the most representative variables for individuals Reserve already worth for individuals Caparaó variables were weight of the dry mass of the rachis (PMSR) and leaf area (LA). These factors can be explained by genotype interactions environments. In the molecular analysis used primers 10 in 46 individuals of three different populations, yielding 73 polymorphic fragments that served as the basis for the analyzes and inter-intra-population diversity. The results indicate high levels of genetic diversity in accordance with the values of the Shannon Index, which were: Vale Reservation, 0.31, Footwear Valley, 0.44 and 0.42 Valley of Santa Marta. In the overall index analysis the value was 0.475. The AMOVA most diversity occurs within populations (73%). The correct number of groups, based on the rate of change in Ln (k), statistical ΔK, indicating a convergence to three Bayesian groups (K = 3). In comparing the populations of the three populations, gene flow was 0.676, considered a low value fact that supports the formation of the three Bayesian groups and structure of the population.
29

Diversidade críptica e divergência profunda no tapaculo preto Scytalopus speluncae (Aves: Rhinocryptidae)

Pulido-Santacruz, Paola January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:13:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000431115-Texto+Parcial-0.pdf: 40111 bytes, checksum: 341f5e66198379e8e905a199036cafa5 (MD5) Previous issue date: 2011 / The Brazilian Atlantic Forest harbors one of the world´s highest bird species richness, but to date there is a deficient understanding of the spatial patterns of genetic diversity and the evolutionary history of this biome. Here we estimated the phylogenetic and populational history of the wide-spread mouse-colored Tapaculo Scytalopus speluncae complex from 56 localities throughout its range across the Atlantic Forest, using data from two mitochondrial gene sequences (Cyt b and ND2). Our findings uncover at least seven cryptic, allopatric and well-supported lineages within S. speluncae that have originated in Early to Middle Pleistocene. Its phylogeographic pattern is broadly concordant with the hypothesis of more stable and ancient refugia in the northern region. At the same time our results refuted the scenario of non-persistence throughout glacial cycles of southern Atlantic Forest refugia in which they would have been very recently colonized from northern areas. Our results shown cryptic diversification in S. speluncae much higher than could be suspected by phenotypic analysis and suggest the high level of divergence and isolation among some lineages reflect potential species-level differences. The existence of such distinct lineages that could even represent different species suggests that the conservation of these lineages must be accessed in an independent way. / A Mata Atlântica abriga uma das maiores riquezas de espécies de aves do mundo, mas até agora, pouco é conhecido sobre seus padrões espaciais de diversidade genética e sua história evolutiva neste bioma. Utilizando-se de dados de sequências de genes mitocondriais (Cyt b e ND2), foi estimada a história evolutiva e populacional do complexo Scytalopus speluncae de 56 localidades ao longo de toda sua distribuição na Mata Atlântica. Os resultados mostram que S. speluncae é um complexo de pelo menos sete linhagens crípticas, alopátricas e bem suportadas, que se originaram no Pleistoceno Tardio e Médio. O padrão filogeográfico do grupo é amplamente concordante com a hipótese dos refúgios estáveis e antigos da parte norte da Mata Atlântica. Ao mesmo tempo, os resultados refutam o cenário de nãopersistência ao longo dos ciclos glaciais nos refúgios da parte sul, que por este cenário teriam sido colonizados muito recentemente por populações do norte. Além disso, a diversificação em S. speluncae mostrou-se muito maior do que era previsto através de análises fenotípicas, sugerindo um elevado nível de divergência e isolamento entre algumas linhagens. A existência de tais linhagens distintas que podem até representar espécies diferentes, portanto, implica que a conservação de cada linhagem deve ser avaliada de forma independente.
30

Resposta dos besouros escarabeíneos (Scarabaeidae) e borboletas frugívoras (Nymphalidae) à modificação de habitat na floresta atlântica nordestina

FILGUEIRAS, Bruno Karol Cordeiro 19 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-15T12:43:40Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Bruno Karol Cordeiro Filgueiras Tese 2015.pdf: 2576367 bytes, checksum: 69d0027d577661493207d989ea2aefae (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-15T12:43:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Bruno Karol Cordeiro Filgueiras Tese 2015.pdf: 2576367 bytes, checksum: 69d0027d577661493207d989ea2aefae (MD5) Previous issue date: 2015 / CAPES, FACEPE, CNPq / Com a expansão de paisagens modificadas pelo homem nos ecossistemas tropicais, o uso de indicadores ambientais torna-se importante para verificar como a biodiversidade está respondendo as diferentes condições de habitat. Na presente tese, verificou-se a resposta dos besouros escarabeíneos e das borboletas frugívoras à modificação de habitat em uma paisagem modificada pelo homem da Floresta Atlântica. Para isso, subdividiram-se os seguintes tópicos: (1) persistência de besouros escarabeíneos em paisagens modificadas pelo homem: combinando espécies indicadoras com o uso antropogênico da terra e efeitos relacionados à fragmentação; (2) turnover spacial das assembléias de besouros escarabeíneos neotropicais em habitats de borda: implicações para conservação em paisagens modificadas pelo homem e (3) o valor de habitats dominados por borda na persistência de borboletas frugívoras em uma paisagem modificada pelo homem na Floresta Atlântica. Foi selecionada para o estudo uma paisagem hiper-fragmentada (Paisagem Serra Grande), localizada na Floresta Atlântica do Nordeste brasileiro. Verificou-se que (1) a distinção taxonômica entre os habitats é associada com a presença de espécies indicadoras, com algumas espécies beneficiando-se ou sendo dependentes de habitats alterados, como os afetados por borda e as matrizes não florestais; (2) o turnover espacial dos besouros escarabeíneos é influenciado pelos efeitos relacionados à fragmentação (efeito da área, borda e isolamento), aumentando em locais alterados (habitats afetados por borda e matrizes não florestais) o que corrobora a hipótese de diferenciação desses besouros em paisagens antropizadas; e (3) fragmentos florestais pequenos, dominados por borda, isolados e com alta proporção de árvores pioneiras afetam a persistência de borboletas frugívoras favorecendo espécies de borda adptadas a elevada intensidade luminosa em paisagens fragmentadas. Tal composição ecológica demonstrada nesse estudo sugere que embora as florestas primárias e suas áreas interiores sejam insubistituíveis para a biodiversidade, os habitats afetados por borda retêm espécies de besouros escarabeíneos e borboletas frugívoras. Esses resultados adicionam novas perspectivas sobre a manutenção da biodiversidade em paisagens tropicais severamente degradadas e podem ser utilizados em futuros planos de conservação da biodiversidade na Floresta Atlântica. / Com a expansão de paisagens modificadas pelo homem nos ecossistemas tropicais, o uso de indicadores ambientais torna-se importante para verificar como a biodiversidade está respondendo as diferentes condições de habitat. Na presente tese, verificou-se a resposta dos besouros escarabeíneos e das borboletas frugívoras à modificação de habitat em uma paisagem modificada pelo homem da Floresta Atlântica. Para isso, subdividiram-se os seguintes tópicos: (1) persistência de besouros escarabeíneos em paisagens modificadas pelo homem: combinando espécies indicadoras com o uso antropogênico da terra e efeitos relacionados à fragmentação; (2) turnover spacial das assembléias de besouros escarabeíneos neotropicais em habitats de borda: implicações para conservação em paisagens modificadas pelo homem e (3) o valor de habitats dominados por borda na persistência de borboletas frugívoras em uma paisagem modificada pelo homem na Floresta Atlântica. Foi selecionada para o estudo uma paisagem hiper-fragmentada (Paisagem Serra Grande), localizada na Floresta Atlântica do Nordeste brasileiro. Verificou-se que (1) a distinção taxonômica entre os habitats é associada com a presença de espécies indicadoras, com algumas espécies beneficiando-se ou sendo dependentes de habitats alterados, como os afetados por borda e as matrizes não florestais; (2) o turnover espacial dos besouros escarabeíneos é influenciado pelos efeitos relacionados à fragmentação (efeito da área, borda e isolamento), aumentando em locais alterados (habitats afetados por borda e matrizes não florestais) o que corrobora a hipótese de diferenciação desses besouros em paisagens antropizadas; e (3) fragmentos florestais pequenos, dominados por borda, isolados e com alta proporção de árvores pioneiras afetam a persistência de borboletas frugívoras favorecendo espécies de borda adptadas a elevada intensidade luminosa em paisagens fragmentadas. Tal composição ecológica demonstrada nesse estudo sugere que embora as florestas primárias e suas áreas interiores sejam insubistituíveis para a biodiversidade, os habitats afetados por borda retêm espécies de besouros escarabeíneos e borboletas frugívoras. Esses resultados adicionam novas perspectivas sobre a manutenção da biodiversidade em paisagens tropicais severamente degradadas e podem ser utilizados em futuros planos de conservação da biodiversidade na Floresta Atlântica.

Page generated in 0.4729 seconds