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Briófitas epífitas e epífilas de Floresta Atlântica, Pernambuco, Brasil

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Previous issue date: 2005 / Foi realizado um estudo florístico e ecológico das briofloras epífita e epífila ocorrentes no
maior fragmento (630,42 ha) de Floresta Atlântica da RPPN Frei Caneca (8º42 41 S e
35º50 30 O), localizado no município de Jaqueira, Pernambuco. Os objetivos foram analisar a
especificidade de briófitas epífitas por uma determinada espécie de forófita e avaliar a riqueza,
diversidade e abundância de briófitas epífilas no sub-bosque e dossel. O trabalho de campo foi
desenvolvido de 2001 a 2003. No estudo sobre epífitas foram analisadas quatro fanerógamas
arbóreas: Eriotheca crenulaticalyx A. Robyns (Bombacaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz
(Nyctaginaceae), Licania octandra (K. Hoffmanns ex Roem. & Schult.) Kuntze
(Chrysobalanaceae) e Cassia apoucouita Aubl. (Leguminosae), coletando-se briófitas em 10
indivíduos de cada espécie, nos níveis de altura: I: 0-0,5m, II: 2-2,5m e III: 8-8,5m. Nestes níveis,
foram colhidos dados pontuais de luminosidade, umidade e temperatura do ar e amostras do córtex
para a determinação de pH, teor de umidade e nitrogênio. Para as epífilas, foram analisados quatro
níveis de altura nas árvores: I = 1-4m, II = 7-10m, III = 15-18m e IV = acima de 20m, coletandose
10 amostras, contendo 3 a 5 folhas, em cada nível. Em laboratório, o material foi identificado e
determinadas riqueza, similaridade, diversidade de espécies por nível de altura (índices de
Shannon e Sorensen), e abundância de cada espécie epífila (proporção da área foliar colonizada).
Os resultados das epífitas revelaram um total de 57 espécies, das quais, 39 ocorreram em E.
crenulaticalyx, 33 em L. octandra e 35 em C. apoucouita e em G. opposita. Houve maior riqueza
de hepáticas nas forófitas, com exceção de G. opposita, que apresentou 50% de musgos. A
composição da brioflora epífita não variou significativamente com os níveis de altura nem com as
espécies de forófitas e apresentou índices de similaridade compreendidos entre 28 e 64%. A
luminosidade decresceu gradativamente até a base, enquanto a umidade e a temperatura do ar não
apresentaram mudanças acentuadas ao longo do gradiente vertical. As forófitas diferiram quanto
às características físico-químicas do córtex e as epífitas demonstraram tolerância à variação do pH
(4,8-7,0), dos teores de nitrogênio (0,41-2,42%) e da umidade do córtex (25,62-49,95%). A
riqueza e a abundância das epífilas mostraram diferenças significativas quando comparado o nível
IV com os níveis I, II e III (G = 10,60, gl = 3, p = 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001) e foram mais
expressivas nos dois primeiros níveis de altura, resultando numa diversidade de I = 2,92 e II
=3,14, decrescendo com o aumento do gradiente vertical. A brioflora epífila é composta por 30
espécies de hepáticas e cinco de musgos. A riqueza e a abundância das epífilas foram diferentes
significativamente entre os níveis (G = 10,60, gl = 3, p < 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001). A
diversidade foi mais acentuada nos níveis de altura I = 2,92 e II =3,14, decrescendo no gradiente vertical. A maioria das epífilas, 77%, foi exclusiva do sub-bosque e apenas 23% colonizam os
dois estratos da floresta. As briófitas epífilas respondem ao gradiente vertical, sendo o sub-bosque
o estrato de maior expressividade em riqueza e abundância de espécies quando comparado ao
dossel

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/597
Date January 2005
CreatorsJaciane de Almeida Campelo, Maria
ContributorsCavalcanti Pôrto, Kátia
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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