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Morfologia e desenvolvimento de papilas em Pilotrichaceae KindbSilva, Ana Gabriela Duarte 20 July 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Biologia, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-10-17T10:09:56Z
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2011_AnaGabrielaDuarteSilva.pdf: 1234804 bytes, checksum: 5f9d3b3858dace7598fa6a0f3374f8cd (MD5) / A morfologia do esporófito tem sido tradicionalmente utilizada na separação dos táxons entre os musgos pleurocárpicos. Em Pilotrichaceae a morfologia do gametófito ainda apresenta caracteres interessantes e pouco investigados. O objetivo do trabalho foi conhecer a morfologia e o desenvolvimento das papilas na família Pilotrichaceae e avaliar a sua utilidade em inferir a história evolutiva do grupo. Os espécimes foram observados sob microscopia eletrônica de varredura e posteriormente eletromicrografados. Foram encontrados sete formas e dois tipos de desenvolvimento entre as papilas. Os resultados sugerem que as papilas são informativas e são possíveis sinapomorfias para alguns clados. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Sporophyte morphology has been traditionally used in pleurocarpous moss taxonomy. In Pilotrichaceae the gametophyte morphology still hold interesting and under investigated characters. We aimed to investigate deeper the morphology and development of leaf papillae in Pilotrichaceae and assess their capacity to infer the family evolutionary history. Specimens were observed under scanning electron microscope. Seven morphological kinds of papillae were identified, as well as two different pathways of development. Resultssuggest that papillae morphology and development are phylogenetically informative in Pilotrichaceae.
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A Família Thuidiaceae Schimp. no Brasil, um estudo taxonômico, filogenético e morfológicoSoares, Abel Eustáquio Rocha 29 May 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica, Programa de Pós-graduação em Botânica,2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2015-10-23T12:30:03Z
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2015_AbelEustáquioRochaSoares.pdf: 14740361 bytes, checksum: 1221c5819287f1d75984a042e1e49fe6 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-10-23T14:04:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_AbelEustáquioRochaSoares.pdf: 14740361 bytes, checksum: 1221c5819287f1d75984a042e1e49fe6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-23T14:04:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_AbelEustáquioRochaSoares.pdf: 14740361 bytes, checksum: 1221c5819287f1d75984a042e1e49fe6 (MD5) / A família Thuidiaceae pertence ao grupo dos musgos pleurocárpicos e a ordem das Hypnales. É uma família cosmopolita que coloniza substratos diversos e muitos de seus representantes exercem um papel ecológico importante. Estima-se que a família seja composta mundialmente por 72 espécies e 16 gêneros, distribuídas em regiões tropicais e temperadas do mundo. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão taxonômica da família Thuidiaceae para o Brasil; apresentar uma filogenia molecular e construir uma hipótese filogenética com uso de marcadores moleculares para Thuidiaceae a nível mundial e determinar quais caracteres morfológicos informativos para separar os gêneros e espécies de Thuidiaceae. Para tanto a tese está subdividida em quatro capítulos. O primeiro aborda a filogenia molecular da família Thuidiaceae baseada em marcadores de mitocôndria, cloroplasto e núcleo.Neste capítulo foram selecionadas 47 espécies para a extração de DNA. Foram utilizadas três regiões do genoma: rps4, nad5 e 26s. Em todas as análises foipossível observar a monofilia da família Thuidiaceae composta somente pelos gêneros Pelekium, Thuidiopsis e Thuidium e a polifilia de Leskeaceae e demais gêneros antes tradicionalmente agrupados em Thuidiaceae. O segundo capítulo refere-se ao novo arranjo taxonômico dos gêneros Pelekium e Thuidiopsis baseado em marcadores de mitocôndria, cloroplasto e núcleo e em evidências morfológicas.Foram selecionadas 26 espécies de Thuidiaceae para as análises filogenéticas e morfológicas. Marcadores de três regiões diferentes do genoma foram utilizados(rps4, 26S e nad5). Os gêneros Pelekium e Thuidiopsis formam um clado monofilético bem suportado, sugerindo a grande proximidade entre estes dois gêneros e a necessidade de uma nova circunscrição que está sendo apresentada neste estudo baseada em evidências filogenéticas e morfológicas. O terceiro capítulo traz a descrição de uma nova espécie de Thuidium endêmica do Brasil. O quatro é o último capítulo refere-se a revisão taxônomica da família Thuidiaceae no Brasil. Neste último capítulo foram estudadas exsicatas provenientes de diversos herbários nacionais e internacionais e o material-tipo de todas as espécies com registro de ocorrência no Brasil. Neste capítulo estão sendo tratadas 16 espécies e dois gêneros de Thuidiaceae para o Brasil. Duas novas ocorrências para o Brasil e uma nova espécie são apresentadas. / The Thuidiaceae family belongs to the pleurocarpous mosses and the Hypnales Order. It is a cosmopolitan family that colonizes a large tips of substrates, having an important ecological function in their enviroment. 72 species from 16 genus are worldwide estimated for the family distributed in tropical and temperate regions. This work objective is to realize a taxonomic revision of the Thuidiaceae family for Brazil; present a molecular phylogeny build a phylogenetic hypothesis by using molecular markers for the Thuidiaceae in a worldwide level and determine wich informative
morphological characters to separate the genus and species of Thuidiaceae. The thesis is divide in four chapters. The first one is about a molecular phylogeny of Thuidiaceae family based on mitochondrial, nucleus and chloroplast markers. 47 species were selected for DNA extraction. Three genome regions were used: rps4, nad5 and 26s. In all the analyzes was possible to identify the monophyly of the Thuidiaceae family compose only by the Pelekium, Thuidiopsis and Thuidium genus and the polyphyly of the Leskeaceae and the traditional genus agrouped in Thuidiaceae. The second chapter refers to new taxonomical arrengement of the Pelekium and Thuidiopsis genus, based in mitochondrial, nucleus and chloroplast
markers and in morphological evidences. 26 species from Thuidiaceae were selected for the phylogenetic and morphological analisys. Three regions markers were selected from the genome (rps4,26S and nad5). The Pelekium and Thuidiopsis genus forms a monophyletic clade well suported, sugesting a great proximity between these two genus making necessary a new circunscript that is beeing introduce in this study, using phylogenetical and morphological evidences. The third chapter presents the description of a new Thuidium specie endemic to Brazil. The last and the fourth one refers to a taxonomic review of the Thuidiaceae family in Brazil. In this last chapter, we studied exsiccatae from several national and international herbaria and the type material of all species with occurrence in Brazil. In this chapter we analyze 16 species and two genus of brazilian Thuidiaceae. Two new
records of Thuidiceae were found to Brazil and a new specie were discovered and described.
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Hepáticas (Marchantiophyta) de um fragmento de Mata Atlântica na Serra da Jibóia, município de Santa Teresinha, Bahia, Brasilde Brito Valente, Emilia January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia / O trabalho apresenta a flora de hepáticas de um fragmento de Mata Atlântica na
Serra da Jibóia - município de Santa Terezinha-Bahia, e constitui-se no primeiro
levantamento brioflorístico em área de Mata Atlântica no Estado. As coletas foram
realizadas entre 2001 e 2004, preferencialmente no interior da mata, abrangendo todos os
períodos do ano, e observando-se os principais substratos de ocorrência de briófitas. O
material coletado encontra-se depositado no Herbário da Universidade Estadual de Feira de
Santana-HUEFS, com duplicatas no Herbário da Universidade Federal de Pernambuco-
UFP. O trabalho foi dividido em dois manuscritos: o primeiro que apresenta os resultados
gerais e o segundo, que relata o registro das espécies de nova ocorrência e amplia a
distribuição geográfica das mesmas. No primeiro artigo são apresentadas as 70 espécies
registradas, pertencentes a 41 gêneros e 14 famílias. Para cada espécie é fornecido o hábito,
forma de crescimento, variação altitudinal no Brasil e distribuição geográfica no País e
mundial. A família Lejeuneaceae foi a mais representativa com 53% das espécies, seguida
por Plagiochilaceae, com 11% e Jubulaceae, com 6 % das espécies. A comunidade
corticícola (67%) foi a mais representativa, seguida pela epífila (33%) e, por último, pela
epíxila (14%). Cinco formas de crescimento foram reconhecidas: trama, talosa, tapete,
pendente e tufo, predominando trama em ca. 69% das espécies. Os táxons registrados para
a Serra da Jibóia correspondem àqueles mais característicos de florestas tropicais
submontana e baixo montana. O padrão de distribuição geográfica predominante das
espécies é o neotropical. Da brioflora inventariada, 23 espécies estão sendo citadas pela
primeira vez para a Bahia e 17 para a região Nordeste. Para cada espécie apresentada no
artigo que trata das novas ocorrências são fornecidos comentários taxonômicos, ecológicos
e distribuição geográfica mundial e no Brasil, além de indicação de literatura contendo
descrição. São fornecidas também ilustrações para algumas espécies, enquanto, para as
mais conhecidas foi indicada literatura
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Florística e ecologia das comunidades de briófitas em um remanescente de Floresta Atlântica (Reserva Ecológica de Gurjaú, Pernambuco, Brasil)Rangel Germano, Shirley January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Foi elaborada uma lista das briófitas da Reserva Ecológica do Gurjaú, remanescente de Floresta Atlântica de Pernambuco (Lat. 08º10 00 e 08º15 00 S; Long. 35º02 30 e 35º05 00 O). A Reserva ocupa ca. 1362 ha, e engloba fragmentos de mata de tamanho e estado de conservação diversos. O levantamento constou do estudo de material coletado durante os anos de 2000 e 2001, e da análise de exsicatas do Herbário UFP da Universidade Federal de Pernambuco. Coletaram-se briófitas em troncos vivos e mortos, rochas, folhas e solo. A brioflora da Reserva é composta por 53 espécies de hepáticas, 37 musgos e 1 de antóceros. Das 22 famílias assinaladas, Lejeuneaceae (41 esp.) apresentou a maior riqueza genérica e específica, o que confirma a sua predominância em florestas tropicais. Fissidens (7 spp.), Lejeunea e Cheilolejeunea (6 spp.) e Calymperes (4 spp.) foram os gêneros de maior representatividade. A maioria das espécies apresenta distribuição neotropical e ampla ocorrência nos Estados brasileiros. Ressalta-se a presença de Vitalianthus bischlerianus (Pôrto & Grolle) Schust. & Giancotti, endêmica da Floresta Atlântica, e Riccardia regnellii (Aongstr.) Hell. de ocorrência restrita ao Brasil
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Briófitas epífitas e epífilas de Floresta Atlântica, Pernambuco, BrasilJaciane de Almeida Campelo, Maria January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Foi realizado um estudo florístico e ecológico das briofloras epífita e epífila ocorrentes no
maior fragmento (630,42 ha) de Floresta Atlântica da RPPN Frei Caneca (8º42 41 S e
35º50 30 O), localizado no município de Jaqueira, Pernambuco. Os objetivos foram analisar a
especificidade de briófitas epífitas por uma determinada espécie de forófita e avaliar a riqueza,
diversidade e abundância de briófitas epífilas no sub-bosque e dossel. O trabalho de campo foi
desenvolvido de 2001 a 2003. No estudo sobre epífitas foram analisadas quatro fanerógamas
arbóreas: Eriotheca crenulaticalyx A. Robyns (Bombacaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz
(Nyctaginaceae), Licania octandra (K. Hoffmanns ex Roem. & Schult.) Kuntze
(Chrysobalanaceae) e Cassia apoucouita Aubl. (Leguminosae), coletando-se briófitas em 10
indivíduos de cada espécie, nos níveis de altura: I: 0-0,5m, II: 2-2,5m e III: 8-8,5m. Nestes níveis,
foram colhidos dados pontuais de luminosidade, umidade e temperatura do ar e amostras do córtex
para a determinação de pH, teor de umidade e nitrogênio. Para as epífilas, foram analisados quatro
níveis de altura nas árvores: I = 1-4m, II = 7-10m, III = 15-18m e IV = acima de 20m, coletandose
10 amostras, contendo 3 a 5 folhas, em cada nível. Em laboratório, o material foi identificado e
determinadas riqueza, similaridade, diversidade de espécies por nível de altura (índices de
Shannon e Sorensen), e abundância de cada espécie epífila (proporção da área foliar colonizada).
Os resultados das epífitas revelaram um total de 57 espécies, das quais, 39 ocorreram em E.
crenulaticalyx, 33 em L. octandra e 35 em C. apoucouita e em G. opposita. Houve maior riqueza
de hepáticas nas forófitas, com exceção de G. opposita, que apresentou 50% de musgos. A
composição da brioflora epífita não variou significativamente com os níveis de altura nem com as
espécies de forófitas e apresentou índices de similaridade compreendidos entre 28 e 64%. A
luminosidade decresceu gradativamente até a base, enquanto a umidade e a temperatura do ar não
apresentaram mudanças acentuadas ao longo do gradiente vertical. As forófitas diferiram quanto
às características físico-químicas do córtex e as epífitas demonstraram tolerância à variação do pH
(4,8-7,0), dos teores de nitrogênio (0,41-2,42%) e da umidade do córtex (25,62-49,95%). A
riqueza e a abundância das epífilas mostraram diferenças significativas quando comparado o nível
IV com os níveis I, II e III (G = 10,60, gl = 3, p = 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001) e foram mais
expressivas nos dois primeiros níveis de altura, resultando numa diversidade de I = 2,92 e II
=3,14, decrescendo com o aumento do gradiente vertical. A brioflora epífila é composta por 30
espécies de hepáticas e cinco de musgos. A riqueza e a abundância das epífilas foram diferentes
significativamente entre os níveis (G = 10,60, gl = 3, p < 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001). A
diversidade foi mais acentuada nos níveis de altura I = 2,92 e II =3,14, decrescendo no gradiente vertical. A maioria das epífilas, 77%, foi exclusiva do sub-bosque e apenas 23% colonizam os
dois estratos da floresta. As briófitas epífilas respondem ao gradiente vertical, sendo o sub-bosque
o estrato de maior expressividade em riqueza e abundância de espécies quando comparado ao
dossel
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Limiares de extinção em comunidades de hepáticas (Marchantiophyta) epífitas na Mata Atlântica da Bahia, Brasil.Reis, Luciana Carvalho January 2012 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-15T17:22:41Z
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_dissertação_luciana_reis.pdf: 402504 bytes, checksum: f36d1018f35e72c9ab8af6b4166b02d0 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Valéria de Jesus Moura (anavaleria_131@hotmail.com) on 2016-06-21T17:59:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1
_dissertação_luciana_reis.pdf: 402504 bytes, checksum: f36d1018f35e72c9ab8af6b4166b02d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T17:59:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
_dissertação_luciana_reis.pdf: 402504 bytes, checksum: f36d1018f35e72c9ab8af6b4166b02d0 (MD5) / Cnpq, Capes, Fapesb / Fragmentação e perda de hábitat (cobertura florestal nativa) representam grandes ameaças à manutenção da biodiversidade. Apesar de correlacionados são processos distintos, com a perda de hábitat podendo ocorrer independente da fragmentação. A redução da cobertura florestal promove um efeito não linear nos padrões de perda da biodiversidade através de um aumento acentuado das taxas de extinção de espécies, em especial quando os valores de cobertura florestal atingem os limiares de extinção. Briófitas são organismos cuja fisiologia
depende diretamente da umidade do ar sendo, portanto, exigentes quanto às condições do
hábitat e fortemente afetadas por modificações microclimáticas. Dessa forma, tamanho, isolamento, altitude e grau de conservação dos remanescentes podem influenciar essas comunidades. O objetivo deste estudo é investigar a existência e o valor de um limiar de extinção para comunidades de hepáticas (Marchantiophyta) epífitas em um gradiente de cobertura florestal (de 5% a 60%). Ao longo do Domínio de Mata Atlântica do estado da Bahia foram analisadas 10 paisagens de 6x6km, onde foram estabelecidas oito parcelas de 10x10m (por paisagem) para coleta das hepáticas epífitas. As coletas foram feitas na base (0-
2m) de cinco árvores com DAP ≥ 7,5 cm. As espécies de hepáticas foram identificadas e,
posteriormente, classificadas em dependentes de hábitat florestal e não dependentes de hábitat florestal. Apenas as espécies dependentes foram utilizadas nas análises. Foram identificadas 322 populações, compostas de 74 espécies. Para avaliar a ocorrência de um limiar de extinção, a riqueza e a abundância foram analisadas através de dois modelos com diferentes
abordagens estatísticas: Regressão Piecewise e Regressão Linear Simples. Esses modelos
foram comparados através do critério de informação de Akaike (AIC). A similaridade florística entre as paisagens foi calculada e as paisagens foram agrupadas em uma análise de cluster. As paisagens com 40% e 30 % apresentaram os maiores valores de riqueza (38 e 34 espécies, respectivamente) e abundância (96 e 82 populações, respectivamente), onde a altitude foi um
fator importante. Estudos demonstram que áreas de maiores altitudes apresentam menores
temperaturas e maiores níveis de umidade, culminando em alta riqueza e abundância. A
Regressão Linear Simples para análise da altitude foi significativa para riqueza e para abundância. Houve baixo compartilhamento de espécies entre as paisagens, com maior compartilhamento entre 30% e 40% e formação de quatro grupos distintos. Não foi encontrada uma relação significativa entre cobertura florestal e a riqueza e a abundância das comunidades de hepáticas epífitas. Contudo, paisagens com cobertura florestal inferior a 30%
apresentaram os menores valores de riqueza e abundância, podendo ser indício de um efeito
negativo da redução da cobertura florestal. O estado de conservação do remanescente florestal também é considerado importante para manutenção das condições microclimáticas, pois remanescentes mais conservados são mais bem estruturados fisionomicamente, apresentando
árvores mais altas, com diâmetros maiores e dossel mais homogêneo, que são fatores
importantes para manutenção de uma rica brioflora. Briófitas epífitas são exigentes quanto às condições microclimáticas do hábitat e embora as espécies analisadas neste estudo tenham sido consideradas dependentes de hábitat florestal não foi identificado um limiar de extinção
para as comunidades. Contudo não podemos afirmar que ele não existe, pois, observando os resultados é possível notar que todas as paisagens com valores de cobertura florestal abaixo de 30% apresentaram baixos valores de riqueza e abundância, indicando um provável efeito negativo redução da cobertura florestal na paisagem reforçando a importância de medidas conservacionistas em paisagens com quantidade de cobertura florestal acima desse valor. Os
resultados encontrados mostram que apesar da redução da quantidade de hábitat ser
reconhecidamente um fator direcionador de mudanças ecológicas, apenas este fator não é
suficiente para predizer a persistência das comunidades de hepáticas em paisagens
fragmentadas. / (Extinction threshold in communities of liverworts (Marchantiophyta)
epiphytes in the Atlantic Forest of Bahia, Brazil): Studies have shown a non-linear
relationship between the amount of forest and population size, caused by the sharp increase in
extinction rates (extinction thresholds). The extinction threshold in liverworts communities
was evaluated in a gradient of forest cover (5% to 60%) in the Atlantic Forest of Bahia,
Brazil. The richness and abundance of species were analyzed using Piecewise regression and
Linear regression, compared by Akaike criterion (AIC). Altitude, average size and number of
fragments in landscape were assessed too. Not found a extinction threshold, however,
landscapes below 30% had lower levels of richness and abundance, suggesting a negative
effect the amount of habitat. Altitude was significantly correlated with richness and
abundance, but may not be only determining variable for communities. A combination of
factors may have most important in determining the communities through synergistic effect,
suggesting that threshold may not be related only with amount of habitat in the landscape. / Salvador
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