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Flora epífita vascular representativa de bosque montano y de llanura amazónica del Parque Nacional Yanachaga Chemillén (Oxapampa, Pasco)

Acuña Tarazona, Margoth Elizabeth January 2012 (has links)
La diversidad y la distribución de las epífitas vasculares fueron estudiadas en un bosque montano y un bosque de llanura amázonica del Parque Nacional Yanachaga Chemillén (Oxapampa-Pasco) en los meses de setiembre-octubre 2009 y abril 2010. Se seleccionaron dos forofitos en cada bosque, para la colecta y evaluación de epífitas en cada forofito se utilizó cuerdas mediante la técnica de impulso corporal modificado, cada forofito fue dividido en las cincos zonas de Johansson, se anotó las especies y el número de individuos. Un total de 204 especies epífitas y 1922 individuos fueron registrados, el bosque montano incluyó 75 especies y 924 individuos, mientras que el bosque de llanura amazónica presentó mayor riqueza, 132 especies y 998 individuos. Orchidaceae, Araceae y Dryopteridaceae fueron las familias con mayor riqueza y abundancia. La diversidad de las epífitas mostró diferencia entre los bosques, el bosque de llanura amazónica presentó la mayor diversidad. El patrón de distribución vertical fue diferente en ambos bosques, las zonas del dosel Z3 y Z4 fueron las áreas más ricas en especies en el bosque montano, mientras que la zona del tronco Z2 y del dosel Z5 fueron las áreas más ricas en especies en el bosque de llanura amazónica. Además las orquídeas fueron más comunes en el dosel en ambos bosques y las aráceas en los troncos del bosque de llanura amazónica. Las principales familias del grupo de Pteridofitas, Dryopteridaceae, Polypodiaceae e Hymenophyllaceae se registraron en las cincos zonas. Palabras claves: Diversidad, Distribución vertical, Orchidaceae, Araceae, Dryopteridaceae, Perú. / The diversity and distribution of vascular epiphytes were studied in a montane forest and in a lowland forest of Parque Nacional Yanachaga Chemillén (Oxapampa-Pasco) in the months September-October 2009 and April 2010. Two phorophytes were selected and sampled using rope across the “impulso corporal modificado” technique, and each one was divided into five zones following Johansson (1974), were record the species and number of individuals epiphytes. A total of 204 epiphytes vascular and 1922 individuals, the montane forest recorded 75 species y 1923 individuals whereas in the lowland forest were the most specious, 132 species and 998 individuals. Orchidaceae, Araceae and Dryopteridaceae were the most speciose and abundant families. Epiphyte diversity showed difference between forests, lowland forest presented the highest diversity. The vertical distribution patterns was different between forests, the canopy zones Z3 y Z4 were the most speciose in the montane forest and the trunk zone Z2 y canopy zone Z5 were the most speciose and abundant. Also the orchids were most common in canopy zones in both forests whereas the aroids were predominant in trunk zones in the lowland forest. The principal pteridophytes families Dryopteridaceae, Polypodiaceae and Hymenophyllaceae were recorded in five zones. Key Words: Diversity, Vertical Distribution, Orchidaceae, Araceae, Dryopteridaceae, Perú. / Tesis
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Distribuição geografica, forofitos e especies de bromelias epifitas nas matas e plantações de cacau da região de Una, Bahia

Alves, Talita Fontoura 28 February 2005 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maes dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T19:41:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alves_TalitaFontoura_D.pdf: 6190226 bytes, checksum: 9af13e2594d57fec905397d31d833ee1 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A perda de espécies é um resultado esperado quando hábitats são fragmentados ou modificados. Entretanto, epífitas seriam particularmente propensas à perda de espécies devido ao alto número de espécies com distribuição geográfica restrita. Nos hábitats modificados também são esperadas modificações na composição de espécies e diferenças na abundância de organismos. Devido à distribuição vertical das epífitas sobre suas árvores suporte (forófitos), modificações na ocupação vertical também podem ser esperadas. Este trabalho investigou a distribuição geográfica, o número de espécies, a abundância e a composição florística de bromélias epífitas na Reserva Biológica de Una e áreas vizinhas, Bahia (15° 10' S, 39°12' W) que possuem remanescentes florestais e áreas de plantios de cacau onde parte das árvores do dossel são preservadas. Os objetivos foram verificar: i - as espécies diferem em relação ao número e distribuição geográfica entre interiores de floresta, bordas de floresta e plantios de cacau? ii- qual a similaridade florística de Una com outras localidades ao longo da Floresta Atlântica? iii- há diferenças na abundância e diversidade entre estes hábitats? iv- qual a similaridade florística entre os hábitats? v - existe diferença na ocupação vertical de bromélias entre os hábitats? Além de coletas na região, foram utilizadas 6 parcelas de interior de floresta, 6 de borda e 6 de plantios de cacau onde a abundância e o número de espécies de bromélias foram contados nas árvores com perímetro 2: 20 cm à altura do peito. A distribuição geográfica foi baseada em bibliografia e consulta de herbários. Interiores e bordas não diferem em relação ao número de espécies, à distribuição geográfica e abundância. Houve maior similaridade florística com as espécies do Espírito Santo e Una apresentou alto número de espécies em relação a outras localidades. Não houve diferença na diversidade entre os hábitats e interiores são semelhantes floristicamente às bordas. A maioria das espécies de submata diminuiu sua abundância nas bordas ou não ocorreram em áreas de plantio. As semelhanças entre interiores e bordas sugerem que bordas sejam mantidas de diferentes maneiras e que o mosaico ambiental amenize a maior parte das diferenças que poderiam ser encontradas nas bordas. A similaridade florística com o Espírito Santo e o alto número de espécies sugere que esta região tenha sido uma área de refúgio para as espécies estudadas. Modificações no hábitat parecem afetar mais fortemente bromélias da submata do que aquelas que habitam as copas das árvores / Abstract: The loss of species is a natural outcome when habitats are fragmented or changed. Nevertheless, epiphytes would be particularly susceptible to this process given the high number of species with limited geographical distribution. In modified habitats changes are ais o expected in the species composition and differences in the overall abundance in the organisms. Due to the epiphytic vertical distribution on their supportive trees (phorophytes), changes on the vertical occupation of these plants must also occur. This work investigated the geographic distribution, the number of species, the abundance and floristic composition of epiphytic bromeliads in the Reserva Biológica de Una. This region is located in Bahia state (15° 10' S, 39°12' W), possess Atlantic rainforest remnants and cocoa plantations where part of the canopy tress have been preserved. The aims were to answer the following questions: a) do the epiphytic bromeliad species differ in relation to number and geographic distribution according to forest habitat: interiors, edges, and cocoa plantation? b) what is the floristic similarity between Una and other localities along the Atlantic rainforest? c) is there difference in the abundance and species diversity amongst habitats? d) what is the floristic similarity amongst the habitats? e) is there a difference in the bromeliad vertical occupation amongst habitats? In addition to the species' survey in the region, 6 transects from the following habitats were sampled: forest interior, forest edges and cocoa plantations. Trees = 20 cm perimeter were sampled in the 18 transects, the abundance and number of bromeliad species were counted. The geographic distribution was based upon literature review and consultation to herbaria along the Atlantic forest. Interiors and edges were similar in relation to the number of species, geographic distribution and abundance. There was larger floristic similarity between Una and state of Espirito Santo. Una has one of the highest number of species in relation to other localities. There was no difference in the diversity amongst habitats. Interiors were floristically similar to edges. The majority of understorey species decreased its abundance in the edges and were not existent in the plantations. The similarities between interiors and edges suggest that forested areas of the landscape damp the majority of differences that would be expected in the edges. The floristic similarity with the state of Espírito Santo and the high number of species in Una suggest that this region was an area of refuge to the bromeliads. Changes in the habitat seem to strongly affect the bromeliads associated to the understorey in comparison to the ones associated with the tree crown / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Epífitas vasculares em florestas alagáveis de várzeas e igapós de águas pretas da Amazônia Central: padrões de riqueza, composição, diversidade e distribuição de espécies / Vascular epiphytes in várzeas and black-water igapós flooding forests in Central Amazon: richness, composition, diversity, and species distribution patterns

Quaresma, Adriano Costa 28 July 2017 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-08-10T19:04:23Z No. of bitstreams: 2 Tese_Adriano_Final.pdf: 3862209 bytes, checksum: 45ace0548580bc406017c83a86b6f6a6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-10T19:04:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_Adriano_Final.pdf: 3862209 bytes, checksum: 45ace0548580bc406017c83a86b6f6a6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-07-28 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Vascular epiphytes are important elements of the canopy of tropical forests, however, studies focused on the epiphytic component are scarce, most of all in Amazonian flooding forests. This hampers the inclusion of such plant group in conservation action plans and obscures the understanding on the dynamics of flooding ecosystems. In várzea and igapó forests in Central Amazon, we investigates 1121 individuals and approximately 242 arboreal species, from which 343 trees hosted 2922 individuals belonging to 96 species of vascular epiphytes, classified into 59 genera and 13 families. The várzea forest was the more diverse and presented more than the double of species found in igapó forests. Only 15.6% of the species were common to both environments, demonstrating that várzea and igapó contrast in their epiphytes richness and composition. The beta diversity in these environments is mainly generated by species turnover instead of nestedness. The analyses of alpha diversity revealed that tree diameter is positively correlated with epiphyte diversity in both environments, meanwhile, the arboreal and epiphytic diversity are not correlated. On the other hand, distribution analysis showed that, in várzea, epiphytes are horizontally distributed according to tree diameter, while in igapó the horizontal distribution of epiphytes seems to be influenced by the preference of epiphytes in colonizing specific tree species. The analyses of vertical distribution by ecological zones showed that in both várzea and igapó, the inner canopy presented higher species richness. Analyses of distribution using epiphyte height in relation to the soil along with tree diameter showed group of species that have their distribution determined by these two factors and that this pattern seems to reflect the physiology of each group. Our discoveries also show that, exclusively in igapó forests, the flooding cycle influences a great part of the patterns of richness and distribution of epiphytes. The flooding limits the occurrence of species where the tree is submerged, hampering specialized species to occupy the basal portion of the tree. Water level also secondarily influences the horizontal distribution of epiphytes in igapó, because it determines the distribution of trees that are preferred by epiphytes, it also seems to influence in the vertical distribution as it promotes a vertical displacement of epiphyte richness to the higher parts of the trees. We discuss that the epiphytic flora in várzea and igapó have richness patterns similar to the arboreal component of these environments, with a low similarity and the flooding influencing patterns of species richness and distribution. We suggest that other studies should be conducted in other várzea and igapó forests to verify if such patterns are consistent along the great Amazonian floodplain. Finally, the results we present here shed light on ecological and biogeographical patterns for epiphytes in the Amazon and will help in future conservation plans of epiphytes and flooding ecosystems, more and more threatened by anthropogenic actions. / Epífitas vasculares constituem parte importante do dossel das florestas tropicais, no entanto, estudos com foco no componente epifítico são escassos, sobretudo em florestas alagáveis na Amazônia. Isso dificulta a inclusão desse grupo de plantas em estratégias de conservação e também obscurece o próprio entendimento da dinâmica e funcionamento dos ecossistemas alagáveis. Em florestas de várzeas e igapós da Amazônia central, investigamos 1.121 indivíduos e 242 espécies arbóreas, das quais 343 (30,5%) árvores hospedaram 2.922 indivíduos e 96 espécies de epífitas vasculares, distribuídas em 59 gêneros e 13 famílias. A floresta de várzea foi mais rica e apresentou mais que o dobro de espécies de epífitas que a floresta de igapó. Apenas 15,6 % das espécies foram compartilhadas entre os ambientes, evidenciando que ambientes de várzeas e igapós são contrastantes em sua riqueza e composição de epífitas. As análises de alpha diversidade revelaram que o diâmetro da árvore se correlaciona positivamente com a diversidade de epífitas nos dois ambientes e, ao contrário, a diversidade arbórea não se correlacionou com a diversidade de epífitas. A diversidade beta entre várzea e igapó é gerada principalmente pela substituição das espécies e não pelo aninhamento. Por outro lado, as análises de distribuição mostraram que, na várzea, epífitas se distribuem horizontalmente de acordo com o diâmetro da árvore, ao passo que no igapó, a preferência de epífitas por espécies arbóreas específicas parece exercer maior influência na distribuição horizontal das espécies. As análises de distribuição vertical por zonas ecológicas mostraram que, tanto em várzea como em igapó, a copa interior das árvores apresenta maior riqueza de espécies. Análises de distribuição utilizando a altura da epífita em relação ao solo, junto com o diâmetro da árvore, revelaram grupos de espécies que têm suas distribuições determinadas por esses dois parâmetros, que parecem se relacionar à fisiologia de cada grupo. Nossos achados também mostram que, exclusivamente em florestas de igapó, a inundação influencia grande parte dos padrões de riqueza e distribuição de epífitas, pois limita a ocorrência de espécies na porção onde a árvore é inundada, impedindo a ocorrência de grupos especializados em ocupar a parte basal das árvores. Isto influencia secundariamente a distribuição horizontal, pois determina a distribuição de árvores que são preferidas por epífitas, e parece influenciar a distribuição vertical promovendo um deslocamento da riqueza de epífitas para as partes mais altas das árvores. Argumentamos que a flora epifítica entre várzeas e igapós possui padrões de riqueza similares aos encontrados para a flora arbórea, com uma baixa similaridade de espécies e com a inundação influenciando seus padrões de riqueza e distribuição. Sugerimos que outras pesquisas sejam desenvolvidas em mais áreas de várzeas e igapós para verificar se esses padrões são consistentes ao longo da grande planície de inundação Amazônica. Finalmente, os resultados apresentados esclarecem padrões ecológicos e biogeográficos para epífitas na Amazônia e ajudam em futuros planos de conservação de epífitas e de ecossistemas alagáveis, cada vez mais ameaçados por ações antrópicas.
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Biodiversidade e aspectos ecológicos de Macroalgas Marinhas Epífitas da Angiosperma Marinha Halodule wrightii na Baía de Suape, Pernambuco

Cristina Lima Guimarães, Nathalia 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1321_1.pdf: 2827503 bytes, checksum: 86ed954ee74dcf34905e640e3131d97a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos foram realizados na Baía de Suape - PE, situada 40 km ao sul da cidade do Recife (8º15 00 , 8º30 00 S e 34º55 00 e 35º05 00 W), com o objetivo de conhecer a biodiversidade e os aspectos ecológicos das macroalgas marinhas epífitas de Halodule wrightii. As amostras foram provenientes de seis coletas realizadas entre julho/setembro de 2006 e janeiro/março de 2007, durante as baixas-mares de sizígia. Foram delimitadas três estações, e em cada uma foi demarcado um transecto perpendicular a linha de costa, com 50 metros de comprimento, onde foram coletadas aleatoriamente 20 amostras. As amostras foram transportadas ao Laboratório de Bentos do Departamento de Oceanografia onde as espécies foram identificadas e dados de biomassa obtidos. Foram identificados 28 táxons, sendo 18 pertencentes ao Filo Rhodophyta, 8 Ochrophyta e 2 Chlorophyta, além do grupo de algas vermelhas, identificado como calcárias incrustantes. A família mais representativa foi a Ceramiaceae (Rhodophyta) com 7 espécies, seguida pelas Rhodomelaceae (Rhodophyta) e Dictyotaceae (Ochrophyta) com 6 espécies cada. A biomassa de Halodule wrightii foi maior durante todo período de estudo, quando comparada com a das macroalgas epífitas, apresentando diferença significativa entre as espécies. Hypnea musciformis foi a espécie mais freqüente, com 85% de ocorrência, enquanto que o grupo das calcárias incrustantes e Canistrocarpus cervicornis apresentaram, respectivamente, 70 % e 61 % de freqüência. As demais espécies tiveram freqüência de ocorrência inferior a 55%. Na análise de agrupamento em relação à parte da planta onde se encontravam as epífitas, formaram-se dois grupos, um com as espécies epífitas do rizoma e o outro com as epífitas das folhas. Já para estações foi identificado um grupo formado pelas espécies presentes nas estações B e C , e outro com as espécies encontradas na estação A . A ocorrência de Neosiphonia gorgoniae está sendo confirmada para o litoral do nordeste e referida pela primeira vez para o litoral de Pernambuco
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Briófitas epífitas e epífilas de Floresta Atlântica, Pernambuco, Brasil

Jaciane de Almeida Campelo, Maria January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4757_1.pdf: 1051087 bytes, checksum: b2380c395392b895f3ef9cf64350aa31 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Foi realizado um estudo florístico e ecológico das briofloras epífita e epífila ocorrentes no maior fragmento (630,42 ha) de Floresta Atlântica da RPPN Frei Caneca (8º42 41 S e 35º50 30 O), localizado no município de Jaqueira, Pernambuco. Os objetivos foram analisar a especificidade de briófitas epífitas por uma determinada espécie de forófita e avaliar a riqueza, diversidade e abundância de briófitas epífilas no sub-bosque e dossel. O trabalho de campo foi desenvolvido de 2001 a 2003. No estudo sobre epífitas foram analisadas quatro fanerógamas arbóreas: Eriotheca crenulaticalyx A. Robyns (Bombacaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Licania octandra (K. Hoffmanns ex Roem. & Schult.) Kuntze (Chrysobalanaceae) e Cassia apoucouita Aubl. (Leguminosae), coletando-se briófitas em 10 indivíduos de cada espécie, nos níveis de altura: I: 0-0,5m, II: 2-2,5m e III: 8-8,5m. Nestes níveis, foram colhidos dados pontuais de luminosidade, umidade e temperatura do ar e amostras do córtex para a determinação de pH, teor de umidade e nitrogênio. Para as epífilas, foram analisados quatro níveis de altura nas árvores: I = 1-4m, II = 7-10m, III = 15-18m e IV = acima de 20m, coletandose 10 amostras, contendo 3 a 5 folhas, em cada nível. Em laboratório, o material foi identificado e determinadas riqueza, similaridade, diversidade de espécies por nível de altura (índices de Shannon e Sorensen), e abundância de cada espécie epífila (proporção da área foliar colonizada). Os resultados das epífitas revelaram um total de 57 espécies, das quais, 39 ocorreram em E. crenulaticalyx, 33 em L. octandra e 35 em C. apoucouita e em G. opposita. Houve maior riqueza de hepáticas nas forófitas, com exceção de G. opposita, que apresentou 50% de musgos. A composição da brioflora epífita não variou significativamente com os níveis de altura nem com as espécies de forófitas e apresentou índices de similaridade compreendidos entre 28 e 64%. A luminosidade decresceu gradativamente até a base, enquanto a umidade e a temperatura do ar não apresentaram mudanças acentuadas ao longo do gradiente vertical. As forófitas diferiram quanto às características físico-químicas do córtex e as epífitas demonstraram tolerância à variação do pH (4,8-7,0), dos teores de nitrogênio (0,41-2,42%) e da umidade do córtex (25,62-49,95%). A riqueza e a abundância das epífilas mostraram diferenças significativas quando comparado o nível IV com os níveis I, II e III (G = 10,60, gl = 3, p = 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001) e foram mais expressivas nos dois primeiros níveis de altura, resultando numa diversidade de I = 2,92 e II =3,14, decrescendo com o aumento do gradiente vertical. A brioflora epífila é composta por 30 espécies de hepáticas e cinco de musgos. A riqueza e a abundância das epífilas foram diferentes significativamente entre os níveis (G = 10,60, gl = 3, p < 0,01; H = 26,77, gl = 3, p<0,001). A diversidade foi mais acentuada nos níveis de altura I = 2,92 e II =3,14, decrescendo no gradiente vertical. A maioria das epífilas, 77%, foi exclusiva do sub-bosque e apenas 23% colonizam os dois estratos da floresta. As briófitas epífilas respondem ao gradiente vertical, sendo o sub-bosque o estrato de maior expressividade em riqueza e abundância de espécies quando comparado ao dossel
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Influência de parâmetros locais e da paisagem sobre comunidades de epífitas vasculares em pastagens

FRANCISCO, Nathalia Monalisa 21 February 2017 (has links)
As Epífitas vasculares constituem um importante e diverso grupo de plantas, representando cerca de 10% de toda a flora mundial. Devido ao seu hábitat aéreo, são particularmente sensíveis aos efeitos de modificações ambientais provocadas por atividades antrópicas, como a fragmentação florestal. No entanto, a despeito da importância do grupo e da extensão de áreas de atividade agropecuária, pouco se sabe sobre a ocorrência de epífitas em árvores remanescentes em pastagens e sobre a influência da paisagem agrícola ao redor. Nosso estudo teve como objetivo principal investigar o efeito de 20 variáveis ambientais em escala local e de paisagem (nas distâncias 400, 700 e 1.000 m) sobre a riqueza, abundância e biomassa de epífitas e quantidade de forófitos em árvores isoladas no pasto. Nós amostramos todas as holoepífitas angiospermas presentes em árvores com DAP ≥ 5cm dentro de parcelas de 1,96 ha distribuídas em 15 áreas. Para testar o efeito das métricas locais e da paisagem sobre os atributos das comunidades foram utilizados modelos lineares generalizados (GLM’s). Trabalhamos com as respostas da comunidade epifítica total (todas as espécies) e de grupos funcionais de dominância, polinização e dispersão. Nós registramos 16 espécies epifíticas distribuídas entre 9.936 indivíduos. Juntas, as duas espécies dominantes Tillandsia recurvata e Tillandsia pohliana foram responsáveis por 84% da abundância total registrada. A maioria das espécies foram classificadas como entomófilas e anemocóricas. Respostas distintas das comunidades (abundância, biomassa, riqueza e %forófitos) foram influenciadas apenas por parâmetros da composição da paisagem (%Pasto, %Café, %Mata e riqueza de usos da terra) em diferentes escalas (400 m e 1000 m). Nossos resultados apontam para a importância das árvores isoladas em pastagens como refúgio de comunidades de epífitas em áreas fragmentadas e para a influência da heterogeneidade da paisagem agrícola sobre a permanência do grupo nesses ambientes. Também fornece importantes implicações metodológicas, sendo o primeiro a adotar simultaneamente diferentes formas de quantificação de epífitas e divisão de espécies em grupos funcionais e avaliar a influência de variáveis multiescalas. / Vascular epiphytes are an important and diverse plant assemblage in tropical rainforests and it accountings for about 10% of all world flora. Due to their aerial condition they are particularly sensitive to the effects of environmental modifications caused by anthropogenic activities such as forest fragmentation. However, despite the importance of this plant group and the extension of areas of agricultural activity very little is known about the occurrence of epiphytes in isolated trees in pastures and the influence of the surrounding landscape. Our objective was to investigate the effect of 20 environmental variables at local and landscape (400,700, and 1,000m) scales on the richness, abundance, and biomass of vascular epiphytes and number of phorophytes in isolated pasture trees. We sampled all angiosperm holoepiphytes in trees with DBH ≥ 5cm within plots of 1.96 ha each along 15 areas. In order to test the effect of local and landscape metrics on community attributes we used generalized linear models (GLM’s). We model the responses of the total epiphytic community (all species) and functional groups of dominance, pollination, and dispersion. We recorded 16 epiphytic species and 9,936 individuals of vascular epiphytes. Together the dominant species Tillandsia recurvata and Tillandsia pohliana accounted for 84% of the total abundance recorded. Most of species were classified as entomophilous and anemochorous. There was no influence of local scale (pasture) metrics on any response. On the other hand, the landscape composition (% pasture, %forest, %coffee and cover land use richness) affected different responses of the communities (abundance, biomass, richness and %phorophytes) at different scales (400m and 1000m). Our results point to the importance of pasture as a refuge for epiphytic communities in fragmented landscapes and for the influence of the heterogeneity of the agricultural landscape on the maintenance of this group. It also provides important methodological implications being the first study to adopt simultaneously different forms of quantification and division of species into functional groups and to evaluate the influence of variables multi-scales. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Distribuição espacial de epífitas vasculares na Amazônia Central

Silva, Jefferson José Valsko da 28 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:12:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 jefferson.pdf: 1506884 bytes, checksum: 4b8a3e2be5e84d9190753e74289c8760 (MD5) Previous issue date: 2012-03-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo teve como objetivo caracterizar a distribuição espacial (horizontal e vertical) de epífitas vasculares ao longo duas cotas altitudinais de 57 e 67 metros de altitude ao nível do mar de uma vertente na Floresta Ombrófila Densa na Amazônia Central, situada Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé na zona rural no município de Manaus, à margem esquerda do rio Negro, aproximadamente 25km em linha reta do centro da cidade, a uma altitude média 20m acima do nível do mar. Para a amostragem da área foi utilizado o método de ponto-quadrante, abrangendo 1,076 ha. O componente epifítico foi quantificado em 32 forófitos com (DAP ≥30 cm) com presença de epífitas. Foi classificada como CoA (cota alta com altitude de 67 m) e CoB (cota baixa com altitude de 57m). No estudo da distribuição horizontal as epífitas foram classificadas de acordo com sua característica de fixação ao substrato (hemiepífitas e holoepífitas), também foi analisada seu tipo de dispersão (zoocórica ou anemocórica). Para o estudo da distribuição vertical, os forófitos foram divididos em quatro zonas de estratificação vertical. Para o levantamento das epífitas foi utilizado o método de escalada com o auxílio de equipamento de rapel. O agrupamento vegetativo de uma espécie de epífita foi determinado como 1 indivíduo . Todo o material fertil coletado foi herborizado e depositado no Herbário da Universidade Federal do Amazonas (HUAM). Para verificar se havia diferença da composição de epífitas entre as cotas altimétricas (distribuição horizontal) foi utilizado análises de agrupamento PCA, Two-way Cluster Analysis e Twinspan no programa PCORD 6. Já para a análise de distribuição vertical foi utilizada análise de similaridade (Cluster Analysis) e Análise de Correspondência Retificada ou DCA (Detrended Correspondence Analysis), também pelo PCORD 6. No levantamento total, foram encontradas 36 espécies de epífitas em 9 famílias. Orchidaceae e Araceae foram as que apresentaram maior riqueza, sendo que Codonanthe crassifolia (Gesneriaceae) foi a espécie que obteve maior número de indivíduos. Nesse estudo foi encontrado uma maior porcentagem de epífitas com o hábito holoepifítico (67%) e com dispersão de sementes do tipo anemocórica (53%) Os resultados das análises multivariadas mostram uma distinção das duas cotas altimétricas, dividindo-a em cota alta (CoA) e cota baixa (CoB). A riqueza de epífitas das cotas altimétricas foi de (H = 2,87017) para a CoB e (H = 2,11417) para a CoA. Houve um maior porcentagem de espécies anemocóricas (59%) na CoB e um maior maior porcentagem de espécies zoocóricas (66%) na CoA, confirmando que existe diferença na composição de epífitas em diferentes cotas altimétricas na Amazônia Central. Entretanto na distribuição vertical a zona 3 foi a mais abundante em número de indivíduos e, posteriormente, a ela foi a zona 2, porem com um maior índice de (H =2,83164). Apesar da porcentagem de explicação das análises de similaridade e DCA de ambas as cotas serem baixas, indicou que a CoA apresenta-se uma distribuição vertical mais significativa, podendo estar relacionada com a alta umidade e luminosidade nesse ambiente. Já para a CoB, a análise de similaridade indicou formação de gradiente para a distribuição vertical. Isso pode ter ocorrido pelo fato da pouca entrada de luz nesse ambiente e a alta umidade que parece estar agindo de forma semelhante nas quatro zonas de estratificação, podendo alguns indivíduos estabelecerem em alturas diferentes da sua preferência. Apesar disso, observou-se que as zonas 1 e 2 apresentavam semelhanças, ocorrendo o mesmo para as zonas 3 e 4. Contudo o estudo da distribuição espacial das epífitas na Amazônia Central pode estar relacionado com os fatores abióticos umidade e luminosidade que foi percebido em cada ambiente.
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Comunidade epifítica vascular do Parque Estadual da Serra Furada, sul de Santa Catarina

Padilha, Peterson Teodoro 23 July 2014 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / The Atlantic Forest biome is a complex assemblage of tropical ecosystems with a unique importance for harboring a representative part of the Brazilian and global biodiversity. Vascular epiphytes, an almost exclusive category of tropical forests, represent approximately 10% of all vascular plants and may achieve more than 25% of the species in countries with this type of formation. The purpose of this study was to carry out a floristic and structural survey of vascular epiphytes, including spatial distribution, in the Serra Furada State Park (SFSP), a conservation unit located in the South of Santa Catarina State, Southern Brazil. Epiphytic species were sampled along seven transects established along an elevation gradient in the SFSP. Each transect comprised five point-centered quadrants, were the nearest tree with a DBH ≥ 10cm was considered as a sample unit. Each tree was further divided into two vertical zones, trunk and crown, where the presence of epiphytes was registered. Additional sampling was performed by a “walking method” across the forest, in order to provide a more complete floristic list. Absolute and relative frequency on trees, trunks and crowns were estimated as structural parameters, and an importance value was then calculated to provide a general species ordination. Diversity and evenness were estimated by the Shannon and Pielou indexes, respectively. Data analysis comprised a chi-square (χ²) test to compare observed and expected frequency on trunks and crowns, a correlation analysis to compare tree size and epiphytic richness, and a correspondence analysis (CA) to detect the spatial patterns of the seven sampled transects. As a result, 115 species of vascular epiphytes were registered, 85 in the phytosociological survey and 30 in the additional walking method in the forest. Orchidaceae was the richest family, with 38 species, followed by Bromeliaceae and Polypodiaceae, with 23 and 14 species, respectively. The most diversified genera, with five or more species, were Vriesea (10), Epidendrum (6), Peperomia (5) and Tillandsia (5). Ecological categories included 94 species (81.73%) of true epiphytes, while the most frequent pollination and dispersion strategies were entomophilous (66.66%) and anemochorous (56.52%), respectively. Species frequency and richness showed significant differences between trunks and crowns, reflecting higher values in the most favorable crown environment. Correlation coefficients showed a significant increase of species richness according to height and DBH of phorophytes. The Shannon index of diversity of the SFSP epiphytic community was 3.81 and the Pielou index of evenness was 0.85. These values indicate a relative high diversity in comparison to other studies carried out in South Brazil. Correspondence analysis indicated three transect groups according to elevation, but most probably influenced by edge effect and stream proximity and distance. Although the number of studies concerning vascular epiphytes is increasing in recent times, the present study greatly contributes to the knowledge of this life-form in Southern Santa Catarina, where epiphytes have been mostly omitted in floristic studies. / O bioma Mata Atlântica é um conjunto complexo de ecossistemas tropicais com importância ímpar para abrigar uma parte representativa da biodiversidade brasileira e mundial. Os epífitos vasculares, uma categoria quase exclusiva das florestas tropicais, representam aproximadamente 10% de todas as plantas vasculares, podendo atingir mais de 25 % das espécies em países com este tipo de formação. O objetivo deste estudo foi realizar levantamento florístico e estrutural de epífitos vasculares, incluindo a distribuição espacial, no Parque Estadual da Serra Furada (PESF), uma unidade de conservação localizada no sul do Estado de Santa Catarina, sul do Brasil. As espécies epifíticas foram amostradas em seis transectos estabelecidos ao longo de um gradiente de altitude no PESF. Em cada transecto foram demarcados cinco pontos quadrantes centrados, sendo consideradas as árvores mais próximas com DAP ≥ 10 cm como uma unidade amostral. Cada árvore foi dividida em duas zonas verticais, fuste e copa, onde a presença de epífitos foi registrada. Amostragem adicional foi realizada pelo método de caminhamento pela floresta, a fim de fornecer uma lista florística mais completa. Foram estimados, como parâmetros estruturais, as frequências absoluta e relativa em árvores, troncos e copas, e o valor de importância, calculados para fornecer uma ordenação das espécies em geral. A diversidade e equabilidade foram estimados pelos índices de Shannon e Pielou, respectivamente. A análise dos dados incluiu um teste quiquadrado (χ²) para comparar a frequência observada e a esperada em troncos e copas, uma análise de correlação para comparar o tamanho da árvore e a riqueza de epífitos, e uma análise de correspondência (AC) para detectar os padrões espaciais dos seis locais amostrados. Como resultado, 115 espécies de epífitos vasculares foram registrados, 85 no levantamento fitossociológico e 30 no método de caminhamento na floresta. Orchidaceae foi a família mais rica, com 38 espécies, seguido de Bromeliaceae e Polypodiaceae, com 23 e 14 espécies, respectivamente. Os gêneros mais diversos, com cinco ou mais espécies, foram Vriesea (10), Epidendrum (6), Peperomia (5) e Tillandsia (5). As categorias ecológicas incluiram 94 espécies (81,73%) de holoepífitos verdadeiros, enquanto que as estratégias de polinização e dispersão mais frequentes foram entomofilia (66,66%) e anemocoria (56,52%), respectivamente. A frequência e riqueza de espécies mostraram diferenças significativas entre fustes e copas, com valores mais elevados na copa, apontando como ambiente favorável. Os coeficientes de correlação mostraram aumento significativo da riqueza de espécies de acordo com a altura e DAP de forófitos. O índice de diversidade de Shannon da comunidade epifítica do PESF foi 3,81 e o índice de equabilidade de Pielou foi de 0,85. Estes valores indicam alta diversidade relativa quando comparados com outros estudos realizados no Sul do Brasil. A análise de correspondência indicou três grupos dos transectos de acordo com a altitude, mas a maioria provavelmente influenciada pelo efeito de borda e pela proximidade e distância de córregos. Embora o número de estudos com os epífitos vasculares venham crescendo, o presente estudo contribui efetivamente para o conhecimento desta forma de vida no sul de Santa Catarina, onde os epífitos têm sido quase sempre omitidos em estudos florísticos.
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Interações Sargassum-epifitas-anfipodes herbivoros na região de Ubatuba, litoral norte do estado de São Paulo

Jacobucci, Giuliano Buza 25 February 2005 (has links)
Orientador: Fosca Pedini Pereira Leite / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jacobucci_GiulianoBuza_D.pdf: 1825770 bytes, checksum: f15b11ef151e07f396cce5b05df8e976 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Investigou-se neste estudo aspectos da interação macrófita-epífitas-anfípodes herbívoros em bancos de Sargassum spp. do litoral norte do Estado de São Paulo. Foi avaliada a relação da variação temporal de Sargassum filipendula e das algas epífitas com parâmetros ambientais locais como temperatura, sedimento, hidrodinamismo e nutrientes. A densidade dos anfípodes associados a S. filipendula foi registrada ao longo de doze meses visando-se relacioná-la às variações das algas. Um experimento com câmaras de exclusão foi utilizado para avaliar a influência de anfípodes ampitoídeos e hialídeos sobre S. filipendula e a epífita Hypnea musciformis. Os dados obtidos sugerem que a temperatura possa ser um fator restritivo ao crescimento de S. filipendula e que a variação da concentração de nitrito afetaria o desenvolvimento das epífitas. A correlação negativa entre as biomassas de S. filipendula e das epífitas indica que estas possam ter um efeito deletério sobre a alga que lhes serve de substrato. A densidade dos anfípodes é bastante variável ao longo do ano e deve estar relacionada às características particulares de história de vida de cada espécie. Os experimentos indicaram remoção significativa de H. musciformis pelos ampitoídeos. A influência do epifitismo na ocorrência das quatros espécies herbívoras Hyale nigra, Ampithoe ramondi, Cymadusa filosa e Sunampithoe pelagica foi avaliada comparando-se três praias e frondes distintas em cada uma das praias. Quantificou-se o consumo de Sargassum spp., H. musciformis, Dictyopteris delicatula e Dictyota cervicornis pelos anfípodes através de experimentos em laboratório. Notou-se uma relação direta entre a densidade dos anfípodes e a carga de epífitas das frondes de Sargassum spp. resultante, ao menos parcialmente, da utilização dessas algas como recurso alimentar. Diferenças de representatividade dos anfípodes entre praias não são devidas exclusivamente ao epifitismo e devem estar relacionadas a outros fatores como hidrodinamismo e poluição. Para se estimar o impacto em campo dos anfípodes sobre o desenvolvimento de Sargassum e suas epífitas caracterizou-se a estrutura populacional das espécies e quantificou-se o consumo de indivíduos de diferentes tamanhos. Os resultados obtidos indicam que os impactos de herbivoria causados por esses anfípodes ao longo do ano variam em função da espécie e do tamanho dos organismos / Abstract: This study examined macrophyte-epiphyte-herbivore amphipod interactions on Sargassum beds on northern shores of São Paulo state. The relationships among temporal fluctuations of Sargassum filipendula and its epiphytes with local environmental factors such as temperature, sedimentation and hydrodynamics were evaluated. Amphipod density was registered along twelve months and possible relations to algal fluctuations were analysed. An exclusion chamber assay was performed to assess ampithoid and hyalid amphipod grazing on S. filipendula and on its epiphyte Hypnea musciformis. The data obtained suggest that temperature can limit S. filipendula growth and that nitrite concentration on water affects epiphyte development. The negative correlations between S. filipendula and epiphyte biomass indicate possible detrimental effects on the host alga. Amphipod density variability is probably related to life history differences among species. The exclusion chamber experiment demonstrates significant grazing by ampithoids on H. musciformis. The epiphyte influence on the occurrence of herbivore amphipod Hyale nigra, Ampithoe ramondi, Cymadusa filosa e Sunampithoe pelagica was evaluated comparing three rocky shores and algal fronds from each Sargassum bed. Amphipod grazing on Sargassum spp., H. musciformis, Dictyopteris delicatula and Dictyota cervicornis was measured by laboratory feeding assays. The direct relationship observed between amphipod density and epiphyte load is probably related to the algal food value. Amphipod density differences among shores are not only due to epiphytism. Other factors such as hydrodynamics and pollution could be envolved. Field estimates of amphipod grazing on S. filipendula and its epiphytes were obtained describing the amphipod population structure and the grazing rates different size individuals. Results suggest that grazing impact over the year is a function of amphipod species and size / Doutorado / Ecologia / Mestre em Ecologia
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Epifitismo vascular e estado de conservação de fragmentos florestais na Bacia Hidrográfica do Sorocaba/Médio Tietê, São Paulo, Brasil

Bataghin, Fernando Antonio 27 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:29:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5625.pdf: 10274376 bytes, checksum: 6f22c8f4d773c5974efeaa609c9eca2a (MD5) Previous issue date: 2013-11-27 / Universidade Federal de Minas Gerais / About 10 % of all vascular plants in the world are epiphytes. Vascular epiphytes settle on the host trees (phorophytes) without producing haustorial structures, aiming to increase access to sunlight, even at the expense of humidity. The present study aimed to characterize the floristic, structure and spatial distribution of the vascular epiphytic community in protected and unprotected forest fragments located in the Sorocaba/Médio Tietê watershed (22º30 to 23º45 S, and 48º15 to 47º00 W). Given the size of the watershed it presents unique phytosociological conditions showing three vegetation types, allowing its division into downstream area, central area and upstream area, according to the characteristic vegetation of each area. The survey was conducted in 21 sampling sites (forest fragments), namely, seven in each area of the watershed. The vascular epiphyte component was quantitatively evaluated in 1090 phorophytes with DBH &#8805; 20 cm and distributed in 12 sites (90 phorophytes each site and four sites in each area). The phorophytes were divided into six strata where the abundance of epiphytic species were recorded. In the total watershed 176 species, 66 genera and 14 families were recorded. The Shannon index for the watershed was H' = 3.695, the equability (J) = 0.713 and Margalef richness index (d) was 18.39. In the downstream area 56 species, 28 genera and nine families were found, with Shannon index H' = 2.948, equability J = 0.732 and Margalef richness d = 6.470. In this same area, 64% of species were anemochoric and 36% zoochoric, and the abundance of vascular epiphytes did not differ significantly (p > 0.05) among the Core Site (UC) and its replicas, however, there was significant difference (p < 0.05) between richness observed in the Core Site and its replicas, except the Replica II Site. In the downstream area, vertical distribution of vascular epiphytes varied significantly (p < 0.05) only between the Core Site and Replica I Site. For the Central Area 64 species, 32 genera and nine families were registered. H' = 2.872, J = 0.686 and d = 7.605. Regarding the dispersion syndrome, 56% of the species are anemochoric and 44%, zoochoric. There is a significant difference (p < 0.05) among the richness of the Core Site and Replica II and Replica III Sites, but no significant variation (p> 0.05) among the abundance of the Site Core and its replicas, nor between the vertical distribution of vascular epiphytes of the Core Site and its three replicas in the Central Area. In the upstream area 139 species, 61 genera and 14 families were found, with Shannon diversity index H'= 3.659, equability J = 0.742 and Margalef richness index d = 16.17. In this same area, 68% of the species showed anemochory and 32%, zoochory. The abundance of vascular epiphytes did not differ significantly (p > 0.05) among the Core Site and its Replica Sites, but the richness varied significantly (p < 0.01) among Core Site from all its replicas. There is a significant difference between the vertical distribution of vascular epiphytes occurring on the Core Site and its three replicas (p > 0.05) in the upstream area. Of the total of 176 species observed in the watershed, more than two thirds are anemochoric. The highest floristic similarity was observed between the downstream area and the central area, in turn, the upstream area had the highest number of exclusive species (94 spp.). No significant difference (p > 0.05) was observed between the distribution of abundance of vascular epiphytes on the different areas of watershed. The richness of the upstream 4 area was significantly different from the two other areas of the watershed, however, the central and downstream areas showed no significant difference between them. The vertical distribution of epiphytes were differently between the upstream and downstream areas, and between the central and upstream areas (p = 0.0001), but similar between the central and downstream areas (p > 0.05). The results emphasize the idea of dependence of the epiphytic community on atmospheric humidity. Among the main defining features of vascular epiphyte diversity of this study, the following should be highlighted: phytophysiognomic characteristics of the forest areas, macroclimatic factors (especially water seasonality) and factors influencing the microclimate of the fragments as the reduction of the structural complexity and the occurrence of forest edges. Regarding conservation, the presence of 50 species under some degree of threat should provide a strong argument for the conservation of forest fragments in the Sorocaba/Médio Tietê watershed. / Cerca de 10% de todas as plantas vasculares do mundo apresentam hábito epifítico. As epífitas vasculares se estabelecem sobre as árvores hospedeiras (forófitos), sem emitirem estruturas haustoriais, com a finalidade de obter maior acesso a luz solar, mesmo em detrimento das condições de umidade. A presente pesquisa realizou uma caracterização da florística, estrutura e distribuição espacial da comunidade epifítica vascular em fragmentos florestais protegidos (UCs) e não protegidos, presentes na bacia hidrográfica do Sorocaba/Médio Tietê (22º30 a 23º45 S, e 48º15 a 47º00 W). Dada sua extensão a bacia hidrográfica estudada apresenta condições fitossociológicas peculiares, sendo registrados três tipos vegetacionais ao longo da mesma, o que permitiu que ela fosse dividida em área jusante, área central e área montante, segundo sua vegetação característica de cada área. O levantamento florístico foi realizado em 21 sítios amostrais (fragmentos florestais), sete em cada uma das áreas. O componente epifítico vascular foi avaliado quantitativamente em 1080 forófitos com DAP &#8805; 20 cm e distribuídos em 12 sítios (90 forófitos cada sítio e quatro sítios em cada área da bacia). Os forófitos foram divididos em seis estratos verticais nos quais foram registradas as abundâncias das espécies epifíticas. Na bacia hidrográfica foram registradas 176 espécies epifíticas pertencentes a 66 gêneros e 14 famílias. O índice de diversidade de Shannon para a bacia foi de H' = 3,695, a equabilidade (J) igual a 0,713 e a riqueza de Margalef (d) foi de 18,39. Na Área Jusante foram encontrados 56 espécies, 28 gêneros e nove famílias,com índice de Shannon H' = 2,948, equabilidade de J = 0,732 e riqueza de Margalef d =6,470. Nessa mesma área 64% das espécies foram anemocóricas e 36% zoocóricas e a abundância das epífitas não variou significativamente (p > 0,05) entre o Sítio Core (UC) e suas réplicas, no entanto houve diferença significativa (p < 0,05) entre a riqueza observada no Sítio Core e suas Réplicas, exceto ao Sítio Réplica II. Na Área Jusante a forma da distribuição vertical das epífitas vasculares variou significativamente (p < 0,05) apenas entre o Sítio Core e o Sítio Réplica I. Para a Área Central foram registradas 64 espécies, 32 gêneros e nove famílias. O índice de Shannon foi H' = 2,872, a equabilidade J = 0,686 e o índice de riqueza de Margalef (d) foi de 7,605. A observação da síndrome de dispersão indicou 56% das espécies como anemocóricas e 44 % como zoocóricas. Houve diferença significativa (p < 0,05) entre a riqueza do Sítio Core e dos Sítios Réplica II e Réplica III, mas não houve variação significativa (p > 0,05) entre as abundâncias do Sítio Core e suas réplicas e nem entre a forma da distribuição vertical das epífitas vasculares do Sítio Core e suas três Réplicas na Área Central. Na Área Montante foram encontradas 139 espécies, 61 gêneros e 14 famílias, com índice de diversidade de Shannon de H' = 3,659, equabilidade J = 0,742 e riqueza de Margalef d= 16,17. Nessa Área Montante, 68% das espécies apresentaram dispersão anemocórica e 32%, zoocória. A abundância das epífitas vasculares não variou significativamente (p > 0,05) entre o Sítio Core e suas réplicas, já a riqueza variou significativamente (p < 0,01) entre Sítio Core e todas as suas Réplicas. Houve diferença significativa entre a forma da distribuição vertical das epífitas vasculares que ocorrem no Sítio Core da Área Montante e de suas três Réplicas (p > 0,05). Do total de 176 espécies observadas na bacia, mais de 2/3 apresentaram dispersão anemocórica. A 2 maior similaridade florística foi observada entre a Área Jusante e Área Central, já a Área Montante apresentou o maior número de espécies exclusivas (94 spp.). Não houve diferença significativa (p > 0,05) entre a distribuição das abundâncias das epífitas vasculares nas diferentes áreas da bacia hidrográfica. A riqueza da área montante foi significativamente diferente das duas outras áreas da bacia, entretanto, as áreas jusante e central não apresentaram diferença significativa entre si. A distribuição vertical das epífitas ocorreu de forma diferente entre as áreas jusante e montante, e entre as áreas central e montante (p = 0,0001), mas de forma semelhante entre as áreas central e jusante (p > 0,05). Os resultados reforçam a idéia de dependência da comunidade epifítica em relação à umidade atmosférica. Dentre os principais agentes reguladores da diversidade epifítica vascular desse estudo destacam-se as características fitofisionômicas das áreas florestais, fatores macroclimáticos (especialmente a sazonalidade hídrica)e fatores que influenciam o microclima dos fragmentos como a redução da complexidade estrutural ou a criação de bordas. Em termos de conservação a presença de 50 espécies sob algum grau de ameaça constitui forte argumento para a conservação de fragmentos florestais na bacia do Sorocaba/Médio Tietê.

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