Return to search

Cinética de produção de anticorpos anti-ovalbumina em camundongos adultos sensibilizados com antígenos do Schistosoma mansoni na fase de amamentação

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1045_1.pdf: 612428 bytes, checksum: eb901f71091242955ff0e175fc6c3603 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Gestantes cronicamente infectadas pelo Schistosoma mansoni são comuns em áreas
endêmicas. Exposição aos componentes parasitários in utero e através da amamentação altera
a resposta imune a antígenos homólogos (do parasito) em descendentes adultos. Com relação
à modulação para antígenos heterólogos, estudos experimentais relatam que descendentes
adultos, previamente amamentados em fêmeas infectadas apresentaram uma potencialização
da produção de anticorpos anti-ovalbumina (OVA), no 8º dia, pós-imunização com este
antígeno. Neste estudo, avaliamos a longevidade desta potencialização e se a mesma é
dependente da via de administração dos componentes parasitários (oral ou subcutânea). Para
isto, fêmeas Swiss webster não-infectadas (30 dias) ou infectadas (20 cercárias S. mansoni),
no 60º dia, tiveram seus estros sincronizados e foram acasaladas. Após o nascimento, parte
dos filhotes de mães não infectadas foi amamentada em mães esquistossomóticas. Assim,
foram obtidos os seguintes grupos para análise da longevidade da potencialização:
Amamentados em mães Infectadas (AI); Nascidos/amamentados em mães infectadas (MIAI)
e Nascidos/amamentados em mães não infectadas (Controle). Para análise da influencia da via
de administração, adicionamos dois grupos experimentais: Nascidos/amamentados em mães
não infectadas e imunizados com antígeno solúvel dos ovos do S. mansoni (SEA), s.c, quando
recém nascidos, na dose de 0,12μg/animal (SEA.1) ou 1,2 μg/animal (SEA.2). No 45º dia,
todos os animais foram imunizados (s.c) com OVA, emulsificada em adjuvante e submetidos
a sangrias no 8º, 14º, 21º, 28º, 35º e 68º dia pós-imunização. Os níveis de IgG1 e IgG2a anti-
OVA foram dosados por ELISA. Foi observado que a produção de IgG1 e IgG2a anti-OVA
no grupo controle foi mais evidente a partir do 28º dia após a imunização. Contudo, nos
animais que receberam leite materno de mães-infectadas (AI e MIAI) foram detectados 4
vezes mais IgG1 já no 8º dia, sendo estes níveis mantidos no 14º dia e com um aumento
aproximado de 2 vezes no 21º e 28º dias. Para os animais sensibilizados com componentes
parasitários, por via s.c., também houve uma potencialização, entre 14º e 28º dia pósimunização,
nos camundongos que receberam a menor dose antigênica (SEA.1). Não houve
diferença nos níveis de IgG1 no 35º e 68º dias entre os grupos estudados. Em relação aos
títulos de IgG2a anti-OVA, o incremento na produção dessa imunoglobulina foi observado
apenas nos lactentes de mães infectadas. Contudo, não foi duradoura, sendo detectada apenas
no 8º dia pós-imunização. Sendo assim, antígenos do S. mansoni, administrados por via oral
ou subcutânea, na fase de lactação, antecipa o pico de produção de anticorpos e leva a uma
potencialização sustentada da síntese de IgG1 para um antígeno heterólogo, nos descendentes
adultos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7006
Date31 January 2011
CreatorsSALES, Iana Rafaela Fernandes
ContributorsSOUZA, Valdenia Maria Oliveira de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0043 seconds