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Composição taxonômica e zoogeografia de crustáceos decápodos marinhos e estuarinos da Bahia, Brasil

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Previous issue date: 2009 / A Bahia possui a mais longa linha de costa entre todos os estados brasileiros, representando
mais de 12% da costa do Brasil. Por outro lado, a maior parte de sua região costeira encontrase
na faixa litorânea considerada a mais desconhecida do país em relação à composição da
fauna bentônica. O objetivo deste estudo foi conhecer a composição da fauna de crustáceos
decápodos marinhos e estuarinos da Bahia. A etapa de campo foi conduzida em águas rasas
do sul do estado, entre os municípios de Cairú (13º34 S; 38º54 W) e Mucuri (18º05 S;
39º33 W). Na literatura, foi feito o levantamento das espécies previamente registradas para a
Bahia. O estudo da distribuição geográfica da fauna e dos fatores oceanográficos da área de
estudo e regiões adjacentes foram incluídos e direcionados visando fomentar a discussão
sobre a existência, na costa leste do Brasil, de uma zona limítrofe entre as províncias
zoogeográficas Brasileira e Paulista. As amostragens conduzidas no sul da Bahia resultaram
na coleta de 198 espécies de decápodos. Outras 173 foram referidas na literatura científica.
Assim, a fauna da Bahia encontra-se atualmente constituída por 371 espécies. Com base no
material examinado, uma nova espécie de camarão palaemonídeo é descrita. Oito espécies
têm o conhecimento sobre sua distribuição geográfica meridional, no Atlântico Ocidental,
aumentado, incluindo o caranguejo euriplacídeo Sotoplax robertsi, citado pela primeira vez
para o Atlântico Sul Ocidental, e uma tem sua distribuição setentrional estendida. Trinta e
uma espécies são reportadas pela primeira vez para a Bahia, preenchendo uma lacuna nas suas
distribuições. Os 290 decápodos conhecidos para profundidades de até 200 m foram
classificados em quatro padrões de distribuição longitudinal (Atlântico Ocidental, Anfi-
Atlântico, Anfi-Americano e Circumtropical), e seis padrões de distribuição latitudinal no
Atlântico Ocidental (Virginiano, Caroliniano, Antilhano, Centro-Sul Americano, Boreal e
Endêmico). Uma espécie introduzida também foi reportada. O maior contingente de espécies
possui padrão de distribuição Antilhano (101 espécies, 34,8%). A estrita relação da fauna da
Bahia com a fauna da região Antilhana (Província Tropical do Noroeste do Atlântico) foi
corroborada pela análise de afinidades zoogeográficas, uma vez que ambas compartilham um
total de 243 espécies (83,8%). Noventa e nove espécies (34,1%) têm limite meridional
conhecido compreendido entre a Bahia e o Rio de Janeiro, sugerindo a existência de uma
ampla faixa transicional entre as províncias Brasileira e Paulista. Os possíveis fatores
ecológicos a limitar a distribuição das espécies nesta porção do litoral brasileiro são
discutidos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8144
Date31 January 2009
CreatorsALMEIDA, Alexandre Oliveira de
ContributorsCOELHO, Petronio Alves
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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