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Associação entre fatores socioeconômicos, maternos e biológicos com o excesso de peso em menores de cinco anos de uma região semiárida do nordeste brasileiro

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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estado de Alagoas é o que apresenta os piores indicadores econômicos e sociais, quando
comparado aos demais estados brasileiros. Sua região semiárida sem dúvida é uma região de
maior vulnerabilidade, onde os problemas inerentes ao estado são agravados. Apesar das
condições adversas, a prevalência de desnutrição infantil diminuiu na região, ao passo que
houve um aumento nos casos de obesidade. O aumento na prevalência do excesso de peso
infantil é preocupante devido ao risco elevado que essas crianças têm de tornarem-se adultos
obesos, além de várias condições mórbidas associadas à obesidade e suas consequências em
termos de saúde e qualidade de vida, tanto em curto como em longo prazo. Estudos têm
buscado identificar entre as variáveis econômicas, sociais, ambientais e biológicas os fatores
associados à ocorrência do excesso de peso, possibilitando desta maneira, delinear o ambiente
em que a criança vive. O presente estudo é apresentando sob a forma de artigo original com
objetivo de avaliar a associação entre o excesso de peso e fatores socioeconômicos, maternos
e biológicos em menores de cinco anos em uma região semiárida do nordeste brasileiro.
Estudo do tipo transversal analítico. A amostra foi composta por 963 crianças de ambos os
sexos com idade média de 27,7 meses (DP ± 17,3). O excesso de peso nas crianças foi
definido com base no índice peso/estatura ³ 1 escore z e de suas mães, o Índice de Massa
Corporal (IMC) ³ 25 kg/m2 e Circunferência da Cintura (CC) ³ 80 cm. A prevalência do
excesso de peso nas crianças foi de 28,5% (275) e mostrou estar diretamente associado a CC
elevada na mãe (RP=1,31; IC95% 1,06-1,61) e inversamente ao sobrepeso da mãe (RP= 0,75;
IC95% 0,61-0,93). Verificou-se que não houve associação significativa entre o excesso de peso
e as variáveis como escolaridade, renda familiar bruta, procedência, fumo durante a gestação,
prematuridade e peso ao nascer. Foi evidenciado o efeito protetor do aleitamento materno no
período ≥ 6 meses contra o excesso de peso entre crianças (RP = 1,53; IC95% 1,22-1,91),
enquanto a duração do aleitamento materno exclusivo não obteve diferença estatística (p=
0,97). Pode-se concluir que os menores de cinco anos da região semiárida de Alagoas estão
expostos ao fenômeno de transição nutricional e a promoção da alimentação saudável deve ser
uma estratégia prioritária para a prevenção do excesso de peso em crianças

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8164
Date31 January 2010
Creatorsde Arruda Moreira, Marcella
ContributorsIsrael Cabral de Lira, Pedro
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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