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Serviço social e intersetorialidade: a contribuição dos assistentes sociais para a construção da intersetorialidade no cotidiano do Sistema Único de Saúde

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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Este trabalho objetiva refletir sobre a contribuição do Serviço Social para a
construção da intersetorialidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
enquanto política de seguridade social. E, particularmente, identificar as demandas,
desafios ao Serviço Social no campo da intersetorialidade; descrever atividades,
categorizar conteúdo das ações, estratégias de caráter intersetorial realizadas pelos
assistentes sociais, e apreender seu significado e potencial para a construção de
práticas moldadas pela intersetorialidade, considerando-a diretriz estratégica para a
consolidação do SUS na perspectiva do Projeto da Reforma Sanitária Brasileira
(RSB). A pesquisa resultou da combinação entre pesquisa bibliográfica, documental
e pesquisa de campo, a qual foi estruturada com cinco Grupos Focais, compostos
por assistentes sociais integrantes das equipes de Serviço Social que trabalham em
unidades de serviços públicos de saúde localizadas em Nata-RN, com maior
concentração de assistentes sociais. Assim, contemplou profissionais do complexo
de saúde da UFRN, dos Hospitais da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN
(SESAP/RN), Unidades de Pronto Atendimento e Maternidades da Secretaria de
Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal), Programa de Internação Domiciliar (PID).
Conclui-se que o conceito ampliado de saúde e as abordagens sobre os
determinantes e condicionantes da saúde não têm sido incorporados ao
planejamento em saúde. Igualmente, a intersetorialidade não constitui diretriz na
formulação/execução da política de saúde, reduzindo-se a ações emergenciais e
improvisadas, não consideradas como objeto de atuação da maioria dos
profissionais de saúde. Dessa forma, vem sendo assumida pelos assistentes sociais,
como atividade e não como diretriz estratégica. Em geral, se caracterizam como
articulações realizadas junto a outros serviços e políticas sociais, com forte ênfase
na Assistência Social, sob a forma de providências para obtenção de alimentos
(refeições e cestas básicas), moradia (vagas em casa-abrigo, casas de apoio,
inclusão em programas habitacionais), inclusão no Programa Bolsa Família,
transporte social, etc. No geral, trata-se de mediações que respondem às diversas
necessidades relacionadas à recuperação da saúde, uma vez que a política de
saúde ainda se concentra na atenção curativa individual. Embora sejam relevantes e
rotineiras, constituem atividades executadas como ações circunstanciais e
improvisadas, tratadas como casos, sem problematizá-las e sistematizá-las como
objeto profissional. Porém, ainda que as respostas dadas pelo Serviço Social não
constituam ações planejadas, têm funcionado como a mais permanente articulação
entre o SUS e as demais políticas sociais, especialmente as integrantes do Sistema
de Seguridade Social. Dessa forma, no atual contexto do SUS, ainda que necessite
apropriar-se conceitual e teoricamente, o Serviço Social tem acumulado experiência
e desenvolvido habilidades táticas/operacionais com potencial para contribuir para a
construção de práticas moldadas pela intersetorialidade

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9351
Date31 January 2010
CreatorsDalva Horácio da Costa, Maria
ContributorsCristina de Souza Vieira, Ana
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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