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Uso de psicofármacos por idosos cadastrados em unidade de saúde da família da cidade do Recife

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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O consumo de psicofármacos vem apresentando crescimento nas últimas décadas, em todo o
mundo. Por tratar-se de substância psicoativa, seu uso na população idosa exige cuidados
redobrados, uma vez que as alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas comuns na
velhice acentuam os riscos de reações adversas. Resulta desse fato a importância de estudos
sobre o assunto, de forma a propiciar o uso racional dessa classe terapêutica na população
geriátrica. O objetivo desse estudo foi conhecer a prevalência de uso, padrão de consumo
destes psicofármacos e sua associação com fatores demográficos e socioeconômicos,
condições de saúde e utilização de serviços de saúde na população residente em área de
abrangência da Estratégia Saúde da Família da cidade do Recife. O estudo foi do tipo
transversal, de base populacional; a amostra foi composta de 310 idosos selecionados por
sorteio aleatório simples e a coleta dos dados feita através de entrevista domiciliar. O
questionário foi elaborado com base no instrumento multidimensional Brazil old age
Schedule Boas. A prevalência de uso de psicofármacos encontrada nesse estudo foi de 20%.
O grupo de psicofármacos mais consumido foi o dos benzodiazepínicos; os idosos, em sua
maioria (66,1%), não tiveram dificuldade para adquirir o medicamento; a prescrição, na
maioria das vezes, foi feita por especialista (59,7%), e a insônia foi o problema de saúde para
o qual houve maior frequência de prescrição. Quanto ao tempo de uso, 79,0% dos idosos
consomem o psicofármaco há pelo menos um ano. Na análise das associações entre o uso de
psicofármacos e as demais variáveis independentes foi verificada associação estatisticamente
significante com sexo, situação previdenciária, avaliação de saúde comparada com as pessoas
da mesma idade, número de doenças referidas, tempo em que apresenta a doença, consultas
médicas realizadas nos últimos seis meses e número de consultas médicas nesse período. Os
resultados reforçam a preocupação com o uso de psicofármacos por essa população e
demonstram a necessidade de um olhar mais aguçado sobre seus problemas de saúde, de
modo a considerar suas dores psíquicas, muitas vezes traduzidas em desconfortos físicos, e a
possibilidade da utilização de outras formas de tratamento em detrimento da terapêutica
medicamentosa

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9404
Date31 January 2009
CreatorsMonteiro Navarro Marques de Oliveira, Leila
ContributorsPaula de Oliveira Marques, Ana
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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