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Citotaxonomia molecular do gênero Callisia Loefl. (Commelinaceae)

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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Callisia apresenta grande diversidade de número e morfologia
cromossômicos entre e dentro de suas seções. Além disso, análises filogenéticas sugerem que
o gênero não é monofilético e algumas de suas espécies estariam mais relacionadas a
Tripogandra. Com o intuito de investigar a evolução cariotípica do gênero e entender as
relações com Tripogandra, foram analisados a morfologia cromossômica, a estrutura do
núcleo interfásico, o padrão de condensação profásica e a distribuição da heterocromatina em
oito espécies de três seções do gênero Callisia e em três espécies de Tripogandra. A estrutura
dos núcleos interfásicos e a condensação profásica foram analisadas em células coradas com
Giemsa. A morfologia cromossômica foi definida a partir de metáfases coradas com DAPI,
enquanto a heterocromatina foi revelada por bandeamento C e pela coloração com os
fluorocromos CMA e DAPI. Os sítios de DNAr 5S e 45S foram localizados com a técnica de
FISH. Os resultados confirmaram que as espécies de Callisia têm uma diversidade cariotípica
excepcionalmente alta. Dentro da seção Callisia o número cromossômico, a estrutura do
núcleo interfásico e o padrão de condensação profásica foram conservados, sugerindo que se
trata de um agrupamento natural. Porém, nessa seção e na seção Leptocallisia, a morfologia
cromossômica e a distribuição das bandas C e DAPI+ variaram extensamente. Apesar disso, a
posição terminal dos sítios de DNAr 45S e intersticial dos sítios de DNAr 5S foi em geral
conservada. No gênero Tripogandra também houve variação na distribuição da
heterocromatina e na estrutura dos núcleos interfásicos. A presente análise citogenética,
utilizando padrões de bandas heterocromáticas e hibridização in situ de sondas de DNAr,
mostrou que as diferenças citológicas não se limitam à morfologia cromossômica, mas
incluem mudanças na distribuição e composição da heterocromatina. Os cariótipos dos
gêneros Callisia e Tripogandra são muito diferentes, impossibilitando estabelecer relações
evolutivas. A explicação mais provável para a elevada diversificação cariotípica de Callisia é
a ocorrência de múltiplos rearranjos e amplificação de seqüências repetitivas de DNA,
acompanhados de eventos independentes de disploidia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/966
Date January 2007
CreatorsRoa Ovalle, Fernando
Contributorsdos Santos Guerra Filho, Marcelo
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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