Return to search

O trabalho das mulheres no presídio feminino de Florianópolis: das funções declaradas às funções latentes e realmente cumpridas

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-19T04:10:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
333591.pdf: 2536721 bytes, checksum: 0bb2e4c45841cca33e20fcf45cc2682c (MD5)
Previous issue date: 2015 / A presente dissertação, realizada junto a linha de pesquisa Sociedade, Controle Social e Sistema de Justiça, do Programa de Pós Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, pretende compreender como funciona o trabalho realizado pelas mulheres presas no presídio feminino de Florianópolis, o referencial teórico de análise é a criminologia crítica e a antropologia. Parte-se da hipótese central de que o trabalho realizado na prisão, não apenas cumpre função diversa, mas inversa daquela apresentada no discurso declarado da função da prisão. Desta forma a prisão não combate, e sim constrói o criminoso, para assim reproduzir a estrutura social correspondente.Para tanto se utiliza a pesquisa de campo com o método de procedimento antropológico etnográfico através da observação participante, em que a pesquisadora domestica seu olhar, seu ouvir e teoriza seu escrever, e assim comprova qual o sentido do trabalho na prisão, justificada pela possibilidade em dar voz àquelas mulheres e conhecer a realidade sem disfarces.A partir do discurso declarado que tenta legitimar a prisão, encontrados nos instrumentos jurídicos internacionais e nacionais, e especificamente na Lei de Execução Penal, confrontados com a operacionalização observada in loco, confirma que a prisão funciona com uma eficácia invertida, o trabalho não somente contraria o discurso da ressocialização, como confirma a laborterapia.<br> / Resumen: Este trabajo, llevado a cabo en la línea de investigación Sociedad, Control Social y el Sistema de Justicia, del Programa de Posgrado en Derecho de la Universidad Federal de Santa Catarina, tiene por intención entender cómo se constituye el trabajo realizado por las mujeres atrapadas en la prisión femenina de Florianópolis. El marco teórico de análisis fue pautado por los fundamentos teóricos ofrecidos por la criminología crítica y la antropología. Como hipótesis central, se sostiene que el trabajo realizado en la cárcel, no sólo cumple funciones diferentes, sino inversas a las presentadas en el discurso declarado como función de la prisión. Así, la prisión no lucha contra el crimen, sino que construye y refuerza la clientela habitual de las instituciones de confinamiento penitenciario, a fin de reproducir la estructura social correspondiente. Por lo tanto se optó por la investigación de campo a través del procedimiento antropológico y del método etnográfico a través de la observación participante, en la que se domestica la mirada investigadora, lo que se escucha y teoriza su escritura, para buscar comprobar el(los) sentidos del trabajo en la prisión, e que se justifica por la posibilidad de dar voz a las mujeres y conocer la realidad sin disfraz.
Del discurso declarado que intenta legitimar la prisión y que se encuentra en los instrumentos jurídicos internacionales y nacionales, específicamente en la Ley de Prisiones, confrontado con la realidad observada in situ, se llega a la confirmación de que la cárcel funciona con una eficacia invertida: trabajar no sólo contradice el discurso de la rehabilitación, sino que por lo contrario fue confirmado que su sentido principal se constituye como terapia laboral.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/132997
Date January 2015
CreatorsLema, Vanessa Maciel
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Andrade, Vera Regina Pereira de, Motta, Flávia de Mattos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format162 p.| il.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0073 seconds