Return to search

A invenção dos quadrinhos: teoria e crítica da sarjeta

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-13T04:07:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
334857.pdf: 18140037 bytes, checksum: 9c22a38077a0aaa9cb680a264e2db147 (MD5)
Previous issue date: 2015 / A invenção das histórias em quadrinhos é a história suja de sua categorização, daquilo que as leituras procuraram descartar quando partiram para a definição do que são os quadrinhos. Por isso, será tarefa de uma teoria da sarjeta a investigação das estratégias por trás das supostas essências, formas e funções das HQs. Partindo da experiência na primeira metade do século XX, através da relação com a infância, o horror nas campanhas antiquadrinhos e o dispêndio nos postulados sobre a cultura de massa, deparamos-nos, a partir dos anos 1960, com as invenções de uma artisticidade dos quadrinhos através dos conflitos com o mundo da arte (na Pop Art, Lowbrow Art e exposições), do surgimento de uma disposição autoral, da quadrinhofilia institucionalizada (da vanguarda acadêmica ao culto da nostalgia) e do erotismo das publicações de luxo. Tal revisão histórica desencadeará uma necessária reconsideração teórica do que se traçou sobre os quadrinhos entre texto e imagem, sequencialidade e simultaneidade, figuração e narração, grade e quadrinho. Uma análise radical da montagem, enfim, das potencialidades desprezadas pelas invenções de uma categoria quadrinhos. Em resposta estão a teoria e a crítica da sarjeta: o estudo de uma percepção que legou às histórias em quadrinhos a sarjeta, uma crítica erigida sobre a ideia de que o que está na sarjeta é o sintoma de uma possibilidade, uma potência. Será, portanto, ao que está à sarjeta das invenções categorizantes das histórias em quadrinhos que esta tese se dedicará.<br> / Abstract : The invention of comics is the dirty story of its categorization, of what readings sought to discard at the moment of defining what comics are. Therefore, a theory of gutters has to take on the task of investigating strategies behind the comics? alleged essences, forms and functions. Departing from the experience around comics at the first half of the Twentieth Century, regarding childhood, the horror in anti-comics campaigns, and the notion of expenditure that can be read in postulates about mass culture, we stumble upon the inventions of a comics artistry, from the 1960?s on, through conflicts with the art world (Pop Art, Lowbrow Art and exhibitions), through the emergence of an authorial disposal and of an institutionalized comicphilia (from academic avant-garde to nostalgia worship), and through the eroticism in luxury publications. Such historical review will trigger a necessary theoretical revision of what has been usually written about the relation between text and image, sequentiality and simultaneity, figuration and narration, grid and comic character. To do so, we propose a gutters? theory and criticism: a study about a perception that bequeathed comic to the gutter, a critique built upon the idea that what is in the gutter is the symptom of a possibility, a potency. So, this thesis will focus on what is in the gutter of essentializing inventions of comics.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/135497
Date January 2015
CreatorsVargas, Alexandre Linck
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Soares, Luiz Felipe Guimarães
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format320 p.| il.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds