Return to search

Relação entre disfagia orofaríngea e o estado nutricional, vitaminas antioxidantes e a resposta inflamatória em adultos e idosos

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-30T03:20:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
350283.pdf: 1946778 bytes, checksum: 80e57afa5b07b01a217adc67af0b777b (MD5)
Previous issue date: 2017 / Introdução: A disfagia orofaríngea (DO) é uma condição caracterizada pela dificuldade em realizar o transporte de alimentos líquidos e/ou sólidos da boca ao estômago com segurança e comumente está associada à doença. O comprometimento nutricional e respiratório observados pode alterar o perfil sérico de vitaminas antioxidantes, o estresse oxidativo e a resposta inflamatória. Objetivo: Relacionar a DO com: o estado nutricional [índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal (%GC) e massa livre de gordura (MLG)], as vitaminas antioxidantes séricas (ß-caroteno, vitamina E e vitamina C) e a resposta inflamatória sérica [proteína C-reativa (PCR), mieloperoxidase (MPO), metabólitos de óxido nítrico (NOx), fator de necrose tumoral-alfa (TNF- a), interleucina-1beta (IL-1ß) e IL-6] em pacientes adultos e idosos. Sujeitos e Métodos: Estudo transversal, realizado no período de março/2014 a agosto/2016 no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, com 69 sujeitos distribuídos em Grupo Controle (GC, n = 22, sem doenças), e Grupo DO (GDO, n = 47), composto por adultos e idosos submetidos ao exame de videofluoroscopia da deglutição. Os dados foram apresentados em mediana e intervalo interquartil. Utilizando o teste de Wald, foi realizada regressão linear múltipla (erro padrão da média) para avaliar as relações entre GC e GDO (significância de p < 0,05). Resultados: O IMC foi maior no GDO do que no GC (p = 0,011), independente do sexo, idade, ingestão energética e medida de independência funcional (MIF), porém quando separados pela gravidade da disfagia, indivíduos com DO grave (Dieta Via Oral Suspensa) apresentavam menor IMC quando comparados aos indivíduos com DO leve (Dieta Via Oral Normal) (p = 0,012). Independente do sexo, idade e ingestão energética, menores concentrações de ß-caroteno (p < 0,001) e vitamina C (p < 0,001) foram associadas à DO. E independente do sexo, idade e presença de comorbidades, maiores concentrações de MPO (p = 0,008) e NOx (p = 0,011) foram associados à DO. No GDO, foi observada correlação negativa entre ß-caroteno e PCR (p = 0,045) e entre vitamina C e PCR (p = 0,007). Conclusão: Sujeitos com DO apresentam menores níveis de vitaminas antioxidantes (ß-caroteno e vitamina C) e resposta inflamatória elevada (MPO e NOx). / Abstract : Background: Oropharyngeal dysphagia (OD) is a deglutition disorder characterized by the difficulty to carry liquid and/or solid foods from the mouth to the stomach safely and is commonly associated with disease. The observed nutritional and respiratory compromise can alter the serum profile of antioxidant vitamins, the oxidative stress and the inflammatory response. Aim: To investigate the relationship between OD with: nutritional status [body mass index (BMI), body fat percentage (% GC) and fat free mass (MLG)], antioxidant serum vitamins (ß-carotene, vitamin E and vitamin C) and inflammatory response (C-reactive protein (CRP), myeloperoxidase (MPO), nitric oxide metabolites (NOx), tumor necrosis factor-alpha (TNF-a), interleukin-1ß (IL-6] in adult and elderly patients. Subjects and Methods: A cross-sectional study was conducted from march/2014 to august/2016 at the University Hospital of the Federal University of Santa Catarina, Florianópolis/SC, with 69 subjects distributed in Control Group (CG, n = 22, without disease) and OD Group (ODG, n = 47) compound adults/older submitted to videofluoroscopy. The data are presented as median and interquartile range. Using the Wald test, multiple linear regression (mean standard error) was performed to evaluate the relationships between CG and ODG, with significance level of p < 0.05. Results: BMI was higher in ODG than in CG (p = 0.011), regardless of sex, age, energy intake and functional independence measure (FIM). However, when separated by the severity of dysphagia, individuals with severe OD (Oral Suspension Diet) had lower BMI when compared to subjects with mild OD (p = 0.012). Regardless of sex, age and energy intake, lower concentrations of ß-carotene (p < 0.001) and vitamin C (p < 0.001) were associated with OD. And regardless of sex, age and comorbidities, higher concentrations of MPO (p = 0.008) and NOx (p = 0.011) were associated with OD. In the ODG was observed negative correlation between ß-carotene and CRP (p = 0.045) and between vitamin C and CRP (p = 0.007). Conclusion: Subjects with OD have lower levels of antioxidant vitamins (ß-carotene and vitamin C) and high inflammatory response (MPO and NOx).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/182904
Date January 2017
CreatorsHomem, Suellen Guesser
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Moreira, Emilia Addison Machado
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format163 p.| il., gráfs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds