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Lupus eritematoso sistêmico

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Biotecnologia / Made available in DSpace on 2012-10-23T14:16:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:11:09Z : No. of bitstreams: 1
243683.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / O lupus eritematoso sistêmico (LES) é o protótipo das doenças autoimunes, caracterizada pela produção de anticorpos contra componentes do núcleo celular em associação com diversas manifestações clínicas. As complicações patológicas primárias em pacientes com LES são a inflamação, vasculite, depósito de imunocomplexos e outras manifestações que contribuem para um quadro patológico sistêmico, grave e crônico. A doença ocorre principalmente em mulheres (proporção de 9:1) em idade reprodutiva. A etiologia exata do LES ainda permanece desconhecida e provavelmente envolve interações complexas e multifatoriais entre diversos fatores genéticos e ambientais. A interação entre muitos genes pode atenuar ou acentuar a susceptibilidade à doença. Foram descritas associações do LES com genes do complexo principal de histocompatibilidade (MHC), genes que codificam receptores Fc e genes que codificam citocinas. Foram descritas também associações positivas com o alelo 4887A (CYP1A1*4), envolvido na metabolização de hormônios e xenobióticos e com o alelo +7146A (PD1.3), receptor que regula negativamente células auto-reativas. Este trabalho teve como objetivo investigar a associação entre o LES e polimorfismos nos genes CYP1A1, GSTM1, GSTT1, IL18 e PDCD1 em um estudo caso-controle com 98 pacientes e 108 indivíduos controles, na população do estado de Santa Catarina. Também foram analisados os diferentes alelos em relação ao desenvolvimento de nefrite, grave manifestação clínica do LES. Foram utilizadas técnicas de PCR-RFLP e PCR-SSP, seguidas de eletroforese em gel de agarose para determinar os genótipos individuais. Os resultados obtidos não demonstraram nenhuma associação entre o LES e as variantes alélicas de IL18 -137C, 4889G (CYP1A1*2C), 6235C (CYP1A1*2A), GSTM1 e GSTT1. O alelo +7146A (PD1.3) embora não tenha apresentado significativamente uma associação positiva, provavelmente, devido à baixa freqüência desse alelo e ao reduzido tamanho da amostra, mostra uma tendência à associação. Foi encontrada uma associação negativa (de proteção) entre a variante 4887A (CYP1A1*4) e o LES (OR = 0,355 IC 95% 0,161 - 0,774, p= 0,008). A interação entre os SNPs IL18 -607A e 4887A (CYP1A1*4) demonstrou uma associação de proteção em relação ao LES (OR= 0,318 IC 95% 0,133 - 0,758; p= 0,010). Foi encontrada uma associação positiva entre o alelo 4889 (CYP1A1*2C) e a ocorrência de nefrite (OR= 3,645 IC 95% 1,39 - 9,58; p=0,009). A freqüência alélica de 6235C (CYP1A1*2A) encontrada em pacientes com nefrite foi maior do que a encontrada em pacientes sem nefrite (OR= 2,270 IC95% 1,96 - 6,278; p= 0,015). Esses dados mostram um papel importante do gene CYP1A1, na susceptibilidade e prognóstico do LES.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/90701
Date January 2007
CreatorsBack, Lia Kubelka de Carlos
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Souza, Ilíada Rainha de
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format112 f.| il., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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