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Avaliação da resistência de cultivares de feijoeiro (Phaseolus Vulgaris L.) à ferrugem e mecanismos de defesa elicitados por ulvana contra Uromyces appendiculatus

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:14:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
267696.pdf: 1469422 bytes, checksum: 9c97e38f99439fc86718ff4d69bd86b3 (MD5) / Verificou-se a reação de 37 cultivares comercias, crioulos e linhagens de feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) quanto aos componentes quantitativos de resistência à ferrugem. As avaliações foram efetuadas em plantas inoculadas artificialmente com suspensão de uredósporos de Uromyces appendiculatus em casa-de-vegetação, em cinco experimentos independentes. As plantas foram observadas diariamente a fim de se determinar o período de incubação e de latência. Aos 15 dias após a inoculação, quantificou-se o número de pústulas/cm2 (NP) e o diâmetro de pústulas (DP) no primeiro trifólio, os quais foram utilizados para o cálculo do índice de doença (ID). As reações de resistência foram classificadas por meio de teste de agrupamento de médias Scott Knott (5%) em relação ao padrão moderadamente suscetível (cv. Pérola). Posteriormente, três cultivares de feijoeiro do grupo carioca apresentando diferentes níveis de resistência à ferrugem, BR IPA - 11 Brígida (resistente), Pérola (moderadamente suscetível) e IPR Juriti (suscetível), selecionadas na etapa anterior, foram usados para comparar a atividade de peroxidases, glucanases e o desenvolvimento de U. appendiculatus. Para tanto, as plantas foram pulverizadas com ulvana (10 mg/mL) ou com água destilada (testemunha) 6 e 3 dias antes da inoculação. A severidade da doença foi avaliada através do número e diâmetro das pústulas no primeiro trifólio 15 dias após a inoculação. Para determinar a germinação dos uredósporos e a formação de apressórios, discos foliares (9 mm) foram coletados 48 h após a inoculação do folíolo central, clareados e conservados em lactoglicerol até o exame em microscópio óptico. As atividades de peroxidases e glucanases foram determinadas nos primeiros trifólios das plantas de feijoeiro 48 h após a inoculação. As diferentes cultivares apresentaram variabilidade para todas a características avaliadas, exceto para o período de incubação e latência, que foi 9 e 11 dias, respectivamente. As linhagens FT 991159 e FT 84-113 não apresentaram sintomas da doença e foram consideradas imunes. Com base no índice de doença, seis cultivares foram classificadas como resistentes, 19 como moderadamente suscetíveis, seis como suscetíveis e quatro como altamente suscetíveis. As plantas pulverizadas com ulvana apresentaram redução do diâmetro das pústulas. A porcentagem de germinação de uredósporos e a formação de apressórios foi maior na cv. BR IPA - 11 Brígida. Foi observada a interação positiva entre a pulverização de ulvana e a cv. Pérola que apresentou maior atividade de glucanases em relação ao controle. As atividades de peroxidases e glucanases foi maior na cv. IPR Juriti em comparação a cv. BR IPA - Brígida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93012
Date January 2009
CreatorsBorsato, Leandro Camargo
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Stadnik, Marciel Joao
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatxvi, 85 p.| ils., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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