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Previous issue date: 2013-03-05 / This paper approaches a topic that has been explored with relative frequency in various media and that relates very directly to the logic of media and the marketing production of needs and production of identities: consumption in the world of fashion, fake, ie, counterfeit luxury goods. Our goal is to seize discursive representations of fake consumer products nowadays through the analysis of what is enunciated today about it. Therefore, we formed our analysis corpus with texts from different genres (blogs on the Internet, advertising in print magazines and interviews, etc.) whose thematic content resembles occupy themselves by consumption of fake products, positioning itself in favor or against this practice. Thus, we proceed initially to identify, in these texts, the different discursive positions on the issue, raising arguments against consumption copies and counter-discourses that support all or part of this practice for sometimes political, sometimes economic, sometimes cultural reasons, and sometimes by all of them. We theorically rely in Discourse Analysis derived from the works of Michel Foucault and Michel Pecheux, regarding their approach forms of constitution, formulation and circulation of discourses, and its interface with studies undertaken, among others, by Gilles Lipovetsky and Roland Barthes, which dealt with the analysis of fashion as a social, economic, cultural and semiological, to seek to seize evidence of discursive identity representations consumer anti and pro-fake. We assumed that any society is identifying with speeches that it becomes more evident for several reasons, among them because of its expressive movement. The exploitation by the market of the the aggregate symbolic (culturally and economically produced and manifested by the ability to identify a brand) to the products of the fashion universe is not new. The phenomenon of reproduction of fashion is not new (which to some extent contributes to the success of a brand, since acts as positive publicity). We note that the novelty of our time is the expansion of copies of this phenomenon and the consequent proliferation of discourses about the phenomenon. If on one hand, appears to us very strongly speeches condemning the 'bad taste' to 'criminal offense' for the consumption of copies; on the other hand, and in response to the first, we observe the emergence of discourses that defend, or at least not contrary to the manifest they consider a very peculiar form of ownership. If, for some it is copy, which can, therefore, sentencing, for others we are facing a reinterpretation, in some measure that would refer to an imaginary cannibalistic, which is the Brazilian identity. / Neste trabalho abordamos um tema que tem sido explorado com relativa frequência atualmente em diversos meios e que se relaciona muito diretamente à lógica midiática e mercadológica de produção de necessidades e de produção de identidades: o consumo, no universo da moda, do fake, ou seja, de produtos de luxo falsificados. Nosso objetivo é apreender representações discursivas do consumidor de produtos fake na atualidade por meio da análise do que se enuncia hoje a esse respeito Para tanto, constituímos nosso corpus de análise com textos de diferentes gêneros (blogs na internet, publicidade e entrevistas em revistas impressas, etc) cujo conteúdo temáticoassemelha-se por se ocuparem do consumo de produtos fakes, posicionando-se em prol ou contra essa prática. Assim, procedemos inicialmente à identificação, nesses textos, das diferentes posições discursivas sobre o tema, levantando os discursos contrários ao consumo de cópias e os contradiscursos que apoiam total ou parcialmente essa prática por razões ora políticas, ora econômicas, ora culturais, ora pelo conjunto delas. Apoiados teoricamente na Análise do discurso oriunda dos trabalhos de Michel Pêcheux e de Michel Foucault, no que concerne sua abordagem das formas de constituição, formulação e circulação dos discursos, e em sua interface com estudos empreendidos, entre outros, por Gilles Lipovetsky e Roland Barthes, que se ocuparam da análise da moda como fenômeno social, econômico, cultural e semiológico, buscamos apreender os indícios discursivos das representações identitárias dos consumidores anti e pró-fake. Partimos do pressuposto de que toda e qualquer sociedade se constitui identitariamente a partir de discursos que nela se tornam mais evidentes por razões diversas, entre elas graças à sua circulação expressiva. A exploração, por parte do mercado, do agregado simbólico (produzido cultural e economicamente e manifesto pela capacidade de identificação de uma marca) a produtos do universo da moda não é uma novidade. Também não é novo o fenômeno da reprodução de produtos da moda (o que em alguma medida até contribui para o sucesso de uma marca, uma vez que atua como publicidade positiva). Constatamos que a novidade de nossa época reside na ampliação desse fenômeno de cópias e na consequente proliferação de discursos sobre o fenômeno. Se por um lado, se nos apresenta muito fortemente discursos que condenam do mau gosto à infração penal relativo ao consumo de cópias; por outro lado, e em resposta ao primeiro, observamos a emergência de discursos que defendem, ou ao menos não se manifestam contrários ao que consideram uma forma de apropriação muito peculiar. Se para uns trata-se de cópia, passível, portanto, de condenação, para outros estamos diante de uma reinterpretação, que em alguma medida remeteria a um imaginário antropofágico, que constitui a identidade brasileira.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5760 |
Date | 05 March 2013 |
Creators | Perez, Leonardo |
Contributors | Ferreira, Luzmara Curcino |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Linguística, UFSCar, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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