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GAIA : uma proposta de guia de recomendações de acessibilidade web com foco em aspectos do autismo

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Previous issue date: 2016-08-30 / Não recebi financiamento / In the past 20 years, computer solutions has been used as a support tool for children with
Autism Spectrum Disorder (ASD), as well for their parents, therapists and educators. Those
solutions may be helpful to work social skill, memorizing, communication, vocabulary
acquisition, literacy, and other aspects. However, there is lack of artifacts to guide software
designers to plan and implement computer solutions suitable to the needs of children with
ASD. The literature provide some considerations regarding this factor, but many of them
are understandable only for education or computer professionals exclusively. Besides,
many contributions may have a restrict access due to paywalls. Those factors motivated
the development of GAIA (Guidelines for Accessible Interfaces for people with Autism), a
set of 28 guidelines intend to help software developers and digital educators to better
understand how to develop website that are suitable to the needs of children with Autism.
To develop GAIA, this research was conducted in three stages: a) exploratory bibliographic
survey, which generated the first version of the guidelines of GAIA; b) Application of an
online survey to map the knowledge of web developers regarding cognitive, neuronal or
learning disabilities, in order to understand their gap of knowledge; c) interviews with
parents of children with ASD to understand empathically the social, therapeutic and
pedagogic value of the technology for children with ASD. Triangulating the data from the
three stages, it was possible to get the following conclusions: (i) developers have difficult
in understanding the existing materials about web accessibility and also have a lack of
knowledge about cognitive disabilities; (ii) the interviews made possible to understand in
depth the context of use of the technology by children with ASD; (iii) there were recurring
interaction aspects in the interviews that were not found in the literature. With those results,
it was possible to refine the guidelines of GAIA e make them available through a website
hosted in an open-source repository, so they can be easily accessible by people. / Nos últimos 20 anos, soluções computacionais têm sido utilizadas para auxiliar crianças
com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), bem como seus pais, terapeutas e
professores. Estas soluções podem ajudar a trabalhar as habilidades sociais, de
memorização, comunicação, aquisição de vocabulário e letramento, entre outros aspectos.
Porém, há uma lacuna de artefatos que possam nortear os projetistas de software a
planejar e implementar soluções computacionais ajustadas às necessidades de crianças
com TEA. A literatura apresenta algumas considerações, mas muitas são compreensíveis
somente a psicopedagogos ou profissionais de computação, além de várias contribuições
possuírem acesso restrito aos seus conteúdos. Estes fatores motivaram o
desenvolvimento do GAIA (Guia de Acessibilidade de Interfaces web focado em aspectos
do Autismo), um conjunto de 28 recomendações para ajudar desenvolvedores de software
e educadores digitais a entender melhor como desenvolver websites mais adequados às
necessidades de crianças com autismo. Para desenvolver o GAIA, esta pesquisa foi
realizada em três estágios: a) pesquisa bibliográfica exploratória, que originou a primeira
versão das recomendações do GAIA; b) Aplicação de um questionário online para mapear
o conhecimento dos desenvolvedores web sobre deficiências cognitivas, neuronais ou de
aprendizagem, a fim de compreender a lacuna de conhecimento que eles possuem; c)
Entrevista com familiares de crianças com TEA para compreender de forma empática o
valor social, terapêutico e pedagógico da tecnologia para crianças com TEA. Ao triangular
os dados dos três estágios, pode-se chegar às seguintes conclusões: (i) os
desenvolvedores têm dificuldade de compreender os materiais já existentes sobre
acessibilidade web e também compreendem pouco sobre deficiências cognitivas; (ii) as
entrevistas permitiram compreender em profundidade o contexto de uso da tecnologia pela
criança com TEA; (iii) houve aspectos de interação recorrentes nas entrevistas que não
foram encontrados na literatura. Estes resultados permitiram refinar as recomendações do
GAIA e disponibilizá-las em um website hospedado em repositório de código aberto, para
que possa estar de fácil acesso ao público.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/8683
Date30 August 2016
CreatorsBritto, Talita Cristina Pagani
ContributorsPizzolato, Ednaldo Brigante
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageUnknown
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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