Return to search

Estudo da aptidão física relacionada à saúde em portadores de hipogonadismo masculino congênito

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-08-15T14:33:41Z
No. of bitstreams: 1
2013_KimSampaioLacerdaMileski.pdf: 1706380 bytes, checksum: fc29893fa0b613b6f26c69849b8923f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-15T15:07:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_KimSampaioLacerdaMileski.pdf: 1706380 bytes, checksum: fc29893fa0b613b6f26c69849b8923f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-15T15:07:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_KimSampaioLacerdaMileski.pdf: 1706380 bytes, checksum: fc29893fa0b613b6f26c69849b8923f8 (MD5) / INTRODUÇÃO: Hipogonadismo masculino congênito é uma condição clínica rara
caracterizada pela produção insuficiente de Testosterona (T) e desenvolvimento
sexual incompleto ou ausente. A deficiência de testosterona está associada à disfunção sexual e mudanças na composição corporal, mas também pode levar ao comprometimento físico e psicológico. OBJETIVO: Comparar os componentes da Aptidão Física Relacionada à Saúde (AFRS) e a Qualidade de vida (QV) de homens portadores de Hipogonadismo Congênito (HC) em Tratamento de Reposição com Testosterona (TRT) com pares clinicamente saudáveis. MÉTODOS: Foram recrutados 9 homens com diagnóstico de HC em TRT (Grupo Hipogonadismo-GH) e
15 homens clinicamente saudáveis para o Grupo Controle (GC). As variáveis
idade(p=0,63) e IMC(p=0,38) do GC foram pareadas com o GH, assim como o nível
de atividade física-IPAQ (NATF). Os voluntários foram submetidos a testes físicos para avaliar todos os componentes da AFRS: composição corporal, pelas medidas das circunferências da cintura (CC), abdômen (CA) e quadril (CQ) e relação cintura-®quadril (RCQ); capacidade aeróbia, estimada através do Polar Fitness Test ; força e resistência muscular de membro inferior, através do pico de torque isocinético, trabalho total e índice de fadiga; força muscular de membro superior, através do teste de preensão manual; flexibilidade, através do teste de sentar-e-alcançar. A QV foi avaliada pelo questionário WHOQOL-abreviado. As concentrações de Testosterona Total plasmática (TT) foram dosadas através do ensaio de quimiluminescência. A TT e alguns componentes da AFRS foram avaliados em dois dias distintos, denominados D1 (7 dias após a administração de T) e D2 (14 dias após a administração de T). O GC não recebeu nenhum tipo de tratamento e foi randomizado para D1 e D2, para análise estatística. Dada a distribuição das variáveis (Shapiro-Wilk), utilizou-se o teste Mann-Whitney para as variáveis independentes e Wilcoxon para as variáveis dependentes(p<0.05). O teste de Spearman foi utilizado para a análise da correlação entre a força muscular e a TT(p<0.05). RESULTADOS: O GH apresentou resultados semelhantes ao GC para
todos os componentes de AFRS (comparação intergrupos): CC(p=0,36),
CA(p=0,71), CQ(p=0,53) e RCQ(p=0,13); capacidade aeróbia(p=0,71); pico de
torque(p1=0.29; p2=0.92); trabalho total(p1=0.32; p2=0.48); índice de fadiga(p1=0.98; p2=0.84); preensão manual dominante(p1=0.98; p2=0.91) e não
dominante(p1=0.84; p2=1.0); teste de sentar e alcançar(p1=0.10; p2=0.11). A QV também foi semelhante entre os grupos para os quatro domínios: físico(p=0,22),
psicológico(p=0,41), relações sociais(p=0,68) e meio ambiente(p=1.0). No entanto, no D1 a TT foi 93% maior no GH do que no GC(p=0,03) e no D2 houve uma tendência do GH ser 23% menor do que no GC(p=0,06). No GH (comparação
intragrupo) a TT no D1 foi 2,5 vezes a do D2(p<0.01). CONCLUSÃO: Os pacientes
com HC apresentaram todos componentes de AFRS e índices de QV semelhantes
aos pares saudáveis. Diferente de alguns achados na literatura, a força muscular
não teve correlação com as concentrações de TT. As diferenças nas concentrações
de TT eram previstas devido às oscilações das formulações em uso no tratamento dos pacientes do GH. Os achados sugerem que a TRT foi eficaz em preservar a composição corporal, capacidade aeróbia, força e resistência muscular e flexibilidade quando comparadas aos indivíduos saudáveis de mesma idade, IMC e NATF.
_____________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: Congenital male hypogonadism (CH) is a rare clinical condition
characterized by insufficient Testosterone (T) production and delayed or absent
pubertal development. Testosterone deficiency is associated with sexual dysfunction
and changes in body composition, but also can lead to physical and psychological impairment. OBJECTIVE: To compare the Health Related Physical Fitness (HRPF) components and Quality of Life (QL) in men with Congenital Hypogonadism (CH) under Testosterone Replacement Therapy (TRT) to clinically healthy peers. METHODS: We recruited 9 men diagnosed with CH undergoing TRT (Hypogonadism Group -GH) and 15 clinically healthy men for the Control Group (CG). The age(p=0,63) and BMI(p=0,38) of GC were paied with GH, as well as the physical activity level-IPAQ (PAL). The volunteers underwent physical tests to evaluate all HRPF components: body composition by measuring the waist circumference (WC), abdomen (AC), hip (HC) and waist-hip ratio (WHR); aerobic capacity, estimated by
®the Polar Fitness Test ; muscular strength and endurance of the lower limb, by isokinetic peak torque, total work and fatigue index; upper limb muscle strength by hand grip test; flexibility, by sit-and-reach test. QL was assessed by the WHOQOL-
brief. The plasma concentrations of Total Testosterone (TT) were measured using chemiluminescence assay. TT and some components of HRPF were evaluated in two separate days, denominated D1 (7 days after T administration) and D2 (14 days
after T administration). The CG did not receive any treatment and were randomized
to D1 and D2 for statistical analysis. Given variables distribution (Shapiro-Wilk test),
we used the Mann-Whitney test between independent variables and Wilcoxon test
between dependent variables(p<0.05). The Spearman test was used to analyze the
correlation between muscle strength and TT(p<0.05). RESULTS: The GH showed
similar results to the GC for all components of HRPF (intergroup comparison): CC(p=0,36), WC(p=0,71), HC(p=0,53) and WHR(p=0,13); aerobic capacity(p=0,71); peak torque(p1=0.29;p2=0.92), total work(p1=0.32;p2=0.48); fatigue
index(p1=0.98;p2=0.84); dominant handgrip(p1=0.98;p2=0.91) and non-dominant
handgrip(p1=0.84;p2=1.0), sit-and- reach test(p1=0.10;p2=0.11). QL was also similar
between the groups for all four domains: physical(p=0,22), psychological(p=0,41), social(p=0,68) and environmental(p=1.0). However, on D1, TT was 93% higher in the GH than CG(p=0,03) and in D2 there was a trend of GH to be 23% lower than CG(p=0,06). In GH (intragroup comparison) TT in D1 was 2.5 times that of D2(p<0.01). CONCLUSION: Patients with CH had all HRPF components and QL similar to healthy peers. Unlike some findings in the literature, muscle strength did
not correlate with TT. The differences in the concentrations of TT were predicted due
to the fluctuations of the medication used for treatment of GH patients. The findings
suggest that TRT was effective in preserving body composition, aerobic capacity, muscular strength and endurance and flexibility when compared to their healthy individuals of the same age, BMI and PAL.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/13963
Date10 June 2013
CreatorsMileski, Kim Sampaio de Lacerda
ContributorsPorto, Luiz Guilherme Grossi, Porto, Adriana Lofrano Alves
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0055 seconds