Return to search

Atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil e percepção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional de crianças em escolas particulares do Distrito Federal, Brasil

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-07-27T14:18:51Z
No. of bitstreams: 1
2016_JéssicaPedrosodaSilva.pdf: 2418512 bytes, checksum: 400581674a156add5aafcbb3d698330a (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-19T12:43:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_JéssicaPedrosodaSilva.pdf: 2418512 bytes, checksum: 400581674a156add5aafcbb3d698330a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T12:43:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_JéssicaPedrosodaSilva.pdf: 2418512 bytes, checksum: 400581674a156add5aafcbb3d698330a (MD5) / Objetivo: Avaliar a percepção e a insatisfação materna em relação ao estado nutricional de crianças entre o 1º e o 3º ano do ensino fundamental de escolas particulares do Distrito Federal e as atitudes, crenças e práticas maternas em relação à alimentação infantil. Metodologia: estudo de caráter transversal realizado com amostra total de 559 pares mães-escolares. O estado nutricional das crianças foi avaliado pela aferição do peso e da estatura. As mães responderam questionário online que avaliou dados sociodemográficos, estado nutricional materno, percepção e insatisfação materna em relação ao próprio estado nutricional (Escala de Silhuetas para adultos do sexo feminino), percepção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional da criança (Escala de Silhuetas para crianças), consumo alimentar da criança e atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil e propensão à obesidade (Questionário de Alimentação da Criança). Resultados: 70,0% das mães apresentaram distorção na percepção do estado nutricional infantil e 50,9% delas era insatisfeitas com a imagem corporal da criança. Os meninos apresentavam maior chance de terem mães que subestimavam seu estado nutricional e que desejavam seu ganho de peso. Já as meninas apresentavam maior chance de terem mães que superestimavam seu estado nutricional e que desejavam sua perda de peso. Mães de crianças sem excesso de peso apresentavam maior chance de subestimar o estado nutricional de seus filhos e de desejar seu ganho de peso. Já mães de crianças com excesso de peso tinham maior chance de superestimar o estado nutricional infantil e de desejar sua perda de peso. Verificou-se também correlação positiva entre a insatisfação materna com a
imagem corporal da criança e a insatisfação com a própria imagem corporal. Em relação ao consumo alimentar, verificou-se que 77,3% das crianças consumiam alimentação de alta qualidade e que mães de crianças com alimentação de alta qualidade apresentaram maiores médias nas subescalas percepção de responsabilidade e monitoramento. Quanto maior era o IMC da criança, mais as mães restringiam a alimentação infantil e menos as mães pressionavam a criança para comer. Quanto maior era o IMC da mãe, mais preocupadas elas eram com o peso de seus filhos. Conclusão: foi observada elevada prevalência de distorção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional de seus filhos. Verificou-se, ainda, que a presença de insatisfação, assim como as atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil estão associadas ao estado nutricional materno e da criança. São necessárias intervenções que busquem um melhor reconhecimento do estado nutricional da criança e que conscientizem as famílias a promoverem hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis nesta faixa etária, levando em consideração a complexidade do fator materno envolvido. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: to evaluate maternal perception and dissatisfaction with the nutritional status of children between the 1st and the 3rd year of primary education in private schools in Distrito Federal and maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding. Methodology: transversal study carried out with 559 mothers-child pairs. The child’s nutritional status was assessed by measurement of weight and height. The mothers answered an online questionnaire that assessed demographic data, maternal nutritional status, maternal perception and dissatisfaction with their own nutritional status (Silhouette Scale for female adults), maternal perception and dissatisfaction with their child’s nutritional status (Silhouette Scale for Children), child's food consumption and maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding and obesity proneness (Child Feeding Questionnaire). Results: 70.0% of mothers had a distorted perception of child's nutritional status and 50.9% of them were dissatisfied with their child’s body image. The boys were more likely to have mothers who underestimated their nutritional status and wanted their weight gain. The girls were more likely to have mothers who overestimated their nutritional status and wanted their weight loss. Mothers with non-overweight children were more likely to underestimate the nutritional status of their children and to wish their weight gain.
Mothers of overweight children were more likely to overestimate the nutritional status of the child and to want their weight loss. It was found also a positive correlation between maternal dissatisfaction with her child’s body image and dissatisfaction with her own body image. In relation to food intake, it was found that 77.3% of children consumed high quality food and those mothers of children with high quality food showed higher means on the subscales perception of responsibility and monitoring. The greater the child's BMI, more mothers restricted their children's feeding and less they pressured the child to eat. The higher the mother's BMI, the more concerned they were with the weight of their children. Conclusion: it was observed high prevalence of distortion and maternal dissatisfaction with the nutritional status of their children. There was also found that the presence of dissatisfaction, as well as the maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding are associated with nutritional status of mother and child. Interventions that seek to better recognition of children's nutritional status and aware families to promote healthy eating habits and lifestyle to this age group are needed, taking into account the complexity of the maternal factor involved.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/21258
Date03 June 2016
CreatorsSilva, Jéssica Pedroso da
ContributorsBertolin, Maria Natacha Toral, Gubert, Muriel Bauermann
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds