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Atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil e percepção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional de crianças em escolas particulares do Distrito Federal, BrasilSilva, Jéssica Pedroso da 03 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2016-07-27T14:18:51Z
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2016_JéssicaPedrosodaSilva.pdf: 2418512 bytes, checksum: 400581674a156add5aafcbb3d698330a (MD5) / Objetivo: Avaliar a percepção e a insatisfação materna em relação ao estado nutricional de crianças entre o 1º e o 3º ano do ensino fundamental de escolas particulares do Distrito Federal e as atitudes, crenças e práticas maternas em relação à alimentação infantil. Metodologia: estudo de caráter transversal realizado com amostra total de 559 pares mães-escolares. O estado nutricional das crianças foi avaliado pela aferição do peso e da estatura. As mães responderam questionário online que avaliou dados sociodemográficos, estado nutricional materno, percepção e insatisfação materna em relação ao próprio estado nutricional (Escala de Silhuetas para adultos do sexo feminino), percepção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional da criança (Escala de Silhuetas para crianças), consumo alimentar da criança e atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil e propensão à obesidade (Questionário de Alimentação da Criança). Resultados: 70,0% das mães apresentaram distorção na percepção do estado nutricional infantil e 50,9% delas era insatisfeitas com a imagem corporal da criança. Os meninos apresentavam maior chance de terem mães que subestimavam seu estado nutricional e que desejavam seu ganho de peso. Já as meninas apresentavam maior chance de terem mães que superestimavam seu estado nutricional e que desejavam sua perda de peso. Mães de crianças sem excesso de peso apresentavam maior chance de subestimar o estado nutricional de seus filhos e de desejar seu ganho de peso. Já mães de crianças com excesso de peso tinham maior chance de superestimar o estado nutricional infantil e de desejar sua perda de peso. Verificou-se também correlação positiva entre a insatisfação materna com a
imagem corporal da criança e a insatisfação com a própria imagem corporal. Em relação ao consumo alimentar, verificou-se que 77,3% das crianças consumiam alimentação de alta qualidade e que mães de crianças com alimentação de alta qualidade apresentaram maiores médias nas subescalas percepção de responsabilidade e monitoramento. Quanto maior era o IMC da criança, mais as mães restringiam a alimentação infantil e menos as mães pressionavam a criança para comer. Quanto maior era o IMC da mãe, mais preocupadas elas eram com o peso de seus filhos. Conclusão: foi observada elevada prevalência de distorção e insatisfação materna em relação ao estado nutricional de seus filhos. Verificou-se, ainda, que a presença de insatisfação, assim como as atitudes, crenças e práticas maternas sobre alimentação infantil estão associadas ao estado nutricional materno e da criança. São necessárias intervenções que busquem um melhor reconhecimento do estado nutricional da criança e que conscientizem as famílias a promoverem hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis nesta faixa etária, levando em consideração a complexidade do fator materno envolvido. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objective: to evaluate maternal perception and dissatisfaction with the nutritional status of children between the 1st and the 3rd year of primary education in private schools in Distrito Federal and maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding. Methodology: transversal study carried out with 559 mothers-child pairs. The child’s nutritional status was assessed by measurement of weight and height. The mothers answered an online questionnaire that assessed demographic data, maternal nutritional status, maternal perception and dissatisfaction with their own nutritional status (Silhouette Scale for female adults), maternal perception and dissatisfaction with their child’s nutritional status (Silhouette Scale for Children), child's food consumption and maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding and obesity proneness (Child Feeding Questionnaire). Results: 70.0% of mothers had a distorted perception of child's nutritional status and 50.9% of them were dissatisfied with their child’s body image. The boys were more likely to have mothers who underestimated their nutritional status and wanted their weight gain. The girls were more likely to have mothers who overestimated their nutritional status and wanted their weight loss. Mothers with non-overweight children were more likely to underestimate the nutritional status of their children and to wish their weight gain.
Mothers of overweight children were more likely to overestimate the nutritional status of the child and to want their weight loss. It was found also a positive correlation between maternal dissatisfaction with her child’s body image and dissatisfaction with her own body image. In relation to food intake, it was found that 77.3% of children consumed high quality food and those mothers of children with high quality food showed higher means on the subscales perception of responsibility and monitoring. The greater the child's BMI, more mothers restricted their children's feeding and less they pressured the child to eat. The higher the mother's BMI, the more concerned they were with the weight of their children. Conclusion: it was observed high prevalence of distortion and maternal dissatisfaction with the nutritional status of their children. There was also found that the presence of dissatisfaction, as well as the maternal attitudes, beliefs and practices about child feeding are associated with nutritional status of mother and child. Interventions that seek to better recognition of children's nutritional status and aware families to promote healthy eating habits and lifestyle to this age group are needed, taking into account the complexity of the maternal factor involved.
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Consumo alimentar de crianças menores de 5 anos no Estado de Pernambuco, 1997de Farias Júnior, Gilvo January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A alimentação pode resultar em dois caminhos cruciais: insuficiência ou excesso de nutrientes
caracterizando uma má nutrição. Por sua vez, a saúde e a nutrição infantil, resultante da
alimentação, refletem as condições materiais, culturais e de morbidade em que vive a população.
Desde 1974 que não se realiza em Pernambuco estudo sobre o consumo alimentar de crianças
menores de 5 anos de idade. Este trabalho teve como objetivo estudar o consumo alimentar das
crianças menores de 5 anos de idade no Estado de Pernambuco segundo as áreas geográficas
(Região Mertropolitana do Recife, Interior Urbano e Interior Rural), faixa etária, sexo, renda
familiar per capita e escolaridade materna. O estudo foi do tipo transversal, de base domiciliar,
totalizando 969 crianças. O consumo alimentar foi registrado mediante o método recordatório de
24 horas. Os resultados identificaram que, no Estado, independente das áreas geográficas, os
alimentos mais consumidos (com freqüência de consumo acima de 30%) foram: leite, açúcar,
gordura, arroz, feijão e a carne; e entre os grupos de alimentos, os mais consumidos (com
freqüência mínima de 80%) foram os produtos animais, cereais e derivados e açúcares. Não
houve grandes diferenças da freqüência do consumo alimentar entre as áreas geográficas, faixa
etária e sexo da criança, renda e escolaridade materna. Portanto, a alimentação das crianças
menores de 5 anos no Estado apresentou-se monótona e pouco diversificada, constituída
basicamente de uma dieta láctea, com consumo elevado de açúcar e gorduras e reduzido em
frutas e verduras, tendo como agravante, a prática precoce do desmame. As informações nesta
área constituem uma análise da problemática nutricional, servindo para atender aos propósitos
explícitos da segurança alimentar, um dos itens prioritários das políticas e programas de saúde da
década atual
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Estudo das representações sociais de mães sobre a introdução e a escolha de alimentos complementares para lactentes / Study of the social representations of mothers on the introduction and the choice of complementary foods for infantsSalve, Jeanine Maria 11 April 2008 (has links)
As práticas alimentares das crianças não são determinadas apenas pelas suas necessidades biológicas, mas também pela interação com o alimento, por fatores emocionais, socioeconômicos, culturais e pela interação com a própria mãe. Os objetivos deste estudo foram conhecer as representações sociais de mães de lactentes sobre a introdução de alimentos complementares, oportunos ou não e identificar os elementos que constituem o processo vivenciado por elas, para a escolha desses alimentos. Foram utilizados os pressupostos teóricos da Representação Social, propostos por Moscovici, os quais se ocupam em explicar um saber gerado na comunicação da vida cotidiana, com finalidade prática de orientar comportamentos e fixar sua posição em relação a um dado objeto. O modelo \"Pesando Riscos e Benefícios\" foi utilizado para dar suporte teórico ampliando a compreensão do processo de alimentação da criança. Os dados foram analisados, segundo a estratégia metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo e foram coletados em um ambulatório de pediatria privado, em Jundiaí - SP, junto a 17 mães, após o seu consentimento esclarecido, por meio de entrevistas semi-estruturadas gravadas e transcritas na íntegra. Do material verbal coletado emergiram 13 discursos, organizados em três temas. O primeiro deles, \"Vivenciando o desmame\", foi composto por quatro discursos, tomando-se por base a fala de mães que desmamaram precocemente os filhos, os quais versaram sobre a vivência do desmame, as dificuldades enfrentadas para substituir o leite materno e sobre as representações maternas acerca do alimento e da introdução de alimentos complementares. O segundo tema, \"Tomando posição ante a alimentação da criança\" foi constituído por quatro discursos, os quais discutiram as necessidades das mães e os papéis da família e do médico no contexto da introdução de alimentos complementares. O último tema, \"Fazendo as escolhas alimentares propriamente ditas\", formado por cinco discursos, versaram sobre os elementos de escolha e as representações maternas acerca do alimento e da introdução de alimentos complementares. Concluiu-se que, com base em suas representações, experiências e crenças, as mães realizaram um movimento de avaliação, julgamento, interpretação e construção de indicadores por meio da observação de comportamento da criança, buscando valorá-los em termos simbólicos de risco ou benefício para si ou para o filho, a depender do contexto social em que a mãe e a criança estão inseridas. Tais achados permitiram demonstrar a expansão do modelo teórico \"Pesando Riscos e Benefícios\" para auxiliar a compreensão do significado não só da amamentação, como da introdução da alimentação complementar. Além disso, foi possível conhecer as representações deste grupo de mulheres, acerca do alimento e da introdução de alimentos complementares / The food practices of children are not determined only by their biological necessities, but also by their interaction with the food, for emotional, social, economic and cultural factors and by their interaction with their own mother. The objectives of this study were to know social representations of infants\' mothers about the introduction of complementary foods, propitious or not, and to identify in their experiences what are the reasons to chose those kind of foods. They were used the concepts of Social Representation by Moscovici which explain a knowledge that is generated by everyday life\'s communication and with the purpose to guide behaviors and to sustain them in front of an object. The model \"Thinking Risks and Benefits\" was used to give theoretical support and to increase the understanding of food process of a child. The data were analyzed according methodological strategies of Subjective Speech Collective and were collected from 17 mothers at a private pediatric ambulatory in Jundiaí, a São Paulo\'s city, after their consentment of semi-structured recorded interviews and all of them were transcribed word by word. From the verbal material collected emerged 13 speeches, organized in three themes. \"Living the Weaning Period\", the first one, is made by 4 speeches of mothers who weaned their children and talked about their experiences and their difficulties facing the replacement of breast milk and about motherhood representations of food and introduction of complementary foods. \"Taking Position in front of Child\'s Food Choices\", the second, is made by 4 speeches and debates mothers\' necessities and families and doctors roles in the context of introduction of complementary foods. \"Making the Food Choices Properly\", the last one, is made by 5 speeches that examines elements of choices and motherhood representations about food and the introduction of complementary foods. The conclusion is that based on their representations, experiences and believes, mothers analyse, judge, interpret and construct indicators from observation of children behavior and they search increase their worth in symbolic terms of risks and benefits to themselves or their children. It depends on which social context mother and child are insert. Theses findings allow to show an expansion of theoretical model \"Thinking Risks and Benefits\" to help the understating of meaning not only of breastfeed, but complementary food either. Besides that, it was possible to know the representations of theses groups of women about food and introduction of complementary foods
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O excesso de peso na infância e sua associação com problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos : estudo dos 4 aos 6-7 anos de uma coorte de nascimentosCruz, Suelen Henriques da January 2015 (has links)
O excesso de peso é atualmente um problema de saúde pública em nível mundial, e tem afetado não só adultos, mas também crianças. Constitui um fenômeno complexo, resultado da interação de diversos fatores, tais como sociais, genéticos, biológicos, comportamentais (i.e., sedentarismo e alimentação não saudável), e psicológicos, como os problemas de comportamento infantil. Investir na prevenção ainda na infância, quando os hábitos saudáveis podem ser introduzidos, pode contribuir para que se obtenha melhores resultados no combate ao excesso de peso, impedindo que este se cronifique. Uma vez estabelecido, o excesso de peso acaba associado ao surgimento de outras doenças podendo acarretar, ainda, problemas emocionais e sociais às crianças. O presente estudo teve como objetivo investigar a associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos na infância e o excesso de peso em 3750 crianças de uma coorte de nascimentos, acompanhadas longitudinalmente em dois momentos, aos quatro e aos 6-7 anos de idade. Os resultados revelaram uma alta prevalência de problemas de comportamento aos quatro anos (35,6%), significativamente maior entre as meninas (p<0,05), e entre as crianças com baixo nível socioeconômico e de escolaridade materna. A análise transversal da associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos com o excesso de peso revelou que, aos quatro anos, entre as meninas, a ocorrência de problemas de ansiedade-depressão esteve significativamente associada ao excesso de peso. Aos 6-7 anos, apenas a variável IMC materno esteve associada ao excesso de peso nas crianças. Já a análise longitudinal revelou que não houve associação significativa entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos em crianças de peso adequado aos quatro anos, mas com excesso de peso aos 6-7 anos. Sendo assim, os resultados sugerem que, nesta coorte, o excesso de peso na infância não foi previsto longitudinalmente pelas variáveis incluídas no modelo. / Overweight is currently a worldwide public health issue and has affected not only adults but also children. It is a complex phenomenon, the result of the interaction of several factors, such as social, genetic, biological, behavioral (i.e. inactivity and unhealthy diet), and psychological, such as child behavior problems. Investing in prevention in childhood when healthy habits can be introduced could contribute to achieve better results in the fight against overweight, preventing it from becoming chronic. Once overweight is established, it is consequently associated with the appearance of other diseases, which may cause emotional and social problems to children. The present study aims to investigate the association between behavioral problems, sociodemographic and biological factors in childhood with overweight in 3750 children from a birth cohort followed longitudinally in two moments, at four and at 6-7 years of age. The results revealed a high-prevalence of behavioral problems at age four (35.6%), significantly higher among girls (p <0.05), and among children with low socioeconomic status and maternal education. The cross-sectional analysis between behavioral problems, demographic and biological factors with overweight revealed that among girls aged four the occurrence of anxiety-depression problems was significantly associated with overweight. At ages 6-7 only maternal BMI was associated with overweight in children. However, the longitudinal analysis revealed no significant association between behavioral problems, demographic and biological factors in children with weight appropriate to age four, but overweight at 6-7 years. Thus, the results suggest that in this cohort, overweight in childhood was not longitudinally predicted by the variables included in the model.
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O excesso de peso na infância e sua associação com problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos : estudo dos 4 aos 6-7 anos de uma coorte de nascimentosCruz, Suelen Henriques da January 2015 (has links)
O excesso de peso é atualmente um problema de saúde pública em nível mundial, e tem afetado não só adultos, mas também crianças. Constitui um fenômeno complexo, resultado da interação de diversos fatores, tais como sociais, genéticos, biológicos, comportamentais (i.e., sedentarismo e alimentação não saudável), e psicológicos, como os problemas de comportamento infantil. Investir na prevenção ainda na infância, quando os hábitos saudáveis podem ser introduzidos, pode contribuir para que se obtenha melhores resultados no combate ao excesso de peso, impedindo que este se cronifique. Uma vez estabelecido, o excesso de peso acaba associado ao surgimento de outras doenças podendo acarretar, ainda, problemas emocionais e sociais às crianças. O presente estudo teve como objetivo investigar a associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos na infância e o excesso de peso em 3750 crianças de uma coorte de nascimentos, acompanhadas longitudinalmente em dois momentos, aos quatro e aos 6-7 anos de idade. Os resultados revelaram uma alta prevalência de problemas de comportamento aos quatro anos (35,6%), significativamente maior entre as meninas (p<0,05), e entre as crianças com baixo nível socioeconômico e de escolaridade materna. A análise transversal da associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos com o excesso de peso revelou que, aos quatro anos, entre as meninas, a ocorrência de problemas de ansiedade-depressão esteve significativamente associada ao excesso de peso. Aos 6-7 anos, apenas a variável IMC materno esteve associada ao excesso de peso nas crianças. Já a análise longitudinal revelou que não houve associação significativa entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos em crianças de peso adequado aos quatro anos, mas com excesso de peso aos 6-7 anos. Sendo assim, os resultados sugerem que, nesta coorte, o excesso de peso na infância não foi previsto longitudinalmente pelas variáveis incluídas no modelo. / Overweight is currently a worldwide public health issue and has affected not only adults but also children. It is a complex phenomenon, the result of the interaction of several factors, such as social, genetic, biological, behavioral (i.e. inactivity and unhealthy diet), and psychological, such as child behavior problems. Investing in prevention in childhood when healthy habits can be introduced could contribute to achieve better results in the fight against overweight, preventing it from becoming chronic. Once overweight is established, it is consequently associated with the appearance of other diseases, which may cause emotional and social problems to children. The present study aims to investigate the association between behavioral problems, sociodemographic and biological factors in childhood with overweight in 3750 children from a birth cohort followed longitudinally in two moments, at four and at 6-7 years of age. The results revealed a high-prevalence of behavioral problems at age four (35.6%), significantly higher among girls (p <0.05), and among children with low socioeconomic status and maternal education. The cross-sectional analysis between behavioral problems, demographic and biological factors with overweight revealed that among girls aged four the occurrence of anxiety-depression problems was significantly associated with overweight. At ages 6-7 only maternal BMI was associated with overweight in children. However, the longitudinal analysis revealed no significant association between behavioral problems, demographic and biological factors in children with weight appropriate to age four, but overweight at 6-7 years. Thus, the results suggest that in this cohort, overweight in childhood was not longitudinally predicted by the variables included in the model.
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Práticas de cuidado alimentar de crianças e sentidos atribuidos aos discursos sobre alimentação e nutrição por cuidadores domiciliares.Soares, Micheli Dantas 25 April 2011 (has links)
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Tese Micheli D. Soares. 2011.pdf: 1710659 bytes, checksum: b34964efcc4368e2d095f1b0c832cee1 (MD5) / O objeto dessa investigação se insere no campo do cuidado à saúde de crianças no ambiente domiciliar, com recorte no cuidado alimentar e nutricional. As práticas alimentares, foco do cuidado alimentar e nutricional, situam-se em um terreno fértil de sentidos e símbolos, regado por códigos de valores construídos culturalmente, submetido a limitações de ordem econômica, a interdições de natureza religiosa, às experiências particulares de relação com os diversos alimentos. Trata-se de um cuidado que dialoga com ordenamentos de diferentes naturezas. Este estudo tem por objetivo compreender as práticas de cuidado alimentar infantil e os sentidos atribuídos aos discursos sobre alimentação e nutrição por cuidadores domiciliares de crianças. Para tanto, realizou-se um estudo de cunho etnográfico num contexto urbano da cidade de Salvador/BA, representado por grupos domésticos do segmento de camadas baixas urbanas, no período de agosto de 2009 a fevereiro de 2010. A partir da interpretação das narrativas produzidas em campo, desde uma perspectiva hermenêutica, foi possível compreender que os sentidos sobre alimentação e nutrição estão margeados por significados de riscos. A regulação da alimentação é significativa nas práticas de cuidado alimentar no âmbito doméstico. Na dimensão da narrativa, esta ação cotidiana representa controle e vigília sobre o que e como ofertar. Contudo, no campo da ação a regulação, pode tanto escapar ao controle face os imponderáveis do cotidiano, quanto é também volitivamente flexibilizada. Foi possível observar mediações simbólicas e materiais, orientadas pela tradição, pela autonomia, pela afetividade e por uma sorte de descontinuidades próprias dos tempos de hoje. Sobre a corporalidade e suas relações com práticas de cuidado alimentar, percebeu-se um conjunto de mediadores que se libertam de parâmetros hegemonicamente utilizados. Conclui-se que processos de destradicionalização marcam os modos de gestão da vida e povoam de riscos o cotidiano dos sujeitos e as práticas de cuidado alimentar.
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Práticas parentais alimentares e sua relação com o consumo de alimentos na infânciaAraújo, Giovanna Soutinho 12 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-11-05T17:11:31Z
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2015_GiovannaSoutinhoAraújo.pdf: 3016437 bytes, checksum: cd33f30b24e743f34012dd7015e57436 (MD5) / A infância é uma fase determinante para o estabelecimento de práticas e hábitos alimentares que podem persistir durante toda a vida. A família, por sua vez, exerce forte influência no comportamento alimentar infantil, na formação dos hábitos e consequentemente no estado nutricional das crianças. Os pais influenciam a alimentação por meio da disponibilidade de alimentos em casa, pelo uso de práticas de alimentação e pelo seu próprio comportamento alimentar. Práticas parentais alimentares são estratégias de comportamentos específicos dos pais que empregam o controle sobre o que, quanto e quando as crianças comem. Devido sua importância, instrumentos de avaliação dessas práticas têm sido cada vez mais relatados na literatura, com o objetivo de investigar como elas influenciam no comportamento alimentar e no estado nutricional infantil. No entanto, no Brasil esses estudos ainda são escassos. Dessa forma, o presente estudo tem o objetivo de determinar as práticas alimentares maternas e como elas influenciam o consumo de alimentos de crianças de 18 meses a 8 anos. De modo a atingir tal objetivo, propuseram-se dois estudos, sendo o primeiro com o objetivo de validar um instrumento de compreensão das práticas parentais de alimentação infantil para a população brasileira e o segundo associar as múltiplas práticas alimentares maternas e outros determinantes ao consumo de frutas e hortaliças por crianças de 18 meses a 8 anos. O método de pesquisa se deu por um estudo transversal do tipo survey realizado com mães, por meio de um instrumento autopreenchido disponibilizado online, via Internet. Participaram do primeiro estudo 844 mães, que responderam uma versão traduzida-retraduzida e validada culturalmente do Comprehensive Feeding Practices Questionnaire (CFPQ), um instrumento de avaliação que aborda as múltiplas práticas parentais. Os dados obtidos foram submetidos a validação estatística por meio de análise fatorial exploratória. A solução fatorial final foi caracterizada por 9 fatores e 39 itens (KMO = 0,830 e 56,5% de variância), sendo considerado adequado para o uso no Brasil. O segundo estudo foi realizado com a participação de 681 mães, que preencheram um instrumento autoadministrado, contendo questões relacionadas aos hábitos alimentares infantis, práticas parentais e outros hábitos de vida relacionados à alimentação, bem como consumo alimentar da mãe e da criança. Os resultados mostraram que o consumo materno é um forte preditor do consumo de alimentos saudáveis pela criança. A frequência de compra de alimentos não saudáveis e a idade da criança também apareceram como preditores do consumo de frutas e hortaliças, no entanto apresentando associação inversa. Assim, considera-se que o presente trabalho fornece uma contribuição importante para a literatura sobre processos psicológicos de práticas parentais alimentares e potencial prevenção para obesidade infantil e que o objetivo de determinar as práticas maternas no Brasil e como elas influenciam o consumo de alimentos por crianças de 18 meses a 8 anos foi cumprido. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Early childhood is an essential stage for establishing the feeding practices and habits, which may persist throughout the lifetime. The Family, in its turn, has a strong influence on children`s alimentary behaviour, habits formations, and consequently on the children`s nutritional status. Parents influence diet through the availability of food at home, by their feeding practices, and their own eating behaviour. Parenting feeding behaviours are specific strategies that parents use to control over what, how much and when their children eat. Because of its importance, practices of assessment tools have been increasingly reported in the literature in order to investigate how they influence the feeding behaviour and nutritional status. However, in Brazil these studies are still scarce. Thus, this study aims to determine the maternal feeding practices and how they influence food intake of children from 18 months to 8 years. In order to achieve this goal, two studies are proposed, the first to validate a tool of understanding the parental feeding practices of infants for the Brazilian population, and the second to associate multiple maternal dietary practices and other determinants of consumption of fruits and vegetables by children 18 months to 8 years. The search method is given by a cross-sectional survey type mothers carried out by means of a self-administered instrument available on-line. Participated in the first study 844 mothers who answered a translated-back-translated and culturally validated by the Comprehensive Feeding Practices Questionnaire (CFPQ), an assessment tool that addresses the multiple parenting practices. The data were submitted to statistical validation through exploratory factor analysis. The final factor solution was characterized by 9 factors and 39 items (KMO = 0,830 and 56,5% of variance), considered suitable for use in Brazil. The second study was conducted with the participation of 681 mothers, who completed a self-administered instrument, containing issues related to children's eating habits, parenting and other life habits related to food, as well as mother and child food consumption. The results showed that the maternal consumption is a strong predictor of the consumption of healthy food for the child. The frequency of buying unhealthy foods and the child's age also appeared as predictors of consumption of fruits and vegetables, however an inverse association was presented. Thus, it is considered that the present work provides an important contribution to the literature on psychological processes of food parenting practices and potential prevention to childhood obesity and that the goal of determining maternal practices in Brazil and how they influence food consumption by children 18 months to 8 years was fulfilled.
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O excesso de peso na infância e sua associação com problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos : estudo dos 4 aos 6-7 anos de uma coorte de nascimentosCruz, Suelen Henriques da January 2015 (has links)
O excesso de peso é atualmente um problema de saúde pública em nível mundial, e tem afetado não só adultos, mas também crianças. Constitui um fenômeno complexo, resultado da interação de diversos fatores, tais como sociais, genéticos, biológicos, comportamentais (i.e., sedentarismo e alimentação não saudável), e psicológicos, como os problemas de comportamento infantil. Investir na prevenção ainda na infância, quando os hábitos saudáveis podem ser introduzidos, pode contribuir para que se obtenha melhores resultados no combate ao excesso de peso, impedindo que este se cronifique. Uma vez estabelecido, o excesso de peso acaba associado ao surgimento de outras doenças podendo acarretar, ainda, problemas emocionais e sociais às crianças. O presente estudo teve como objetivo investigar a associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos na infância e o excesso de peso em 3750 crianças de uma coorte de nascimentos, acompanhadas longitudinalmente em dois momentos, aos quatro e aos 6-7 anos de idade. Os resultados revelaram uma alta prevalência de problemas de comportamento aos quatro anos (35,6%), significativamente maior entre as meninas (p<0,05), e entre as crianças com baixo nível socioeconômico e de escolaridade materna. A análise transversal da associação entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos com o excesso de peso revelou que, aos quatro anos, entre as meninas, a ocorrência de problemas de ansiedade-depressão esteve significativamente associada ao excesso de peso. Aos 6-7 anos, apenas a variável IMC materno esteve associada ao excesso de peso nas crianças. Já a análise longitudinal revelou que não houve associação significativa entre problemas de comportamento, fatores sociodemográficos e biológicos em crianças de peso adequado aos quatro anos, mas com excesso de peso aos 6-7 anos. Sendo assim, os resultados sugerem que, nesta coorte, o excesso de peso na infância não foi previsto longitudinalmente pelas variáveis incluídas no modelo. / Overweight is currently a worldwide public health issue and has affected not only adults but also children. It is a complex phenomenon, the result of the interaction of several factors, such as social, genetic, biological, behavioral (i.e. inactivity and unhealthy diet), and psychological, such as child behavior problems. Investing in prevention in childhood when healthy habits can be introduced could contribute to achieve better results in the fight against overweight, preventing it from becoming chronic. Once overweight is established, it is consequently associated with the appearance of other diseases, which may cause emotional and social problems to children. The present study aims to investigate the association between behavioral problems, sociodemographic and biological factors in childhood with overweight in 3750 children from a birth cohort followed longitudinally in two moments, at four and at 6-7 years of age. The results revealed a high-prevalence of behavioral problems at age four (35.6%), significantly higher among girls (p <0.05), and among children with low socioeconomic status and maternal education. The cross-sectional analysis between behavioral problems, demographic and biological factors with overweight revealed that among girls aged four the occurrence of anxiety-depression problems was significantly associated with overweight. At ages 6-7 only maternal BMI was associated with overweight in children. However, the longitudinal analysis revealed no significant association between behavioral problems, demographic and biological factors in children with weight appropriate to age four, but overweight at 6-7 years. Thus, the results suggest that in this cohort, overweight in childhood was not longitudinally predicted by the variables included in the model.
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Estudo das representações sociais de mães sobre a introdução e a escolha de alimentos complementares para lactentes / Study of the social representations of mothers on the introduction and the choice of complementary foods for infantsJeanine Maria Salve 11 April 2008 (has links)
As práticas alimentares das crianças não são determinadas apenas pelas suas necessidades biológicas, mas também pela interação com o alimento, por fatores emocionais, socioeconômicos, culturais e pela interação com a própria mãe. Os objetivos deste estudo foram conhecer as representações sociais de mães de lactentes sobre a introdução de alimentos complementares, oportunos ou não e identificar os elementos que constituem o processo vivenciado por elas, para a escolha desses alimentos. Foram utilizados os pressupostos teóricos da Representação Social, propostos por Moscovici, os quais se ocupam em explicar um saber gerado na comunicação da vida cotidiana, com finalidade prática de orientar comportamentos e fixar sua posição em relação a um dado objeto. O modelo \"Pesando Riscos e Benefícios\" foi utilizado para dar suporte teórico ampliando a compreensão do processo de alimentação da criança. Os dados foram analisados, segundo a estratégia metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo e foram coletados em um ambulatório de pediatria privado, em Jundiaí - SP, junto a 17 mães, após o seu consentimento esclarecido, por meio de entrevistas semi-estruturadas gravadas e transcritas na íntegra. Do material verbal coletado emergiram 13 discursos, organizados em três temas. O primeiro deles, \"Vivenciando o desmame\", foi composto por quatro discursos, tomando-se por base a fala de mães que desmamaram precocemente os filhos, os quais versaram sobre a vivência do desmame, as dificuldades enfrentadas para substituir o leite materno e sobre as representações maternas acerca do alimento e da introdução de alimentos complementares. O segundo tema, \"Tomando posição ante a alimentação da criança\" foi constituído por quatro discursos, os quais discutiram as necessidades das mães e os papéis da família e do médico no contexto da introdução de alimentos complementares. O último tema, \"Fazendo as escolhas alimentares propriamente ditas\", formado por cinco discursos, versaram sobre os elementos de escolha e as representações maternas acerca do alimento e da introdução de alimentos complementares. Concluiu-se que, com base em suas representações, experiências e crenças, as mães realizaram um movimento de avaliação, julgamento, interpretação e construção de indicadores por meio da observação de comportamento da criança, buscando valorá-los em termos simbólicos de risco ou benefício para si ou para o filho, a depender do contexto social em que a mãe e a criança estão inseridas. Tais achados permitiram demonstrar a expansão do modelo teórico \"Pesando Riscos e Benefícios\" para auxiliar a compreensão do significado não só da amamentação, como da introdução da alimentação complementar. Além disso, foi possível conhecer as representações deste grupo de mulheres, acerca do alimento e da introdução de alimentos complementares / The food practices of children are not determined only by their biological necessities, but also by their interaction with the food, for emotional, social, economic and cultural factors and by their interaction with their own mother. The objectives of this study were to know social representations of infants\' mothers about the introduction of complementary foods, propitious or not, and to identify in their experiences what are the reasons to chose those kind of foods. They were used the concepts of Social Representation by Moscovici which explain a knowledge that is generated by everyday life\'s communication and with the purpose to guide behaviors and to sustain them in front of an object. The model \"Thinking Risks and Benefits\" was used to give theoretical support and to increase the understanding of food process of a child. The data were analyzed according methodological strategies of Subjective Speech Collective and were collected from 17 mothers at a private pediatric ambulatory in Jundiaí, a São Paulo\'s city, after their consentment of semi-structured recorded interviews and all of them were transcribed word by word. From the verbal material collected emerged 13 speeches, organized in three themes. \"Living the Weaning Period\", the first one, is made by 4 speeches of mothers who weaned their children and talked about their experiences and their difficulties facing the replacement of breast milk and about motherhood representations of food and introduction of complementary foods. \"Taking Position in front of Child\'s Food Choices\", the second, is made by 4 speeches and debates mothers\' necessities and families and doctors roles in the context of introduction of complementary foods. \"Making the Food Choices Properly\", the last one, is made by 5 speeches that examines elements of choices and motherhood representations about food and the introduction of complementary foods. The conclusion is that based on their representations, experiences and believes, mothers analyse, judge, interpret and construct indicators from observation of children behavior and they search increase their worth in symbolic terms of risks and benefits to themselves or their children. It depends on which social context mother and child are insert. Theses findings allow to show an expansion of theoretical model \"Thinking Risks and Benefits\" to help the understating of meaning not only of breastfeed, but complementary food either. Besides that, it was possible to know the representations of theses groups of women about food and introduction of complementary foods
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O cuidado com a alimentação de crianças menores de um ano na perspectiva materna / The care of food in children less than one year old in maternal perspective.Pelegrin, Rosileia Carolina Prearo 17 November 2008 (has links)
No primeiro ano de vida, os cuidados com a criança são de importância vital devido ao fenômeno do crescimento/desenvolvimento e sua dependência. Neste contexto, um fator imprescindível dentre suas necessidades básicas é a nutrição. Oferecer à criança alimentos que não o leite materno antes do sexto mês de vida é, em geral, desnecessário e pode deixar a criança mais susceptível a diarréias, infecções respiratórias e desnutrição. Entretanto, a introdução tardia de alimentos não lácteos no esquema alimentar infantil leva ao aparecimento de retardo de crescimento e deficiências nutricionais. O Ministério da Saúde, bem como a OMS, preconizam o aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade e a oferta do leite materno até os dois anos. O objetivo deste estudo constituiu analisar o cuidado materno na alimentação das crianças menores que um ano, considerando o perfil da alimentação ofertada pelas mães e a compreensão que estas fazem destes cuidados às crianças. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, baseado em dados quantitativos e qualitativos. É parte de um projeto multicêntrico intitulado Deficiência de ferro em crianças entre 3 a 12 meses: compreensão de determinantes biológicos, sociais, e suas implicações para o incentivo ao aleitamento materno exclusivo. Foi realizado no ambulatório da Unidade Distrital de Saúde Dr. Marco Antônio Sahão, na cidade de Ribeirão Preto-SP e constituído por 122 mães. Os dados foram coletados através de um instrumento adaptado e entrevista após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados quantitativos foram analisados no programa SPSS (versão 11.5), realizando-se uma distribuição simples de freqüência. O conteúdo das entrevistas foi categorizado com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Observou-se que 5,7% recebiam AME, 10,6% estavam em AMP e 47,5% em AM. As demais 44 estavam desmamadas ou nunca mamaram. Das 70 crianças menores de 6 meses, 82,8 % faziam uso de água / chá, 61,4% continha frutas em sua dieta, 32,8 % consumiam legumes, 7,2 % verduras e um pequeno percentual caldo de carne e carne. Quando analisamos as crianças maiores de 6 meses, idade em que se recomenda a introdução da alimentação complementar, identificamos o consumo reduzido de verduras ( 55,8%), de carnes (65,4% ) e feijão (32,7%). Quanto à análise qualitativa, sobre a primeira categoria temática, identificamos os seguintes núcleos de sentido: a criança como centro de atenção; prover a criança de suas necessidades; alimentação como espaço de presença materna. Na segunda categoria temática, o significado os alimentos, depreendemos dois núcleos de sentido: o bom alimento é o que sustenta a criança; o bom alimento é o que tem vitaminas. Na terceira categoria temática, o significado da alimentação, identificou-se quatro núcleos de sentido: faz a criança ficar saudável e se desenvolver; a criança precisa comer muito e de tudo; é uma parte do processo da vida que ela aprende a comer; adaptando a criança à comida da família e a família à comida da criança. Tanto as mulheres como os profissionais de saúde carecem de melhor instrumentalização quanto a alimentação complementar e os guias alimentares que, embora representem um importante instrumento na educação nutricional, requerem adequações que considerem não só as crianças em aleitamento materno mas também as especificidades que ocorrem na alimentação infantil. Importante considerar a mulher como agente do cuidado na alimentação infantil e provê-la de suporte necessário a condução de práticas alimentares que atendam as recomendações para uma alimentação complementar adequada e oportuna. / In the first year of life, the care with child is vital importance due to the phenomenon of growth / development and its dependence. In this context, a vital factor among their basic needs is the nutrition. Offer the child food than breast milk before the sixth month of life is generally unnecessary and can leave the child more susceptible to diarrhea, respiratory infections and malnutrition. However, the late introduction of foods no milk in infant feeding scheme leads to the emergence of growth retardation, and nutritional deficiencies. The Ministry of Health and the OMS recommend exclusive breastfeeding up to 6 months of age and supply of milk up to two years old. The purpose of this study was examining the care of maternal nutrition in children less than one year old, considering the profile of the food offered by mothers and understanding that they do care for these children. This is a descriptive and exploratory study, based on quantitative and qualitative data. It is part of a multicentric project entitled \"Iron deficiency in children between 3 to 12 months: understanding determinants of biological, social and their implications for the encouragement of exclusive breastfeeding\". It was done in the Ambulatory Unit of the District Health Dr. Marco Antonio Sahão in the city of Ribeirão Preto-SP and formed by 122 mothers. The data were collected through an interview and adapted after the signature of the Free and Informed Consent Term. The figures quantitative were analyzed in SPSS (version 11.5), holding up a simple distribution of frequency. The content of the interviews was categorized based on technical analysis of content, thematic way. It was observed that 5.7% received AME, 10.6% were in AMP and 47.5% in AM. The other 44 were weaned or never breastfeeding. Of the 70 children under 6 months, 82.8% were using water / tea, 61.4% contained fruit in their diet, 32,8% consumed vegetables, 7.2% vegetables and a small percentage of meat and meat broth . When we analyses children older than 6 months, age at which recommends the introduction of supplementary feeding, identified the reduced consumption of vegetables (55.8%), meat (65.4%) and beans (32.7%). As for the qualitative analysis on the first thematic category, we identified the following clusters of meaning: the child as the centre of attention, provide the child of their needs; nutrition as an area of maternal presence. In the second thematic category, meaning the food, deduct two clusters of meaning: the good food is what sustains the child, the good food is what has vitamins. In the third thematic category, the meaning of food, there were identified four clusters of meaning: does the child stay healthy and develop, the child needs to eat well and everything, is a part of the process of life she learns to eat; adapting the child to the familys food and the familys food of the child. Both women and health care professionals need further instrumentation on complementary feeding and food guides that while representing an important tool in nutritional education, require adjustments they consider not only children in breastfeeding but also the specific features that occur in food child. Its important to consider the woman as the agent of care in infant feeding and it provides the support needs to the conduct of feeding practices that meet the recommendations for a timely and appropriate complementary feeding.
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