Return to search

Consumo de frutas e hortaliças e conceito de alimentação saudável em adultos de Brasília

Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-01-23T11:56:41Z
No. of bitstreams: 1
2011_ClislianLuziaSilva.pdf: 1756597 bytes, checksum: 817aec6ee1b897e53496be556cca9a3b (MD5) / Approved for entry into archive by Elzi Bittencourt(elzi@bce.unb.br) on 2012-01-24T14:08:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_ClislianLuziaSilva.pdf: 1756597 bytes, checksum: 817aec6ee1b897e53496be556cca9a3b (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-24T14:08:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_ClislianLuziaSilva.pdf: 1756597 bytes, checksum: 817aec6ee1b897e53496be556cca9a3b (MD5) / Apesar de comprovada a importância da ingestão de frutas e hortaliças à saúde, a maioria dos brasileiros possuem consumo abaixo das recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira de 3 porções diárias de frutas e de hortaliças. O objetivo deste estudo foi avaliar características e razões de consumo de frutas e hortaliças e o conceito de alimentação saudável de adultos residentes em Brasília. Os habitantes de Brasilia possuem a maior renda média percapita do país, essa característica permite avaliar as razões de consumo sem a influência da limitação econômica. Foram entrevistados 98 sujeitos, sorteados por amostragem por conglomerados das regiões que formam a cidade. Por meio de um roteiro de entrevista obteve-se dados sócio demográficos, antropométricos, de frequência, porção e auto-avaliação da ingestão de frutas e hortaliças. Utilizando-se questões abertas foram coletadas as razões para padrão atual de consumo destes alimentos e conceito de alimentação saudável. A técnica de análise de conteúdo foi utilizada para analisar as respostas. Razões de prevalência foram calculadas por regressão de Poisson múltipla com variância robusta para avaliar a relação entre adequação de consumo de frutas e hortaliças e características sócio demográficas. A concordância entre a auto avaliação do consumo e a avaliação técnica foi obtida pelo coeficiente kappa simples. A maioria dos indivíduos consomem menos que 3 porções diárias de frutas (68%) e hortaliças (77%). No modelo, cada aumento de um ano de estudo apresentou associação positiva com o aumento de 36% na prevalência de adequação do consumo de frutas e hortaliças e a concordância entre a auto avaliação e a avaliação técnica do consumo revelou-se fraca. As principais razões que motivam os entrevistados a consumirem frutas e hortaliças: serem saudáveis, de sabor agradável e auxiliarem na manutenção ou perda de peso. Dentre as barreiras, foram mais citados: sabor não agrada, falta de hábito, comer pouco e achar consumo suficiente, tempo disponível e perecibilidade elevada. As barreiras e motivadores têm priorização distinta para frutas e hortaliças. O conceito de alimentação saudável foi baseado no balanceamento entre aumento e redução de alguns grupos alimentares tendendo à desvalorização de alimentos fontes de carboidratos e de preparações como arroz e feijão. O consumo de frutas e hortaliças é a categoria mais indicada no conceito de alimentação saudável. Sugere-se que os programas de intervenção nutricional sejam elaborados de acordo com as barreiras e motivadores da ingestão de frutas e hortaliças e a priorizem a importância das características de composição nutricional dos alimentos para manutenção de uma dieta saudável. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Despite knowing the importance for health of consuming fruits and vegetables, the majority of Brazilian adults consume below the recommended amounts proposed by the Eating Guide for the Brazilian Population, which is 3 daily portions of fruits and vegetables. The objective of this study was to evaluate characteristics and reasons for the consumption of fruits and vegetables and the concept of healthy eating among adults living in Brasília. Citizens from Brasilia receive the highest mean income in the country, which allows evaluation of the reasons for consumption without the constraints of a low income. A total of 98 adults were interviewed. They were selected following a cluster sampling from regions that make up the city. Using an interview script, data were obtained on socio-demographic and anthropometric characteristics, frequency of intake, portions and self-assessment of consumption of fruits and vegetables. Participants answered open questions about reasons for current consumption of these foods and what they considered to be healthy eating. The content analysis technique was used to analyze responses. To evaluate the association between adequacy in the consumption of fruits and vegetables and socio-demographic characteristics, the prevalence ratio was calculated with a multiple Poisson regression and robust variance. The agreement between self-assessment intake and technical evaluation was performed using simple kappa coefficient. Most subjects consume fewer than 3 portions of fruits (68%) and vegetables (77%) daily. In the model, each year of study was positively associated with a 36% increase in adequacy of fruit and vegetable consumption and the agreement between self-assessment and technical evaluation of fruits and vegetables intake presented low values. The main reasons that motivated the interviewed subjects to consume fruits and vegetables were: benefits to health, good flavor and help in weight maintenance or loss. Among the barriers, most cited were: bad flavor, lack of habit, eat little and think that consumption is sufficient, available time and the fact that these products are highly perishable. Prioritization for barriers and motivators for fruits differs from that for vegetables. The individuals defined healthy eating based on the balance between an increase and a reduction in certain food groups. They tended to place little value on foods that are sources of carbohydrates and on preparations such as rice and beans. The consumption of fruits and vegetables is the most cited category in the concept of healthy eating. It is suggested that educational interventions focusing on nutrition should be prepared according to the barriers and motivations for intake of fruits and vegetables and should prioritize the importance of nutritional composition characteristics of foods for maintaining a healthy diet.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/9899
Date06 December 2011
CreatorsSilva, Clíslian Luzia da
ContributorsCosta, Teresa Helena Macedo da
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds