Return to search

Barbárie, educação e capacidade de julgar: uma leitura a partir de Adorno e Arendt

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012-02-24Bitstream added on 2014-06-13T19:12:42Z : No. of bitstreams: 1
silva_jb_me_prud.pdf: 474115 bytes, checksum: c5e527e942cb735f17c122ff2f698c37 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta pesquisa tem como objetivo discutir a relação entre educação e seus vínculos com a cultura dominante, a partir de uma leitura de Adorno e Hannah Arendt. Com base na Dialética do esclarecimento, buscou-se discutir os paradoxos do Iluminismo e da primazia de um saber científico como condição do progresso humano: o projeto iluminista ao mesmo tempo em que visou libertar os homens daquilo que os oprime e amedronta, criou mecanismos que os tornou prisioneiros de uma cultura de dominação. Dentro desse contexto, propõe-se refletir sobre a tecnificação e instrumentalização dos saberes, que configuram a coisificação e anulação dos sujeitos, dissolvendo as qualidades dos indivíduos, reduzindo-os a simples componentes de coletivos manipuláveis. Num segundo momento, teve-se como preocupação pensar a ambiguidade presente no processo educacional que, embora tendo como objetivo a construção da autonomia e emancipação dos indivíduos pode funcionar como espaço de manifestação da barbárie. Procurou-se ainda pensar a violência contida no processo civilizatório e a reprodução de uma cultura repressiva, articulando-as aos aspectos violentos na relação pedagógica, como reflexos do imaginário que se constituiu a cerca da profissão de professor e da escola, o que Adorno chama de tabus. O intuito é pensar uma educação que se contraponha à barbárie e que volte seu olhar para os aspectos da cultura e para os acontecimentos do passado e do presente que são determinantes para a compreensão da violência cotidiana. O intuito, então, é pensar uma educação que favoreça a autocrítica... / The aim of this research is to discuss the relationship between education and its links with dominant culture starting from a study of what Adorno and Hannah Arendt say. Based on the Dialectic of Enlightenment there was an effort on discussing the paradoxes of Enlightenment and the primacy of scientific knowledge as a condition of human progress: while the Illuminist project aimed to free men of fear and oppression, it also created mechanisms that made them prisoners of a dominant culture. This study intends to analyse the technology expansion and instrumentalization of knowledge, which make up the “reification” and annulation of the individual, dissolving its qualities, reducing them to simple components of collective manipulation. Secondly, it was necessary to think about the ambiguity of the educational process, although its aim is to build up individual autonomy and empowerment it can work as a place of manifestation of barbarism. There was also an effort on thinking of the violence in the civilizing process and the reproduction of a repressive culture, linking them to the violent aspects of the pedagogical relationship as... (Complete abstract click electronic access below)

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/92258
Date24 February 2012
CreatorsSilva, João Batista da [UNESP]
ContributorsUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Silva, Divino José da [UNESP]
PublisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format125 f.
SourceAleph, reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1, -1

Page generated in 0.0024 seconds