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Revista estudos afro-asiaticos (1978-1997) e relações raciais no Brasil : elementos para o estudo do sub-campo academico das relações raciais no Brasil

Orientador: Mariza Correa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-26T03:44:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Este trabalho apresenta uma análise histórica e relacional da revista Estudos Afro-Asiãticos do Centro de Estudos Afro-Asiáticos da Universidade Candido Mendes. A análise deste produto cultural foi realizada tentando cobrir duas esferas da revista. A primeira delas é a parte institucional ou os bastidores, que tem a ver com a organização e planejamento de produção da revista enquanto meio de divulgação acadêmico, com as suas origens, com o contexto histórico de seu surgimento, etc. A segunda, é a parte física da revista. Os seus números editados, os conteúdos dos mesmos, os lineamentos teórico-políticos, a freqüência dos contextos África, Ásia, Brasil, as principais características do pensamento acadêmico sobre as relações raciais, sobre os afro-brasileiros, e sobre a cultura negra, divulgado pela revista EAA. A análise realizada nos permite afirmar a premissa de que a revista Estudos Afro-Asiáticos como órgão de difusão dos trabalhos acadêmicos que focalizam o negro no Brasil, basicamente tem publicado artigos que compartilham a linha teórico-política e metodológica da obra Discriminação e desigualdades raciais no Brasil, de Carlos Hasenbalg (1979), o editor da revista entre 1986 e 1996. Em segundo lugar, partindo do pressuposto de que, a partir da revista em questão é possível fazer uma radiografia do sub-campo acadêmico das relações raciais no Brasil, afirmamos que o paradigma Hasenbalg tem sido o modelo hegemônico na pesquisa sobre relações raciais nos últimos vinte anos no Brasil. Em terceiro lugar, afirmamos a premissa de que o modelo Hasenbalg se construi num diálogo crítico constante com a explicação de Florestan Fernandes a respeito da subordinação social dos negros na sociedade brasileira. E, por último, levantamos a hipótese da existência de uma 'escola' carioca de relações raciais, da qual Luiz de Aguiar Costa Pinto é o pai fundador, e Nelson do Valle Silva e Carlos Hasenbalg são os seus principais representantes, no sentido de eles terem atualizado, renovado e enriquecido a tradição de pesquisa sociológica fundada por Luiz de Aguiar Costa Pinto / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Antropologia Social

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/279049
Date26 July 2018
CreatorsSegura-Ramirez, Hector Fernando
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Corrêa, Mariza, 1944-2016, Sansone, Livio, Slenes, Robert W. A.
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format169p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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