Return to search

Bombeiros e profissionais do resgate : capacidade para o trabalho e qualidade de vida / Firefighters and rescue professionals : work abality and quality of life

Orientador: Maria Inês Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T21:51:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marconato_RafaelSilva_M.pdf: 3511713 bytes, checksum: 996a41919c900f15e3a5b2ffa6f3d7ec (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: O trabalho é fator determinante das condições de saúde e profissionais com maior exigência apresentam riscos maiores de agravos. Bombeiros são expostos a exigências extremas. Esta pesquisa objetivou avaliar capacidade para o trabalho e qualidade de vida dos bombeiros e profissionais do resgate; caracterizar seu perfil sociodemográfico, condições de saúde, trabalho e estilo de vida; relacionar escores do Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) e qualidade de vida entre si e com características sociodemográficas, condições de saúde, de trabalho e estilo de vida; identificar variáveis que afetam a capacidade para o trabalho e a qualidade de vida. Estudo epidemiológico transversal, descritivo, com aplicação de três questionários: 1) dados sociodemográficos, estilo de vida e aspectos de saúde e trabalho (QSETS); 2) ICT e 3) Questionário sobre qualidade de vida (WHOQOL-BREF), versão em português. A população de estudo foi composta por 90 bombeiros e profissionais de resgate de Campinas. A idade média foi de 36,4 ±7,8 anos, a média semanal de horas trabalhadas foi de 63,7 horas, 60% acima dos profissionais celetistas brasileiros, possuíam ensino médio (43,2%), faixa salarial entre R$1555,00 e R$3172,00. Consideraram seu estado de saúde melhor que outros de mesma idade (76,1%), 31,1% tiveram dor nos últimos seis meses e, 20,2% na última semana; 82,2% referem dormir bem, 72,7% apresentavam IMC acima de 25Kg/m2, 28,4% tinham outro emprego, trabalhavam com resgate, em média, há 8,6 anos e 78,4% declararam-se satisfeitos com seu trabalho. O ICT variou entre 18 e 49 pontos, média de 41,7 e 45,5%, foram enquadrados na categoria ótima capacidade para o trabalho. Diferenças significantes entre ICT e variáveis foram identificados em satisfação com o trabalho, estresse, tempo que está trabalhando no local, percepção do estado de saúde comparada as pessoas da mesma idade, presença de dor nos últimos seis meses ou na ultima semana, peso e IMC. Foram aplicados três modelos de regressão linear, com variável dependente "escore do ICT" e controle o sexo e idade: modelo 1 (variáveis independentes de condições de trabalho) teve como resultados satisfação com trabalho (p=0,0043) e exposição a riscos (p=0,0360) R20,17; modelo 2 (variáveis de estilo de vida) com IMC (p=0,0043) R2 0,21; e, modelo 3 (variáveis de condições de saúde) com percepção do estado saúde (p=0,0073), dor últimos seis meses (p<0,0001) e estresse (p0,0001) R20,45. Dos domínios do WHOQOL-BREF as médias foram: Físicos (74,6), Psicológico (75,2), Relações sociais (76,5), Ambiental (58,7). Houve correlação positiva entre ICT e os domínios físico, psicológico e ambiental. Houve associação significante entre as variáveis presença de dor nos últimos seis meses com os domínios físico e ambiental; presença de dor na última semana com o domínio físico; percepção de estresse e estado de saúde comparada as pessoas da mesma idade com todos os domínios; satisfação com o trabalho com os domínios psicológico e ambiental; horas de sono com domínio físico e realizar trabalho doméstico e estudar com domínio psicológico. Os resultados podem contribuir para outros estudos, para gestores do resgaste e formuladores de políticas públicas, para melhorar as condições de vida e trabalho destes trabalhadores. Este estudo integra à Linha de Pesquisa Trabalho, saúde e educação / Abstract: The work is a determining factor concerning health conditions and professionals with more demanding can have higher risk for injuries. Firefighters are exposed to extreme demands. This research aimed to evaluate work ability and quality of life of firefighters and rescue professionals; characterize their sociodemographic, health conditions, work and lifestyle; scores relate Work Ability Index (WAI) and quality of life among themselves and with sociodemographic characteristics, health status, work and lifestyle; identify variables that affect the work ability and quality of life. A cross-sectional descriptive study, with application of three questionnaires: 1) sociodemographic, lifestyle and health aspects, and work (QSETS); 2) WAI and 3) Questionnaire on Quality of Life (WHOQOL-BREF), the Portuguese version. The studed population consisted of 90 firefighters and rescue workers from Campinas. The average age was 36.4 ± 7.8 years, average weekly hours worked was 63.7 hours, 60% higher than the Brazilian CLT professionals, had high school education (43.2%), salary range between R $ 1,555 ,00 and R $ 3,172.00. It was considered their health better than others of the same age (76.1%), 31.1% had pain in the last six months and 20.2% in the last week; 82.2% reported sleeping well, 72.7% had a BMI above 25Kg/m2, 28.4% had another job, worked with rescue, on average, for 8.6 years and 78.4% declared themselves happy with their work. The WAI ranged between 18 and 49 points, averaging 41.7 and 45.5% were classified in the category great work ability. Significant differences between ICT and variables were identified in job satisfaction, stress, time working on the site, perceived health status compared with people of the same age, presence of pain in the last six months or the last week, weight and BMI . Three linear regression models were applied, with dependent "WAI score" and control the sex and age variables: Model 1 (independent variable working conditions) had results as satisfaction with work (p = 0.0043) and expo, sure to risks (p = 0.0360) R20, 17; Model 2 (lifestyle variables) and BMI (p = 0.0043) R2 0.21; and Model 3 (variables of health conditions) with perceived health status (p = 0.0073), pain last six months (p <0.0001) and stress (p0, 0001) R20, 45. The WHOQOL-BREF averages were: Physical (74.6), Psychological (75.2), social relations (76.5), Environmental (58.7). There was a positive correlation between WAI and physical, psychological and environmental domains. There was a significant association between the variables presence of pain in the last six months with the physical and environmental fields; presence of pain in the last week with the physical domain; perceived stress and health status compared with people of the same age with all areas; job satisfaction with the psychological and environmental domains; hours of sleep with the physical domain and perform household chores and study with the psychological domain. The results may contribute to other studies, the data for managers and policy makers to improve the conditions of life and work of these workers. This study integrates the research line of work, health and education / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Ciências da Saúde

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/283884
Date25 August 2018
CreatorsMarconato, Rafael Silva, 1981-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Monteiro, Maria Inês, 1957-, Robazzi, Maria Lucia do Carmo Cruz, Corrêa Filho, Heleno Rodrigues
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format161 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0117 seconds