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Avaliação dos conhecimentos em nutrição clínica na residência médica / Appraisement of clinical nutrition knowledge in medical residency

Orientador: Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T23:20:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: A desnutrição está associada com diminuição das funções: muscular, respiratória e imunológica, afetando a qualidade de vida e causando dificuldade de cicatrização de feridas. Sendo assim, o conhecimento médico destes tópicos é de suma importância. Objetivo: Verificar o nível de conhecimentos sobre terapia nutricional de médicos residentes de um hospital universitário. Método: Trata-se de um ensaio clínico prospectivo, quantitativo e descritivo realizado por meio de questões fechadas em um hospital universitário. A amostra de sujeitos foi composta por residentes das especialidades clínicas e cirúrgicas, entre 24 a 35 anos de idade. A amostra foi de 100 residentes e apenas 67 participaram da pesquisa. Na coleta de dados utilizaram-se dois questionários, um de investigação da área profissional referente à terapia nutricional (TN) e outro de conhecimentos básicos em TN, aplicada entre 2009 e 2010 Este questionário já foi validado na Dinamarca. Resultados: Dos 67 sujeitos observou-se que 41,8% fazem avaliação nutricional admissional; 43,3% não procedem à avaliação nutricional durante a hospitalização; somente 43,3% registram a ingestão alimentar dos doentes e 31,3% registram o peso na admissão e alta do doente. A TN adequada foi insuficiente para 46,3%. Um ou dois dias foi o tempo aceitável para o doente permanecer com infusão intravenosa de solução glicosada ou isotônica para 46,3% dos sujeitos e 38,8% responderam menos de cinco dias. A perda de peso de 5% antes da TN foi aceitável para 32,8% e de 10 % para outros 32,8%. Em situações específicas foram questionados se a nutrição enteral (NE) e/ou parenteral (NP) deveria ser restrita ou não, e não houve restrição na doença terminal para 41,8%, na neoplasia não terminal para 76,1%, em doentes com mais de 80 anos para 61,2%, na insuficiência hepática para 50,7%, na insuficiência renal para 62,7% e nos diabéticos para 74,6% e na demência houve restrição de NP (50,7%) dos entrevistados. Consideraram em uma escala de 1 (não documentada/avaliado) a 5 (bem documentada/avaliado) que o doente devidamente documentado/avaliado (5), teria menos complicações pós-operatórias para 56,7%, menos infecções para 53,7%, era mobilizado precocemente para 29,9%, com menor tempo de permanência para 40,3% e menor mortalidade para 40,3%. O uso de analgésicos foi baixo para 52,3 %. A nutricionista foi apontada como responsável no enfoque dos problemas nutricionais (50,7%), na otimização da dieta (50,7%) e na sugestão de dieta específica (44,8%). O médico foi apontado como responsável pela avaliação nutricional (49,3%) e a enfermeira pela monitorização da ingestão alimentar (41,8%). A barreira específica para o uso de NE e NP foi a resistência à passagem da sonda (24,5%) e complicações (28,4%) respectivamente. Não houve diferença nas respostas obtidas dos residentes de outras instituições. A média de respostas erradas no questionário (16 questões) de conhecimentos básicos em nutrição foi de mais de 50%. Conclusão: Este estudo demonstrou, de forma clara, que não existiu, na amostra pesquisada, preocupação adequada com a nutrição dos doentes e também não se percebeu definições de responsabilidades entre os responsáveis da equipe médica / Abstract: Introduction- Malnutrition is associated with a decrease of muscle and respiratory functions and immune responses affecting the quality of life increasing morbidity, mortality and also treatment costs. Aim- To verify the medical residents' knowledge of clinical nutrition at a teaching hospital. Methods- A quantitative, descriptive clinical trial was prospectively performed by closed questions, applied first in Scandinavian countries. The interviewees were composed of residents from clinical and surgical specialties including both genders, from 24 to 35 years old. The research was carried out from 2009 to 2010. The sample was made up of 100 residents but only 67 did the complete trial. To collect the data two questionnaires were used: one about investigation in the professional area on clinical nutrition and the other about basic knowledge of CN. Results -From 67 (100%) respondents 41.8% performed nutritional assessment at hospital admission; 43.3% did not perform any nutritional assessment during the hospitalization; only 43.3% recorded the patients' food intake and 31.3% recorded the weight at patient admission and discharge. The assiduity of nutritional therapy of the patients without adequate nutrition was 46.3%. One or two days were the best time to maintain infusion of glucose or isotonic intravenous fluids according to 46.3% of interviewees while 38.8% answered less than 5 days. A 5% weight loss was acceptable for 32.8% of the interviewees and 10% for another 32.8% before the start of nutritional therapy. The respondents were asked whether they restricted enteral nutrition (EN) and/or parenteral nutrition (PN) in specific situations. They did not restrict any nutrition in terminal disease (41.8%), in non-terminal cancer (76.1%), over 80 years old (61.2%), in liver failure (50.7%),in kidney failure (62.7%) and in diabetics (74.6%). In dementia they restricted PN (50.7%). On a scale of 1 to 5, according to the information given in the questionnaires, the patients when assessed will have: less post-operative complications (56.7%), less infections (53.7%), earlier mobility (29.9%), less stay at hospital (40.3%) and less mortality (40.3%). The use of analgesia was low on the scale at around 50%. The nutritionist was considered responsible for the approach to nutritional problems (50.7%), to optimize the food (50.7%) and to suggest specific food (44.8%). The physicians were responsible for nutritional assessment (49.3%) and the nurses for checking the food intake (41.8%). The specific barrier at EN was resistance in passing through the enteric tube (24.5%) and at PN were the resulting complications (28.4%). There were no differences compared to the answers from residents of other institutions. The average of wrong answers was over 50%. Conclusion: This study showed clearly that did not exist adequated care for the nutrition of patients in the sample studied. Also did not realize definitions of responsibilities between the leaders of the medical team / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/309656
Date18 August 2018
CreatorsGomes, Adelaide Maria Bernardes, 1960-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Boin, Ilka de Fatima Santana Ferreira, 1953-, Junior, Orlando Castro e Silva, Stucchi, Raquel Silveira Bello
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format97 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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