Return to search

Diagnostico e monitorização da infecção ativa por citomegalovirus em transplantados alogenicos de celulas progenitoras hematopoeticas

Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bonon_SandraHelenaAlves_D.pdf: 4001153 bytes, checksum: 258cc9da316f7eedd9edf3f5b45ddc9b (MD5)
Previous issue date: 2004 / Resumo: Neste estudo, monitorizamos 69 pacientes receptores de medula óssea e de células progenitoras periféricas, alogênicos, HLA idênticos, desde o pré-transplante até 150 dias após o transplante, semanalmente com as técnicas de PCR dupla e antigenemia e mensalmente com sorologia tipo ELISA (IgM e IgG) contra o HCMV, incluindo os doadores no pré-transplante. Quarenta e cinco pacientes do Grupo A, sendo 38 adultos e 7 crianças, que possuíam doenças hematológicas malignas e status sorológico de risco, receberam profilaxia universal com ganciclovir; e vinte e quatro pacientes do Grupo B, sendo 14 adultos com anemia aplástica e 10 crianças (7 com doenças hematológicas malignas e 3 com anemia aplástica) não receberam profilaxia com ganciclovir. Se a vigilância laboratorial era positiva (2 ou mais amostras de PCR positivas consecutivas ou 1 ou mais células antígeno-positivas por antigenemia), terapia precoce com ganciclovir era administrada, seguida de doses de manutenção nos pacientes de ambos os grupos. Como resultados obtidos após a monitorização, nos pacientes do Grupo A, 36/45 pacientes tiveram infecção ativa pelo HCMV detectada por AGM e/ou PCR. A probabilidade de antigenemia positiva até o dia +150 foi de 53% e por PCR foi de 71,3% (P=0,04). O teste de PCR não se mostrou mais precoce na detecção da infecção ativa pelo HCMV do que a antigenemia nos pacientes deste grupo (54 e 62 dias, respectivamente, P=NS). A sensibilidade e a especificidade da antigenemia foi de 58% e 64,3%, respectivamente, usando a PCR como padrão-ouro. Nos pacientes do Grupo B, 19/24 pacientes tiveram infecção ativa pelo HCMV detectada por AGM e/ou PCR. A probabilidade de positivação da antigenemia foi de 66,7% e da PCR dupla foi de 67,2% (P=NS). O teste de PCR mostrou-se mais precoce do que a antigenemia na detecção da Infecção Ativa por HCMV nos pacientes do Grupo B (24 e 34 dias, respectivamente, P=0,03). A sensibilidade e a especificidade da antigenemia foi de 81,2% e 62,5%, respectivamente, usando a PCR dupla como padrão-ouro. Doença por HCMV ocorreu em 2/45 pacientes (4,44%) do Grupo A (casos de gastrite), e foram tratados com sucesso pelo ganciclovir. No Grupo B, 4/24 pacientes (16,7%) tiveram doença por HCMV. Um desses pacientes teve coriorretinite, dois tiveram gastrite e um teve pneumonia intersticial. Dois óbitos por HCMV ocorreram neste grupo (50%), sendo que um por gastrite inicial e outro por pneumonia intersticial, ambos com disseminação sistêmica posterior.
Neste trabalho, o uso da profilaxia universal com ganciclovir pareceu retardar o aparecimento da infecção ativa, pois atrasou a positividade dos testes, quando comparado ao grupo que não recebeu profilaxia. Contudo, nenhum impacto favorável foi observado no grupo de pacientes que recebeu profilaxia universal com ganciclovir, em relação à infecção ativa pelo HCMV, doença e sobrevida. Outra observação foi em relação ao comportamento dos testes diagnósticos nos pacientes tratados com ganciclovir, onde a PCR dupla demonstrou-se mais precoce, porém, na maioria dos casos, a antigenemia confirmou o diagnóstico. Nossos resultados sugerem que tanto a antigenemia quanto a PCR podem ser utilizadas como marcadores precoces para a introdução da terapia antiviral específica / Abstract: Human cytomegalovirus (HCMV) remains a cause of significant morbidity and mortality after allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). Different prophylactic approaches have been adopted, but these strategies remain controversial. Early detection of active HCMV infection is imperative to control and to detain HCMV disease. Ganciclovir universal prophylaxis or pre-emptive treatment based on detection of antigenemia (AGM) or a nested polymerase chain reaction (N-PCR) effectively prevents HCMV disease during the first 100 days after transplant. The aim of this study was to describe our experience in the control of active HCMV infection using ganciclovir universal prophylaxis at low doses and pre-emptive therapy with ganciclovir following hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) based on the monitoring of antigenemia (AGM) and on a nested polymerase chain reaction (N-PCR). We prospectively monitored 69 HLA identical sibling donor HSCT patients for evidence of HCMV infection and disease starting in the day of transplant until day 150 after transplant. Two groups of patients were studied: Group A: 45 recipients with malignances diseases and with risk factor for HCMV disease (D+/R+; D-/R+ and D+/R-) received ganciclovir universal prophylaxis in a dose of 5 mg/kg per day, 3 days per week and continued until day 75 after transplant; Group B: 14 adults patients, most of them with non-malignance disease and ten pediatrics patients who did not receive ganciclovir universal prophylaxis. In Group A, the incidence of positive antigenemia at day 150 was 51% in a median of 62 days after transplantation, with a positive PCR of 68.9% in a median of 54 days. In Group B, the antigenemia positivity was 66.6% and that of N-PCR was 66.7% in a median of 34 and 24 days, respectively. HCMV disease occurred in 6/55 patients (10.9%), with 2/36 (5.5%) from Group A (gastritis) and was successfully treated with ganciclovir. In Group B, 4/24 patients (16.7%) had HCMV disease (one chorioretinitis; two gastritis and one with interstitial pneumonia (IP)). Two of these patients (50%) died of HCMV disease. Our results suggest that antigenemia and N-PCR can be used as markers for assessing the introduction pre-emptive therapy. This approach could prove to be more cost-effective than ganciclovir universal prophylaxis for treating HCMV infection / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/311938
Date27 May 2004
CreatorsBonon, Sandra Helena Alves
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Costa, Cecilia Botelho, Costa, Sandra Cecília Botelho, 1951-, Fonseca, Benedito Antonio Lopes da, Voltarelli, Julio Cesar, Pedro, Rogerio de Jesus, Gonçales Junior, Fernando Lopes
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format226p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0034 seconds